394 resultados para temperatura de secagem
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Ensaios de tração uniaxiais foram empregados para deformar aços inoxidáveis austeníticos do tipo 304, em diferentes temperaturas abaixo da ambiente (de 77 K a 300 K). A relação entre a estabilidade da austenita e o encruamento, em função da temperatura de teste, é discutida quanto à transformação martensítica induzida por deformação e ao deslizamento de discordâncias na austenita. em curvas tensão-deformação que assumem a equação de Ludwik sigma = sigmao + képsilonn, na qual sigma é a tensão verdadeira e e a elongação plástica verdadeira, um modo conveniente para analisar o encruamento é por meio do diagrama log dsigma / dépsilon versus log épsilon. O aspecto significativo é a variação da taxa de encruamento dsigma / dépsilon com a elongação plástica verdadeira nas diferentes temperaturas. As mudanças no comportamento do encruamento motivando até três estágios de deformação são associadas a diferentes processos microestruturais. A transformação martensítica pode ser considerada como um processo de deformação que compete com o processo usual de deslizamento. A investigação desses estágios, na região plástica, produz uma referência qualitativa de como diferentes fatores, tais como o grau de deformação, temperatura e composição química da austenita, afetam a transformação austenita-martensita.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Avaliou-se a contaminação da casca e do conteúdo interno de ovos inoculados com Salmonella enterica sorovar enteritidis fagotipo 4, lavados com água de torneira (AT) ou solução de amônia quaternária (AQ) e armazenados a 8ºC e 25ºC. Duzentos e cinqüenta e dois ovos foram divididos em três grupos. Os tratamentos de cada grupo consistiram de imersão em AT, AQ a 25ºC e a 43ºC. Após a secagem natural, todos os grupos foram contaminados com solução de S. enteritidis. Seguindo-se a contaminação, cada grupo tratado foi estocado a 8ºC ou 25ºC, e a presença de S. enteritidis na casca e no conteúdo interno foi avaliada após zero, 24, 96 e 168 horas. A sanitização com AQ mostrou-se eficiente na redução de S. enteritidis nas cascas dos ovos. O armazenamento dos ovos a 8ºC demonstrou ser preponderante na redução e na ausência de S. enteritidis na casca. Nos ovos lavados com AT, o armazenamento a 25ºC permitiu a permanência da bactéria nas cascas até 168 horas. Não se detectou S. enteritidis no conteúdo interno dos ovos em nenhum dos grupos.
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O estudo objetivou verificar a influência da temperatura corporal nos parâmetros fisiológicos e nos períodos de indução e recuperação anestésicos de cascavéis (Crotalus durissus) anestesiadas com cetamina. Os animais foram previamente submetidos à hipotermia (HIPO) (<22°C) e normotermia (30°C) (NORMO) e anestesiados com 80mg/kg IM de cetamina. Foram avaliados os períodos de latência e recuperação da anestesia por meio do tônus de cabeça, tônus muscular e reflexo de endireitamento. Mensurou-se a frequência cardíaca (FC), tempo de apnéia e temperatura corporal em 0 min e 5, 10, 15, 30, 60, 90, 120 min e análise dos gases sanguíneos em 0 min, 30 e 60 min. Não houve diferença em relação ao período de latência entre os grupos. A recuperação dos animais em HIPO foi mais prolongada (5,5 horas) que em NORMO (3,5 horas). Obteve-se FC no grupo NORMO superior que no grupo HIPO. O tempo de apnéia manteve o mesmo padrão em ambos os grupos. em relação ao basal, tanto em HIPO quanto em NORMO o tempo de apnéia diminuiu acentuadamente entre 5 e 30 min. Observou-se acidose respiratória no grupo NORMO apenas em 0 min. O SvO2 elevou-se significativamente após 30 min, o mesmo ocorrendo com a PvO2. A PvCO2 diminuiu em ambos os grupos após 30 min. Evidenciou-se que a temperatura corporal influencia intrinsecamente o período de recuperação de cascavéis anestesiadas com cetamina.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a resposta hemática de tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) arraçoadas com dietas suplementadas com colina e submetidas a estímulo por baixa temperatura. O período experimental foi realizado em duas etapas: a primeira, de 109 dias, e a segunda, de 7 dias. Durante a primeira etapa, foram utilizados 192 alevinos com peso médio inicial de 4 g, distribuídos em 32 tanques-rede de 200 L instalados em aquários de mil litros. As rações foram formuladas de modo a apresentar 28,0% de proteína digestível e 3.100,0 kcal ED/kg e mesma concentração de aminoácidos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito tratamentos e quatro repetições. As rações foram suplementadas com colina (cloreto de colina 60,0%), de modo a apresentar 100,0; 200,0; 400,0; 600,0; 800,0; 1.000,0 e 1.200,0 mg/kg de ração, e avaliadas em comparação a uma ração sem suplementação. Após o período de 109 dias, foram efetuadas as análises hematológicas dos peixes. Após as análises, os peixes foram transferidos para a sala de desafio e distribuídos em 24 aquários, onde foram mantidos a 17ºC durante sete dias. Após esse período, foram feitas as mesmas análises do período anterior ao desafio. A suplementação de colina não influenciou a eritropoiese ao estímulo pelo frio. A suplementação dietética de colina não interfere na síntese de eritrócitos e leucócitos e a temperatura de 17,0ºC determina linfopenia e neutrofilia.
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O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos da temperatura ambiente e da restrição alimentar sobre o desempenho e a composição do músculo flexor longo do hálux de frangos de corte. Trezentos e vinte e quatro pintos machos da linhagem Ross, com cinco dias de idade, foram distribuídos em um delineamento em parcelas subdivididas, considerando os tratamentos principais no esquema fatorial 3x3 inteiramente casualizado (três programas de alimentação: ad libitum, restrição precoce - 8 a 14 dias e restrição tardia - 29 a 35 dias; três níveis de temperatura: termoneutra, calor e frio). Os tratamentos secundários foram as idades das aves (seis idades: 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias). Não houve interação entre programa de alimentação e temperatura ou entre programa de alimentação, temperatura e idade para as características de desempenho dos frangos. Independentemente do programa de alimentação, houve efeito de temperatura para peso, ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar. O programa de alimentação afetou o peso e o ganho de peso das aves. Houve interação entre programa de alimentação e idade e entre temperatura e idade para peso vivo ao abate e peso do músculo da perna direita. Estas interações não foram significativas para peso do músculo da perna esquerda, área da secção transversal do músculo e relação peso do músculo/peso vivo ao abate. Conclui-se que a temperatura ambiente afeta o desempenho dos frangos de corte, porém não altera o número, diâmetro e freqüência de fibras musculares no músculo flexor longo do hálux. A restrição alimentar precoce pode ser adotada como prática de manejo, sem que se observem alterações do desempenho na idade de abate e nem na composição das fibras musculares esqueléticas dos frangos de corte.
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TEMA: reabilitação em disfagia orofaríngea neurogênica OBJETIVO: apresentar revisão de literatura sobre os controles neurofisiológicos da deglutição orofaríngea e a influência do sabor azedo e da temperatura fria no mecanismo da deglutição. CONCLUSÃO: quanto à questão do controle central da deglutição, ainda existem controvérsias em relação ao sabor azedo e a temperatura fria. Esses dois parâmetros provocam mudanças na dinâmica da deglutição, podendo trazer benefícios aos indivíduos acometidos por disfagia orofaríngea neurogênica. Porém, tais achados sugerem a necessidade de investigações futuras com populações randomizadas.
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Estudou-se o empenamento, os níveis hormonais de Triiodotironina (T3) e Tiroxina (T4) e a temperatura corporal de frangos criados em diferentes temperaturas. Foram alojados 180 pintainhos Cobb 500 e 180 pintainhos ISA Label JA57, em temperaturas termoneutra, quente ou fria. O delineamento utilizado foi inteiramente ao acaso, em modelo fatorial 2 x 3 (2 linhagens e 3 temperaturas) com 8 repetições. Houve um aumento das concentrações de T3, nas aves criadas no frio, e uma redução no calor. Também no calor, os frangos ISA Label apresentaram níveis mais altos de T4. As aves Cobb apresentaram uma redução de T4 no calor ou no frio aos 42 dias e no calor aos 21 dias de idade. Houve menor empenamento aos 42 dias, quando os frangos foram criados em alta temperatura e um menor empenamento das aves ISA Label, quando comparadas aos frangos Cobb. As aves criadas no calor apresentaram maior temperatura corporal. Os frangos Cobb apresentaram um aumento na sua temperatura interna, quando criados em ambiente quente. Já os frangos da linhagem ISA Label mantiveram sua temperatura interna, independentemente da temperatura ambiente. É possível concluir que a temperatura ambiente afeta o empenamento dos frangos de corte de linhagens de rápido ganho de peso, que também apresentaram menor tolerância ao calor, demonstrada através de uma maior temperatura corporal e temperatura interna.
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Este estudo foi realizado para avaliar os efeitos do ambiente sobre a performance de rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802), criada em gaiolas de fibra de vidro instaladas no interior de estufas climatizadas. Após um período inicial de 15 dias de adaptação às instalações, à temperatura constante de 25,0ºC, os seguintes tratamentos foram aplicados: temperaturas de 23,0; 26,0; 29,0; 32,0; e 35,0ºC, por 30 dias, para rãs com 100 g PV inicial; 24,5; 26,0; 27,5; 29,0; 30,5; e 32,0ºC, também por 30 dias, para rãs com 20 g PV inicial; e a combinação das temperaturas de 26,0 e 29,0ºC com os fotoperíodos de 8, 12 e 16 h de luz a cada 24 horas, para rãs com 100 g PV inicial. Derivando-se as equações de regressão que explicam os efeitos de temperatura sobre o desempenho das rãs, estimaram-se melhores ganhos de peso à temperatura de 27,6e30,1ºC, para rãs com 100 e 20 g PV inicial, respectivamente, com melhor crescimento a 28,2ºC, para as rãs de 100 g PV inicial, e a 29,7ºC, para as rãs de 20 g PV inicial. A temperatura interagiu com fotoperíodo nos seus efeitos sobre ganho de peso e crescimento corporal, peso e rendimento de carcaça, consumo de alimentos e conversão alimentar.
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Foram avaliados os efeitos da temperatura e do fotoperíodo sobre a maturação sexual de rãs-touro pesando 94,22 g ± 12,03, mantidas durante trinta dias em temperaturas de 20, 23, 26, 29, 32 e 35°C, com fotoperíodo de 12/12 horas de luz/horas de escuridão (h L/E). A temperatura afetou os pesos do corpo gorduroso e do fígado, os quais variaram de acordo com modelos quadráticos, estimando-se maiores pesos de corpo gorduroso a 27,27°C e de fígado a 26,81°C. Estimaram-se ovários mais pesados a 28,36°C e ovidutos mais pesados a 28,77°C. Temperatura afetou a maturação sexual das rãs, avaliada por índices numéricos. Num experimento mais longo, rãs com peso médio inicial de 95,31 ± 8,46 g foram submetidas à combinação das temperaturas de 26 e 29°C com os fotoperíodos de 8/16, 12/12 e 16/8 h L/E, até atingirem a maturidade gonadal. Temperatura interagiu com fotoperíodo em seus efeitos sobre o desenvolvimento dos órgãos reprodutivos de rã-touro. Temperatura afetou a relação diâmetro do abdômen/distância entre os olhos, com maiores valores calculados para 26°C. Verificou-se que os maiores diâmetros dos ovócitos são obtidos a uma temperatura de 26°C, com fotoperíodo de 12,6/11,4 h L/E.
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A espécie Passiflora cincinnata Mast., pertencente à família Passifloraceae, é silvestre e popularmente conhecida como maracujá-do-mato, sendo considerada importante na produção de porta-enxertos, uma vez que é tolerante à seca, a doenças causadas por bactérias e a nematóides, além de poder ser utilizada em programas de melhoramento genético. O trabalho teve como objetivos estudar o efeito da luz e da temperatura e a interação entre temperatura e reguladores vegetais na germinação de sementes de Passiflora cincinnata Mast. Foi constituído de três experimentos: no primeiro, estudou-se o efeito da luz e da temperatura na germinação de sementes; no segundo, o efeito de diferentes concentrações dos reguladores vegetais GA4+7 + N-(fenilmetil)-aminopurina na germinação das sementes e, no terceiro, a interação entre temperatura e reguladores vegetais na germinação das sementes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado para todos os experimentos e os dados foram submetidos à análise de variância e comparação das médias pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade. É possível observar que a luz exerce efeito inibitório sobre a germinação das sementes, e que os reguladores vegetais, GA4+7 + N-(fenilmetil)-aminopurina, são eficientes na superação da dormência, além de ampliarem os limites de temperatura da germinação. A temperatura alternada 20-30ºC mostra-se a mais adequada para a germinação de sementes dessa espécie.
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The aim of this experiment was to overcome the dormancy and the effect of different temperatures in Dioclea violacea seeds' germination. Two experiments were developed. In the first, it was studied the use of chemical and mechanical scarification in the overcome dormancy seeds. Therefore, were accomplished seven treatments with four replications of 15 seeds each. The experiment constituted of one testify treatment, five chemical scarification treatments (1, 2, 3, 4 and 5 hours of immersion in concentrated sulfuric acid - H(2)SO(4)) and one mechanical scarification treatment. In the second experiment, was studied the temperature effects on germination seeds; it was constituted on six treatments with four replications with 12 seeds each. The treatments constituted of constant temperatures 15 degrees C, 20 degrees C, 25 degrees C, 30 degrees C and 35 degrees C and the alternate temperature 20-30 degrees C ( 16 and 8 hours, respectively). Germination, died seeds, hard seeds percentages, medium time germination and germination speed index were determined. The data were submitted to the variance analysis, and the averages compared by the Tukey test to 5% of probability and regression analysis. It was observed that the dormancy overcome of Dioclea violacea seeds can be done with chemical scarification, 3 to 5 hours in H(2)SO(4), as much as with mechanical scarification. Also, it was possible to conclude that Dioclea violacea seeds germinate in a wide temperature strip, with constant temperatures of 20 degrees C, 25 degrees C and 35 degrees C benefit the germination process.