419 resultados para Sódio na dieta
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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As lesões musculares têm sido observadas como as mais frequentes nos esportes. Considerando a produção de espécies reativas de oxigênio como um fator de risco para instalação de lesões e características antioxidantes e anti-inflamatórias do ômega-3, o objetivo deste trabalho foi verificar as alterações histológicas e morfométricas do músculo sóleo de ratos que realizaram natação, associado a uma dieta suplementada com ômega-3. Para sua realização foram utilizados 31 ratos Wistar divididos em quatro grupos, sendo os grupos A e C suplementados com azeite de oliva e B e D com 3g/dia de ômega-3 por quatro semanas. Os grupos C e D foram submetidos à natação cinco dias/semana por 28 dias, com acréscimo de 5% do peso corporal a partir da segunda semana, enquanto que os grupos A e B não realizaram treinamento. Após este período os animais foram sacrificados, o músculo sóleo retirado e corado com Hematoxilina-eosina para avaliação morfológica. Análise de variância bifatorial, com nível de significância de 5%, foi utilizada para análise dos valores do menor diâmetro das fibras musculares. Os grupos A e B (sedentários) apresentaram padrões histológicos de normalidade. O grupo C apresentou aumento do tecido endomisial e do número de núcleos, presença de fibras fagocitadas e de contornos poligonais não mantidos, enquanto que o grupo D apresentou poucas fibras fagocitadas e de contornos poligonais preservados. Com relação à medida do menor diâmetro das fibras musculares, as análises mostraram diferenças para o fator treinamento, mas não para o fator suplementação e a interação entre eles. As alterações histológicas induzidas pelo exercício foram atenuadas no grupo suplementado com ômega-3, sugerindo um efeito protetor da suplementação, contudo, o aumento do diâmetro das fibras para os grupos expostos ao exercício está relacionado ao efeito do treinamento e não à suplementação.
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OBJETIVO: Analisar os efeitos de diferentes níveis de triglicerídeos fornecidos pela dieta sobre os parâmetros séricos triglicerídeos e lipoproteínas de alta densidade e o peso corporal de ratos sedentários e exercitados. MÉTODOS: Foram utilizados ratos Wistar, alimentados com dietas controle (7%peso/peso) e hiperlipídica (14% peso/peso) e subdivididos em sedentários e exercitados, por um período de 8 semanas. RESULTADOS: Verificou-se que o peso não diferiu entre os grupos, embora o consumo tenha sido reduzido nos grupos com dieta hiperlipídica. Os níveis de triglicerídeos não foram aumentados com a dieta rica em gordura e o HDL-colesterol se elevou apenas entre os animais exercitados que tiveram dieta normolipídica. CONCLUSÃO: A intensidade e o tempo de exercício físico influenciam de maneira mais aguda os níveis de HDL-colesterol em comparação aos níveis de triglicérides. Sugere-se que a dieta hiperlipídica deveria sobrepor (14%peso/peso) de gordura para que houvesse alterações relevantes nos parâmetros lipídicos e supostamente um aumento da performance física.
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No presente trabalho é descrita a composição de dieta hipoprotéica (6% de proteína) purificada para indução de quadro de desnutrição em roedores. A referida dieta foi padronizada em laboratório a partir de modificação da AIN-93 (documento do American Institute of Nutrition que estabelece os padrões nutricionais para roedores de laboratório), visando a obtenção de animais desnutridos para estudar as alterações metabólicas decorrentes da desnutrição protéica associada a situações como exercício físico, gestação e diabetes. A dieta em questão contém os seguintes componentes (g/ kg): amido de milho (480), caseína (71,5), dextrina de milho (159), sacarose (121), óleo de soja (70), microcelulose (50), mistura mineral AIN-93-G-MX (35), mistura de vitaminas AIN-93-G-VX, (10), L-cistina (1), cloridrato de colina (2,5). Ratos alimentados cronicamente com a dieta apresentaram sinais comumente presentes na desnutrição protéica humana e de animais de laboratório: redução do ganho de peso, hipoproteinemia, hipoalbuminemia, elevação dos ácidos graxos livres séricos e do glicogênio hepático.
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The objective of this work was to evaluate the buffering effect of sodium bicarbonate (NaHCO3), used in the levels of: 0, 0.7, 1.4 and 2.1% of dry matter, on the in situ degradation of corn and cottonseed meal. A diet with 60% autohidrolised sugar bagasse (BAH) and 40% of concentrate was used, plus urea, minerals and limestone. The rations was calculated to allow 300g of daily gain. After 20 days of adaptation to the treatment (levels of NaHCO3), 5g of each feed was incubated in the rumen of four bovines for 3, 6, 12, 24 and 48 hours, using naylon bag with size of 7,5 x 17,5 cm with pores of 36 micras. A randomized blocks design with four treatment (levels of NaHCO3) were used. The buffer affected the in situ dry matter degradation, whose means were 49.68; 63,10; 67,71; and 60,85% and 25.89; 30.88; 33.48 and; 31.02% for the corn and cottonseed meal, respectively. The level of 1.4% of NaHCO3 provided the highest value of degradability, which did not differ from the 0.7% and 2.1% levels, for the corn. The degradability of protein was not affected by the treatments.
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Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos da adição de diferentes níveis de enzima mais levedura na dieta de bovinos sobre a digestibilidade aparente dos nutrientes e o desempenho em confinamento, utilizando-se 18 animais machos, mestiços, de origem leiteira, com peso vivo (PV) médio de 190±10 kg e 12 meses de idade, e 27 animais da raça Guzerá com PV médio de 325 kg e idade média de 27 meses. Os níveis de enzima mais levedura foram zero (controle), 5 g de enzima (E) mais 5 g de levedura (L) e 10 g de E mais 5 g de L por animal por dia. Todos os animais receberam a mesma dieta, constituída de 65% de silagem (50% de milho:50% de sorgo) e 35% de concentrado composto de milho (24,6%), farelo de algodão (7,4%), uréia (1,2%), sal mineralizado (0,54%) e calcário (0,86%). Esta dieta apresentava 12,4% de PB; 10,1 MJEM/kg MS e 41,1% de FDN. A adição de enzima mais levedura não alterou o consumo de MS (3,31% do PV ou 126,6 g/kg PV0,75), e CDA da MS (63,0%), PB (68,2%), EE (83,3%), CHOT (61,3%), FDN (47,2%), FDA (43,8%) e valor de NDT (62,8%). O GMD e o CMS diminuíram de forma quadrática e a CA alimentar piorou linearmente, em função dos dias de confinamento. O fornecimento de enzima mais levedura para bovinos de corte não traz benefícios nutricionais ou de desempenho.
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Objetivou-se identificar possíveis efeitos da substituição do milho e do farelo de algodão por milheto na digestibilidade dos nutrientes da dieta e no desempenho de bovinos em confinamento. As dietas, com relação volumoso:concentrado 65:35, foram compostas de silagens de milho e milheto como volumoso (50:50, com base na matéria natural) e cinco níveis de milheto em substituição ao milho e ao farelo de algodão (0; 23; 49; 80 e 96% da matéria natural) no concentrado. O delineamento de blocos ao acaso foi adotado em ambos os experimentos. Utilizaram-se cinco repetições no estudo de desempenho e quatro na avaliação do consumo e da digestibilidade in vivo. O consumo de matéria seca (MS) expresso em porcentagem do peso vivo (PV) e g/kgPV0,75, diminuiu linearmente com a introdução de milheto na dieta, registrando-se 2,91% e 108,5 g e, 2,5% e 92,53 g para dietas exclusivas de milho e milheto, respectivamente. As digestibilidades de MS, proteína bruta e carboidratos totais não foram afetadas, enquanto a digestibilidade do extrato etéreo diminuiu e a de fibra aumentou linearmente sem afetar os teores de nutrientes digestíveis totais. O ganho de peso vivo diário, o consumo de MS e a conversão alimentar também não foram afetados pela adição de milheto, portanto, é possível substituir o milho e o farelo de algodão por milheto em rações para bovinos em confinamento.
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Foram conduzidos dois experimentos, utilizando-se 712 pintos de corte para avaliar o efeito do balanço eletrolítico (Na+K-Cl) em rações pré-iniciais (1-7 dias) de frangos de corte. As rações à base de milho e farelo de soja, com 21,5 % de proteína e 2.900 kcal EM/kg, foram oferecidas à vontade. No experimento I, o nível de K foi fixado e os níveis de Na e Cl foram manipulados, em 4 tratamentos com 8 repetições de 16 aves cada. No experimento II, níveis mais elevados de Na e K foram usados, com 4 tratamentos e 5 repetições de 10 aves cada. em ambos os experimentos, os balanços eletrolíticos foram de 40; 140; 240 e 340 mEq/kg de ração. O balanço eletrolítico causou um efeito quadrático no ganho de peso e na conversão alimentar e um aumento linear no consumo de alimento quando o balanço eletrolítico foi aumentado pela suplementação de Na, indicando que esse íon estimula o consumo de alimento das aves nesse período. Porém, o consumo de alimento foi máximo em 202 mEq/kg, quando os níveis de K e Na foram simultaneamente aumentados na dieta, indicando que o limite superior de consumo de alimento é deprimido em função do K em excesso. O balanço eletrolítico ideal foi entre 246 e 277 mEq/kg obtidos pela manipulação dos níveis de Na e Cl.
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A maioria dos plantios de bananeira ainda é realizada utilizando mudas tradicionais, mas outros métodos de propagação, como a micropropagação in vitro, vêm sendo desenvolvidos e aperfeiçoados, para elevar a taxa de multiplicação em curto espaço de tempo e melhorar a qualidade da produção de mudas. Contudo, a contaminação é um dos maiores problemas desta técnica. Este trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da descontaminação de explantes de bananeira com o uso de diferentes concentrações de cloro ativo durante a assepsia do explante. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado e constituído de cinco tratamentos e cinco repetições, sendo cada repetição representada por 5 explantes em diferentes concentrações de cloro ativo, sendo: T1 (testemunha, sem cloro ativo); T2 (0,5%); T3 (1,0%); T4 (1,5%), e T5 (2%). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias, comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os resultados permitiram concluir que a maior eficiência dentre os tratamentos testados foi a imersão dos explantes em hipoclorito de sódio com 2% de cloro ativo, sendo as doses testadas não tóxicas aos explantes, permitindo o desenvolvimento normal dos mesmos, concluindo assim que essa concentração possa ser utilizada para o controle de contaminações para micropropagação de bananeira cv. Grande Naine.
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The objective of this work was to evaluate the buffering effects, using sodium bicarbonate (NaHCO3) at the levels: 0; 0.7; 1.4; and 2.1% of dry matter, on the in situ degradation of autohidrolised sugar-cane bagasse. A diet was used with 60% autohidrolised sugar bagasse (AHB) and 40% of concentrate, plus urea, minerals and limestone. The rations was calculated to allow 300g of daily gain. After 20 days adaptation to the treatment (level of NaHCO3), 5 g of AWE was incubated on rumen of four bovines for 3, 6, 12, 24 and 48 hours, using naylon bag measuring 7,5 x 17,5 cm with pores of 36 micras. It was used a randomized blocks design with four treatments (NaHCO3) and four replications(animals). For the calculations of the protein degradation, it was considered the soluble fraction in water plus the degraded fraction in the same proportion as for the neutral detergent fiber (NDF). It was observed that the buffer did not affect the degradability in situ of AHB, whose averages in 48 hours of incubation for dry matter, organic matter, crude protein and neutral detergente fiber (NDF) were 34.83; 36.90; 55.40; and 25.56%, respectively.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: É controvertido o uso da infusão de dopamina na proteção renal. O objetivo desta pesquisa foi estudar o efeito da dopamina, da solução hipertônica e da associação de ambas em cães com restrição hídrica, simulando o jejum pré-operatório. MÉTODO: Foram estudados, em 32 cães anestesiados com tiopental sódico e fentanil, os seguintes parâmetros da função renal: fluxo plasmático efetivo renal (depuração de para-aminohipurato de sódio), ritmo de filtração glomerular (depuração de creatinina) e as depurações de sódio, de potássio e osmolar, excreção fracionária de sódio e potássio, excreção de sódio e potássio e a resistência vascular renal. Os parâmetros cardiovasculares foram: pressão arterial média, freqüência cardíaca, pressão da veia cava inferior, índice cardíaco, hematócrito e índice de resistência vascular periférica. Os animais foram subdivididos, através de sorteio, em 4 grupos experimentais: Grupo 1 - G1 (n = 8) - grupo controle; Grupo 2 - G2 (n = 8) infusão de dopamina (2 µg.kg-1.min-1), Grupo 3 - G3 (n = 8) solução de cloreto de sódio a 7,5% (2 ml.kg-1) e Grupo 4 - G4 (n = 8) - associação de dopamina (2 µg.kg-1.min-1) e cloreto de sódio a 7,5% (2 ml.kg-1). Os grupos tiveram quatro fases experimentais e cada momento com duração de 30 minutos, compreendendo os momentos M1, M2, M3 e M4. RESULTADOS: O grupo da dopamina (G2) apresentou diminuição da pressão arterial média, da resistência vascular renal e da excreção de potássio. O grupo da solução hipertônica de cloreto de sódio (G3) apresentou aumento do índice cardíaco, do volume urinário, da depuração de sódio e de potássio, da excreção urinária de sódio e potássio e da excreção fracionária de sódio. No grupo da solução hipertônica de cloreto de sódio associada à dopamina (G4), ocorreu elevação da freqüência cardíaca, do índice cardíaco, do fluxo plasmático efetivo renal e da excreção urinária de sódio; ocorreu também diminuição do índice de resistência vascular sistêmica e do potássio plasmático. CONCLUSÕES: Deste estudo conclui-se que a solução hipertônica de cloreto de sódio foi capaz de melhorar as condições hemodinâmicas e, conseqüentemente, a função renal de cães sob restrição hídrica de 12 horas. O mesmo não aconteceu com a infusão de 2 µg.kg-1.min-1 de dopamina que, em situação similar, não causou aumento da diurese e da excreção de sódio.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As soluções hipertônicas de cloreto de sódio, associadas ou não a colóides hiperoncóticos, podem ser eficazes em proteger o rim em situações de hipovolemia. O objetivo deste estudo foi verificar, em cães, o real benefício dessas soluções sobre a função renal, em vigência de hipovolemia e isquemia do órgão. MÉTODO: em 24 cães, anestesiados com pentobarbital sódico, submetidos à nefrectomia direita e à expansão volêmica com solução de Ringer (1 ml.kg-1.min-1), foram observadas possíveis alterações renais morfo-funcionais após hemorragia de 20 ml.kg-1 e trinta minutos de total isquemia renal esquerda, com posterior reperfusão, além da repercussão renal da administração de soluções de cloreto de sódio 7,5% (SH) e esta em dextran 70 a 6% (SHD). Atributos estudados: FC, PAM, pressão de veia cava inferior, fluxo sangüíneo renal, resistência vascular renal, hematócrito, Na+, K+, osmolaridade plasmática, PaO2, PaCO2 e pH, depuração (para-aminohipurato de sódio - PAH-1, creatinina, osmolar, água livre, Na+, K+), fração de filtração, volume e osmolaridade urinários, excreções urinárias e fracionárias de Na+ e K+ e exame histopatológico do rim. Os atributos foram estudados em três grupos (G1, G2 e G3) e em cinco momentos. RESULTADOS: Houve elevação estatisticamente significativa da pressão arterial média em G2 e G3, da resistência vascular renal em G1, do fluxo sangüíneo renal e da depuração de PAH em G3, da excreção fracionária de Na+ em G2 e G3, das depurações de creatinina, osmolar, de água livre e de Na+ e K+, da excreção urinária de Na+ e K+ e do volume urinário em G3. CONCLUSÕES: A SHD administrada 15 minutos após hemorragia moderada e 30 minutos antes de insulto isquêmico de 30 minutos foi eficiente em proteger o rim de cães das repercussões da isquemia-reperfusão. Não foi constatada alteração histopatológica renal à microscopia óptica.
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Com o objetivo de estudar os efeitos do diclofenaco sódico sobre a cicatrização da parede abdominal de ratos, foram utilizados 80 animais da linhagem Wistar divididos em dois grupos: Grupo 1: formado por 40 animais submetidos à laparotomia mediana e à injeção intramuscular de soro fisiológico durante quatro dias. Grupo 2: formado por 40 animais submetidos à laparotomia mediana e à injeção intramuscular de diclofenaco sódico durante quatro dias. Animais de ambos os grupos foram analisados no 5°, 7°, 14° e 21° dias de pós-operatório, correspondendo, respectivamente à M1, M2, M3 e M4. em cada momento foram estudados 10 animais e os parâmetros analisados foram a evolução clínica, a força de ruptura, estudo histológico e o conteúdo de colágeno tecidual da parede abdominal. Os animais do grupo tratado apresentaram como complicações, deiscência e/ou hérnia incisional, perda ponderal e taxa de mortalidade, complicações estas não evidenciadas no grupo controle. Observamos também neste grupo, diminuição da força de ruptura no 7° e 14° dia de pós-operatório e diminuição da concentração de colágeno tecidual no 5°, 7° e 14° dia de pós-operatório. Ambos os parâmetros retornaram a valores normais no 21° dia de pós-operatório. Quanto ao estudo histológico, concluímos que a cicatriz da parede abdominal dos animais tratados com D.S. apresentam retardo do processo cicatricial em relação aos seus controles, caracterizado por uma menor fibrogênese, menor densidade de fibras colágenas, além de um número maior de complicações, como microabscessos, em torno dos fios de sutura.
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OBJETIVO: Verificar a aterogenicidade do modelo de hipercolesterolemia por suplementação alimentar com gema de ovo em coelhos e seu uso como modelo de aterosclerose experimental de baixo custo. MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizados 14 coelhos divididos em dois grupos de sete animais: grupo controle (G1), que recebeu ração comercial ad libitum, e grupo tratado (G2), que foi alimentado com dieta suplementada com gema de ovo. Ambos os grupos foram alimentados por 90 dias. Foram realizadas dosagens do perfil lipídico dos animais nos momentos 0, 30, 60 e 90 dias. Ao término do período experimental, os animais foram submetidos a eutanásia e retirada da aorta e de seus ramos diretos para realização de estudo anatomopatológico. RESULTADOS Apenas no grupo G2 houve aumento significativo nos níveis de colesterol total e frações. Ao exame macroscópico, foram observadas estrias gordurosas no arco aórtico e aorta abdominal e, à microscopia, acúmulos lipídicos discretos na íntima da aorta abdominal, renal, carótida, transição toracoabdominal e femoral. Portanto, a dieta com gema de ovo provocou aterosclerose leve no animal de experimentação e alterações equivalentes àquelas provocadas pelo colesterol purificado comercial quando fornecido em baixa dosagem. Assim sendo, a gema de ovo pode ser utilizada como fonte de colesterol alimentar de baixo custo em modelos de aterosclerose experimental.
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Neste trabalho descreve-se surto de polioencefalomalacia em bovinos decorrente da ingestão de dieta com excessiva concentração de enxofre em uma propriedade no Rio Grande do Sul. O lote era composto por 30 bezerros, mantidos em um piquete com azevém (Lolium multiflorum) e suplementados com ração e sal mineral. Seis bezerros morreram e dois deles foram necropsiados; amostras de tecido hepático para dosagem de chumbo e fragmentos do sistema nervoso central para histopatológico foram colhidos. Um dos bezerros foi examinado antes da morte e sinais neurológicos encefálicos foram constatados. Foi estabelecido o teor de enxofre nos componentes da dieta e água, a produção de sulfeto de hidrogênio ruminal em cinco bovinos do mesmo lote e realizada PCR de um bloco de parafina para detecção de DNA do herpevirus bovino tipo 5. O consumo total de enxofre foi de 0,38% da matéria seca fornecida aos animais e as dosagens de sulfeto de hidrogênio ruminal em animais do mesmo lote variaram de 1.000 a 2.500ppm. Os achados histopatológicos indicaram necrose laminar do córtex cerebral. Não foi detectado chumbo na amostra de tecido hepático e não foi identificado DNA do herpesvirus bovino tipo 5 no encéfalo. O quadro clínico de síndrome cerebrocortical associado aos elevados valores do sulfeto de hidrogênio ruminal, alta ingestão de enxofre na dieta e os achados histopatológicos permitem estabelecer o excesso de enxofre como causador da polioencefalomalacia.