146 resultados para Escala ampla
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Pós-graduação em Geologia Regional - IGCE
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Pós-graduação em História - FCHS
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Microbiologia Aplicada) - IBRC
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FCAV
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Pós-graduação em Agronomia - FEIS
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC
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As autoras discutem a questão da sustentabilidade a partir da reportagem de um casamento realizado na Avenida Paulista e definido como ecologicamente correto. Elas demonstram como esse acontecimento está contido numa escala mais ampla. Argumentam que a racionalidade capitalista presente na lógica da competitividade e do desperdício é a mesma no comando do ideário da sustentabilidade do movimento ambientalista. Munidas de um conjunto de dados referentes à ação de grupos legais e ilegais, mostram como a prática da sustentabilidade abre novas e lucrativas frentes de acumulação enquanto contribui para o agravamento dos danos irreversíveis ao meio-ambiente. Concluem que, além da impossibilidade do modelo capitalista deter o atual processo de destruição das condições de vida no planeta, somente a associação internacional dos movimentos sociais emancipadores poderá criar ações para uma radical mudança de rumo.
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Pós-graduação em Medicina Veterinária - FMVZ
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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB
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Nesta obra Paula Vanessa de Faria Lindo busca demonstrar que os instrumentos teórico-metodológicos da Geografia podem contribuir para a concepção e o aperfeiçoamento de políticas públicas de combate à exclusão social. Inicialmente a autora tinha como meta conhecer técnicas e metodologias para criar modelos de representação gráfica e cartográfica com potencial para a elaboração de políticas públicas, mas terminou por buscar também formas para aplicar a metodologia na melhoria dessas políticas. Depois de fazer uma ampla pesquisa que trouxe à tona a complexidade do tema, Lindo optou por acompanhar o trabalho dos agentes responsáveis pelos territórios dos Centros de Referência de Assistência Social de Presidente Prudente, São Paulo, que implementam a política do município em escala local. A experiência ajudou a autora a, por exemplo, perceber a importância de conceber o território de acordo com os princípios da Geografia e a compreender que o território pode e deve ser interpretado de múltiplas maneiras, as quais, quando somadas, possibilitam potencializar a ação. Em quatro capítulos, Lindo discute conceitos como exclusão social e escala geográfica e suas aplicações práticas nas diferentes formas de representação cartográfica, além de políticas públicas, distribuição territorial de propostas de assistência social e território como síntese de representação de poder.
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Daniel Precioso aborda nesta obra os mecanismos e as artimanhas forjados pelos pardos da Capitania de Minas Gerais, ou mais precisamente da Vila Rica do final do século XVIII, para serem visto como iguais aos membros considerados cidadãos naquela sociedade que emergiu abrupta e violentamente das riquezas do ouro e tentou conservar os critérios de hierarquização da sociedade colonial ibérica. Segundo Precioso, em especial em Vila Rica, conviveram pessoas de costumes, valores e crenças distintas, e os processos múltiplos de miscigenação, hibridação e mestiçagem, não apenas do ponto de vista biológico, mas também cultural, engendraram uma sociedade complexa e multifacetada, cuja ampla camada de forros e mulatos fez-se presente desde cedo. O autor busca analisar de que maneira os homens pardos da Confraria de São José de Vila Rica procuraram distinguir-se socialmente dos demais homens livres não brancos naquele período, por meio do desempenho de atividades religiosas, militares, artísticas e artesanais. Foca também as penosas negociações dos pardos com as autoridades locais e ultramarinas para um melhor arranjo do grupo na escala social.
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Esta obra tem como meta diagnosticar o funcionamento do Programa Saúde na Família, descortinando suas qualidades e seus problemas em um contexto de baixa urbanização e dificuldades estruturais. A escolha do objeto de estudo decorreu da adoção em ampla escala do programa, que hoje se constitui na principal estratégia para a expansão do atendimento à população por meio do Sistema Único de Saúde e está presente em praticamente todos os municípios do Brasil. Foi selecionada para a pesquisa uma pequena cidade do interior de São Paulo, com menos de quatro mil habitantes, distante de centros urbanos desenvolvidos e com baixo índice de riqueza. Com inspiração no trabalho etnográfico, a autora acompanhou de perto, durante uma semana, as atividades de equipes de unidades municipais de saúde e entrevistou seus integrantes. Os dados coletados diretamente no campo de estudo permitiram à autora analisar a realidade do Programa Saúde na Família, por meio dos conceitos de universalidade, integralidade e equidade, que norteiam a construção de serviços públicos de qualidade.
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Neste livro, o autor discute as recorrentes epidemias de dengue no Brasil (e no mundo) sob a ótica da geografia da saúde. Segundo ele, a doença - que havia sido erradicada em vários países, incluindo o Brasil, entre as décadas de 1950 e 1970 - teve seu caráter modificado com a expansão e consolidação desigual dos espaços urbanos. No território brasileiro tal expansão foi acompanhada do aumento exponencial do número e do tamanho das cidades, do crescimento do fluxo de pessoas e materiais e, aliada a esses fatores, da degradação da saúde pública. O mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, adaptou-se facilmente ao novo contexto e passou a se reproduzir e contaminar pessoas até com mais facilidade, inclusive disseminando em grande escala a versão mais letal da moléstia, a dengue hemorrágica. Para o pesquisador, só é possível compreender essa mudança qualitativa e quantitativa da doença em todo o mundo e, sobretudo, compreender sua dinâmica particularmente no Brasil, levando-se em conta as mudanças que ocorreram na sociedade e no espaço geográfico nesse período. Isto é, aliás, segundo ele, condição sine qua non para a erradicação definitiva da dengue no país.
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O programa de sequenciamento (ou leitura) do genoma humano e o impacto da descoberta do chamado livro da vida na cultura popular está no centro deste trabalho, que procura, com uma abordagem de matriz antropológica, desvendar o processo de fetichização desenvolvido pela mídia em torno do assunto. O autor percorre o encadeamento de ideias que permitiu a ampla divulgação dos acontecimentos em torno do sequenciamento do genoma humano, e acompanha com isenção as notícias sobre o tema produzidas e articuladas pela mídia impressa, representada no livro pelo jornal Folha de São Paulo. Segundo ele, o entusiasmo - observado em escala global - foi nutrido pela presunção de que o conhecimento pormenorizado do genoma humano poderia, em curto prazo, oferecer respostas satisfatórias para um grande número de problemas relacionados à saúde, à longevidade e ao funcionamento da vida social. Os fantásticos benefícios das novas descobertas científicas alardeadas pela mídia ganhariam a dimensão, segundo o autor, de uma verdadeira cultura genetocêntrica, isto é, de elemento explicador de praticamente tudo: da doença ao amor, do tempo de vida individual ao homicídio ocorrido em algum canto da cidade