192 resultados para Ocular blood flow


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OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade de dois modelos experimentais de isquemia e reperfusão cerebral. MÉTODOS: 60 ratos foram distribuídos, aleatoriamente, em três grupos experimentais, com 20 animais cada: I - pinçamento temporário de artéria carótida esquerda; II - cauterização prévia das artérias vertebrais e pinçamento temporário da artéria carótida esquerda; simulado - sem isquemia nem reperfusão. Todos os animais tiveram oclusão definitiva de artéria carótida direita e os três grupos foram subdivididos em dois períodos de reperfusão: A - 60 minutos e B - 120 minutos. Os parâmetros verificados foram: medidas de pressão arterial média sistêmica e fluxo sangüíneo carotídeo; medida de malondialdeído cerebral através do teste TBARS e avaliação histológica do hemisfério cerebral submetido à isquemia e reperfusão. Foi feito também um estudo complementar com angiografia cerebral em 5 animais adicionais. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas nas dosagens de malondialdeído cerebral e na freqüência e gravidade das alterações histológicas cerebrais entre os três grupos. Nos grupos GI e GII, a PAM foi significantemente maior no período de isquemia. O fluxo sangüíneo entre os períodos pré e pós-pinçamento aumentou nos grupos IA e IIB, diminuiu no grupo IB e no grupo IIA manteve-se inalterado. As angiografias do estudo complementar mostraram aporte sangüíneo para cérebro através de circulação colateral. CONCLUSÃO: Os modelos de isquemia e reperfusão estudados não demonstraram alterações consistentes de marcadores de lesão cerebral, seja quanto à produção de lipoperóxidos ou de lesões histológicas.

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OBJETIVO: Cerca de 50% de indicações de diálise em insuficiência renal aguda vêm de problemas do perioperatório. Alterações na hemodinâmica intra-operatória levam a vasoconstrição renal e hipoperfusão. Estudos prévios não definiram o papel renal da dexmedetomidina em hemorragia. Foram estudados os efeitos da dexmedetomidina na função e histologia renais, em ratos, após hemorragia aguda. MÉTODOS: Estudo encoberto com 20 ratos Wistar, anestesiados com pentobarbital sódico intraperitoneal, 50 mg. kg-1, divididos aleatoriamente em 2 grupos sob sangramento de 30% da volemia: GD - dexmedetomidina iv, 3 µg. kg-1 (10 min), e infusão contínua, 3 µg. kg-1. h-1; GC - pentobarbital. Para estimar depuração renal, administraram-se para-aminohipurato e iotalamato de sódio. Atributos estudados: freqüência cardíaca, pressão arterial média, temperatura retal, hematócrito, depuração de para-aminohipurato e iotalamato, fração de filtração, fluxo sangüíneo renal, resistência vascular renal, análise histológica dos rins. RESULTADOS: em GD, houve valores menores de freqüência cardíaca, pressão arterial média e resistência vascular, mas valores maiores de depuração de iotalamato e fração de filtração. A depuração de para-aminohipurato e o fluxo sangüíneo foram similares nos grupos. As alterações histológicas foram compatíveis com isquemia e houve maior dilatação tubular em GD. CONCLUSÃO: em ratos, após hemorragia aguda, a dexmedetomidina determinou melhor função renal, porém maior dilatação tubular.

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A dopamina possui um amplo espectro de ação no sistema urinário. Aumento da taxa de filtração glomerular, do fluxo sanguíneo renal e da excreção fracionada de sódio e fósforo é um efeito renal esperado em indivíduos normais. Este estudo foi realizado com o propósito de testar a hipótese de que a dopamina é capaz de aumentar a excreção fracionada de fósforo em cães nefropatas. Cinco cães sadios e quatro cães nefropatas, com doença predominantemente túbulo-intersticial, foram submetidos à infusão de solução controle (NaCl 0,9%) e solução de dopamina em duas taxas de infusão diferentes (1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1), sendo realizadas avaliações antes, durante e 30 minutos após a infusão. Os cães sadios apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo durante a infusão de 3µg kg-1 min-1, porém a concentração sérica permaneceu sem alterações durante o tratamento. Já os cães nefropatas apresentaram aumento significativo (P≤0,05) na excreção fracionada e excreção renal de fósforo, tanto na dose de 1µg kg-1 min-1, como na de 3µg kg-1 min-1. Além disso, após a infusão de 1µg kg-1min-1, a concentração sérica de fósforo apresentou redução significativa. Os resultados são indicativos de que a dopamina nas doses de 1µg kg-1 min-1 e 3µg kg-1 min-1 podem ser incluídas na terapia de cães nefropatas para melhorar a homeostase de fosfato.

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Os programas comerciais de transferência de embriões em éguas existem por mais de três décadas e são hoje uma das biotécnias mais utilizadas na reprodução assistida de equinos. O exame ultrassonográfico nos períodos pré e pós-cobertura de doadoras de embriões, assim como a avaliação de receptoras no momento da inovulação é de vital importância para o êxito de um programa de transferência de embriões. A ultrassonografia Doppler é uma técnica não-invasiva que permite a avaliação em tempo real da hemodinâmica do trato reprodutivo de animais de grande porte. Por fornecer detalhes anatômicos e informações imediatas sobre a fisiologia do fluxo sanguíneo de tecidos e órgãos, o exame doppler permite a avaliação do potencial ovulatório de folículos e do status funcional de corpo lúteo e útero, além de ser uma técnica auxiliar para o diagnóstico de distúrbios na hemodinâmica do sistema reprodutivo. Alterações na perfusão sanguínea dos futuros folículos dominantes são detectáveis em diferentes fases de seu desenvolvimento, como na divergência folicular e no período pré-ovulatório. A partir dessas informações, é possível determinar o princípio da atividade sexual e o momento ideal para o início de tratamentos superovulatórios e indutores de ovulação, assim como o momento mais apropriado para a realização de coberturas de éguas doadoras de embriões. A avaliação através do modo-Doppler do corpo lúteo e útero de éguas receptoras é também um instrumento auxiliar para a seleção de animais com perfil sérico de progesterona e ambiente uterino adequados para a sobrevivência do embrião e manutenção da gestação. Essa técnica pode ser útil ainda ao se avaliar a interação concepto-maternal. Apesar da aplicabilidade da tecnologia doppler dentro de programas de transferência de embriões, novos estudos visando a determinar padrões de normalidade e posterior caracterização de distúrbios de fluxo sanguíneo de trato reprodutivo ainda se fazem necessários.

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The vagus is clearly of primary importance in the regulation of reptilian cardiorespiratory systems. Vagal control of pulmonary blood flow and cardiac shunts provides reptiles with an additional means of regulating arterial oxygen levels that is not present in endothermic vertebrates (birds and mammals). Within a given species, there exists a clear correlation between withdrawal of vagal tone on the cardiovascular system and elevated metabolic rate. Undisturbed and resting reptiles are normally characterised by high vagal tone, low pulmonary blood flow and large right-left (R-L) cardiac shunts. The low oxygen levels that result from the large R-L shunt may serve to regulate metabolism. However, when metabolism is increased by temperature, exercise or digestion, the R-L cardiac shunt is reduced, which serves to increase oxygen delivery. This response is partially elicit ed by reduction of vagal tone. Interspecies comparisons reveal a similar pattern. Thus, species that are able to sustain the highest metabolic rates possess the highest degree of anatomical ventricular separation and, therefore, less cardiac shunting. It is interesting to note that when cardiac shunts occur in mammals, due for example to developmental defects, they are associated with reduced maximal metabolic rates and impaired exercise tolerance. It appears, therefore, that full separation of ventricular blood flows was a prerequisite for the evolution of high aerobic metabolic rates and exercise stamina in mammals and birds.

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In previous studies using bilateral carotid occlusion in conscious freely moving rats we suggested that aortic baroreceptors may play a more important role in the regulation of hindlimb than in renal and mesenteric vascular resistances. In the present study we performed electrical stimulation of the aortic baroreceptor nerve and analyzed the changes in mean arterial pressure and in hindlimb, renal, and mesenteric vascular resistances. All the experiments were performed under urethan anesthesia. Unilateral electrical stimulation (3 V, 2 ms, 50 Hz) of the aortic baroreceptor nerve produced a fall in arterial pressure (-27 +/- 3 mmHg) and an important reduction in hindlimb vascular resistance (-43 +/- 5%), with an increase in renal (+3 +/- 14%) and mesenteric (+48 +/- 12%) vascular resistances. Similar changes in arterial pressure as well as in the resistance of the three vascular beds studied were also observed during electrical stimulation of the aortic baroreceptor nerve in rats with bilateral carotid baroreceptor denervation or in rats treated with methylatropine. The data obtained with electrical stimulation indicated that aortic baroreceptors play a more important role in the regulation of blood flow in hindlimb than in renal and mesenteric vascular beds.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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In 18 dogs, previously anesthetized with sodium pentobarbital for the surgical preparation, catheterism and monitoring, the action of sodium pentobarbital (7.5 mg/kg) and enflurane (1.5 - 2%) in the liver circulation was studied. Measurements of the following parameters were made in four different times, before and 15, 30 and 60 min after the drug administration. By direct determination: hepatic artery flow, portal vein flow, mean pressure of the abdominal aorta, peripheral arterial pressure (mean), pressure in the caudal cava vein, portal pressure; and by indirect determination: total flow, arterial-cava gradient, portal-cava gradient, resistance in the hepatic artery territory, resistance in the territory of the portal vein, and total resistance. Based on the results, it is concluded that in the experiment's conditions: sodium pentobarbital doesn't change significantly the hepatic circulation, and enflurance produces a fall in the total hepatic flow, by reducing the portal flow, without alterations of the hepatic arterial flow. It diminishes the total hepatic resistance by diminishing the arterial resistance without alterations of the portal resistance; it diminishes the arterial-cava gradient in consequence of the reduction of the abdominal aorta pressure and of the portal pressure, but it seems that the caudal cava pressure is not altered. It also occurs a fall in the peripheral mean pressure.

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In six dogs, previously anesthetized with sodium pentobarbital (30 mg/kg) for surgical preparation, catheterism and monitoring, the action of sodium pentobarbital (7,5 mg/kg) on renal flow was studied. Determinations of mean arterial pressure, venous pressure, cardiac rate, arterio-cava pressure gradient and renal arterial resistance were made. Pentobarbital doesn't change significantly the renal blood flow or any of the other parameters studied, with the exception of venous pressure in the inferior caval vein where the drug produces a significant fall.

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The results observed in this work support the view that coronary perfusion pressure affects ventricular performance independently of metabolic effects; a mechanism operating in beat-to-beat regulation is proposed.

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The authors studied gross and histological abnormalities of placentae from 566 newborns, grouped according to birth and gestational age. The relation of hemorragic abnormalities, infections of membranes and placental tissue, chronic infections, calcifications, hydropic degeneration of villi, chorangioma, cysts, vascular lesions (endarteritis) with newborn weight, length of gestation and intrauterine growth retardation were determined. We concluded that lesions due to disturbances of placental blood flow were significantly more frequent in placentae from term newborns small for gestational age; villi hydropic degenerations were more frequent in placentae of pre-term newborns appropriate for gestational age. Chronic infections had a tendency to be greater in placentae from infants with diminished intrauterine growth. Term newborns small for gestational age had greater proportions of placental abnormalities than the other groups.