8 resultados para conceito de Saúde doença e Paciente


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Objetivo: analisar os conceitos e percepes que adolescentes e seus cuidadores possuem sobre saúde mental e servios de saúde em seu contexto ecolgico e investigar as barreiras de acesso assistncia saúde mental vivenciadas. Mtodo: trata-se de estudo exploratrio e analtico em amostra de convenincia obtida no perodo de outubro de 2009 a junho de 2010, com 100 adolescentes e 100 cuidadores, no municpio de Belm-PA, em dois contextos clnicos pblicos, sendo um ambulatrio especializado em saúde mental e um geral e dois contextos escolares, sendo um pblico e um privado. Utilizou-se questionrios estruturados, para investigar diferentes dimenses envolvidas nas temticas saúde, famlia, bem-estar e condies de vida, seguidos de anlise estatstica, com tcnicas de anlise da varincia e correlacional. Resultados: a mdia das idades dos adolescentes foi de 14,47 (DP 1,90) anos, sendo 58% feminino; o tipo de problema de saúde mental relatado pela maioria foram problemas na escola (21,9%); o profissional mais frequentemente procurado foi o psiclogo (59,4%). No que tange as concepes de saúde mental, adolescentes e cuidadores deram importncia ao comportamento de abster-se de drogas; quanto s concepes de doença mental, ambos, conceberam como algo a ser considerado com seriedade; ambos concordaram que a religio contribui para a saúde/doença mental e revelaram a primazia da me na busca de ajuda; no que tange as estratgias de coping os adolescentes lidavam de forma semelhante com os problemas de saúde mental em suas vidas; adolescentes e cuidadores possuam uma viso estigmatizada do profissional de saúde e temores de discriminao principalmente pelos pares; quanto ao tratamento real ou imaginado ambos revelaram concepes favorveis das terapias como fonte de ajuda e espao privilegiado para expressar a prpria opinio e em qualquer dos casos, a me revelou-se como a principal pessoa a contribuir na busca de ajuda especializada. As variveis que revelaram a procedncia das concepes sobre saúde/doença mental e as estratgias empregadas na manuteno da saúde mental da famlia mostraram diferenas entre os contextos investigados; no que tange ao auto conceito, os adolescentes da escola privada mostraram maior auto-congruncia entre o self real e o ideal comparativamente os demais contextos; os cuidadores revelaram auto-congruncia maior na escola pblica. Quanto s perspectivas que o adolescente tem sobre a famlia revelaram identificaes reais mais frequentes nos quatro contextos com a me, seguidas da av/av; quanto aos modelos de identificao familiar nos contextos clnicos e escola privada maior com a me; na escola pblica maior com o pai; foi observado discrepncia da perspectiva do cuidador acerca do conceito sobre o adolescente. Para a maioria dos adolescentes e cuidadores as condies de saúde foram classificadas de "boas" a "excelentes". A auto-avaliao do bem-estar dos adolescentes na amostra geral mostrou que, em sua maioria, sentiam-se muito satisfeitos, totalmente cheios de energia, divertiam-se e tiveram boa relao com os professores; na viso dos cuidadores, a maioria de seus adolescentes sentiam-se muito satisfeitos com a vida, utilizavam seu tempo livre divertindo-se com amigos e deram maior importncia aos sentimentos de bem-estar com relao ao desempenho fsico. Concluses: so evidenciadas as semelhanas e diferenas entre adolescentes e cuidadores nas amostras clnicos e escolares que podem subsidiar aes preventivas de saúde contextualizadas para a cidade de Belm.

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Estudos sobre saúde mental na adolescncia destacam este tema como questo relevante, pois essa faixa etria, alm de constituir-se como uma grande parcela da populao que precisa e no procura atendimento, identificada como um grupo etrio vulnervel e de risco. A famlia e a escola tm sido consideradas como fatores de proteo saúde mental de adolescentes. Sendo assim, precisa-se pensar em formas de interveno mais eficazes, considerando o contexto familiar, cultural e social destes indivduos. O objetivo do estudo foi investigar percepes sobre saúde e doença mental de adolescentes de escola pblica e de escola privada na cidade de Belm-PA, bem como as principais redes de apoio e estratgias de cuidado utilizadas pelos adolescentes. Realizou-se um estudo transversal, do tipo quantitativo, no qual participaram 60 adolescentes, de ambos os sexos, e seus cuidadores. Os adolescentes tinham idades entre 12 a 17 anos, sendo 30 alunos de escola pblica, localizada em um bairro perifrico, e 30 de escola privada, localizada em um bairro central, na cidade de Belm-PA. Os cuidadores eram do sexo feminino, com idade entre 25 a 57 anos. Como instrumentos foram utilizados: roteiro de entrevista familiar, roteiro de entrevista com os coordenadores das escolas e questionrio sobre saúde e doença mental e sobre servios de saúde (verso para adolescente). Os resultados dos questionrios foram analisados preferencialmente pelo teste do Qui-quadrado e o teste G para amostras independentes. Todo o processamento estatstico foi realizado no software BioEstat verso 5.2. Os resultados obtidos nas entrevistas permitiram a anlise de aspectos socioeconmicos e de fatores de risco e de proteo na famlia dos adolescentes. Os resultados obtidos com os questionrios revelaram que as percepes dos adolescentes da escola pblica acerca da saúde mental estavam associadas a no ser to sensvel/frgil e a pensar positivo, ser otimista. Na escola privada, estavam associadas a sentir-se equilibrado e ser algo muito importante. Quanto s percepes de doença mental, na escola pblica estavam relacionadas ao momento em que o corpo no est bem e a quando profissionais aconselham um tratamento; na escola privada, a ter sentimentos feridos e ser algo que no se percebe logo. Com relao origem das ideias sobre saúde/doença mental, no houve real diferena entre os grupos. No que tange religio, houve discordncia apenas em relao a cura da doença mental. Como estratgia de enfrentamento, na escola pblica esta esteve relacionada a falar com algum sobre o problema enquanto na escola privada os adolescentes relataram que no procuravam ajuda. A me foi apontada como principal na busca de ajuda pelos adolescentes da escola pblica; na escola particular, a principal referncia foi o mdico da famlia. A principal barreira para os adolescentes da escola pblica no acesso ao servio de saúde mental foi no saber o que o psiclogo/psiquiatra vai fazer com ele, e na escola privada foi no querer ser gozado/caoado. Nos dois grupos, os principais problemas em saúde mental relatados foram problemas na escola e de comportamento. Os adolescentes de escola privada responderam que somente s vezes sentem-se sozinhos e felizes, enquanto na escola pblica, os adolescentes afirmaram que sempre estiveram de bom humor e satisfeitos com a vida. Discute-se a necessidade de promover fatores de proteo saúde mental de adolescentes.

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Este estudo objetivou descrever a percepo dos usurios sobre a diabetes. A pesquisa foi descritiva e exploratria, com abordagem qualitativa; o cenrio foi um hospital na cidade de Belm-PA, com participao de 32 sujeitos. Empregando-se a tcnica de anlise de contedo temtica, emergiram quatro categorias: Controle do diabetes: a enfermagem na automonitorizao da glicemia; O diabtico e a enfermagem: uma interao para o autocuidado; Consulta de enfermagem ao diabtico: a interveno no processo saúde-doença; Diabetes e suas complicaes: o medo repercutido na perda de funes. Observou-se que o paciente comea a se cuidar impulsionado pelo medo de perder sua saúde, obrigando-o ao autocuidado. O enfermeiro est diretamente ligado com o controle da diabetes, a partir do momento que realiza os cuidados e orientaes da automonitorizao da doença.

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O objetivo do presente trabalho analisar alguns determinantes dos problemas de saúde decorrentes da implantao de hidreltricas na Amaznia, tendo como referncia a Hidreltrica de Tucuru, localizada no estado do Par, Brasil. O presente artigo apresenta diferentes concepes sobre o processo saúde-doença; alm de analisar as etapas de implantao de projetos hidreltricos ressaltando alguns riscos para a saúde da populao. A autora conclui o trabalho ressaltando que o setor eltrico no deve deteriorar o quadro sanitrio e que sejam feitos investimentos em saúde em todas as etapas desses projetos para minimizar os efeitos deletrios sobre a saúde da populao.

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Este um estudo sobre a relao trabalho, saúde e doença no cenrio da pesca artesanal no Estado do Par em que buscamos apreender a complexidade das questes relativas saúde dos trabalhadores valendo-nos da contribuio das cincias sociais. Somam-se neste estudo os aportes disciplinares da sociologia, da psicodinmica do trabalho, da antropologia da saúde, com o que buscamos melhor nos aproximar de um desejado enfoque interdisciplinar. Dada a vinculao desta pesquisa aos referenciais do campo da Saúde do Trabalhador, orientao paradigmtica que sustenta as noes e anlises nela presentes, enfatizamos o papel estruturador que o trabalho assume na vida dos pescadores artesanais, bem como na conformao dos valores, concepes e na forma com que constroem e lidam com as questes relativas sua saúde, sem descurar as dimenses social e subjetiva presentes na dinmica do processo saúde-doença em sua relao com o trabalho. Como afirma Minayo (2004a) o enfoque da pesquisa qualitativa em saúde, nossa referncia metodolgica para o desenvolvimento deste estudo, a fala dos sujeitos, suas concepes de saúde e doença, para o que foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com pescadores de cada um dos municpios, que voluntariamente concordaram em participar do estudo. Para um aprofundamento quanto aos aspectos referentes aos processos de adoecimento e as possveis relaes com a atividade laboral desenvolvida por esses trabalhadores, valemo-nos tambm do instrumento da observao participante, acompanhando os pescadores durante a sua atividade de trabalho. O material obtido envolve 23 entrevistas com informantes de 6 (seis) municpios do Estado do Par: Abaetetuba, Igarap-Miri, Mocajuba, Bragana, Salinpolis e So Caetano de Odivelas, todos eles municpios onde a pesca artesanal desempenha papel importante na economia local e agrega um grande contingente de trabalhadores, permitindo-nos assim observar distintas realidades da atividade no Par, que dispe de uma diversidade de ecossistemas aquticos, apresentando ambientes de guas continentais, estuarinas e martimas, nos quais a pesca desenvolvida com inmeras adaptaes e particularidades. A escolha para referencial de anlise a hermenutica dialtica, entendida como nos diz Minayo (2004a, p. 227), como um caminho do pensamento, a partir do que se busca entender a fala, o depoimento, como resultado do processo social (trabalho e dominao), para o qual o olhar ampliado, perscrutador, sobre o cenrio da vida e do trabalho se apresenta imprescindvel. Buscamos ento estabelecer o campo das determinaes fundamentais, qual seja o contexto scio-histrico desse conjunto de trabalhadores, ressaltando, dentre vrios aspectos, a importncia dos pescadores artesanais e sua insero no sistema de produo; suas condies de reproduo (trabalho, renda, moradia, acesso a bens e servios etc.); acesso a polticas de seguridade social, enfatizando a compreenso que entende as concepes de saúde e doença enquanto conceitos construdos historicamente, vivamente permeados pelas condies histrico-sociais dos indivduos e particularmente demarcados em sua relao com o trabalho.

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Este trabalho consiste em estudar a prtica clnica e institucional na formao do psiclogo sob a perspectiva da integralidade em saúde no Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto - HUJBB. A escolha do campo de estudo deveu-se ao conhecimento do hospital enquanto rea de trabalho, assim como pelo fato deste ser um dos trs nicos locais no SUS que servem de prtica para o Curso de Psicologia da UFPA, onde se propicia aos alunos terem contato com a prtica clnica e institucional, aplicando referenciais terico-metodolgicos de Psicanlise, anlise institucional, processos grupais e de comunicao e conhecimentos de Saúde Pblica. Utilizando-se da abordagem qualitativa, os procedimentos de coleta de dados foram a entrevista semi-estruturada, os questionrios e a observao participante. Entre os aspectos relevantes o estudo observou: a fragmentao constante do trabalho dos diversos profissionais envolvidos e a busca do psiclogo por um espao mais consolidado e articulado de atuao na equipe de saúde; a falta de conhecimentos prvios de saúde coletiva por parte dos discentes motivando um esforo concentrado dos supervisores e orientadores de campo na relao ensino-servio; o sucateamento das instalaes fsicas e dos equipamentos do hospital gerando dificuldades, mas, simultaneamente, estimulando uma subjetividade expressa na colaborao entre funcionrios e alunos; o esforo do Servio de Psicologia em reconduzir o trabalho centrado no ato mdico e no corpo enfermo para uma ateno marcada pela relao com o paciente como sujeito e para os distintos modos de subjetivao psicopatolgicos que constituem o problema terico-metodolgico colocado para sua eficcia psicoterpica; e, por fim, sua insero nas equipes multiprofissionais. A trama formada pelo conjunto desses protagonismos configura o desafio do psiclogo, junto com os demais profissionais, para compreender e levar a cabo a integralidade da ateno, em exerccio permanentede construo no hospital. Dois tericos destacam-se na argumentao que problematiza a ateno integral no hospital - Canguilhem, para a discusso do conceito de saúde enquanto possibilidade de viver em conformidade com o meio e Winnicott, na perspectiva clnica possvel nesse ambiente.

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Esta pesquisa tem como propsito geral compreender as prticas sociais coletivas saúde no "Assentamento Mrtires de Abril" (AMA). um estudo do tipo qualitativo, com a compreenso dos dados luz da hermenutica-dialtica, que teve como cenrio a ilha de Mosqueiro, rea metropolitana de Belm, Par; os sujeitos sociais foram em nmero de cinco, que aderiram espontaneamente pesquisa. As prticas sociais coletivas saúde no AMA so construdas e dependentes de aspectos histricos de vida, da luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da concepo de saúde-doença e da sua relao com a terra. Concluiu-se que suas aes expressam uma forma de cuidar essencialmente orientada pelas vias naturais, propondo enfermagem um novo modelo de ateno saúde. Com base nos estudos efetuados, sugere-se como prtica pedaggica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Par (UEPA) um estgio de vivncia com e nos movimentos sociais.

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H necessidade da pesquisa para a descoberta de novas drogas antimicrobianas contra estes patgenos multirresistentes que veem crescendo, progressivamente, durante os ltimos anos. As potencialidades de uso das plantas medicinais contra estes microrganismos se encontram em estado de evoluo inicial, seja como recurso teraputico, seja como fundamento para o surgimento de novos frmacos. Tambm vale atentar para o fato de que a biodiversidade amaznica constitui fator relevante no estado para a pesquisa destas novas teraputicas baseadas nos recursos vegetais disponveis. Tratando-se de uma prtica que estimula a participao direta da populao no processo saúde-doença, a realizao da avaliao da espcie Ayapana triplinervis V., que uma planta de prevalncia amaznica e de uso tradicional, mostra-se essencial, principalmente para preconizar a realizao de prospeces fitoqumicas. Alm de possibilitar a caracterizao de seus componentes e de fraes do material vegetal, assim como determinar avaliaes farmacolgicas destes produtos, tais como atividade antimicrobiana, a fim de determinar a eficcia e garantir a segurana ao uso de plantas medicinais, e de seus derivados e produtos fitoterpicos.