3 resultados para Amada

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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O presente trabalho tem por objetivo analisar as crônicas de Caio Fernando Abreu. Num primeiro momento serão verificadas como se dão as discussões a respeito da crônica enquanto gênero. Para tanto serão utilizados conceitos de Castello (2007), Candido (1993), Arrigucci (1986), Coutinho (1984), Melo (2002), Coelho (2002) e Chaparro (1998), que ajudarão a situar a crônica como gênero de fronteira entre expedientes literários e jornalísticos. Num segundo momento, serão analisadas especificamente as crônicas de Caio, buscando assim diagnosticar a maior presença de aspectos provindos da literatura em detrimentos dos jornalísticos. Além disso, também serão buscadas as diferenças que se apresentaram no gênero crônica, quando comparadas com parte da produção ficcional do autor. Para tanto serão abordados aspectos da linguagem e a ausência de personagens homossexuais nas crônicas. Esse grupo de crônicas será classificado como intimista. Ainda nesse capítulo será verificado como foram tratados dois temas que estiveram presentes em contos e crônicas de Caio: o final feliz nos relacionamentos amorosos e o sentimento de ausência da pessoa amada. Um último momento de análise buscará tratar da relação existente entre a vida pessoal do autor e o conteúdo de suas crônicas. Esse grupo de textos, classificado como dramático, utilizará o conceito de autoficção de Doubrovsky (2007)

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Muitos são os atributos que perfazem o ciclo mítico de Orfeu, o mais importante dos poetas lendários da Grécia antiga: ele, além de amante devotado (pois desceu ao Hades em busca da amada Eurídice) e protótipo de poeta lírico (em termos ideais platônicos), teria sido o fundador do culto de mistérios que leva seu nome, o Orfismo. Tema recorrente na literatura e nas artes ocidentais, sobretudo a partir das obras dos latinos Ovídio e Virgílio, o mito de Orfeu, em seus aspectos mítico-poéticos, vinca a poesia brasileira desde a Colônia e atinge inusitada voga a partir dos anos 40/50 do século XX, quando pode encharcar-se de certos aspectos místico-religiosas (Murilo Mendes; Dora Ferreira da Silva). Na contemporaneidade, os perfis de Orfeu continuam seu périplo pela poesia brasileira, em obras recentes de Adriano Espínola (Praia provisória, 2006), Geraldo Carneiro (Balada do impostor, 2006) ou Rodrigo Petronio (Venho de um país selvagem, 2009). A partir de tais obras tentar-se-á dar um corpo (embora metamórfico) ao contraditório Orfeu.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)