103 resultados para Lingüística histórica
Resumo:
Como expressão de tudo o que é, a linguagem merece grande alcnção de Aristóteles. Ele define a natureza do lógos (Política) e examina a sua função em vista de uma concepção ontológica (Categorias) e lógica (Da interpretação). Dintingue, também, uma função prática da linguagem, e, assim, abre um campo específico para o exame da léxis, a elocução retórica (Retórica) e poética (Poética). A atenção à léxis põe em evidência o significante, mas fica sempre em primeiro plano a eficiência da comunicação, garantida pelo conveniente uso dos recursos de elocução.
Resumo:
A partir de afirmações explícitas dos lingüistas funcionalistas André Martinet e FrédéricFrançois, o Autor destaca as características que distinguem a visão funcionaiista da visão gerativistacom relação à linguagem e à lingüística. Abordam-se assim itens como: o papel da sintaxe;- dedutivismoe indutivismo na gramática; natureza institucional da linguagem e inatismo; pertinência, estrutura profundae universais lingüísticos.
Resumo:
Partindo da experiência de docente de latim em curso de graduação, procura-se mostrar a utilidade de certas idéias da lingüística moderna para o ensino universitário nos cursos de letras, vistos, em sentido amplo, mas essencialmente, como uma reflexão sobre a linguagem.
Resumo:
Para passar do nível da apreensão do sentido do texto para o nível da apreensão do texto como sistema de significações (como micro-universo semântico), temos de projetar a descontinuidade sobre o que se nos apresenta como continuidade. Concebendo o texto como um macro-enunciado, este artigo pretende situar, em termos semiolingüísticos, três aspectos interessantes da construção do texto, deíinindo-os em termos de homologias com aspectos da construção do enunciado: a) aspecto estrutural em sentido restrito; b) aspecto conteudístico ou semântico em sentido amplo e c) aspecto metalingüistico ou semiótico propriamente dito.
Resumo:
Estuda-se aqui a teoria da Lingüística Geral, fundada por Ferdinand de Saussure(FS) como uma teoria não-representacional do signo e da significação, contrária, portanto, àSemântica da palavra isolada e do referente-coisa, que lhe tem sido indevidamente atribuída porcausa da introdução, no CLG, do célebre diagrama do signo-árvore, que não é dele, mas doseditors do livro, Ch. Bally e A. Sechéhaye. Mostra-se que FS é um pioneiro das teorias contextuaisda significação, uma das quais é esboçada no CLG.
Resumo:
Numa conversação qualquer, se a intercompreensão entre emissor e receptor torna-se duvidosa, verifica-se a tentativa de restabelecerem-na a partir de metalinguagens que encontremum termo comum entre eles. A análise desses momentos de uma conversação torna possívelverificar a variação lingüística entre os interlocutores, por eles próprios destacada, de maneiramais segura e objetiva. Assim, o propósito deste trabalho é caracterizar esses momentos deperda da situação de comunicação e suas tentativas de restabelecimento, sobre um corpus colhidoem pesquisa de campo realizada pelo próprio autor.
Resumo:
Sob a perspectiva de que o latim é a língua viva (do passado) e após reflexões decaráter lingüístico que orientam o trabalho, procura-se apresentar, como exemplo, uma unidadede programa de ensino lingüístico do latim, sem incidir em anacronismos e equívocos do velhopensamento humanístico.
Resumo:
Procura-se no presente trabalho: (a) analisar as concepções de Bourdieu no que diz respeito à competência lingüística e ao tratamento dos fatos lingüísticos; (b) traçar um paralelo entre essas concepções e a lingüística aplicada; e (c) definir a sua postura como sendo a de um lingüista aplicado.
Resumo:
O presente artigo aborda pontos de contato entre a lingüística aplicada e a tradução, enfatizando a importância da estreita relação entre teoria e prática para ambas as áreas.
Resumo:
Este trabalho discute a aplicação das teorias de texto, desenvolvidas pela Lingüística Textual, no ensino de língua portuguesa.
Resumo:
Este trabalho analisa alguns problemas lingüísticos que afetam as práticas da produção e da leitura do texto. Pela noção de deslizamento, busca-se enquadrar essas práticas no interior de uma concepção de linguagem (2º deslizamento), ao mesmo tempo em que se procura mostrar a existência, no uso da linguagem, de um processo de referencialização que oculta a coexistência e o movimento (1º deslizamento) entre os fatores tradicionalmente considerados como básicos numa situação de comunicação (referente, remetente e destinatário).
Resumo:
Discute-se neste trabalho a questão dos limites do objeto de estudo da lingüística e da identificação de sua natureza. Mediante um esboço da evolução de sua historia recente, observa-se que a interação verbal no contexto social tem sido relegada a um plano secundário. Conclui-se que o paradigma funcional representa urna das alternativas relevantes para superar esse problema metodológico.
Resumo:
Este artigo procura mostrar a importância do paradigma cognitivista e seus recentes progressos na descrição da linguagem humana, defendendo a manutenção dos chamados níveis de análise lingüística, como forma de tornar operacionais os procedimentos de descrição.