Conhecimentos, atitudes e práticas dos médicos pediatras quanto ao desenvolvimento da comunicação oral


Autoria(s): Maximino, Luciana Paula; Ferreira, Marina Viotti; Oliveira, Danielle Tavares; Lamônica, Dionísia Aparecida Cusin; Feniman, Mariza Ribeiro; Spinardi, Ana Carulina Pereira; Lopes-Herrera, Simone Aparecida
Contribuinte(s)

Universidade Estadual Paulista (UNESP)

Data(s)

20/05/2014

20/05/2014

01/01/2009

Resumo

OBJETIVO: investigar os conhecimentos e as atitudes práticas de pediatras em relação à comunicação oral de crianças. MÉTODOS: foram entrevistados 79 pediatras por meio de questionário específico. O conteúdo do questionário buscava informações sobre o profissional, conhecimento das etapas do desenvolvimento da comunicação infantil, sua conduta frente a alguma queixa de suspeita de alterações da comunicação, encaminhamentos profissionais e o método utilizado como avaliação destas crianças. Os questionários foram entregues pessoalmente e respondidos manualmente pelos médicos. RESULTADOS: a maioria dos pediatras entrevistados tem conhecimento, embora básico, das alterações da comunicação infantil e o desenvolvimento da linguagem. Porém, muitos pediatras desconhecem a real atuação do fonoaudiólogo. Além disso, embora haja uma preocupação com a idade da criança falar corretamente, os médicos não realizam o encaminhamento no período adequado. CONCLUSÃO: este estudo mostra a importância da divulgação do trabalho fonoaudiológico em outros meios que não os restritos a ambientes acadêmico, científico ou clínico apenas frequentado por fonoaudiólogos, mas também por profissionais da área médica.

PURPOSE: to investigate the knowledge, attitudes and practices of pediatricians regarding the development of oral communication in children. METHODS: a total of 79 pediatricians answered a specific questionnaire. This questionnaire searched information about the professional, professional knowledge of the stages of the children communication development, the behavior before some complaint of communication disorders, referring and method used for evaluating these children. The questionnaires were delivered personally and answered manually by the doctors. RESULTS: most interviewed pediatricians have knowledge, though basic, on some language disorders. However, many pediatricians are not aware on the role played by speech pathologists. Moreover, even though there is concern on the correct speech of children, pediatricians do not refer them at adequate time. CONCLUSION: this study shows the importance to publish the role of speech pathologists not only in academic, scientific or clinical environments attended by speech pathologists, but also in the working places of medical professionals.

Formato

267-273

Identificador

http://dx.doi.org/10.1590/S1516-18462009000600017

Revista CEFAC. CEFAC Saúde e Educação, v. 11, p. 267-273, 2009.

1516-1846

http://hdl.handle.net/11449/11527

10.1590/S1516-18462009000600017

S1516-18462009000600017

S1516-18462009000600017.pdf

Idioma(s)

por

Publicador

CEFAC Saúde e Educação

Relação

Revista CEFAC

Direitos

openAccess

Palavras-Chave #Pediatria #Linguagem #Criança #Pediatrics #Child Language #Children
Tipo

info:eu-repo/semantics/article