4 resultados para Pratiques de mise en scène
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Pós-graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais - FC
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Este artigo discute a utilização das fontes iconográficas enquanto estratégia de autenticação da narrativa cinematográfica através da análise de um dos blocos narrativos do filme Os Bandeirantes (1940), de Humberto Mauro. Tal filme teve a orientação geral de Edgar Roquette-Pinto, diretor presidente do Instituto Nacional de Cinema Educativo (INCE), e a coordenação histórica de Afonso de Taunay, historiador e diretor do Museu Paulista, mais conhecido como Museu do Ipiranga. A estratégia de utilização da iconografia enquanto documento histórico em Os Bandeirantes produzirá um curto-circuito com o trabalho de mise-en-scène de Humberto Mauro, gerando significados diversos daqueles que foram idealizados pelos produtores do filme.
Resumo:
A interrogação sobre o estatuto da língua na qual se escreve é um imperativo para os escritores dos chamados “espaços excêntricos” divididos entre a herança da língua do colonizador e a diversidade dos múltiplos idiomas locais. Escrever nesse contexto é travar um enfrentamento direto com questão da língua, visto que o escritor estabelece com a “língua literária”, que nem sempre é sua língua materna nem sua língua nacional, relações extremamente complexas. No caso específico dos escritores magrebinos de língua francesa, podemos afirmar que suas escritas literárias funcionam como uma espécie de tradução do mundo árabe no Ocidente, como uma mise-en-scène escritural na tentativa de resgatar o passado colonial, as dilacerações subjetivas e as rupturas identitárias. Desta forma, a partir da análise da obra La mémoire tatouée: autobiographie d’un décolonisé (1971), do escritor marroquino AbdelKebir Khatibi, procuraremos mostrar como as questões políticas e identitárias inscrevem-se na tessitura do literário com o intuito de traduzir o outro numa dimensão que ultrapassa os efeitos de ordem linguística para se configurarem como um ato de tradução entre as culturas, os povos e, como diria Khatibi, entre as espiritualidades.