233 resultados para Escherichia coli. Salmonella spp
Resumo:
Determinou-se o tempo necessário para a eliminação de Escherichia coli Shigatoxigênica (STEC) não-O157 em esterco bovino composto, obtido de fezes frescas de três vacas portadoras de cepas STEC não-O157 que apresentavam o gene stx 2. Foram utilizados dois sistemas de compostagem, o primeiro foi um buraco de 0,6m escavado no solo e o segundo um monte apresentando uma arquitetura piramidal com um metro de altura. Todos os dias, durante os primeiros 10 dias e a cada cinco dias durante um mês, uma amostra de três pontos diferentes dos dois sistemas de compostagem foram coletadas e semeadas para determinar a presença de E. coli e a presença do gene stx 2 nas células, sendo que em cada coleta a temperatura do sistema de compostagem foi determinada. Células de STEC não-O157 sobreviveram por 8, 25 e 30 dias nas temperaturas de 42, 40 e 38ºC, respectivamente, no sistema enterrado no solo, enquanto que no sistema de monte as células foram detectadas por 4, 4 e 7 dias em temperaturas de 65, 58 e 52ºC, respectivamente. A temperatura e os microrganismos presentes na microbiota do sistema de compostagem parecem ser os responsáveis pela eliminação do patógeno. Pode-se concluir que os dois sistemas de compostagem utilizados mostraram-se eficientes na eliminação de células de STEC. A aplicação de esterco após compostagem deve diminuir o risco de contaminação ambiental e a disseminação do patógeno.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Alimentos de origem animal representam papel fundamental na epidemiologia das salmoneloses humanas. Apesar dos avanços tecnológicos, a carne de frango ainda é passível de contaminação bacteriana, especialmente por microrganismos do gênero Salmonella, que podem encontrar-se albergados no trato intestinal ou em outra parte do corpo das aves. O presente trabalho objetivou pesquisar a ocorrência de Salmonella em carne de frango e derivados procedentes da região Nordeste do Estado de São Paulo. Foram analisadas, através do método convencional de cultivo, 45 amostras de carcaças, 60 de carne mecanicamente separada (CMS), 25 de lingüiça de frango, 20 de peito, e 15 de coxa e sobre-coxa. Salmonella spp. foi encontrada em 13,3% (6/45) das carcaças, 25% (15/60) das amostras de CMS, 16% (4/25) das lingüiças, 30% (6/20) dos peitos e 13,3% (2/15) das coxas e sobre-coxas analisadas. do total de 165 amostras analisadas, 33 (20%) apresentaram contaminação por Salmonella estando, portanto, impróprias para o consumo conforme legislação brasileira.
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Escherichia coli Shiga toxigênica (STEC) e E. coli Attaching- effacing (AEEC) têm sido associadas à doença diarréica em cachorros. Entre janeiro e dezembro de 2006, 92 cepas de E. coli isoladas de 25 cachorros diarréicos foram examinadas. As cepas foram analisadas para a detecção dos genes produtores de Shiga toxina (stx 1 e stx 2) e da intimina (eae). Por meio de PCR foi observado que sete cepas (7,6%) portavam o gene stx 1, cinco cepas (5,4%) carregavam o gene stx 2 e nenhum cepa apresentou ambos os genes associados. Nove cepas de E. coli (9,8%) apresentaram o gene eae isoladamente. Treze das cepas (62,0%) que apresentaram os genes stx ou eae também apresentaram a produção de a hemolisina. As cepas que apresentaram genes de virulência foram também examinadas em relação à resistência a 12 agentes antimicrobianos. As resistências mais comuns foram para cefalotina (85,7%), estreptomicina (81,0%), amoxicilina (71,4%) e gentamicina (71,4%).
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo do trabalho foi determinar a ocorrência de fatores de virulência, tais como, a expressão de fímbrias, produção de hemolisina, colicina e aerobactina em 100 cepas de Escherichia coli isoladas de pacientes ambulatoriais e hospitalizados de um hospital universitário de nível de atendimento terciário, entre os meses de julho e agosto de 2000, que apresentavam sinais clínicos e laboratoriais de infecção do trato urinário (ITU). Foram pesquisados os genes pap, afa e sfa responsáveis pela expressão de fímbrias através da técnica de PCR. A freqüência dos fatores de virulência entre as cepas estudadas foi de 96,0%, 76,0% e 24,0% para hemolisina, aerobactina e colicina respectivamente, e a prevalência dos genes para os sistemas de adesinas fimbriais foi de 32,0%, 19,0% e 11,0% para os genes pap, sfa e afa respectivamente. As cepas isoladas dos pacientes ambulatoriais exibiram um número maior de fatores de virulência quando comparadas com aquelas provenientes de indivíduos hospitalizados.
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Aims: To determine the prevalence and molecular characteristics of Shiga toxin-producing Escherichia coli (STEC) isolates from bovine mastitic milk in Brazil.Methods and Results: A total of 2144 milk samples from dairy cattle showing mastitis were screened for the presence of E. coli. A total of 182 E. coli isolates were selected and examined. All were subjected to dot blot analysis using the CVD419 probe for the detection of the enterohaemolysin (hly) gene, and to a multiplex PCR for the detection of stx1, stx2 and eaeA genes. STEC were isolated from 22 (12.08%) milk samples. All the STEC isolates were tested for sensibility to 10 antimicrobials; the resistances most commonly observed were to cephalothin (86.3%), tetracycline (63.6%) and doxycycline (63.6%).Conclusion: STEC isolates were found in bovine mastitic milk in Brazil.Significance and Impact of the Study: STEC isolates from mastitic milk were potentially pathogenic for human in that they belonged to serogroups associated with diarrhoea and haemolytic-uraemic syndrome, some of them were stx2, eaeA and hly positive.
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Unlike the muscle protein, alpha-tropomyosin expressed in Escherichia coli does not bind actin, does not exhibit head-to-tail polymerization, and does not inhibit actomyosin ATPase activity in the absence of troponin. The only chemical difference between recombinant and muscle tropomyosins is that the first methionine is not acetylated in the recombinant protein (Hitchcock-DeGregori, S. E., and Heald, R. W. (1987) J. Biol. Chem. 262, 9730-9735). We expressed three fusion tropomyosins in E. coli with 2, 3, and 17 amino acids fused to its amino terminus. Ah three fusions restored actin binding, head-to-tail polymerization, and the capacity to inhibit the actomyosin ATPase to these unacetylated tropomyosins. Unlike larger fusions, the small fusions of 2 and 3 amino acids do not interfere with regulatory function. Therefore the presence of a fused dipeptide at the amino terminus of unacetylated tropomyosin is sufficient to replace the function of the N-acetyl group present in muscle tropomyosin. A structural interpretation for the function of the acetyl group, based on our results and the coiled coil structure of tropomyosin, is presented.
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A total of 42 pregnant sows were divided into eight groups and submitted to the following treatments: group I with seven unvaccinated sows whose piglets did not receive probiotic, was used as control, group II with five vaccinated sows whose piglets did not receive probiotic, groups III, IV and V with five vaccinated sows each whose piglets received probiotic for 5, 15 and 28 days, respectively, and groups VI, VII and VIII with five unvaccinated sows each whose piglets received probiotic for 5, 15 and 28 days, respectively. Each animal in the vaccinated groups received subcutaneously Two doses of 5.0ml of vaccine containing pill K88, K99, 987P and F42 of Escherichia coli. The probiotic contained Lactobacillus acidophilus at the dose of 2.0x10(8) live cells in 20ml of milk and was administered orally. All animals were observed clinically and bacteriologically and the titers of anti-K88, anti-K99, anti-987P and anti-F42 antibodies were determined in serum and colostrum. The results showed that the vaccine associated to the probiotic administered for 28 days was the most effective treatment for the control of diarrhea caused by enterotoxigenic Escherichia coli.
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To study the role played by acetate metabolism during high-cell-density growth of Escherichia coli cells, we constructed isogenic null mutants of strain W3100 deficient for several genes involved either in acetate metabolism or the transition to stationary phase. We grew these strains under identical fed-batch conditions to the highest cell densities achievable in 8 h using a predictive-plus-feedback-controlled computer algorithm that maintained glucose at a set-point of 0.5 g/l, as previously described. Wild-type strains, as well as mutants lacking the sigma(s) subunit of RNA polymerase (rpoS), grew reproducibly to high cell densities (44-50 g/l dry cell weights, DCWs). In contrast, a strain lacking acetate kinase (ackA) failed to reach densities greater than 8 g/l. Strains lacking other acetate metabolism genes (pta, acs, poxB, iciR, and fadR) achieved only medium cell densities (15-21 g/l DCWs). Complementation of either the acs or the ackA mutant restored wild-type high-cell-density growth, on a dry weight basis, poxB and fadR strains produced approximately threefold more acetate than did the wild-type strain. In contrast, the pta, acs, or rpoS strains produced significantly less acetate per cell dry weight than did the wild-type strain. Our results show that acetate metabolism plays a critical role during growth of E. coli cultures to high cell densities. They also demonstrate that cells do not require the sigma(s) regulon to grow to high cell densities, at least not under the conditions tested.
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Thirty-eight Escherichia coli strains belonging to 14 human enteropathogenic serogroups were isolated from 33 of 208 water samples studied. No virulence factor or virulence-related gene sequences were found in any of the 38 strains analyzed. The results point out the importance of detecting specific virulence factors before incriminating water as a source of human diarrhea.