420 resultados para Ruído de baixa frequência
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Ensaios de tração uniaxiais foram empregados para deformar aços inoxidáveis austeníticos do tipo 304, em diferentes temperaturas abaixo da ambiente (de 77 K a 300 K). A relação entre a estabilidade da austenita e o encruamento, em função da temperatura de teste, é discutida quanto à transformação martensítica induzida por deformação e ao deslizamento de discordâncias na austenita. em curvas tensão-deformação que assumem a equação de Ludwik sigma = sigmao + képsilonn, na qual sigma é a tensão verdadeira e e a elongação plástica verdadeira, um modo conveniente para analisar o encruamento é por meio do diagrama log dsigma / dépsilon versus log épsilon. O aspecto significativo é a variação da taxa de encruamento dsigma / dépsilon com a elongação plástica verdadeira nas diferentes temperaturas. As mudanças no comportamento do encruamento motivando até três estágios de deformação são associadas a diferentes processos microestruturais. A transformação martensítica pode ser considerada como um processo de deformação que compete com o processo usual de deslizamento. A investigação desses estágios, na região plástica, produz uma referência qualitativa de como diferentes fatores, tais como o grau de deformação, temperatura e composição química da austenita, afetam a transformação austenita-martensita.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatórios especializados em osteoporose e climatério, comparando-as com pacientes com densidade mineral óssea (DMO) normal. MÉTODOS: estudo de série de casos transversal, observacional, que se propôs a analisar, por meio do questionário Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na pós-menopausa divididas em três grupos: 55 pacientes com diagnóstico densitométrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os três grupos foram comparados com relação aos dados demográficos, características clínicas e de estilo de vida e aos diferentes domínios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade média (56,7±7,1 e 52,9±5,4 anos), maior índice de massa corpórea (IMC) (28,6±3,7 e 30,9±5,1 kg/m²) e menor tempo de menopausa (8,4±5,9 e 5,8±4,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,8±10,1 anos, IMC de 25,7±5,3 kg/m², 15,5±7,5 anos, respectivamente; p<0,05). de acordo com o SF-36, não houve diferença significativa entre os grupos com relação aos domínios, à exceção do domínio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relação à impressão pessoal sobre seu estado de saúde, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSÃO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relação às com DMO normal, à exceção do domínio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.
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INTRODUCTION. Cardiovascular diseases (CVD) are the main cause of death in Brazil.OBJECTIVE. To evaluate the frequency of CVD risk factors In a population attending a health education community event.METHODS. Retrospective study that included 428 completed forms with clinical and demographic information of volunteers attending a public event, in May, 2006. Data were expressed by means and standard deviation or proportions and compared by Student's t test or Chi-square test. Associations between Arterial Hypertension (AH), Diabetes Mellitus (DM) and clinical variables were analyzed by multinomial logistic regression. Significance level was p<0.05.RESULTS. Mean age was 57 +/- 14years, and women represented 58% of the total population. The main cardiovascular risk factors were AH (39.5%), DM (15.4%) and dyslipidemia (25.89%). The frequency of unawareness about these risk factors was respectively 8.4%, 17.5% and 33.1%.. Family history of CVD was reported by 41% while only 67% reported having any information about DM or dyslipidemia. Among obese individuals (IMC >= 30 Kg/m2, 27.3% of the population), systolic blood pressure (133 +/- 16mmHg), diastolic blood pressure (84 +/- 11.5mmHg) and casual glycemia (124 +/- 52.5mg/dl) were higher when compared to non-obese (p<0.05). There was a significant association between obesity and dyslipidemia (p=0.04). Age and IMC were independently associated with AH and DM.CONCLUSION. The high frequency of modifiable cardiovascular risk factors in this population suggests the need for educational programs to promote primary prevention, mainly for the elderly and overweight. [Rev Assoc Med Bras 2009; 55(5): 606-10]
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CONTEXTO: Mães relatam início precoce de constipação em crianças atendidas em clínicas de gastroenterologia. OBJETIVOS: Estudar o hábito intestinal em crianças de baixa idade na comunidade, para avaliar se início precoce da constipação é confirmado neste contexto e se há concordância entre o hábito intestinal relatado e o registrado prospectivamente. MÉTODOS: Obtiveram-se dados sobre evacuações de 57 crianças com idade 6.0-40.7 meses, mediante relato materno (questionário sobre características fecais predominantes) e, a seguir, foram registradas 1.934 evacuações em casa e na creche. O hábito intestinal foi classificado como adequado, constipação, diarréia funcional, outro hábito intestinal, conforme frequência evacuatória e proporção das características fecais (macias, duras e/ou que escorrem). Usaram-se dois critérios para classificar o hábito intestinal registrado, devido indefinição no ponto de corte para fezes duras na identificação de constipação em crianças: critério predominante e critério adulto, respectivamente com >50% e >25% de evacuações com consistência alterada. Usou-se estatística não-paramétrica e, para concordância entre hábito intestinal relatado e registrado, o índice Kappa. RESULTADOS: Constipação ocorreu em 17.5%, 10.5%, 19.3% das crianças, respectivamente pelo relato e pelo registro segundo critérios predominante e adulto. Constipação foi o hábito intestinal mais frequentemente relatado, versus 12.3% outro hábito intestinal. Só uma criança se classificou como tendo diarréia funcional (pelo critério adulto). Concordância entre o hábito intestinal relatado e o registrado foi razoável (fair) para constipação, pelos critérios predominante e adulto (K=0.28 e 0.24, respectivamente), mas apenas leve (slight) para os demais hábito intestinal (K <0.16). Entretanto, dados individuais indicaram melhor relação entre relato de constipação com o critério adulto do que com o critério predominante. CONCLUSÕES: Confirmou-se que constipação é frequente e de início precoce. Concordância razoável entre o hábito intestinal relatado e o registrado segundo os dois critérios indica que o relato materno é razoavelmente confiável para detectar constipação.
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O presente trabalho teve como objetivos avaliar os sinais clínicos, as concentrações do sulfeto de hidrogênio ruminal e as alterações anatomopatológicas associadas à intoxicação experimental por enxofre em bovinos. Foram utilizados dez bezerros mestiços leiteiros, sendo que quatro bovinos ingeriram ração sem sulfato de sódio (G1) e seis consumiram ração com sulfato de sódio (G2). Exames clínicos (temperatura retal, frequência cardíaca e respiratória e motricidade ruminal) e laboratoriais (hemograma, fibrinogênio, proteína plasmática, pH do fluido ruminal, concentração do sulfeto de hidrogênio ruminal, líquido cerebrospinal e histopatológico) foram realizados. A temperatura retal, frequência cardíaca, hemograma, fibrinogênio, proteína plasmática, pH do fluido ruminal e os valores do líquido cerebrospinal estavam dentro dos valores de referência para a espécie. Taquipnéia, hipomotricidade ruminal e elevados valores de sulfeto de hidrogênio ruminal foram observados nos bezerros do grupo G2. Um bezerro do grupo G2 apresentou sinais neurológicos e lesões histopatológicas de PEM. Dois animais de cada grupo foram eutanasiados. Lesões microscópicas foram observadas nos bezerros do G2. Histologicamente as alterações observadas foram necrose neuronal cortical e lesões hemorrágicas nos núcleos basais, tálamo, mesencéfalo, ponte e bulbo. O protocolo experimental constituído por uma dieta rica em carboidrato de alta fermentação, baixa quantidade de fibra efetiva e altos níveis de enxofre (0,52%) ocasionou alterações clinicas e histológicas e elevadas concentrações de sulfeto de hidrogênio ruminal compatíveis com quadro de intoxicação por enxofre.
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OBJETIVOS: Identificar a frequência de ocorrência de desvios oculares e as características dos portadores em uma amostra populacional. MÉTODOS: Estudo transversal, observacional e probabilístico, entre os anos de 2004 e 2005, envolvendo 11 cidades da região centro-oeste do estado de São Paulo. Foram examinados 10.994 indivíduos, sendo utilizada para este estudo uma subamostra desta população, identificada pelo diagnóstico de estrabismo. A população foi abordada por uma equipe treinada e padronizada para os procedimentos da pesquisa. Os dados foram analisados estatisticamente por meio de análise descritiva, frequência de ocorrência, análise de contingência e testes de associação (p<0,05). RESULTADOS: A frequência de ocorrência de estrabismo na população estudada foi de 1,4% (148 portadores de estrabismo), sem diferença entre sexos. Portadores de esodesvios (ET) eram 46,3%, 38,2% casos de exodesvio (XT) e 15,4% de desvios verticais associados a horizontais ou síndromes. A análise de contingência mostrou que 3 indivíduos (2,3%) estrábicos apresentavam cegueira e 7 (5,43%) apresentavam baixa visão em um dos olhos. Tanto a ET, quanto a XT estiveram presentes em indivíduos com graus variáveis de miopia (até -5,75 para XT e -2,50 para ET) e de hipermetropia (até +9,00 para XT e +8,00 para ET). A associação entre estrabismo e o equivalente esférico obtido na refração estática não mostrou diferença significativa (p>0,05). CONCLUSÃO: A frequência de ocorrência de estrabismo em uma amostra populacional foi de 1,4%, sem diferença entre sexos ou tipo de desvio ocular. A presença de cegueira e de baixa visão associadas aos desvios oculares reforçam a necessidade de tratamento precoce.
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Purpose: To determine the frequency of glaucoma and evaluate the behavior of 24-hour intraocular pressure in patients with the obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Methods: Eleven consecutive patients with OSAS, diagnosed by polysonography, were avaliated in a cross-sectional study. Demographic data were analyzed: age, sex, race/color, weight, height and associated diseases. The patients were submitted to complete ophthalmologic examination, including the visual field, as well as to 24-hour intra-ocular pressure (IOP) evaluation by an applanation tonometer at 9h, 12h, 15h, 18h, 24h and 6h in the lying and sitting positions. The diagnostic criterion for glaucoma was alteration of the visual field (VF) compatible with glaucoma and one or more of the following alterations: cup-disc ratio >= 0.7, hemorrhage, wedge-shaped defect, bayonet-shaped vessels, Hoyt's sign, asymmetry > than 0.2 between cup/disc ratio of the eyes. The angle should be opened without alterations. Results: 9 (82%) of 11 patients showed glaucoma or were suspected to have glaucoma, 9% of which exhibited normal tension glaucoma and 73% were suspected to have glaucoma for presenting alterations in the optic nerve or ocular hypertension. The mean for the IOP values of the 11 patients was observed to be the highest at 6 o'clock, when they were lying down. Variations of IOP >= 5 mmHg occurred in 7 (64%) of the patients, and variations of up to 14 mmHg and IOP peaks of up to 32 mmHg were observed. Conclusion: OSAS may be an important risk factor for the development of glaucoma, particularly that of normal tension glaucoma. Patients with OSAS must be referred to an ophthalmologist and those professionals must be attentive to the association of sleep disorders in patients with open-angle glaucoma.
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OBJETIVOS: Traçar o perfil do usuário da Sala de Recursos para Deficiente Visual na cidade de Assis - SP, avaliar a porcentagem de deficientes visuais empregados e comparar o emprego com idade, gênero, tipo de deficiência e doença causadora da deficiência, entre dois períodos: de 1984 a 1996 e de 1997 a 2009. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo dos prontuários médicos e da ficha escolar dos portadores de deficiência visual que frequentaram a Sala de Recursos para Deficiente Visual, no período de 1984 a 2009 na cidade de Assis - SP, divididos em dois períodos de 1984 a 1996 (G1) e de 1997 a 2009 (G2). Analisaram-se dados demográficos, a doença que provocou a baixa visão, o tipo de deficiência visual (cegueira ou baixa visão), escolaridade, recursos ópticos, frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual e taxa de emprego. Foi feita associação da taxa de emprego com: idade, gênero, raça/cor, tipo de deficiência e doença nos dois diferentes períodos. RESULTADOS: Foram encontrados 149 deficientes visuais sendo: 61,07% homens, 38,9% mulheres, 82,5% brancos e 17,4% não brancos e a mediana da idade foi de 18 anos. Dos 149 deficientes visuais, 63,75% eram portadores de baixa visão e 36,24% portadores de cegueira. As principais doenças que levaram à deficiência visual dos 149 pacientes foram em ordem decrescente: retinocoroidite por toxoplasmose (17,40%), atrofia óptica congênita (12,10%), alta hipermetropia (8,72%), retinose pigmentar e alta miopia (6,71% cada uma) e glaucoma congênito e catarata congênita (6,04% cada uma). A frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual foi boa em mais de 50% dos pacientes. Estavam trabalhando regularmente 44,7% e 12,3% dos maiores de 14 anos respectivamente nos períodos de 1984 - 1996 e de 1997 - 2009. Não houve diferença entre os dois períodos quanto às características demográficas, tipo de deficiência e doenças, havendo correlação da taxa de emprego apenas com a idade (pacientes com média de idade maior apresentavam maior porcentagem de emprego). CONCLUSÕES: Os deficientes visuais eram na maioria homens, brancos, portadores de baixa visão e portadores de toxoplasmose ocular. Quase metade (44,7%) dos pacientes com mais de 14 anos encontrava-se trabalhando regularmente até 1996 sugerindo que esforços conjuntos de oftalmologistas e educadores auxilia na inclusão social destes pacientes. A taxa de emprego caiu no período de 1997 a 2009 e a de aposentados aumentou.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Os objetivos do presente estudo foram avaliar a performance das raças Jersey e Holandesa em diferentes condições de pluviosidade (estações seca e chuvosa) através do monitoramento de aspectos relacionados com a mastite subclínica (contagem de células somáticas, isolamento microbiológico, tipo de patógeno isolado), qualidade do leite (lactose, proteína, gordura e sólidos totais) e produção (media da produção de leite) de ambas as raças. O estudo foi conduzido em propriedade leiteira localizada no estado de São Paulo, Brasil. Oito visitas foram realizadas a propriedade, quatro em período de alta pluviosidade e outro em período de baixa pluviosidade. Amostras de leite foram colhidas de todos os animais para contagem eletrônica de células somáticas e determinação dos principais componentes do leite (proteína, gordura, sólidos totais, lactose). Gordura, proteína, sólidos totais e produção leiteira foram influenciadas tanto pela raça como pela estação, apresentando tendências similares para ambas raças em ambas estações. A contagem de células somáticas (CCS) apresentou resultados similares para ambas as raças. Vacas holandesas com infecção intramamária (IIM) apresentaram um maior aumento na CCS quando comparadas as vacas Jersey (P<0.001). Na estação seca, 53 animais tiveram IIM em pelo menos um mês do estudo. Destes, 32 eram da raça Holandesa e 21 da raça Jersey. Na estação chuvosa, 65 animais possuíram infecção intramamária, dos quais 43 eram da raça Holandesa e 22 da raça Jersey. A frequência de casos de IIM foi maior na estação chuvosa em comparação à estação seca. Vacas Jersey apresentaram uma menor chance de desenvolver sinais e sintomas de IIM em relação às vacas holandesas na estação chuvosa (razão de chances=0.52). O maior numero de casos de IIM na estação chuvosa pode ter contribuído para uma menor taxa de lactose no leite para ambas as raças, sendo que esta pode ser considerada como um indicador do status de IIM. Existiu uma prevalência de patógenos contagiosos durante todo o experimento. O modelo estatístico aplicado mostrou que patógenos ambientais foram mais frequentemente isolados da raça Jersey, independentemente do período do estudo. Aparentemente existem diferenças na resposta imune das raças Jersey e Holandesa.
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Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de avaliar a resposta hemática de tilápias-do-nilo (Oreochromis niloticus) arraçoadas com dietas suplementadas com colina e submetidas a estímulo por baixa temperatura. O período experimental foi realizado em duas etapas: a primeira, de 109 dias, e a segunda, de 7 dias. Durante a primeira etapa, foram utilizados 192 alevinos com peso médio inicial de 4 g, distribuídos em 32 tanques-rede de 200 L instalados em aquários de mil litros. As rações foram formuladas de modo a apresentar 28,0% de proteína digestível e 3.100,0 kcal ED/kg e mesma concentração de aminoácidos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com oito tratamentos e quatro repetições. As rações foram suplementadas com colina (cloreto de colina 60,0%), de modo a apresentar 100,0; 200,0; 400,0; 600,0; 800,0; 1.000,0 e 1.200,0 mg/kg de ração, e avaliadas em comparação a uma ração sem suplementação. Após o período de 109 dias, foram efetuadas as análises hematológicas dos peixes. Após as análises, os peixes foram transferidos para a sala de desafio e distribuídos em 24 aquários, onde foram mantidos a 17ºC durante sete dias. Após esse período, foram feitas as mesmas análises do período anterior ao desafio. A suplementação de colina não influenciou a eritropoiese ao estímulo pelo frio. A suplementação dietética de colina não interfere na síntese de eritrócitos e leucócitos e a temperatura de 17,0ºC determina linfopenia e neutrofilia.
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Avaliou-se o efeito da restrição na frequência de amamentação sobre o diâmetro folicular no dia 0 (DFOL), sobre a taxa de ovulação (TO), e sobre a incidência de luteólise prematura no primeiro ciclo estral pós-parto (ILP) de vacas Nelore multíparas, em anestro, submetidas à amamentação ad libitum (controle; n= 115) ou amamentação uma vez ao dia (restrito; n= 109), entre os dias -14 e 9 do experimento, e estudou-se o efeito desses tratamentos sobre o peso à desmama da progênie dessas vacas. Induziu-se ovulação com remoção de bezerros entre os dias -2 e 0 e aplicação de 100μg de GnRH no dia 0. Somente animais que ovularam foram mantidos no experimento (n= 125). A ocorrência de luteólise prematura foi avaliada por meio da dosagem da concentração sérica de progesterona nos dias 5 e 9. A TO não foi influenciada pelos tratamentos (55,8%; P>0,1), e as vacas do tratamento restrito apresentaram maior DFOL (10,90±0,26 vs. 10,18±0,21mm; P<0,05) e menor ILP (21,4% vs. 43,5%; P<0,05). Os bezerros do tratamento controle foram mais pesados (162,32±2,08 vs. 155,91±4,12kg; P<0,05). Conclui-se que a restrição na frequência de amamentação em vacas Nelore reduz a ILP, porém com possível efeito negativo no desenvolvimento dos bezerros.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Com o objetivo de verificar a ocorrência e determinar a frequência da mutação kdr (knock down resistance) em populações de Haematobia irritans (mosca-dos-chifres) resistentes aos piretróides, foram analisados 1.804 indivíduos de 37 populações de todas as Regiões do Brasil. Com exceção da Região Nordeste, o kdr (knock down resistance gene) foi encontrado em populações de todas as regiões. A mutação não foi detectada em 87,08% dos indivíduos. Entretanto, o gene foi amplificado de 12,92% das moscas, das quais 11,70% se mostraram heterozigotas resistentes e 1,22% homozigotas resistentes. em todas as populações verificou-se equilíbrio de acordo com a Lei de Hardy e Weinberg, exceto uma com excesso de heterozigotos. Entretanto, quando agrupamos diferentes populações numa metapopulação de acordo com a região geográfica, é possível observar um desvio nas populações Centro-Oeste, Sul e Sudeste, indicando isolamento populacional e que a ocorrência do kdr é provavelmente um efeito independente, talvez refletindo a estratégia de uso do inseticida de cada produtor. Apesar da resistência aos piretróides estar disseminada por todo o país, apenas 48% das populações resistentes apresentaram o kdr, e a frequência de indivíduos kdr nas populações resistentes se mostrou bastante baixa. À exceção da Região Nordeste, o mecanismo de resistência ligado ao kdr ocorre em todo o país.