49 resultados para Sociolinguística

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Como parte das pesquisas sociolinguísticas desenvolvidas no interior do projeto ALIP (Amostra Linguística do Interior), privilegiamos, neste artigo, a apresentação de resultados gerais decorrentes da investigação de três fenômenos variáveis na fala do interior paulista: (i) a concordância verbal de primeira pessoa do plural; (ii) a concordância verbal de terceira pessoa do plural; (iii) a alternância pronominal entre as formas de codificação da primeira pessoa do discurso do plural nós e a gente. Assumindo os preceitos teórico-metodológicos da Sociolinguística laboviana, mostramos, por meio de comparações interdialetais, como tais fenômenos variáveis se inserem no cenário mais amplo da pesquisa sociolinguística sobre o português brasileiro. Os resultados permitem constatar aproximações e distanciamentos entre a fala do interior paulista e de outras variedades do português brasileiro, o que põe à mostra a importância da descrição de mais essa variedade, ainda pouco conhecida no cenário sociolinguístico brasileiro.

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O objetivo deste trabalho é o de submeter a um tratamento variacionista, de base quantitativa, dados de marcação variável de plural no SN e no SA em contexto de predicativo, obtidos em córpus coletado na região de São José do Rio Preto. O trabalho procura examinar se a marcação de pluralidade nos predicativos pode ser explicada com base em motivações exclusivamente formais, ou exclusivamente funcionais, ou ainda, com base na interação entre ambas, que consistiriam, assim, em motivações em competição. Os resultados indicam que nem as motivações funcionais, nem as motivações formais regem solitariamente o fenômeno, que aparece fortemente condicionado por uma restrição externa específica, o grau de escolaridade. Por essa razão, a explicação mais plausível para a marcação de pluralidade nos predicativos é a de que há motivações em competição, nos termos de Du Bois (1985), e é a marcação de pluralidade o bem limitado, pelo qual forças múltiplas, as motivações formais ou internas e funcionais ou externas, competem entre si.

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Um dos postulados da linguística do início do século XX é o de que o objeto da linguística deveria identificar-se com a parte homogênea dos fenômenos observáveis. Na segunda metade desse século, a sociolinguística representou uma ruptura significativa com o formalismo teórico mediante a introdução do conceito de variável linguística, mas, ao mesmo tempo, dele se aproximou ao adotar o conceito de regra variável. Este trabalho pretende discutir criticamente essa posição encarecendo a necessidade de repropor mais plenamente o falante enquanto agente condutor de seu próprio discurso e, consequentemente, a noção de variável linguística como o espaço privilegiado da construção do significado social da linguagem.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento em Pesquisa (CNPq)

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Neste artigo, tratamos do processo fonológico de apagamento do /d/ no morfema de gerúndio “ndo” em uma variedade do Português Brasileiro. Com base em análise acústica e perceptual, verificamos que, quando /d/ tem seus parâmetros acústicos alterados, os ouvintes percebem seu apagamento no morfema de gerúndio. Essa correlação, porém, não é categórica. A regra de apagamento do /d/ é variável e se aplica somente a formas de gerúndio. Esses fatos levam ao desafio de interpretar o processo ou como regra lexical ou como poslexical. Fundamentados nos pressupostos da Fonologia Lexical, defendemos que se trata de regra lexical. Na análise variacionista do fenômeno, analisamos 76 amostras de fala constituídas a partir do controle das variáveis sociais sexo/ gênero, idade e escolaridade. Constatamos que homens jovens e com poucos anos de escolaridade são os que mais aplicam o apagamento de /d/ nas formas de gerúndio, o que nos permite concluir, com base em hipóteses clássicas da atuação de variáveis sociais, que tal fenômeno é estigmatizado na comunidade de fala estudada.

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Since the 1970s many research groups have emerged in Brazil in the area of Sociolinguistics, seeking to investigate language in relation to social factors that distinguish different speech communities to deconstruct the idea of linguistic homogeneity. Many of the works have been based on variationist sociolinguistics (LABOV, 2008 [1972]), for which variation and change are inherent to languages, i.e., heterogeneous structures are part of the speakers’ linguistic competence, as a cultural phenomenon motivated by linguistic and extralinguistic factors. Our aim, in this article, is to address the paths of Sociolinguistics since its beginning as a science, focusing mainly on the variationist strand, by recalling its key-concepts and methodology, and to present an overview of the research works conducted in Brazil in this field nowadays.

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Nowadays questions involving the use of social and cult language approach at the school has produced discussions between teachers, thus the use of the linguistics registers different of that considered correct aren’t accept or analyzed in the context of the classroom, although the national curriculum framework recommend it. So, there are many difficulties of socialization by the students principally that ones who come from the surrounding regions, if they use the linguistics approach differently of the accepted as a model. The objective of this paper is to analyze those questions, involving variation and prejudice in the classroom context, from the Sociolinguistics point of view how this science has been applied in the classroom context, considering the curriculum proposals of 1992 and the national curriculum .

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Habermas pensa a questão da individuação e da socialização a partir dos estudos de George Hebert Mead, que, na sua concepção, foi o primeiro a refletir substancialmente sobre um modelo de eu produzido socialmente. Mead oferece todo subsídio teórico para o desenvolvimento de uma teoria da evolução humana que envolve o processo de individuação e de socialização. Pelo paradigma de intercompreensão, ou seja, da relação intersubjetiva de indivíduos que se socializam por meio da comunicação e se reconhecem mutuamente, Mead permite a mudança de paradigma da consciência de si, da autorreferência de um sujeito que age isoladamente para o indivíduo que processa trocas sociais mediante a linguagem. Portanto, um dos principais componentes da teoria de Mead, em que Habermas busca contribuição para sua Teoria da Ação Comunicativa, é o processo de constituição do eu, sua identidade. Mead acredita ser a individuação representada como um processo que é linguisticamente mediador da socialização e da construção de uma história de vida, na qual os sujeitos são conscientes de si. É esse meio linguístico estabelecido entre os sujeitos e o meio do entendimento intrassubjetivo e histórico vital que possibilita a formação de uma identidade de sujeitos socializados. É o reconhecimento intersubjetivo e autoentendimento mediado intersubjetivamente que propicia a formação da identidade. Esse quadro conceitual será fundamental a Habermas, na sua acepção de eu pós-convencional.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Pós-graduação em Estudos Linguísticos - IBILCE