182 resultados para transtorno de personalidade borderline


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Neurotrofinas são fatores de crescimento com papel fundamental na fisiopatologia neural. Esses mediadores modulam funcionalmente fibras nociceptivas. Mudanças em sua expressão têm sido relacionadas à perda precoce da nocicepção na hanseníase. Este estudo investigou a expressão de NGF, BDNF e NT3 em nervos dérmicos de pacientes hansenianos. A caracterização de fibras nervosas não mielinizadas foi feita por p75NTR e marcadores axonais NF-L e PGP 9.5. Os parâmetros clínicos de dano neural foram avaliados por monofilamentos Semmes-Wenstein. Nossos achados demonstram diminuição de NGF nos pacientes dimorfos em comparação aos controles. Resultados similares foram observados para PGP 9.5 (dimorfos: p<0,001; virchowianos: p<0,05) e NF-L (virchowianos: p<0.05), sugerindo degeneração avançada das terminações nervosas na hanseníase multibacilar. Foi observada correlação positiva entre p75NTR e PGP 9.5, indicando associação entre células de Schwann e axônios em fibras nervosas não mielinizadas. Os resultados indicam que o desequilíbrio na expressão das neurotrofinas pode participar do dano neural periférico.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente texto, que serve de apresentação à série de cartas traduzidas pela A. e publicadas a seguir junto ao original alemão (Karl Kraus), esboça em rápidos traços a personalidade de Rosa Luxemburg, tendo como pano de fundo a cultura do seu tempo. Procura-se sugerir que se Rosa é uma personagem tão rica e interessante, isso deve-se ao amálgama, existente na sua formação, entre a Bildungsbürgertum e a atmosfera revolucionária proveniente da Rússia.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste estudo foi conhecer a prevalência de sedentários no lazer (que referem não praticar nenhum exercício físico no lazer ao menos uma vez por semana) em idosos de Campinas, São Paulo, Brasil, segundo fatores demográficos e sócio-econômicos, outros comportamentos relacionados à saúde e à presença de morbidades. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, com amostragem em múltiplos estágios. A análise dos dados levou em conta o desenho amostral. A prevalência de sedentários foi 70,9%, sendo que as razões de prevalências foram significativamente maiores que um para os idosos de menor renda (1,31: 1,11-1,55), tabagistas (1,39: 1,23-1,57), com transtorno mental comum (1,20: 1,04-1,39) e do sexo feminino (1,16: 1,00-1,35). A prevalência de caminhada foi 23,5%, seguida por ginástica ou musculação (3,8%) e por natação ou hidroginástica (3,6%). Os resultados apontam para a necessidade do desenvolvimento de ações globais com respeito aos comportamentos relacionados à saúde. Atenção especial deve ser dada aos idosos do sexo feminino, àqueles com transtorno mental comum e aos de menor nível sócio-econômico a fim de garantir eqüidade em relação às práticas de promoção da saúde.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se verificar a prevalência de deficiência auditiva referida pela população urbana de quatro localidades do Estado de São Paulo, Brasil, e estudar as causas atribuídas e variáveis sócio-demográficas. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com dados referentes à população com 12 anos ou mais residente nas quatro localidades, em 2001 e 2002. Participaram 5.250 sujeitos selecionados por amostragem probabilística, estratificada e selecionada por conglomerados, em dois estágios. A análise dos dados foi exploratória, incluindo análise bivariada e regressão logística múltipla. A prevalência de deficiência auditiva foi 5,21%, mais acentuada nas faixas etárias acima de 59 anos (18,7%), que referiram doenças nos 15 dias anteriores à entrevista (8,4%), com transtorno mental comum (8,85%) e que fizeram uso de medicamentos nos últimos 3 dias (8,45%). O estudo dos fatores que se associam à deficiência auditiva direcionam intervenções de saúde para que atendam as reais necessidades da população, principalmente na atenção primária. Há necessidade de mais estudos populacionais com enfoque na audição, visto que esta é uma área escassa de publicações no Brasil.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Relatar dois casos de tricotilomania, um transtorno psiquiátrico ainda subdiagnosticado e que pode estar associado a problemas sociais e clínicos relevantes. Pretende-se destacar as características clínicas, discutindo as implicações do diagnóstico precoce para a evolução dos pacientes. DESCRIÇÃO do CASO: Uma adolescente com diagnóstico de tricotilomania pura e outra menina cujo quadro estava associado ao transtorno obsessivo-compulsivo. Embora com o tratamento, a evolução de ambas tenha sido favorável, houve demora significativa para estabelecer o diagnóstico e encaminhá-las a um serviço de saúde mental, com prejuízos escolares e sociais. COMENTÁRIOS: A tricotilomania difere dos quadros benignos e transitórios de arrancar cabelos observados nos primeiros anos de vida e ainda é subdiagnosticada. A vergonha dos sintomas observada nos portadores e o desconhecimento por parte dos profissionais de saúde contribuem para essa situação. O quadro pode ser grave, particularmente se acompanhado de tricofagia. Profissionais da saúde precisam identificar o transtorno precocemente e encaminhar as crianças para tratamento especializado antes das possíveis complicações clínicas e repercussões psicossociais

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A padronização internacional de doenças é um processo complexo que necessita de uma equipe especializada. Esta comunicação visa a esclarecer e sugerir correções de um provável equívoco na tradução, para o português da CID-10, do código A30, no qual os termos borderline e dimorfo são utilizados como subcategorias distintas e não como sinônimos, assim como substituir a designação lepromatosa por virchoviana pois, no Brasil, o vocábulo lepra foi abolido dos textos oficiais, por uma lei federal em 1995.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: caracterizar e comparar o perfil comunicativo de crianças com distúrbios do espectro autístico com dois diferentes interlocutores. MÉTODO: participaram da pesquisa nove sujeitos, sendo quatro crianças do gênero masculino, com faixa etária variando entre cinco anos e oito meses e onze anos, com distúrbios do espectro autístico e cinco terapeutas de linguagem. Foram realizadas análises do perfil comunicativo dessas crianças com os dois diferentes interlocutores (terapeuta de linguagem da própria criança e terapeuta desconhecida). Para análise dos dados foi empregado o Protocolo de Pragmática e tratamento estatístico dos resultados (p < 0,05; Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon). RESULTADOS: foram levantados o número de atos comunicativos, o meio pelo qual esses atos foram expressos (vocal, verbal e gestual) e as funções comunicativas. em média, o número de atos comunicativos expressos pelos sujeitos tanto com os terapeutas das próprias crianças (5,10 atos/min) como com a terapeuta desconhecida (4,93 atos/min) não foi estatisticamente significante. Observou-se na situação de interação com o próprio terapeuta que a média do percentual da ocorrência do meio comunicativo verbal (31,50%) e a média de funções mais interativas (33,25%) são maiores do que com terapeuta desconhecida. CONCLUSÃO: os diferentes interlocutores, estudados nesta pesquisa, não tiveram uma influência no perfil comunicativo destas crianças. Deste modo, sugerem-se novos estudos, com inclusão de outros interlocutores, a fim de estabelecer quais variáveis interacionais interferem estatisticamente no perfil comunicativo de crianças do espectro autístico, com o intuito de contribuir para a elaboração de melhores propostas terapêuticas para esta população.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVOS: investigar as iniciativas de comunicação na interação entre crianças com distúrbios do espectro autístico (DEA) e suas mães, por meio de uma análise pragmática. MÉTODO: cinco crianças com DEA, de ambos os gêneros, idades entre cinco e 12 anos juntamente com suas mães. O grupo controle constou de cinco crianças com desenvolvimento normal, pareadas com as crianças com DEA de acordo com gênero e idade e suas respectivas mães, totalizando 20 participantes. Para a caracterização da amostra foram utilizadas uma Ficha informativa e a Escala de Avaliação de Traços Autísticos. Cada díade foi filmada por 30 minutos durante as interações lúdicas, analisadas a partir do Protocolo de Pragmática. Este instrumento avalia as iniciativas de comunicação, meios e funções comunicativas expressas. Os dados foram tratados estatisticamente (p < 0,05; foram utilizados os testes não-paramétricos de Wilcoxon e de Mann-Whitney). RESULTADOS: foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as iniciativas comunicativas das crianças com DEA e suas mães, quando comparadas ao grupo controle. As díades que envolveram crianças com DEA iniciaram menos a comunicação e utilizaram predominantemente gestos e vocalizações menos interativas. CONCLUSÕES: estes dados possibilitaram descrever aspectos fundamentais para compreensão das manifestações clínicas da população estudada e para a elaboração de programas de intervenção que visem melhorar a qualidade de vida da criança e sua família.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Descrever o recrutamento de pacientes, instrumentos de avaliação, métodos para o desenvolvimento de estudos colaborativos multicêntricos e os resultados preliminares do Consórcio Brasileiro de Pesquisa em Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo, que inclui sete centros universitários. MÉTODO: Este estudo transversal incluiu entrevistas semi-estruturadas (dados sociodemográficos, histórico médico e psiquiátrico, curso da doença e diagnósticos psiquiátricos comórbidos) e instrumentos que avaliam os sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (Escala para Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown e Escala Dimensional para Sintomas Obsessivo-Compulsivos de Yale-Brown), sintomas depressivos (Inventário de Depressão de Beck), sintomas ansiosos (Inventário de Ansiedade de Beck), fenômenos sensoriais (Escala de Fenômenos Sensoriais da Universidade de São Paulo), juízo crítico (Escala de Avaliação de Crenças de Brown), tiques (Escala de Gravidade Global de Tiques de Yale) e qualidade de vida (questionário genérico de avaliação de qualidade de vida, Medical Outcome Quality of Life Scale Short-form-36 e Escala de Avaliação Social). O treinamento dos avaliadores consistiu em assistir cinco entrevistas filmadas e entrevistar cinco pacientes junto com um pesquisador mais experiente, antes de entrevistar pacientes sozinhos. A confiabilidade entre todos os líderes de grupo para os instrumentos mais importantes (Structured Clinical Interview for DSM-IV, Dimensional Yale-Brown Obsessive-Compulsive Scale, Universidade de São Paulo Sensory Phenomena Scale ) foi medida após seis entrevistas completas. RESULTADOS: A confiabilidade entre avaliadores foi de 96%. Até março de 2008, 630 pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo tinham sido sistematicamente avaliados. A média de idade (±SE) foi de 34,7 (±0,51), 56,3% eram do sexo feminino e 84,6% caucasianos. Os sintomas obsessivo-compulsivos mais prevalentes foram os de simetria e os de contaminação. As comorbidades psiquiátricas mais comuns foram depressão maior, ansiedade generalizada e transtorno de ansiedade social. O transtorno de controle de impulsos mais comum foi escoriação neurótica. CONCLUSÃO: Este consórcio de pesquisa, pioneiro no Brasil, permitiu delinear o perfil sociodemográfico, clínico e terapêutico do paciente com transtorno obsessivo-compulsivo em uma grande amostra clínica de pacientes. O Consórcio Brasileiro de Pesquisa em Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo estabeleceu uma importante rede de colaboração de investigação clínica padronizada sobre o transtorno obsessivo-compulsivo e pode abrir o caminho para projetos semelhantes destinados a integrar outros grupos de pesquisa no Brasil e em todo o mundo.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

1. The present study compared the duration of the electromyographic silent period (SP) of the masseter muscles elicited by chin-tapping in normal asymptomatic adults (N = 39) and in a group with symptoms of temporomandibular joint dysfunction (TMJD) (N = 31).2. EMG activity was recorded from right (RM) and left (LM) masseter muscles using bipolar surface electrodes coupled to a DISA 1500 EMG-System. During maximal clenching, ten taps were applied downwards to the chin with a reflex hammer.3. The mean SP durations obtained for the normal group were 25.45 +/- 4.20 ms (RM) and 25.33 +/- 4.18 ms (LM), whereas the TMJD group presented significantly greater values (P < 0.01, Student t-test) of 41.89 +/- 12.94 ms (RM) and 42.40 +/- 12.99 ms (LM). The upper limits of normality calculated for RM and LM were 32.36 ms and 31.21 ms, respectively. Eighty-four percent of patients with TMJD showed SP durations above these limits.4. The results indicate that the measurement of masseteric SP duration may be used as an objective diagnostic method of TMJ disorders, provided that borderline values are interpreted with caution along with clinical impressions.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In this article, we describe a midsymphyseal distraction osteogenesis treatment with a novel dentally supported appliance. This approach differs from that used in previous reports because the incisors were allowed to move during the distraction procedure. This report shows that midsymphyseal distraction osteogenesis can be used to expand both arches to produce a wider smile. Borderline cases can be treated with this technique without the compromising effects commonly observed with conventional therapy. (Am J Orthod Dentofacial Orthop 2009;135:530-5)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The aim of this study was to identify the resistance profile of Staphylococcus aureus strains, in relation to induced clindamycin resistance, and to detect oxacillin resistance by the routine phenotypic methods. The strains were isolated from nasal or lingual swabs taken from healthy adult carriers with no medical history of hospitalization or antibiotic treatment. Eighteen strains were distinguished by the different patterns generated by pulsed field gel electrophoresis (PFGE). Four (22.2%) of these showed sensitivity to clindamycin by the conventional antibacterial susceptibility test, but demonstrated inducible resistance to it by the D-test. One strain (5.6%) was characterized as borderline oxacillin-resistant S. aureus (BORSA), and another (5.6%) as CA MRSA (community-associated methicillin-resistant Staphylococcus aureus). Both of these strains were shown to be cefoxitin susceptible by the disk diffusion test. The polymerase chain reaction (PCR) failed to detect the mecA gene in this last strain and it was thus classified as BORSA. These results show the importance of incorporating the D-test into the routine lab tests for S. aureus inducible clindamycin resistance and also of including the cefoxitin resistance test among the phenotypic methods for MRSA characterization.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

This article presents a case of relapse, with isolated neural manifestation, in a multibacillary patient previously treated with multidrug therapy for multibacillary leprosy (24 doses). The patient returned to the service six years after the end of treatment, with pain in hands and legs. He was investigated, and the serological monitoring showed an important increase in anti-phenolic glycolipid serum levels. A neural recurrence was suspected, since the patient had no new skin lesions. A new biopsy in the right ulnar nerve showed a bacilloscopy of 2 +, compatible with relapse. This is a literature review of the etiological, clinical, propedeutical and diagnostic aspects of this situation so poorly understood. © 2012 by Anais Brasileiros de Dermatologia.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)