296 resultados para TOXIN


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Bothropstoxin I(BthTX-I) from the venom of Bothrops jararacussu is a myotoxic phospholipase A2 (PLA2) homologue which, although catalytically inactive due to an Asp49-->Lys substitution, disrupts the integrity of lipid membranes by a Ca2+-independent mechanism, the crystal structures of two dimeric farms of BthLTX-I which diffract X-rays eo resolutions of 3.1 and 2.1 Angstrom have been determined, the monomers in both structures are related by an almost perfect twofold axis of rotation and the dimer interfaces are defined by contacts between the N-terminal alpha-helical regions and the tips of the beta-wings of partner monomers. Significant differences in the relative orientation of the monomers in the two crystal forms results in open and closed dimer conformations, Spectroscopic Investigations of BthTX-I in solution have correlated these conformational differences with changes in the intrinsic fluorescence emission of the single tryptophan residues located at the dimer interface, the possible relevance of this structural transition in the Ca2+-independent membrane damaging activity is discussed. (C) 1998 Wiley-Liss, Inc.

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SMase I, a 32 kDa sphingomyelinase found in Loxosceles laeta venom, is responsible for the major pathological effects of spider envenomation. This toxin has been cloned and functionally expressed as a fusion protein containing a 6 x His tag at its N-terminus to yield a 33 kDa protein [Fernandes-Pedrosa et al. (2002), Biochem. Biophys. Res. Commun. 298, 638 - 645]. The recombinant protein possesses all the biological properties ascribed to the whole L. laeta venom, including dermonecrotic and complement-dependent haemolytic activities. Dynamic light-scattering experiments conducted at 291 K demonstrate that the sample possesses a monomodal distribution, with a hydrodynamic radius of 3.57 nm. L. laeta SMase I was crystallized by the hanging-drop vapour-diffusion technique using the sparse-matrix method. Single crystals were obtained using a buffer solution consisting of 0.08 M HEPES and 0.9 M trisodium citrate, which was titrated to pH 7.5 using 0.25 M sodium hydroxide. Complete three-dimensional diffraction data were collected to 1.8 Angstrom at the Laboratorio Nacional de Luz Sincrotron (LNLS, Campinas, Brazil). The crystals belong to the hexagonal system ( space group P6(1) or P6(5)), with unit-cell parameters a = b = 140.6, c = 113.6 Angstrom. A search for heavy-atom derivatives has been initiated and elucidation of the crystal structure is currently in progress.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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The venom proteome of Daboia russelli siamensis, a snake of medical importance in several Asian countries, was analysed by 2-D electrophoresis, subsequent MS/MS and enzymatic assays. The proteome comprises toxins from six protein families: serine proteinases, metalloproteinases, phospholipases A(2), L-amino acid oxidases, vascular endothelial growth factors and C-type lectin-like proteins. The venom toxin composition correlates with the clinical manifestation of the Russell's viper bite and explains pathological effects of the venom such as coagulopathy, oedema, hypotensive, necrotic and tissue damaging effects. The vast majority of toxins are potentially involved in coagulopathy and neurotoxic effects. The predominant venom components are proteinases capable of activating blood coagulation factors and promoting a rapid clotting of the blood, and neurotoxic phospholipase A(2)s. The analysis of the venom protein composition provides a catalogue of secreted toxins. The proteome of D. r. siamensis exhibits a lower level of toxin diversity than the proteomes of other viperid snakes. In comparison to the venoms of Vipera ammodytes ammodytes and Vipera ammodytes meridionalis, the venom from D. r. siamensis showed quantitative differences in the proteolytic, phospholipase A2, L-amino acid oxidase and alkaline phosphatase activities. (c) 2009 Published by Elsevier B.V.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Botulismo em bovinos resulta da ingestão de toxina previamente formada. No presente trabalho são descritos sete surtos da intoxicação onde os dados clínico-patológicos, epidemiológicos e os achados laboratoriais indicaram a possível ingestão da toxina através da água contaminada. O coeficiente médio de mortalidade foi de 20,1%, com letalidade de 99,92%, e morbidade de 31,62%. Dos cerca de 9.000 bovinos envolvidos nos surtos, 2.844 morreram com quadro clínico predominantemente superagudo e agudo. A alta morbidade e mortalidade foram registradas num curto período de tempo e envolveram todas as categorias animais, com quadro clínico-patológico caracterizado por paresia e paralisia da musculatura da locomoção, deglutição e mastigação e ausência de lesões macroscópicas. As circunstâncias em que ocorreram os surtos estiveram relacionadas com a existência de carcaças de animais decompostas ou matéria orgânica vegetal na água de dessedentação. Foram detectadas toxinas botulínicas C e/ou D nas coleções de água, nas vísceras e no soro sangüíneo de parte considerável dos materiais examinados.

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Surtos de botulismo causados pelos tipos C e D da toxina botulínica são freqüentes no país, estando originalmente associados à osteofagia e à ingestão de alimentos e água contaminados. No presente trabalho são descritos os aspectos epidemiológicos, clínico-patológicos e laboratoriais de sete surtos da intoxicação em bovinos de corte e leite alimentados com cama de frango, ocorridos nos estados de São Paulo e Minas Gerais entre 1989 e 2000. Cinco surtos ocorreram em rebanhos de corte confinados ou criados extensivamente e suplementados com o subproduto, e dois em propriedades leiteiras. de um total de 1.535 animais alimentados regularmente com a cama de frango, 455 (29,64%) morreram em um período que variou de 2 a 4 semanas. A morbidade nos sete surtos estudados variou de 3,47 a 100%, da mesma forma que a mortalidade. em uma das propriedades a letalidade foi de 60,52%, e em todos os outros surtos ela foi acima de 88,43%; em três propriedades o coeficiente foi de 100%. Os sinais clínicos de paralisia progressiva, dificuldade na locomoção, decúbito e estado mental aparentemente normal, diminuição do tônus da musculatura da língua e cauda, sialorréia e dificuldade respiratória caracterizaram o quadro clínico. À necropsia de 30 animais não foi observada qualquer alteração macroscópica digna de nota. A presença de esporos de Clostridium botulinum foi detectada em amostras de cama de frango colhidas nas sete propriedades. Nas amostras de fígado, líquido ruminal e intestinal, provenientes dos 30 animais necropsiados, foi possível detectar toxinas botulínicas tipos C (5) ou D (9), ou classificada como pertencente ao complexo CD (1), em pelos menos um dos materiais provenientes de 15 animais, confirmando assim o diagnóstico clínico-patológico e epidemiológico de botulismo.