94 resultados para Complaint
em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"
Resumo:
Background: We examined the vocal complaints and evaluated the correlation between the vocal handicap index (VHI) and heart rate variability (HRV) in physical education teachers. We evaluated 46 teachers. Method: The subjects were investigated regarding voice complaint and the VHI was applied. HRV was recorded at seated rest for ten minutes and it was analyzed in the time, frequency domains, geometric indices and fractal exponents. The three domains of the VHI were correlated with the indices of HRV. Results: The physical education teachers presented a VHI score much below the standard of the physiological normality. There was correlation of the organic domain of the VHI with the NN50 and pNN50 and correlation of the functional domain and organic domain of the VHI with the HF index of HRV. Conclusion: The physical education teachers evaluated reported vocal complaints that affected their function and it is suggested to be related with the cardiac autonomic regulation.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A laparoscopia ginecológica é procedimento que determina alta incidência de náusea e vômito no pós-operatório. Este estudo teve por finalidade comparar a eficácia do propofol isoladamente ou em associação com a dexametasona na prevenção de náusea e vômito em pacientes submetidas à laparoscopia ginecológica. MÉTODO: Participaram do estudo 40 pacientes, estado físico ASA I e II, com idades entre 18 e 46 anos, sem queixas gástricas prévias, submetidas à laparoscopia para diagnóstico ou cirurgia. As pacientes foram divididas em 2 grupos: o grupo 1 recebeu (solução fisiológica 2 ml) e o grupo 2 dexametasona (8 mg), por via venosa antes da indução da anestesia. Todas as pacientes receberam midazolam (7,5 mg) por via oral como medicação pré-anestésica, sufentanil (0,5 µg.kg-1), propofol em infusão contínua para indução e manutenção da anestesia (BIS - 60) e N2O/O2 em fração inspirada de O2 a 40% e atracúrio (0,5 mg.kg-1) como bloqueador neuromuscular. A analgesia pós-operatória foi realizada com cetoprofeno (100 mg) e buscopam composto ®.As pacientes fora avaliadas na sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) e na enfermaria 1, 2, 3 e 12 horas após a alta da SRPA. RESULTADOS: Ambos os grupos foram idênticos quanto aos dados antropométricos e à duração da cirurgia e da anestesia. No grupo 1 (n = 20) uma paciente apresentou náusea na SRPA e na enfermaria e três pacientes vomitaram na enfermaria. No grupo 2 (n = 20) nenhuma paciente apresentou náusea ou vômito durante o período de observação clínica, resultados estatisticamente não significativos. CONCLUSÕES: O propofol isoladamente ou associado à dexametasona foi eficaz na prevenção de náusea e vômito no pós-operatório de pacientes submetidas à laparoscopia ginecológica
Eficácia do ondansetron e da alizaprida na prevenção de náusea e vômito em laparoscopia ginecológica
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A laparoscopia ginecológica é procedimento que determina alta incidência de náusea e vômito no pós-operatório. Este estudo teve por finalidade comparar a eficácia do ondansetron e da alizaprida na prevenção de náusea e vômito em pacientes submetidas à laparoscopia ginecológica. MÉTODO: Participaram do estudo 52 pacientes, estado físico ASA I ou II, com idades entre 21 e 50 anos, sem queixas gástricas prévias, submetidas à laparoscopia para diagnóstico ou cirurgia. As pacientes foram divididas em 2 grupos: o grupo 1 recebeu ondansetron (4 mg) e o grupo 2, alizaprida (50 mg), por via venosa, antes da indução da anestesia. Todas as pacientes receberam midazolam (7,5 mg) por via oral como medicação pré-anestésica, sufentanil (0,5 µg.kg-1) e propofol (2 mg.kg-1) para indução, propofol (115 µg.kg-1) e N2O/O2 em fração inspirada de O2 a 40% para manutenção e atracúrio (0,5 mg.kg-1) como bloqueador neuromuscular. A analgesia pós-operatória foi realizada com cetoprofeno (100 mg) e buscopam composto®. RESULTADOS: Ambos os grupos foram idênticos quanto aos dados antropométricos e à duração da cirurgia e da anestesia. No grupo 1 (n=27) uma paciente apresentou náusea, No grupo 2, uma paciente apresentou náusea e três vomitaram, resultados estatisticamente não significativos. CONCLUSÕES: O ondansetron e a alizaprida foram similares na prevenção de náusea e vômito em pacientes submetidas à laparoscopia ginecológica.
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O megaesôfago, afecção caracterizada por aperistalse do corpo esofágico e relaxamento deficiente do esfíncter inferior do esôfago, apresenta a disfagia como o sintoma mais frequente. O objetivo deste estudo foi avaliar o estado nutricional de pacientes com megaesôfago não-avançado nos períodos pré e pós-operatórios de cardiomiotomia videolaparoscópica. Dez pacientes foram avaliados em cinco momentos (pré-operatório e aos 1, 3, 6 e 12 meses após a cirurgia). Os parâmetros antropométricos, hematimétricos e bioquímicos foram estudados nos cinco momentos. CONCLUSÕES: 1) a maioria dos pacientes com megaesôfago não-avançado é eutrófica; 2) o tratamento cirúrgico acarreta melhora do estado nutricional e aumento dos valores do HDL colesterol.
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O objetivo é relatar manifestação incomum de linfoma não-Hodgkin de órbita. Paciente masculino, de 75 anos, se apresentou com queixa de lacrimejamento crônico bilateral. Havia feito dacriocistorrinostomia endonasal à direita e à esquerda por duas vezes, sem sucesso. Ao exame, massas de consistência fibroelástica, em topografia das bolsas de gordura das pálpebras inferiores e proptose axial. O paciente negava outros sintomas ou sinais sistêmicos. Hemograma sem alteração, hormônios tireoidianos normais. A tomografia computadorizada mostrava infiltrado difuso na órbita e proptose axial. Biópsia de gordura orbitária e de medula óssea diagnosticaram linfoma não-Hodgkin. O paciente foi tratado com quimioterapia, sendo em seguida submetido à cirurgia da via lacrimal bilateral, com resolução do quadro. A doença sistêmica que exigia diagnóstico e tratamento adequados para que se tivesse bom prognóstico estava mascarada pelo quadro de epífora bilateral.
Resumo:
OBJETIVO: investigar os conhecimentos e as atitudes práticas de pediatras em relação à comunicação oral de crianças. MÉTODOS: foram entrevistados 79 pediatras por meio de questionário específico. O conteúdo do questionário buscava informações sobre o profissional, conhecimento das etapas do desenvolvimento da comunicação infantil, sua conduta frente a alguma queixa de suspeita de alterações da comunicação, encaminhamentos profissionais e o método utilizado como avaliação destas crianças. Os questionários foram entregues pessoalmente e respondidos manualmente pelos médicos. RESULTADOS: a maioria dos pediatras entrevistados tem conhecimento, embora básico, das alterações da comunicação infantil e o desenvolvimento da linguagem. Porém, muitos pediatras desconhecem a real atuação do fonoaudiólogo. Além disso, embora haja uma preocupação com a idade da criança falar corretamente, os médicos não realizam o encaminhamento no período adequado. CONCLUSÃO: este estudo mostra a importância da divulgação do trabalho fonoaudiológico em outros meios que não os restritos a ambientes acadêmico, científico ou clínico apenas frequentado por fonoaudiólogos, mas também por profissionais da área médica.
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CONTEXTO E OBJETIVO: Urticária-angioedema crônico é enfermidade freqüente, complexa e multicausal. O objetivo foi estudar as características sociodemográficas, clínicas, os fatores causais, agravantes e a evolução da enfermidade. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Descritivo e prospectivo, realizado no ambulatório de Dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (Unesp). MÉTODOS: Foram avaliados pacientes com diagnóstico de urticária-angioedema crônico através de dados sociodemográficos, anamnese, exames dermatológico, clínico e laboratorial, com ênfase nos fatores causais, agravantes e na evolução da enfermidade. RESULTADOS: 125 pacientes foram incluídos, 95 mulheres e 30 homens. Predominaram mulheres de 30 a 40 anos e homens de 10 a 20 anos. A idade média foi de 35 anos para as mulheres e 32 anos para os homens. Predominaram pacientes de raça branca, residentes em zona urbana e casados. O tempo médio de doença foi de 45,6 meses e de cada lesão foi de 5,6 horas. A metade dos casos tinha surtos diariamente e associação de urticária com angioedema. Não houve horário preferencial de aparecimento dos surtos, mas o noturno foi o horário de piora mais citado. A causa foi esclarecida em 37,6%, predominando as infecções. O estresse foi o agravante mais referido. O tempo médio de acompanhamento foi de 11,7 meses e 60% evoluíram para o controle, 32% melhoraram, 9% mantiveram-se inalterados e um caso piorou. CONCLUSÕES: Urticária-angioedema ocorreu mais em mulheres de meia-idade. A causa foi esclarecida em um terço dos pacientes e metade deles teve controle da doença em aproximadamente um ano.
Resumo:
The aim of the present study was to analyze the relationship between hematological and biochemical parameters and tuberculosis process activity time according to clinical complaint duration. It was a retrospective study analyzing medical records from 80 pulmonary tuberculosis patients at Botucatu Medical School University Hospital ( Botucatu, São Paulo State, Brazil), who were divided into 2 groups according to clinical complaint duration: Group 1 ( G1) - up to three months; Group 2 ( G2) - over three months. Parameters included: age, gender, bacilloscopy, erythrocyte sedimentation rate ( ESR), platelet count, alpha1-globulin, alpha2-globulin, gamma globulin, mucoprotein, alpha1-acid glycoprotein values, and the presence of risk factors such as smoking, alcoholism, drug addiction, sexual promiscuity, contact with tuberculosis carriers, and previous treatment. Groups were compared by calculating t and p, and Chi-square (X-2) and p. Comparisons revealed a tendency towards smoking with a higher frequency of smokers in G1 ( 0.05< p< 0.10). G1 also tended to present greater platelet values than G2 ( 0.05< p< 0.10) and presented significantly higher ESR values than G2 ( p< 0.05). Other factors did not show any significantly different behavior between groups ( p> 0.05). A correlation was found between ESR, platelet count, smoking and less than three months clinical duration.
Resumo:
Comorbidity studies have shown an important association between panic disorder (PD) and obsessive-compulsive disorder (OCD). The aim of the current study was to evaluate the prevalence of obsessive-compulsive symptoms (OCS) and OCD in patients with PD. Forty-eight consecutive PD cases (DSM-IV diagnostic criteria) referred to a Brazilian university hospital clinic were studied. The Yale Brown Obsessive Compulsive scale (Y-BOCS) checklist was used to identify the OCS. Subclinical OCD was considered when subjects met all but one DSM-IV criteria for OCD (symptoms did not cause significant distress and interference, did not last more than 1 hour per day, or were not considered excessive or irrational), and OCS when only the criterion for presence of obsessions or compulsions was met. Twenty-nine (60.4%) of the 48 patients evaluated (19 men and 29 women) had at least one OCS: nine (18.8%) had mild OCS, 11 (22.9%) had subclinical OCD, and nine (18.8%) had comorbid OCD. Therefore, 41.7% of the patients had either clinical or subclinical OCD. OCS occurred more frequently in women and, in 70.4% of the cases, preceded the onset of PD. Our results suggest that it is important to evaluate systematically the co-occurrence of OCS in patients with PD, due to the considerable overlap found in symptoms, which may have therapeutic implications. As panic symptoms are usually the main complaint, OCS are often found only when directly investigated. (C) 2004 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
São apresentados três raros casos de osteoma do etmóide, com extensão para o quadrante medial da órbita e que apresentavam algumas particularidades que os tornavam ainda mais inusitados, como terem acontecido em mulheres, em faixa etária não usual e com queixa de epífora. Os achados radiográficos foram típicos da afecção e os casos foram operados, com resolução do problema.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar as características dos portadores de pterígio na região de Botucatu (SP). MÉTODOS: Portadores de pterígio foram avaliados quanto à idade, sexo, profissão, queixas e características da lesão (primário ou recidivado, tamanho, carnoso ou involutivo). Os dados foram submetidos à avaliação estatística. RESULTADOS: Cerca de metade dos portadores eram do sexo feminino, a maioria com idade superior a 40 anos, que procuraram o tratamento com queixa do efeito anti-estético da lesão. A maioria das lesões era primária (77,08%), grau 2 (69,6%) e do tipo carnoso (86,7%). Pterígio grau 4 esteve presente em 1,4% dos pacientes. CONCLUSÃO: Observou-se maior freqüência de portadores de pterígio entre mulheres, acima dos 40 anos e portadoras de pterígio primário, grau 2 e carnoso. A cegueira por pterígio ainda está presente em nosso meio.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a chance de cura da obstrução nasolacrimal congênita de acordo com a idade em que se deu o início da epífora e o tratamento efetuado. MÉTODOS: Quarenta crianças portadoras de obstrução nasolacrimal congênita, atendidas no período de 1997 a 1999, foram estudadas retrospectivamente, avaliando-se: idade do início da epífora, tratamento efetuado e possibilidade de cura. Os dados foram submetidos à análise estatística e usou-se o teste de proporções binomiais para contrastes entre e dentro de populações. RESULTADOS: A proporção de cura foi menor quando a epífora se iniciou em idade superior a 4 meses de vida, havendo possibilidade de cura com massagem e/ou sondagem em mesmas proporções, sendo possível obter cura também em crianças com idade superior a 3 anos de vida. CONCLUSÃO: Os resultados mostram que a possibilidade de cura sofre a influência da época do início da epífora e que o tratamento com massagem ou sondagem pode ser efetivo, mesmo em crianças com idade superior a 3 anos de idade.
Resumo:
Há poucos dados sistematizados sobre eventos adversos da vacina contra influenza no Brasil. Este trabalho visou identificar estes eventos em população acima de 60 anos que compareceu à Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, em Distrito de Campinas, SP, em 2000. Foi realizada entrevista para relato de sintomas gerais e locais, com nexo temporal após a aplicação do imunobiológico, em amostra aleatória sistemática da população (n=206). Registraram-se 20,38% (IC 14,87-25,88) dos indivíduos com um ou mais sintomas, sendo a dor no local da vacina, a mais freqüente 12,6% (IC 8,09-17,15). Ajustou-se um modelo de regressão logística múltipla, tendo como variável dependente, a ocorrência de pelo menos um evento adverso. A variável independente que se mostrou associada às reações adversas foi o sexo (feminino) (OR=5,89 e IC 2,08-16,68). Os achados deste estudo reafirmam a pequena reatogenicidade da vacina contra a influenza.