46 resultados para Modelos de elementos finitos


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Em investigaes geofsicas rasas que empregam os mtodos eletromagnticos indutivos mais avanados, alvos com baixo nmero de induo (Low Induction Number LIN) produzem anomalias eletromagnticas muito baixas e de difcil interpretao. Para suprir esta deficincia, neste trabalho so estudados a aplicabilidade de campos eletromagnticos polarizados e focalizados POLFOCEM como fonte primria de induo. Os campos E.M. focalizados e polarizados, vertical e horizontalmente, so obtidos pelas combinaes vetoriais de pares de dipolos transmissores e, ocorrem na regio central entre eles. A focalizao observada nesta regio na profundidade de 0,25 do espaamento entre esses transmissores L. Portanto, mximos acoplamentos podem ser obtidos atravs da seleo da polarizao de acordo com a geometria do alvo, ocorrendo um aumento na densidade de fluxo magntico sobre ele e, mximas anomalias produzidas. utilizada uma metodologia numrica para o cmputo dessas anomalias por meio da tcnica dos elementos finitos para soluo do problema 2,5-D. Em todos os experimentos numricos so realizadas comparaes qualitativas e quantitativas entre as respostas obtidas pelos sistemas POLFOCEM e convencional, o qual emprega um nico dipolo como transmissor (dipolo-dipolo). As anomalias produzidas pelo sistema POLFOCEM, em que os dipolos transmissores so acionados simultaneamente, correspondem soma das anomalias produzidas por cada um desses dipolos independentes, caracterizando, desta forma, a linearidade dos campos eletromagnticos. Os experimentos numricos so realizados para alvos prismticos bidimensionais com trs diferentes inclinaes, inseridos num semi-espao resistivo, e para as freqncias das fontes na faixa das ondas de rdio. As anomalias assimtricas no sistema convencional, que se tornam simtricas no sistema POLFOCEM, apresentam valores menores em amplitude. Contudo, aquelas anomalias tanto assimtricas quanto simtricas que se tornam anti-simtricas apresentam valores maiores. Em decorrncia dessas diminuies e aumentos nas amplitudes ocorrem rotaes nos diagramas de Argand, no sentido horrio e anti-horrio para alvos com baixos valores de condutividade, respectivamente. Em experimentos de identificao de presena de dois alvos prximos, o sistema convencional capaz de identific-los primeiramente, prevalecendo o seu uso.

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A Terra atua como um grande magneto esfrico, cujo campo assemelha-se quele gerado por um dipolo magntico. Este campo apresenta mudanas de intensidade que variam com a localizao e a hora local. A parte principal do campo geomagntico se origina no interior da Terra atravs de processos eletromagnticos. Extensivos estudos mostraram ainda que existem contribuies de origem externa ao planeta, principalmente de origem solar. Dentre estas fontes h anomalias do campo magntico que surgem a partir de um aumento diurno da corrente eltrica em uma estreita faixa da ionosfera, de direo leste-oeste, centrada no equador magntico e denominada Eletrojato Equatorial (EEJ). Ocasionalmente estas correntes podem apresentar reverses de fluxo, sendo denominadas Contra-Eletrojato (CEJ). Vrios autores tm estudado os efeitos do EEJ e CEJ sobre as observaes geoeletromagnticas. Eles esto interessados no efeito combinado do EEJ e estruturas geolgicas condutivas 1-D e 2-D. Nestes trabalhos a estrutura 2-D sempre se apresentava paralela ao eletrojato, o que uma hiptese bastante restritiva ao se modelar ambientes geolgicos mais realistas, em que corpos bidimensionais podem ter qualquer strike em relao ao EEJ. Neste trabalho apresentamos a soluo deste problema sem esta restrio. Assim, mostramos os campos geoeletromagnticos devidos a estruturas bidimensionais que possuam strike oblquo em relao ao EEJ, atravs de perfis dos campos eltrico e magnticos calculados na superfcie e formando direo arbitrria heterogeneidade condutiva 2-D. Com esta resposta avaliamos ainda qual a influncia que estruturas bidimensionais exercem sobre a resposta magnetotelrica, sob influncia do Eletrojato Equatorial. Durante o desenvolvimento deste trabalho, utilizamos o mtodo de elementos finitos, tendo por fonte eletromagntica o EEJ e o CEJ, que por sua vez foram representados por uma combinao de distribuies gaussianas de densidade de corrente. Estas fontes foram decompostas nas direes paralela e perpendicular estrutura 2-D, resultando nos modos de propagao TE<sub>1</sub> e TE<sub>2</sub> e TM acoplados, respectivamente. Resolvemos o modo acoplado aplicando uma Transformada de Fourier nas equaes de Maxwell e uma Transformada Inversa de Fourier na soluo encontrada. De acordo com os experimentos numricos realizados em um modelo interpretativo da Anomalia Condutiva da Bacia do Parnaba, formado por uma enorme estrutura de 3000 ohm-m dentro de um corpo externo condutivo (1 ohm-m), conclumos que a presena do CEJ causa uma inverso na anomalia, se compararmos com o resultado do EEJ. Conclumos tambm que para as frequncias mais altas as componentes do campo eltrico apresentam menor influncia da parte interna do corpo 2-D do que da parte externa. J para frequncias mais baixas este comportamento se observa com as componentes do campo magntico. Com relao frequncia, vimos os efeitos do skin-depth, principalmente nas respostas magnticas. Alm disso, quando a estrutura 2-D est paralela ao eletrojato, o campo eltrico insensvel estrutura interna do modelo para todos os valores de frequncia utilizados. Com respeito ao ngulo <sub>h</sub> entre a heterogeneidade e a fonte, vimos que o modo TM se manifesta naturalmente quando <sub>h</sub> diferente de 0. Neste caso, o modo TE composto por uma parte devido componente da fonte paralela heterogeneidade e a outra devido componente da fonte perpendicular, que acoplada ao modo TM. Assim, os campos calculados tm relao direta com o valor de <sub>h</sub>. Analisando a influncia do ngulo entre a direo do perfil dos campos e o strike da heterogeneidade verificamos que, medida que <sub>h</sub> se aproxima de 90, os campos primrios tornam-se variveis para valores de <sub>p</sub> diferentes de 90. Estas variaes causam uma assimetria na anomalia e do uma idia da inclinao da direo do perfil em relao aos corpos. Finalmente, conclumos que uma das influncias que a distncia entre o centro do EEJ e o centro da estrutura 2-D, causa sobre as componentes dos campos est relacionado s correntes reversas do EEJ e CEJ, pois a 500 km do centro da fonte estas correntes tm mxima intensidade. No entanto, com o aumento da distncia, as anomalias diminuem de intensidade. Nas sondagens MT, ns tambm usamos o EEJ e o CEJ como fonte primria e comparamos nossos resultados com a resposta da onda plana. Deste modo observamos que as componentes do campo geoeletromagntico, usadas para calcular a impedncia, tm influncia do fator de acoplamento entre os modos TE<sub>2</sub> e TM. Alm disso, esta influncia se torna maior em meios resistivos e nas frequncias mais baixas. No entanto, o fator de acoplamento no afeta os dados magnetotelricos em frequncias maiores de 10<sup>-2</sup> Hz. Para frequncias da ordem de 10<sup>-4</sup> Hz os dados MT apresentam duas fontes de perturbao: a primeira e mais evidente devido presena fonte 2-D (EEJ e CEJ), que viola a hiptese da onda plana no mtodo MT; e a segunda causada pelo acoplamento entre os modos TE<sub>2</sub> e TM, pois quando a estrutura bidimensional est obliqua fonte 2-D temos correntes eltricas adicionais ao longo da heterogeneidade. Concluimos assim, que o strike de uma grande estrutura condutiva bidimensional relativamente direo do EEJ ou CEJ tem de fato influncia sobre o campo geomagntico. Por outro lado, para estudos magnetotelricos rasos (frequncias maiores de 10<sup>-3</sup> Hz) o efeito do ngulo entre a estrutura geolgica 2-D e a direo do EEJ no to importante. Contudo, em estudos de litosfera frequncias menores de 10<sup>-3</sup> Hz) o acoplamento entre os modos TE<sub>2</sub> e TM no pode ser ignorado.

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Na produo de petrleo importante o monitoramento dos parmetros do reservatrio (permeabilidade, porosidade, saturao, presso, etc) para o seu posterior gerenciamento. A variao dos parmetros dinmicos do reservatrio induz variaes na dinmica do fluxo no reservatrio, como por exemplo, perdas na presso, dificultando o processo de extrao do leo. A injeo de fluidos aumenta a energia interna do reservatrio e incrementa a presso, estimulando o movimento do leo em direo aos poos de extrao. A tomografia eletromagntica poo-a-poo pode se tomar em uma tcnica bastante eficaz no monitoramento dos processos de injeo, considerando-se o fato de ser altamente detectvel a percolao de fluidos condutivos atravs das rochas. Esta tese apresenta o resultado de um algoritmo de tomografia eletromagntica bastante eficaz aplicado a dados sintticos. O esquema de imageamento assume uma simetria cilndrica em torno de uma fonte constituda por um dipolo magntico. Durante o processo de imageamento foram usados 21 transmissores e 21 receptores distribudos em dois poos distanciados de 100 metros. O problema direto foi resolvido pelo mtodo dos elementos finitos aplicado equao de Helmhotz do campo eltrico secundrio. O algoritmo resultante vlido para qualquer situao, no estando sujeito s restries impostas aos algoritmos baseados nas aproximaes de Born e Rytov. Por isso, pode ser aplicado eficientemente em qualquer situao, como em meios com contrastes de condutividade eltrica variando de 2 a 100, freqncias de 0.1 a 1000.0 kHz e heterogeneidades de qualquer dimenso. O problema inverso foi resolvido por intermdio do algoritmo de Marquardt estabilizado. A soluo obtida iterativamente. Os dados invertidos, com rudo Gaussiano aditivo, so as componentes em fase e em quadratura do campo magntico vertical. Sem o uso de vnculos o problema totalmente instvel, resultando em imagens completamente borradas. Duas categorias de vnculos foram usadas: vnculos relativos, do tipo suavidade, e vnculos absolutos. Os resultados obtidos mostram a eficincia desses dois tipos de vnculos atravs de imagens ntidas de alta resoluo. Os tomogramas mostram que a resoluo melhor na direo vertical do que na horizontal e que tambm funo da freqncia. A posio e a atitude da heterogeneidade bem recuperada. Ficou tambm demonstrado que a baixa resoluo horizontal pode ser atenuada ou at mesmo eliminada por intermdio dos vnculos.

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Na maioria dos mtodos de explorao geofsica, a interpretao feita assumindo-se um modelo da Terra uniformemente estratificado. Todos os mtodos de inverso, inclusive o de dados eletromagnticos, exigem tcnica de modelamento terico de modo a auxiliar a interpretao. Na literatura os dados so geralmente interpretados em termos de uma estrutura condutiva unidimensional; comumente a Terra assumida ser horizontalmente uniforme de modo que a condutividade funo somente da profundidade. Neste trabalho uma tcnica semi-analtica de modelagem desenvolvida por Hughes (1973) foi usada para modelar a resposta magntica de duas camadas na qual a interface separando as camadas pode ser representada por uma expanso em srie de Fourier. A tcnica envolve um mtodo de perturbao para encontrar o efeito de um contorno senoidal com pequenas ondulaes. Como a perturbao de primeira ordem a soluo obtida linear, podemos ento usar o princpio da superposio e combinar solues para vrias senoides de forma a obter a soluo para qualquer dupla camada expandida em srie de Fourier. Da comparao com a tcnica de elementos finitos, as seguintes concluses podem ser tiradas: Para um modelo de dupla camada da Terra, as camadas separadas por uma interface cuja profundidade varia senoidalmente em uma direo, as respostas eletromagntica so muito mais fortes quando a espessura da primeira camada da ordem do skin depth da onda eletromagntica no meio, e ser tanto maior quanto maior for o contraste de condutividade entre as camadas; Por outro lado, a resistividade aparente para este modelo no afetada pela mudana na frequncia espacial (v) do contorno; Em caso do uso da soluo geral para qualquer dupla camada na Terra cuja interface possa ser desenvolvida em srie de Fourier, esta tcnica produziu bons resultados quando comparado com a tcnica de elementos finitos. A linerizao restringe a aplicao da tcnica para pequenas estruturas, apesar disso, uma grande quantidade de estruturas pode ser modelada de modo simples e com tempo computacional bastante rpido; Quando a dimenso da primeira camada possui a mesma ordem de grandeza da estrutura, esta tcnica no recomendada, porque para algumas posies de sondagem, as curvas de resistividade aparente obtidas mostram um pequeno deslocamento quando comparadas com as curvas obtidas por elementos finitos.

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apresentada uma soluo totalmente analtica do modelo da falha infinita para o modo TE magnetotelrico, levando em conta a presena do ar, utilizando como base o trabalho de Sampaio apresentado em 1985, que apresenta uma soluo parcialmente analtica e parcialmente numrica soluo hbrida. Naquela soluo foram aplicadas oito condies de contorno, sendo que em quatro delas foram encontradas inconsistncias matemticas que foram dirimidas com alteraes adequadas nas solues propostas por Sampaio. Tais alteraes propiciaram a chegarse soluo totalmente analtica aqui apresentada. A soluo obtida foi comparada com a soluo de Weaver, com a de Sampaio e com o resultado do mtodo numrico dos elementos finitos para contrastes de resistividade iguais a 2, 10 e 50. A comparao da soluo analtica, para o campo eltrico normalizado, com a soluo de elementos finitos mostra que a soluo analtica proporcionou resultados mais prximos, em comparao aos fornecidos por Weaver e por Sampaio. Este um problema muito difcil, aberto para uma soluo analtica definitiva. A soluo apresentada aqui , nesta direo, um grande passo.

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O campo magnetotelrico em regies equatoriais viola a condio de ondas planas por causa de uma fonte fortemente concentrada na direo E-W na ionosfera, denominada eletrojato equatorial. No presente trabalho, procurou-se analisar a resposta magnetotelrica de fontes que simulam o efeito do eletrojato equatorial. Foram considerados dois tipos de fontes para simular o eletrojato: uma linha infinita de corrente e uma distribuio gaussiana de densidade de corrente em relao a uma das coordenadas horizontais. A resistividade aparente foi obtida atravs da relao de Cagniard e comparada com os resultados de ondas planas. mostrada tambm a comparao entre a fase da impedncia na superfcie, para os trs tipos de fontes (ondas planas, eletrojato gaussiano e linha de corrente). O problema de meios com heterogeneidades laterais foi resolvido em termos de campos secundrios, sendo as equaes diferenciais solucionadas atravs da tcnica de elementos finitos bidimensionais. Os resultados mostram que o eletrojato tem pouca influncia nas respostas (resistividade aparente e fase) de estruturas geolgicas rasas. Entretanto, a influncia pode ser considervel nas estruturas profundas (maior que 5000 m), principalmente se suas resistividades so altas (maior que 100 .m). Portanto, a influncia do eletrojato equatorial deve ser considerada na interpretao de dados magnetotelricos de bacias sedimentares profundas ou no estudo da crosta terrestre.

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Os levantamentos de IP-resistividade efetuados na Serra dos Carajs no foram executados ortogonalmente s estruturas geolgicas, pois utilizaram linhas anteriormente abertas pelas equipes de geoqumica. Este fato motivou este estudo terico da influncia da direo das linhas de medidas de IP-resistividade em relao ao "strike" da estrutura. Foi usado o programa de elementos finitos de Rijo (1977), desenvolvido para levantamentos perpendiculares s estruturas com as adaptaes necessrias. A modificao principal foi na rotina de transformao inversa de Fourier. Para o caso simples dos levantamentos perpendiculares, a transformada inversa uma integral discreta com apenas sete pontos. No entanto, para as medidas obliquas, o integrando oscilatrio, e portanto, a integral a ser calculada mais complexa. Foi adaptado um mtodo apresentado por Ting e Luke (1981), usando dezoito pontos em cada integrao. Foi constatado que o efeito da direo da linha em relao ao "strike" desprezvel para ngulos maiores que 60 graus. Para ngulos menores, o efeito consiste no alongamento da anomalia, com pequenas alteraes em seu centro. No h uma maneira simples de compensar este efeito com mudanas nos parmetros do modelo.

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O uso de mtodos geofsicos (eltricos, eletromagnticos e perfilagem de poo) na prospeco de gua subterrnea em muitas localidades no Estado do Par, tornou-se possvel graas a um convnio firmado em 1988, entre a Fundao Nacional de Sade e a Universidade Federal do Par, atravs do Departamento de Geofsica e do Curso de Ps-Graduao em Geofsica, sendo estes responsveis pelo estudo tcnico das reas prospectadas. Nosso objetivo nesta tese contribuir com critrios geoeltricos, com base na utilizao de dados de resistividade aparente (p<sub>a</sub>), medidos em superfcie, visando melhorar a caracterizao do quadro geolgico de subsuperfcie e por conseguinte prover informaes mais confiveis quanto aos recursos dos mananciais subterrneos. Inicialmente, analisamos a influncia que algumas estruturas 2D, em subsuperfcie, tem sobre os dados de eletroresistividade, medidos em Sondagens Eltricas Verticais (SEVs), com o arranjo Schlumberger. Este estudo foi realizado atravs de simulaes numricas utilizando o programa computacional SEV2D desenvolvido no Departamento de Geofsica, baseado na tcnica dos elementos finitos. Resultados mostram ambiguidades geradas pelo uso de mtodos de interpretao 1D de SEVs, executados em ambientes geolgicos de caractersticas bidimensionais. A parte prtica da tese se constituiu no tratamento interpretativo de dados de eletroresistividade coletados na sede do municpio de So Domingos do Araguaia, cidade localizada na regio sudeste do Estado do Par. A aquisio deste dados se deu atravs de SEVs, utilizando o arranjo Schlumberger. Correlacionando os resultados das interpretaes geofsicas com informaes geolgicas foi possvel definir um quadro geolgico para a rea que serve como referncia para a prospeco de gua subterrnea na referida cidade.

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Apresentamos a soluo numrica do modelo da falha infinita para o modo TE utilizando o mtodo dos elementos finitos para investigar o efeito do ar na soluo TE. A comparao de nossa soluo para o campo eltrico normalizado com a soluo de Weaver evidenciou uma discrepncia esperada devido ao efeito do ar, que foi intencionalmente negligenciado por Weaver, com o intento de facilitar a soluo do problema. O problema analtico, levando em conta a presena do ar, substancialmente mais difcil. Uma soluo do problema real, parcialmente analtica e parcialmente numrica, foi apresentada por Sampaio. Devido a uma discrepncia inesperada entre a nossa soluo por elementos finitos e a soluo exata de Sampaio, recalculamos a sua soluo. Iterando a parte numrica da soluo de Sampaio at ordens mais altas pudemos verificar que esta apresenta comportamento divergente. Para examinar o efeito do ar na resistividade aparente, comparamos trs perfis de resistividade aparente obtidos a partir de nossa soluo por elementos finitos com os mesmos perfis obtidos pela soluo de Weaver. A discrepncia encontrada entre estas solues foi muito pequena, situando-se na faixa de erro instrumental de campo.

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As referncias apresentadas e utilizadas atravs de mtodos indutivos de propagao eletromagntica E.M., so utilizadas na prospeco de minerais, entre outros, haja vista que em regies tropicais existem camadas superficiais condutivas (manto intemperismo) que levam a influenciar, evidentemente, na interpretao do resultado real. Em nossa regio Amaznica, o manto apresenta-se bastante desenvolvido e condutivo. O objetivo deste trabalho estudar os efeitos dos mantos sobre anomalias VLF, devidos a corpos tabulares inclinados em contato ou no com o manto (manto galvnico e manto indutivo). Deste modo, foram realizadas umas sries de experimentos em modelagens numricas atravs da eGs, considerando-se diferentes parmetros de resposta para o manto e para o corpo. Os trabalhos de modelagem numrica, bem como seus resultados foram apresentados por diversas situaes, como: variao da profundidade do topo do condutor, variao do mergulho do condutor, variao da condutncia do manto, entre outros. Para interpretao dos resultados, foi gerado um conjunto de curvas considerando-se valores pico-a-pico das anomalias de Tilt Angle e de Elipsidade. Os resultados foram sintetizados em um outro conjunto de curvas reunidas em diagramas de Argand. A medida em que se aumenta a profundidade, o pico-a-pico e a forma do pico da anomalia do Tilt Angle e da Elipsidade diminuem na presena do manto, ou na ausncia do mesmo, fazendo com que este se afaste do ponto de Cross-Over. Para um condutor da mesma espessura, o aumento da condutncia causa um aumento nas anomalias de Tilt Angle e da Elipsidade. O efeito geral na variao do mergulho do condutor o de causar uma assimetria nos perfis de Tilt Angle e Elipsidade. O aumento da condutncia do manto de intemperismo causa uma diminuio nas anomalias de Tilt Angle e de Elipsidade. H rotao de fase no sentido anti-horrio, sendo mais intensa para grandes valores de condutncia do corpo. Na presena do manto, o corpo parece estar a uma profundidade inferior verdadeira e, tendendo, a ser menos condutivo.

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Neste trabalho avaliamos uma classe de operadores de continuao de campos de onda, baseados em equaes unidirecionais e com aplicao direta migrao ssmica. O mtodo de representao de equaes de onda unidirecionais, desenvolvido neste trabalho, vlido para abertura angular arbitrria, baseia-se no conceito de rigidez de um semiespao, na transformao Dirichlet-Neumann e em sua discretizao por elementos finitos. O mtodo de construo dos operadores de continuao requer a introduo de variveis auxiliares cujo nmero cresce em funo da maior abertura angular desejada para o operador. Efetuamos a implementao no domnio do espao e da frequncia o que permite sua imediata paralelizao. Baseados em experimentos numricos, que avaliam a relao de disperso e a resposta ao impulso do operador, propomos prescries que permitem especificar o nmero de variveis auxiliares e o passo de continuao para o operador de migrao. A aplicao do algoritmo nos dados do modelo de domo salino da SEG-EAGE demonstra a capacidade do algoritmo em migrar refletores com forte mergulho em meios com forte variao lateral de velocidade.

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Dentre os mtodos geofsicos, o da Eletrorresistividade um dos mais tradicionais, com o seu desenvolvimento ocorrido h mais de 80 anos. Durante esse tempo o seu uso acompanhou o avano no poder de processamento numrico e mais recentemente, a modelagem e inverso tridimensional tornou-se uma possibilidade para o geofsico. Apresentamos, neste trabalho, a tcnica de elementos finitos aplicada ao mtodo da eletrorresistividade 3-D, atravs do clculo do potencial secundrio. Para o desenvolvimento da metodologia, simulamos o levantamento do mtodo da eletrorresistividade 3-D com os arranjos Dipolo-Dipolo e Schlumberger, visando medir as variaes laterais e verticais da resistividade aparente do solo. Estes arranjos consistem na injeo de corrente eltrica na superfcie e de medidas de diferenas de potencial eltrico, resultante da interao da corrente eltrica com o solo. Sendo que, as fontes e receptores so localizados de acordo com os arranjos escolhidos para o levantamento. Neste trabalho, as curvas de sondagem e as pseudo-seces de resistividade aparente, so obtidas atravs da modelagem de eletrorresistividade 3-D, usando malha de elementos finitos regular. Para efeito de validao, os resultados so comparados com a resposta 3-D obtida a partir dos potenciais totais.

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Um dos mtodos clssicos da geofsica de explorao o Mtodo de Eletrorresistividade, estabelecido h um sculo pelos irmos Schlumberger e desde ento amplamente empregado em prospeco mineral, estudos ambientais e hidrogeologia e em pesquisa de fontes geotermais. Conceitualmente o mtodo consiste de injeo de corrente eltrica na subsuperfcie e de medida de diferena de potencial eltrico, resultante da interao da corrente com o meio. As localizaes dessas fontes e receptores so determinadas pelo arranjo escolhido para o levantamento. Aps o processamento, obtm-se pseudo-sees de resistividade aparente que indicam a distribuio de condutividade em subsuperfcie. Devido simplicidade dos fundamentos fsicos de sua formulao, o mtodo apresenta fcil implementao computacional quando comparado aos mtodos eletromagnticos de fonte controlada. Na literatura h inmeros trabalhos de modelagem computacional, onde se calcula a resposta para problemas 2-D e 3-D. Nestes trabalhos, as pseudo-sees so obtidas a partir do clculo do potencial eltrico total. Neste trabalho, apresentaremos a resposta da modelagem de eletroresistividade 2-D com o arranjo dipolo-dipolo, obtida a partir do potencial eltrico secundrio. A soluo calculada atravs do mtodo de elementos finitos usando malhas no estruturadas. Para efeito de validao, os resultados so comparados com a resposta 2-D obtida a partir dos potencias totais.

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As distores estticas so um grave problema que afeta o mtodo magnetotelrico e muitas tentativas tm sido feitas para eliminar ou minimizar os seus efeitos. Este trabalho trata de uma tcnica nova que trata deste problema, o mtodo EMAP, que uma adaptao do mtodo magnetotelrico na qual as medidas de campo eltrico so feitas em uma linha contnua de dipolos conectados entre si, e os dados coletados desta maneira so tratados com um filtro espacial passa-baixa dependente da frequncia. Este trabalho composto de duas partes principais, a simulao numrica dos dados contaminados com as distores estticas e a filtragem destes dados com o filtro espacial passa-baixa. Na primeira parte, aplicamos o mtodo dos elementos finitos para simular a resposta dos dipolos eltricos, os quais fazem as medidas do campo eltrico. Na segunda parte aplicamos a janela de Hanning como filtro passa-baixa apropriado para tratar os dados.

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Nesta dissertao apresentado o desenvolvimento de algoritmos para aplicao do mtodo Bridge-Weigh In Motion (B-WIM) para a pesagem em movimento de trens e para a caracterizao do trfego ferrovirio, permitindo-se obter informaes sobre a velocidade de passagem dos trens, nmero e espaamento entre eixos. Os sistemas B-WIM a partir de uma simples instrumentao permitem determinar as cargas por eixo de veculos em movimento, eliminando o efeito dinmico. Foram implementados os algoritmos para a determinao dos valores referentes a geometria do trem e das cargas, que foi validado a partir de um exemplo terico, onde se simulou a passagem de um trem de caractersticas conhecidas sobre a ponte e as cargas por eixos foram determinadas com 100% de exatido. Alm disso, foi feito um exemplo numrico em elementos finitos, de um viaduto em concreto armado para aplicao do mtodo, onde foi feita a determinao das cargas por eixo para diferentes velocidades de passagem do trem. A fim de reduzir o tempo de processamento nas anlises do exemplo numrico, foi desenvolvido um algoritmo para a gerao de cargas nodais no modelo numrico que reduziram o tempo de processamento em at 96% quando comparado com a anlise de mltiplos passos (Multi-Step), que simula automaticamente a passagem do trem sobre a estrutura. Finalmente, o mtodo foi testado em um caso real a partir de monitoraes realizadas em um viaduto de concreto armado da Estrada de Ferro Carajs. Apesar de no ter sido possvel a determinao das cargas por eixo da locomotiva, foi possvel medir precisamente o peso bruto total da locomotiva quando se utilizou o modelo constitutivo de Collins & Mitchell (1991) para o concreto.