163 resultados para Pensamento lógico
Processo de trabalho e pensamento social no século XX: um estudo a partir da obra de Benjamin Coriat
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Pós-graduação em Letras - IBILCE
Resumo:
Nesta tese de livre-docência apresento uma reflexão crítica da trajetória de quatorze anos sobre nove temas da questão agrária. Neste tempo, no coletivo de pensamento do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Projetos de Reforma Agrária - NERA, produzimos um estilo de pensamento que chamamos de debate paradigmático, o sétimo tema desta tese, para fazer uma leitura do desenvolvimento territorial e suas conflitualidades, que são o quinto tema analiso. O primeiro tema é a própria questão agrária, explicando como velhos e novos elementos modificam a conjuntura sem abalar a estrutura. Um exemplo dessa tese são o latifúndio e o agronegócio analisados como o segundo tema. Outro exemplo estudado no quarto tema, são os conceitos de agricultura camponesa e agricultura familiar, que representam os mesmos sujeitos, mas que são vistos como diferentes pelo paradigmas da questão agrária e do capitalismo agrário. Para um aprofundamento do desenvolvimento territorial, proponho uma tipologia de territórios na perspectiva de superar o pensamento simples de entender o território como espaço de governança. Os movimentos socioespaciais e socioterritoriais são o sexto tema, onde procuro exemplificar com referencias do campo e da cidade. A estrangeirização da terra é o tema mais recente que tenho estudado, de modo que apresento minhas primeiras leituras a respeito deste novo elemento da questão agrária. E por fim, a luta pela terra e pela reforma agrária que são gerados e produtores da questão agrária. Minhas leituras foram construídas com a colaboração de uma equipe de pesquisadores do NERA e de outros grupos de pesquisa no Brasil e no exterior. Embora, este trabalho seja meu, não o teria realizado sem a contribuição de todos
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O presente artigo tem como objetivo analisar a contribuição do pensamento de Edgar Morin para a Educação Ambiental. O processo gradativo de deterioração do meio ambiente tem levado alguns segmentos sociais ao interesse pelo processo educativo como possibilidade para se compreender a “questão ambiental” e contribuir para a superação da relação dicotômica entre sociedade-natureza. Nesse sentido, as idéias de Edgar Morin parecem indicar um caminho interessante para uma concepção de Educação Ambiental que favoreça o “pensamento complexo”, fundamental para a superação do modelo de pensamento predominante no chamado mundo ocidental, sobretudo a partir da modernidade.
Resumo:
Trata-se de um balanço das afirmações feitas hoje por lingüistas (e alguns filósofos) referentes ao problema da relação entre linguagem e pensamento. Os depoimentos foram organizados pelo autor a partir da análise dos trabalhos constantes da bibliografia. Dita análise foi realizada com a colaboração dos alunos de Teoria Lingüística (Pós-Graduação, 1º semestre de 1980) do Instituto de Letras, História e Psicologia de Assis.
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Considerando-se que a representação lingüística do universo em que vivemos se baseia na existência de OBJETOS e PROCESSOS, sendo que através desses PROCESSOS se atribuem qualidades, ações, estados, etc. aos OBJETOS, procurou-se, neste artigo, conceituar a FRASE como sendo a unidade dessa representação. E considerando-se o VERBO como centro estruturador da FRASE, procurou-se demonstrar que esta se realiza na base de um SUJEITO e um PREDICADO, cujos PARTICIPANTES obrigatórios se distribuem em níveis hierarquizados.
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Este trabalho pretende estudar as figuras de pensamento da retórica clássica como uma das estratégias empregadas pelo enunciador para persuadir o enunciatário, para fazê-lo crer em seu discurso. Essas figuras retóricas dividem-se em dois grupos: as que se constroem a partir de procedimentos da sintaxe discursiva e as que se produzem a partir de mecanismos da semântica discursiva. As primeiras têm sua origem num desacordo entre as instâncias do enunciado e da enunciação, quando, por exemplo, se afirma algo no enunciado e se nega na enunciação, enquanto as segundas resultam de uma combinação, na sucessividade do sintagma, de figuras do discurso em disjunção. Com as figuras de pensamento, o enunciador diz sem ter dito, simula moderação para dizer de maneira enfática, finge ênfase para afirmar de maneira atenuada, apresenta uma nova combinação de figuras do discurso para levar o enunciatário a assumir o que lhe está sendo comunicado.
Resumo:
Este texto aborda a trajetória do cômico conforme a modificação sofrida da passagem da Idade Média para o pensamento moderno. A expressão mais alta do cômico, no período medieval, encontra-se nas festas populares, espaço universal da destruição/regeneração, próprio do dinamismo da realidade social. Mas, se no período medieval, o caráter universal do cômico e do riso predominavam, não acontece o mesmo no seio da modernidade, quando o riso se torna sério e voltado para objetos singulares, sofrendo transformações no modo de sua expressão, ou seja, no cotidiano e nos dias de festividade. Tais mudanças suscitam algumas questões: Quais razões foram determinantes para a mudança e o processo engendrado na maneira de pensar e vivenciar o cotidiano? Qual o espaço cedido para o cômico, encarado como o riso sério? O indizível, próprio da percepção de mudanças e crises, encontrou sua manifestação em quais vozes?
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O presente artigo pretende realizar um breve balanço bibliográfico em tomo de algumas categorias do pensamento de Tocqueville, Stuart Mill e Bentham para confrontá-las com o pensamento de Marx e realizar, assim, uma reflexão sobre a política em cada um deles.
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Este artigo encaminha a análise do pensamento tradicional, ressaltando a importância dos estudos das representações nas práticas tradicionais, particularmente no setor da medicina popular. Aponta as possibilidades que estes estudos oferecem, não só no sentido da recuperação de conhecimentos, como de uma retomada das discussões teóricas sobre “pensamento selvagem” e “pensamento domesticado”.
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No sempre reconhecido realismo euripidiano se inclui um envolvimento político. É notável o elogio a Atenas, seja a seu passado ilustre, seja a seu papel no mundo grego. Entretanto a guerra a que Atenas se atira e que faz enfraquecer a Grécia é condenada, pois a defesa de Atenas, concretizada na defesa de seu regime político, a democracia, não inclui a defesa do imperialismo ateniense. Assim, acima de Eurípides patriota se ergue o Eurípides humanista, preocupado com as responsabilidades do ser humano, não apenas do cidadão. Eurípides’ acknowledge realism includes a political involvement. The eulogy of Athens is remarkable both regarding her illustrious past and her role in the greek world. The war in which Athens is engaged and which weakens Greece, however, is condemned, for Athens’ defense, made real in the defense of her political regime, democracy, does not include the defense of Athenian imperialism. Thus, Euripides the patriot is excelled by Euripides the humanist, who is more concerned with the responsibilities of the human being, than with those of the citizen’s.