47 resultados para . Espaço de estadosfinito


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No esturio de Marapanim-PA, pouco conhecimento existe sobre larvas de camaro, organismos de elevada importncia ecolgica e alguns de grande valor econmico. Com o objetivo de estudar a composio especfica, a densidade e a distribuio espao-temporal destas larvas no esturio em relao aos perodos do ano (seco, transio e chuvoso), zonas do esturio (1, 2 e 3), locais de coleta (A1, A2, A3, B1, B2 e B3) e perfis (A e B), foram realizadas coletas mensais de agosto/06 a julho/07. As amostras biolgicas foram obtidas atravs de arrastos horizontais em cada local de coleta aproximadamente 0,5 m da superfcie da coluna dgua, com auxlio de uma rede de plncton cnica (abertura de 0,5 m e malha de 200 m). Tambm foram colhidos dados abiticos como, temperatura, salinidade e pH da gua. No esturio de Marapanim-PA foram encontradas 4.644 larvas de camaro, compreendendo as infra-ordens Penaeidea e Caridea. Dentre as espcies e/ou famlias encontradas, as mais abundantes foram Alpheus estuariensis (302,59 larvas/m3), Palaemonidae (97,05 larvas/m3) e Sergestidae no estdio de elaphocaris (90,47 larvas/m3) , sendo A. estuariensis a mais frequente (76,39%). O perodo seco apresentou maior densidade, diversidade e riqueza de larvas de camaro. Na anlise de agrupamento da densidade mensal das larvas houve a formao de trs grupos, ao nvel de similaridade de 65%, nos quais A. estuariensis foi dominante, alm de ser a espcie que mais contribuiu para a similaridade dentro destes. A diferena entre agrupamentos se deu principalmente devido densidade das larvas de Sergestidae, Palaemonidae e Xiphopenaeus kroyeri. Entre os fatores abiticos estudados, a salinidade foi o fator que mais influenciou a distribuio espao-temporal das larvas de camaro no esturio de Marapanim-PA, regio importante para o recrutamento dos estdios iniciais do ciclo de vida de algumas espcies.

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No intuito de suprir a carncia de informaes sobre a comunidade ictioplanctnica da regio amaznica, o presente trabalho procurou investigar as variaes espaciais e temporais de densidade, diversidade e dos estgios ontognicos das larvas de peixe, alm disso, visou relacionar essas informaes qualidade ambiental da gua e s caractersticas hidrodinmicas dos cursos amostrados. As amostragens foram realizadas em outubro/2008, janeiro, abril e julho/2009 de acordo com os perodos climticos que caracterizam a regio. As capturas foram realizadas nos cursos hdricos que margeiam as ilhas do Combu e Murucutu, ou seja, nas guas do rio Guam, do canal do Benedito e do furo da Pacincia, o qual separa as duas ilhas. As larvas foram capturadas atravs de arrastos superficiais na coluna de gua, com uma rede de plncton cnico-cilndrica de malha 330 m, com 0,5 m de dimetro e 2,5 m de comprimento. Em paralelo a captura das larvas, foram realizadas amostragens superficiais da gua para anlise de sua qualidade, assim como, foram coletados dados referentes hidrodinmica. A anlise dos dados consistiu na aplicao das tcnicas univariadas (ANOVA) e multivariadas (ACP; RDA). A comunidade de larvas de peixe representada por 4.983 indivduos que se distriburam entre as famlias Clupeidae, Engraulidae, Sciaenidae, Carangidae, Tetraodontidae e Hemiramphidae. As famlias Engraulidae e Clupeidae foram dominantes, seguidos pela famlia Sciaenidae. O pico larval, assim como, a maior densidade do estgio de pr-flexo, ocorreram em outubro/2008, ms incluso na estao seca, o que indica um perodo de desova na rea. No furo da Pacincia as larvas foram mais abundantes na extremidade Norte, devido ao maior fluxo de gua oriunda do rio Guam. Alm disso, o furo da Pacincia que diferiu em termos de densidade larval, representou um local de maior proteo s larvas de peixe, por concentrar a maior quantidade de indivduos, sobretudo no ms de outubro/2008. Na rea Leste do rio Guam as larvas tambm foram abundantes, provavelmente por representar uma rea menos agitada que a rea Oeste. Entre todos os parmetros analisados, os hidrodinmicos foram os que apresentaram melhores associaes com a comunidade ictioplanctnica. No houve variao espacial dos estgios ontognicos durante os quatro meses amostrados, porm ocorreu uma ocupao diferenciada ao nvel taxonmico no ms de outubro/2008. Quanto diversidade e a densidade larval, estas foram consideradas baixas, o que pode estar relacionado grande influncia das guas fluviais na rea de estudo. A qualidade de gua no entorno das ilhas Combu e Murucutu no representou um fator limitante para as larvas de peixe, portanto o impacto antrpico na rea pode ser considerado um fator que ainda no est afetando a desova dos peixes. A dinmica do fluxo de gua no furo da Pacincia permitiu definir que existe uma restrio quanto ao transporte de larvas de peixe entre o rio Guam e o canal do Benedito.

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O conhecimento da distribuio espacial dos recursos pesqueiros e um fator essencial no ordenamento pesqueiro. O camaro-rosa Farfantepenaeus subtilis (Perez-Farfante, 1967) e uma espcie de importncia econmica, capturado pela pesca industrial na Plataforma Continental do Amazonas. Este estudo teve como objetivo avaliar padres espaos-temporais da abundancia relativa desse recurso a partir de uma serie de capturas realizadas por barcos da frota industrial, especializadas com o uso de ferramentas de sistema de informaes geogrficas. A abundancia relativa de camaro-rosa (CPUE) foi relacionada a batimetria, as caractersticas do substrato, a vazo do rio Amazonas e as variveis oceanogrficas obtidas por sensoriamento: temperatura da superfcie do mar e concentrao de clorofila-a. Entre as categorias de tipo de substrato, observou-se maior intensidade de arrastos na regio de lama mosqueada. Nessa regio, caractersticas como tipo de substrato (lama), relevo submarino, taxa de sedimentao (<1 cm.ano-1), e salinidade (>30) constituem o habitat ideal para o camaro-rosa. Maiores valores de CPUE estiveram associados a menores temperaturas e a maiores valores de concentrao de clorofila-a, caractersticas que ocorrem no perodo de maior vazo do rio Amazonas, no primeiro semestre. Foi observada a ocorrncia de trs perodos com diferentes nveis de produo: fevereiro a abril (maior vazo), com maior abundancia relativa de camaro-rosa; maio a julho; e agosto a setembro (menor vazo), com menor abundancia. Os resultados mostraram que a abundancia relativa de F. subtilis no se distribui de modo uniforme no espao nem na variao sazonal.

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O estudo de comunidades de peixes estuarinos tem recebido a ateno de pesquisadores, pelo fato destes ecossistemas apresentarem uma grande variedade e abundncia de peixes. Muitas destas espcies possuem interesse comercial, constituido-se numa ferramenta fundamental para a avaliao dos estoques pesqueiros, contribuindo tambm para a conservao dos ambientes estuarinos e costeiros. O esturio do rio Curu localiza-se na costa norte, regio do salgado paraense, apesar da pesca ser a principal atividade econmica das cidades da regio, existem poucos estudos a respeito da ictiofauna local. O objetivo principal deste trabalho foi de caracterizar a ictiofauna demersal dos canais principais do esturio do rio Curu, identificando as variaes anuais e espaciais na composio, densidade e biomassa, bem como os fatores abiticos que influenciam nestas variaes. Para isto, foram realizadas coletas bimestrais, utilizando uma rede de arrasto de fundo, nos dois canais principais do esturio. Ao final do estudo foram capturados 18.989 indivduos, pertecentes a 73 espcies, destas Ophichthus cylindroideus, Hippocampus reidi, Sygnathus pelagicus e Butis koilomatodon ainda no haviam sido registradas para a costa norte. As famlias Sciaenidae, Engraulidae e Ariidae, foram as mais representativas em nmero de espcies, densidade e biomassa, dominando as capturas. As 20 espcies classificadas como estuarinas foram a maioria, e apresentaram as maiores densidades e biomassa em todos os meses e estaes de coleta. A densidade mdia (0,12 ind/m) foi significativamente maior na estao chuvosa, j para a biomassa (1,11 g/m) no houve diferenas significativas entre os meses de coleta. Entre os perfis, Curu apresentou uma maior riqueza de espcies, densidade e biomassa. Esta diferena est relacionada principalmente a uma maior heterogenidade de substratos deste perfil, fazendo com que este possua uma maior disponibilidade de microhabitat. Os parmetros fsicos-qumicos da gua se apresentaram homogneos ao longo dos pontos de coletas tendo pouca influncia sobre a distribuio espacial da ictiofauna. O fato de encontrarmos novos registros de espcies para a regio, refora a importncia de novos estudos para uma maior compreenso da ictiofauna local, que um importante recurso econmico para as populaes locais.

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O presente texto apresentar um estudo realizado na escola Wandick Gutierrez em Vila do Conde, no municpio de Barcarena no estado do Par. O objetivo compreender de que forma se materializa as prticas de educao ambiental no contexto escolar a partir da insero do Programa Saberes e Prticas de Responsabilidade Social na escola Wandick Gutierrez: aes socioeducativas nos bairros do entorno do Porto de Vila do Conde PROSPRS realizado em parceria pela Universidade Federal do Par- UFPA, atravs do Grupo de Pesquisa em Educao, Cultura e Meio ambiente- GEAM e a Companhia Docas do Par CDP, no perodo de 2011 a 2012. O referencial terico metodolgico amparou-se no materialismo histrico dialtico em uma perspectiva da educao ambiental crtica; esta contou com a anlise de documentos relacionados ao programa, bem como documentos da escola e, reviso de literatura e vivncias no cotidiano da escola pesquisada. A pesquisa contou com entrevistas semiestruturadas direcionadas a direo da escola, professores e coordenao pedaggica; aplicao de questionrios, junto a alunos, responsveis de alunos, equipe do programa e a CDP. Alguns dos autores que nos auxiliaram para a compreenso do contexto estudado foram: Marx (1967, 1998) Frederico Loureiro (2005, 2007), Marilena Loureiro (2007), Saviani (2006), Paulo Freire (1996, 2000), Frigotto (2012) Oliveira (2005), dentre outros. A pesquisa oportunizou perceber que nos discursos dos sujeitos entrevistados e, na leitura dos relatrios do PROSPRS houve tentativas de relacionar as aes do programa a partir da realidade concreta da comunidade da Vila do Conde; as aes desenvolvidas pelo programa acabaram por desencadear vivncias/percepes ambientais nos sujeitos escolares ainda no vividas por estes, a exemplo a construo de hortas e compostagem no ambiente escolar, no entanto, compreendo que tais discursos ainda necessitam de conhecimentos mais aprofundados do prprio fazer ambiental. Contudo, as aes ambientais que se iniciaram no ambiente escolar Wandick Gutierrez so relevantes para uma discusso reflexiva crtica para todos os sujeitos envolvidos nesse processo.

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Esta dissertao procura compreender a histria da vila Arraias (sudeste paraense) como construo do migrante-posseiro na dcada de 70, buscando uma compreenso de como ocorreu o processo de formao da vila s margens da PA-150, identificando e caracterizando os motivos e sujeitos que tiveram direta e indiretamente envolvidos nesse processo e quais foram suas aes. A construo da rodovia estadual PA-150 no final da dcada de 70, o processo migratrio que se direcionou para essa regio nas dcadas de 70 e 80, ou seja, o processo de ocupao das margens dessa estrada por migrante-posseiro bem como os conflitos travados pela posse de terras nessa regio e a funcionalidade da vila Arraias como um ncleo, uma clula na luta pela terra na regio da PA-150 o que d direo e estrutura a esta discusso.

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Este trabalho avalia a variabilidade espao-temporal da meiofauna do mdiolitoral na praia de Ajuruteua, Estado do Par. As coletas foram realizadas a cada dois meses, entre abril de 2003 a fevereiro de 2004 durante as mars de sizgia, em diferentes zonas da praia. As amostras foram retiradas com um amostrador cilndrico de 3,14 cm<sup>2</sup> e fixadas em formalina salina a 5%. Em laboratrio, as amostras foram passadas em malha de 0,063 mm de abertura e os organismos retidos identificados em nvel de grandes grupos taxonmicos, contados e fixados em lcool etlico a 70%. A meiofauna esteve representada por oito grupos: Turbellaria, Nematoda, Tardigrada, Polychaeta, Oligochaeta, Acari, adultos de Copepoda Harpacticoida e juvenis de Copepoda Harpacticoida. Nematoda foi o grupo dominante, representando 74% do total de indivduos, seguido de Copepoda (19%). Pde-se observar clara zonao horizontal da fauna, que se distribuiu em trs faixas paralelas linha de praia, com caractersticas significativamente distintas quanto abundncia, riqueza e densidade dos principais grupos taxonmicos. No mdiolitoral mdio foram observados valores significativamente mais elevados de riqueza e abundncia, enquanto os valores mais baixos foram registrados no mdiolitoral superior e inferior. A comunidade de meiofauna, ainda que no tenha variado significativamente entre perodos climticos, foi mais rica e abundante nos meses secos. Os principais fatores responsveis pelas variaes espao-temporais da meiofauna foram a ao das ondas e das mars e as variaes na salinidade da gua

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O objetivo deste estudo foi estimar a entropia conjunta do sistema visual humano no domnio do espao e no domnio das freqncias espaciais atravs de funes psicomtricas. Estas foram obtidas com testes de discriminao de estmulos com luminncia ou cromaticidade moduladas por funes de Gbor. A essncia do mtodo consistiu em avaliar a entropia no domnio do espao, testando-se a capacidade do sujeito em discriminar estmulos que diferiam apenas em extenso espacial, e avaliar a entropia no domnio das freqncias espaciais, testando-se a capacidade do sujeito em discriminar estmulos que diferiam apenas em freqncia espacial. A entropia conjunta foi calculada, ento, a partir desses dois valores individuais de entropia. Trs condies visuais foram estudadas: acromtica, cromtica sem correo fina para eqiluminncia e cromtica com correo para eqiluminncia atravs de fotometria com flicker heterocromtico. Quatro sujeitos foram testados nas trs condies, dois sujeitos adicionais foram testados na condio cromtica sem eqiluminncia fina e um stimo sujeito tambm fez o teste acromtico. Todos os sujeitos foram examinados por oftalmologista e considerados normais do ponto de vista oftlmico, no apresentando relato, sintomas ou sinais de disfunes visuais ou de molstias potencialmente capazes de afetar o sistema visual. Eles tinham acuidade visual normal ou corrigida de no mnimo 20/30. O trabalho foi aprovado pela Comisso de tica em Pesquisa do Ncleo de Medicina Tropical da UFPA e obedeceu s recomendaes da Declarao de Helsinki. As funes de Gbor usadas para modulao de luminncia ou cromaticidade compreenderam redes senoidais unidimensionais horizontais, moduladas na direo vertical, dentro de envelopes gaussianos bidimensionais cuja extenso espacial era medida pelo desvio padro da gaussiana. Os estmulos foram gerados usando-se uma rotina escrita em Pascal num ambiente Delphi 7 Enterprise. Foi utilizado um microcomputador Dell Precision 390 Workstation e um gerador de estmulos CRS VSG ViSaGe para exibir os estmulos num CRT de 20, 800 x 600 pixels, 120 Hz, padro RGB, Mitsubishi Diamond Pro 2070SB. Nos experimentos acromticos, os estmulos foram gerados pela modulao de luminncia de uma cor branca correspondente cromaticidade CIE1931 (x = 0,270; y = 0,280) ou CIE1976 (u = 0,186; v= 0,433) e tinha luminncia mdia de 44,5 cd/m2. Nos experimentos cromticos, a luminncia mdia foi mantida em 15 cd/m2 e foram usadas duas series de estmulos verde-vermelhos. Os estmulos de uma srie foram formados por duas cromaticidades definidas no eixo M-L do Espao de Cores DKL (CIE1976: verde, u=0,131, v=0,380; vermelho, u=0,216, v=0,371). Os estmulos da outra srie foram formados por duas cromaticidades definidas ao longo de um eixo horizontal verde-vermelho definido no Espao de Cores CIE1976 (verde, u=0,150, v=0,480; vermelho, u=0,255, v=0,480). Os estmulos de referncia eram compostos por redes de trs freqncias espaciais diferentes (0,4, 2 e 10 ciclos por grau) e envelope gaussiano com desvio padro de 1 grau. Os estmulos de testes eram compostos por uma entre 19 freqncias espaciais diferentes em torno da freqncia espacial de referncia e um entre 21 envelopes gaussianos diferentes com desvio padro em torno de 1 grau. Na condio acromtica, foram estudados quatro nveis de contraste de Michelson: 2%, 5%, 10% e 100%. Nas duas condies cromticas foi usado o nvel mais alto de contraste agregado de cones permitidos pelo gamut do monitor, 17%. O experimento consistiu numa escolha forada de dois intervalos, cujo procedimento de testagem compreendeu a seguinte seqncia: i) apresentao de um estmulo de referncia por 1 s; ii) substituio do estmulo de referncia por um fundo eqiluminante de mesma cromaticidade por 1 s; iii) apresentao do estmulo de teste tambm por 1 s, diferindo em relao ao estmulo de referncia seja em freqncia espacial, seja em extenso espacial, com um estmulo sonoro sinalizando ao sujeito que era necessrio responder se o estmulo de teste era igual ou diferente do estmulo de referncia; iv) substituio do estmulo de teste pelo fundo. A extenso espacial ou a freqncia espacial do estmulo de teste foi mudada aleatoriamente de tentativa para tentativa usando o mtodo dos estmulos constantes. Numa srie de 300 tentativas, a freqencia espacial foi variada, noutra srie tambm de 300 tentativas, a extenso espacial foi variada, sendo que cada estmulo de teste em cada srie foi apresentado pelo menos 10 vezes. A resposta do indivduo em cada tentativa era guardada como correta ou errada para posterior construo das curvas psicomtricas. Os pontos experimentais das funes psicomtricas para espao e freqncia espacial em cada nvel de contraste, correspondentes aos percentuais de acertos, foram ajustados com funes gaussianas usando-se o mtodo dos mnimos quadrados. Para cada nvel de contraste, as entropias para espao e freqncia espacial foram estimadas pelos desvios padres dessas funes gaussianas e a entropia conjunta foi obtida multiplicando-se a raiz quadrada da entropia para espao pela entropia para freqncia espacial. Os valores de entropia conjunta foram comparados com o mnimo terico para sistemas lineares, 1/4 ou 0,0796. Para freqncias espaciais baixas e intermedirias, a entropia conjunta atingiu nveis abaixo do mnimo terico em contrastes altos, sugerindo interaes no lineares entre dois ou mais mecanismos visuais. Este fenmeno occorreu em todas as condies (acromtica, cromtica e cromtica eqiluminante) e foi mais acentuado para a frequncia espacial de 0,4 ciclos / grau. Uma possvel explicao para este fenmeno a interao no linear entre as vias visuais retino-genculo-estriadas, tais como as vias K, M e P, na rea visual primria ou em nveis mais altos de processamento neural.

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A partir da hiptese de que a salinidade influencia fortemente a comunidade zooplanctnica, o objetivo deste trabalho analisar a influncia deste fator sobre essa comunidade no esturio do rio Quatipuru, Estado do Par. Foram realizadas amostragens zooplanctnicas e de variveis fsicas e qumicas da gua ao longo do esturio, contemplando diferentes faixas de salinidade. As coletas foram realizadas em mars vazantes e enchentes. Os resultados mostraram que este esturio possui uma variao temporal de caractersticas fsica, qumica e biolgica. A salinidade, em especial, sofreu variaes decorrentes das mudanas de mars, bem como da variao sazonal da pluviosidade. A salinidade variou de 1,4 a 33,5 ups no perodo seco e de 0 a 17,9 ups no perodo chuvoso. Esta amplitude de salinidade possibilitou determinar para rea diferentes condies hidrolgicas (limntica, oligohalina, meso-polihalina e euhalina). Foram identificados 48 taxa, destacando os Copepoda como o grupo mais importante em termos quali-quantitativos, sendo adultos de Parvocalanus crassirostris, Pseudodiaptomus richardi, Acartia tonsa, Acartia lilljeborgi, Paracalanus quasimodo, Euterpina acutifrons e copepoditos os principais responsveis pela sua dominncia. Mollusca foi o segundo grupo dominante, onde vligeres de gastrpodes representaram 95% do total. A densidade total do zooplancton variou entre 993, 9 e 13254,7 Ind. m<sup>-3</sup> no vero e entre 944, 3 e 35908,8 Ind. m<sup>-3</sup> no inverno. As maiores abundncia em maio e novembro foram em ocasio de mar vazante e enchente, respectivamente. Os baixos valores de diversidade e equitabilidade encontrados na faixa zero na condio de enchente mostram o predomnio de determinado grupo sobre os demais (larvas de Gastropoda). A maior diversidade e uniformidade da comunidade zooplanctnica ocorreram no vero. A comunidade zooplanctnica respondeu as variaes de salinidade com espcies adaptadas aos maiores valores de salinidade na poro inferior do esturio, no vero, assim como espcies adaptadas as condies de mixohalinizao na poro mais a montante, em maio. A maior abundncia de copepoditos esteve associada negativamente com a salinidade, demonstrando que as espcies que esto recrutando os copepoditos so mais estuarinas verdadeiras do que costeiras. As anlises de agrupamento e de componentes principais revelou grupos definidos, distribudos em diferentes faixas de salinidade, este parmetro sozinho explicou 56% (p=0,028) da variao da fauna no esturio do rio Quatipuru. A distribuio dos organismos, de uma maneira geral, esteve de acordo com a hiptese de que a salinidade influencia fortemente a comunidade zooplanctnica no sistema estuarino de Quatipuru - Par.

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O sistema hidrogrfico de Belm constitudo por dois grandes corpos hdricos: a baa do Guajar e o rio Guam, cujo divisor de guas quase imperceptvel. A importncia do rio Guam para a cidade de Belm deve-se ao fato de que esse juntamente com os lagos gua Preta e Bolonha, faz parte do Complexo Hdrico do Utinga, manancial que abastece a cidade. O estudo visou caracterizar a variao espao-temporal da comunidade microfitoplanctnica nessa regio, durante um ciclo anual, em perodo de maior e menor precipitao pluviomtrica, em cinco estaes de coleta. As amostras qualitativas foram coletadas com rede de plncton de 20 m. Para o estudo quantitativo, foram coletadas diretamente na sub-superfcie da gua com frascos de polietileno de 250 ml. O material biolgico foi fixado com soluo Transeau. Simultaneamente, foram registrados os parmetros abiticos na superfcie da gua. Os fatores hidrolgicos no apresentaram variaes relevantes entre as estaes e os perodos sazonais. Foram identificadas 173 espcies, destacando-se as diatomceas como grupo de maior densidade e que caracteriza o ambiente. No foram observadas espcies dominantes durante o perodo estudado. Atravs da abundncia relativa, constatou-se que a maioria dos organismos foi considerada rara. A diversidade especfica variou de muito baixa a alta, sendo observados baixos ndices de diversidade no perodo menos chuvoso, destacando-se a ocorrncia das espcies Aulacoseira granulata (Ehrenb.) Ralfs, Actinoptychus sp. e Cyclotella sp. J a densidade fitoplanctnica apresentou variao temporal definida, sendo registrados os maiores florescimentos durante o perodo mais chuvoso. Quanto variao espacial, no houve um padro em relao aos perodos sazonais. As euglenofceas foram pouco freqentes ou espordicas e se restringiram ao perodo menos chuvoso, j os dinoflagelados estiveram presentes nos dois perodos, embora considerados organismos marinhos, foram registradas duas espcies do gnero Peridinium. A comunidade fitoplanctnica no apresentou diferenas significativas entre as estaes de coleta, provavelmente devido hidrodinmica e forte drenagem fluvial do rio Guam.

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O trnsito caracterizado como uma questo de sade pblica pela Organizao Mundial da Sade. O grande nmero de acidentes de trnsito no retira deste fato o status calamitoso que o mesmo detm, o que acaba por corroborar a preocupao das Naes Unidas em relao ao aumento progressivo da violncia no trnsito, o que a fez proclamar a Dcada de Ao pela Segurana no Trnsito 2011/2020 em consequncia da gravidade da situao, que vem ceifando mais vidas do que nos perodos de guerra, o que corroborado pela constatao do crescimento em 24% do nmero total de bitos por acidentes com transporte, no perodo de 2002 a 2010 pelo Sistema de Informaes de Mortalidade da Organizao Mundial da Sade, revelando a importncia social desta dissertao, que tem como objetivo identificar os fatores potencializadores de acidentes de trnsito com vitimizaes fatais ocorridos na rodovia BR 316 nos quilmetros 21 ao 278, no perodo de 2010 a 2012. Para tanto, lanou-se mo de uma metodologia baseada em exploraes tericas aliadas a anlises de informaes provenientes do banco de dados da Polcia Rodoviria Federal que foram tratados a partir da aplicao de tcnicas estatsticas descritivas e multivariadas a fim de confirmar a hiptese suscitada. Diante disto, pode-se concluir que o ano de 2011 foi o perodo marcado pelo maior nmero de ocorrncias, ocorrncias estas que se tornaram mais frequentes nos meses de junho, julho e dezembro, respectivamente, os quais se concentraram no turno da tarde e causados, sobretudo, pela falta de ateno, a desobedincia sinalizao e a falta de guarda da distncia de segurana; saliente-se o fato de que nos turnos da madrugada e noite os acidentes mais frequentes foram causados por ultrapassagens indevidas, condutores dormindo ao volante, defeitos na via e a ingesto de lcool e ainda vale antecipar, que nos intervalos de quilmetros de 41 a 50, 91 a 100, 101 a 110, 121 a 130, 141 a 150, 151 a 160, 201 a 210, 231 a 240, 251 a 260 e 261 a 270 da BR 316, frequente que dos acidentes que ocorrem resultem dois ou mais feridos graves, sendo que destes feridos graves, nos intervalos de quilmetros 91 a 100 e 121 a 130, 221 a 230, dois ou mais venham a falecer. Desta forma, conclui-se que nos intervalos quilmetros 91 a 100 e 121 a 130, os feridos graves inevitavelmente faleceram. Diante disto, pode-se observar que o efetivo sentido de cidadania que deve ser dado s relaes que se configuram a partir da utilizao consciente do trnsito est perdido em meio a uma crise moral de sentidos, especialmente, em relao obedincia s leis de trnsito, o que acaba por transformar a rodovia BR 316 em um cenrio de perdas iminentes de vidas, sobretudo, quando se remete ao fato de que todo o acidente de trnsito previsvel e evitvel.

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Essa dissertao tem por objetivo apresentar os fatores que potencializam a incidncia de homicdios no contexto do espao social em Belm do Par, no perodo de 2007 a 2010. Para tanto, o mapeamento dos homicdios foi utilizado para analisar a dinmica deste crime violento. A partir da espacializao das ocorrncias foi possvel notar que sua distribuio no uniforme e ao longo dos anos de 2004 a 2007 se concentrou mais em umas reas que outras. Alguns bairros se destacaram pelo fato do desfecho de conflitos sociais resultarem em altas taxas de homicdios. Nesse contexto e tendo como fundamento explicaes postuladas na literatura especializada a cerca do tema conclu-se que a precariedade ou ausncia dos servios pblicos de responsabilidade do Municpio so fatores que podem estar potencializando as taxas de homicdio em alguns bairros. Em locais assim, fica claro que atuao do Estado Democrtico de Direito no eficiente no sentido de garantir direitos fundamentais, como a vida, a liberdade, a igualdade e a segurana ao cidado.

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Trata da compreenso da participao de homens e mulheres na manuteno domstica de famlias de pescadores no Distrito de Icoaraci, municpio de Belm/PA. Para isso, observei, analisei e interpretei como organizam as atividades em casa e na pesca, partindo das expectativas que influenciam suas prticas cotidianas por gnero e dando ateno, especialmente, para os espaos freqentados e organizao do tempo pelas mulheres. Como procedimento metodolgico, utilizei dados do Anurio Estatstico do Municpio de Belm e do diagnstico sobre a pesca artesanal no Estado do Par, elaborado pelo Sistema Nacional de Emprego, para caracterizao da rea de estudo e para o entendimento sobre tendncias ocupacionais e demogrficas em que estas famlias esto inseridas. Alm disso, realizei trabalho de campo, com entrevistas a sete mulheres de famlias de pescadores, abordando questes sobre a organizao, classificao e distribuio das atividades domsticas e da pesca entre os moradores do domiclio nos dias atuais e na infncia. As relaes sociais so organizadas a partir de sua importncia para a reproduo do grupo domstico, em que homens, mulheres e crianas recebem atribuies diferentes e complementares. No desenrolar das atividades dirias, as mulheres assumem responsabilidades na manuteno do grupo, conciliando e, muitas vezes, acumulando tarefas domsticas e extra-domsticas, e usufruindo de um status especfico para escolhas, acordos e tomadas de deciso, dados que permitem questionar e refletir sobre o lugar da mulher em casa.

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Este estudo se prope a investigar o contexto da transgresso e violncia no espao de Ocupao Riacho Doce e suas implicaes no contexto social. Nele buscamos demonstrar uma srie de arranjos que resultam nas mltiplas sociabilidades que favorecem aes criminosas entre infratores da rea e Agentes de Segurana Pblica. Alm desses aspectos pontuais, o mesmo expe algumas discusses tericas sobre conceitos essenciais para a compreenso do fenmeno da violncia como todo. Dentre eles, pobreza e excluso social, estigma e medo, sociedade de risco global, violncia urbana, direitos humanos, crime e relaes de poder. Ressaltando ainda, a trajetria histrica das Instituies de Segurana Pblica, dando nfase para as Polcias Militar do Brasil e do Par e suas respectivas caractersticas, no intuito de demonstrar que a conjuno de todos os elementos apresentados tem favorecido um lucrativo comrcio de drogas no local e conseqentemente aumentado criminalidade com participao de alguns Policiais acostumados a prticas ilcitas, adolescentes e criminosos da rea.

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A urbanizao tem provocado variaes locais em diversos elementos climticos, dentre eles o aumento da temperatura do ar, provocando o aparecimento de pores do espao com temperaturas maiores do que as reas ao seu entorno, o que se chama de ilhas de calor urbanas. Dentre as causas do surgimento das ilhas de calor, a retirada da cobertura vegetal o mais relevante. A finalidade deste trabalho foi identificar, atravs da tcnica de sensoriamento remoto, as ilhas de calor urbanas e as ilhas de frescor urbanas na rea continental do Municpio de Belm, assim como a variao da cobertura vegetal, comparando os resultados dos anos de 1997 e 2008, a fim de revelar uma possvel relao entre a variao da cobertura vegetal e as ilhas de calor e ilhas de frescor urbanas. Para desenvolver esta pesquisa, recorreuse a imagens termais do sensor TM para determinao dos valores de temperatura, assim como dados de temperatura do ar observados nas estaes: climatolgica convencional de Belm (2o. DISME/INMET), meteorolgica sintica de Val-de-Cans e meteorolgica sintica automtica de Belm (2o. DISME/INMET). A cobertura vegetal foi determinada tambm com uso das imagens do sensor TM, com as bandas 3,4 e 5. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que em 2008 houve um aumento das ilhas de calor urbanas, principalmente nos bairros localizados nas reas da Avenida Augusto Montenegro e Rodovia Arthur Bernardes, e reduo das ilhas de frescor em diversas partes da rea continental de Belm, em decorrncia da ausncia da cobertura vegetal, em relao ao ano de 1997. Tambm foi possvel identificar que na rea de estudo, houve uma reduo da cobertura vegetal existente em 2008 em comparao a 1997, reduo essa que ocorreu principalmente na rea que est alm da 1 Lgua Patrimonial do municpio de Belm, no eixo compreendido entre a Avenida Augusto Montenegro e a Rodovia Arthur Bernardes, ampliando a rea urbana e o aumento da temperatura, que favoreceu a expanso de ilhas de calor.