56 resultados para Enunciador e enunciatário
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Objetivando desmascarar a postura autoritária que se esconde sob a capa de obras aparentemente libertárias, foram analisadas algumas obras de literatura infantil produzidas nas décadas de 70 e 80, ainda em circulação nas escolas, por meio do aparato da semiótica de origem greimasiana. A análise recaiu sobre os mecanismos de debreagem e de embreagem, por meio dos quais se verificam as relações entre enunciador e enunciatário, o que permitiu constatar que a nova literatura infantil, surgida nos anos 70, embora se posicione explicitamente contra os valores coercitivos da literatura infantil tradicional, esconde, sob a aparência renovadora, uma estrutura igualmente autoritária. Palavras-chave: Autoritarismo; discurso; literatura infantil; debreagem; embreagem; narrador.
Resumo:
Este estudo pretende discutir algumas questões relacionadas às estratégias persuasivas adotadas em Agosto, de Rubem Fonseca, buscando desvendar na relação dialética entre enunciador e enunciatário, o modo como se opera o entrecruzamento da ficção e da história e os efeitos de sentido que daí decorrem. Palavras-chave: Ficção, discurso histórico, enunciação, persuasão, sentido.
Resumo:
Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
Resumo:
We analyze in this paper how the enunciator of two Brazilian magazines (Capricho and Atrevida) builds his enunciatee. Our analysis is based on French Semiotics and on woks by Eric Landowski (2002), whose studies about semiotization of social behavior point out the fact that the society excludes people who are not similar to those who belong to groups considered as a reference. In the textual construction, we noticed that the enunciator uses figures which allow us to visualize euphoric ways of life. However, we intend to verify if the figures show if these magazines are made for enunciatees from different social class or not. This verification is important as there is also a disphoric way of life, i.e., a segregated or excluded way of life.
Resumo:
Este trabalho pretende estudar as figuras de pensamento da retórica clássica como uma das estratégias empregadas pelo enunciador para persuadir o enunciatário, para fazê-lo crer em seu discurso. Essas figuras retóricas dividem-se em dois grupos: as que se constroem a partir de procedimentos da sintaxe discursiva e as que se produzem a partir de mecanismos da semântica discursiva. As primeiras têm sua origem num desacordo entre as instâncias do enunciado e da enunciação, quando, por exemplo, se afirma algo no enunciado e se nega na enunciação, enquanto as segundas resultam de uma combinação, na sucessividade do sintagma, de figuras do discurso em disjunção. Com as figuras de pensamento, o enunciador diz sem ter dito, simula moderação para dizer de maneira enfática, finge ênfase para afirmar de maneira atenuada, apresenta uma nova combinação de figuras do discurso para levar o enunciatário a assumir o que lhe está sendo comunicado.
Resumo:
Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
Resumo:
O objetivo deste trabalho é discutir alguns aspectos discursivos, mais especificamente, temas e figuras recorrentes em um trecho da peça Gota d’Água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, estabelecendo algumas relações entre este texto dramático e o poema “Sobre o sentar-/estar-no-mundo” de João Cabral de Melo Neto. Dada a forma poética do texto teatral, escolhida pelos autores, nele habitam inúmeras figuras semióticas, ali existentes com o intuito de produzir ilusão referencial, uma vez que o discurso não é a produção do real, mas a criação de efeitos de realidade. O enunciador, para criar veridicção em seu trabalho, pode revestir temas como ordem social e amor, de figuras a fim de que seja estabelecido um contrato entre tal enunciador e um suposto enunciatário. Uma das figuras mais recorrentes na peça de Buarque e Pontes é a cadeira que, dentro de seu conjunto sêmico encobre, ao que parece, o tema da hierarquia e das classes sociais, do lugar social dos indivíduos e da própria busca do sujeito para encontrar o seu percurso de ser e estar no mundo; tal figurativização é reforçada pela leitura conjunta da peça e do poema de João Cabral de Melo Neto, que se mostram bastante semelhantes quanto ao tratamento da figura em questão. Palavras-chave: Actante; competência; figurativização; manipulação; performance; discurso.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)