114 resultados para Hematopoietic Microenvironment
Resumo:
Lymphoblastic lymphoma is a malignant neoplasia that originates from B or T lymphocyte precursors and rarely occurs in the mouth. The authors report a rare case of B-cell lymphoblastic lymphoma in the maxilla of a child. Clinical examination revealed facial asymmetry with a swelling of the right maxilla, covered by healthy mucosa and painful to palpation. Radiographic examination revealed a poorly defined radiolucent lesion. Based on the hypothesis of malignant neoplasia of hematopoietic origin, an incisional biopsy was performed. Histological examination revealed malignant neoplasia with proliferation of monomorphic, lymphoid cells. Immunohistochemical staining was positive for leucocyte common antigen (LCA), CD 10, CD20, CD79, and terminal deoxynucleotidyl transferase (TdT). After the diagnosis of B-cell lymphoblastic lymphoma, the patient underwent chemotherapy, but died of leukoencephalopathy and demyelinization caused by high doses of methotrexate.
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Este trabalho teve por objetivo correlacionar o status quimérico de pacientes pós -TCPH alogênico com parâmetros clínicos, para avaliar o valor preditivo dos achados laboratorias de quimerismo. Amostras de sangue de 98 pacientes (67 em seguimento e 31 novos casos) foram submetidas à análise do status quimérico pós-TCPH. Os locianalisados por biologia molecular foram CS1PO, TPOX, F13A1, FESFPS, HUMTH01, VWA, SE33, HUMARA, HUMD21S11 e Amelogenina. Precocidade da evidência laboratorial de quimerismo misto (QM), em relação ao aparecimento dos sintomas clínicos de recaída, foi observada em 9 dos 12 pacientes nas LA, ou seja, nesses casos, a primeira manifestação de QM foi detectada pelo exame laboratorial antes de qualquer evidência citológica ou clínica de recaída. em todos eles, houve uma mudança terapêutica relacionada com esse momento do aparecimento do QM. em 100% dos pacientes com QM na LMC, a detecção do quimerismo pelo exame laboratorial foi anterior a qualquer evidência citológica ou clínica de recaída. de uma maneira geral, o exame laboratorial da avaliação do status quimérico pós-TCPH alogênico pela análise dos locihipervariáveis do genoma, mostrou ser um exame sensível, com detecção de até 1% de QM e precoce, visto que, muitas vezes, foi a primeira manifestação de doença residual antes de qualquer evidência citológica ou clínica da mesma. A associação da existência de QM e a recaída clínica e/ou óbito fica mais evidente nos casos de LA do que nos casos de LMC e AAS.
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Alteração no padrão de metilação gênica pode contribuir para a progressão da leucemia mielóide crônica (LMC). Neste estudo, o padrão de metilação no exon 2 do gene SOCS- 1 e região promotora de ambos SOCS- 1 e JUNB foram avaliadas em pacientes com LMC. O padrão de metilação desses genes foi analisado usando a técnicamethylation- specific polymerase chain reaction (MSP) em 30 amostras de pacientes com LMC, 30 amostras desses mesmos pacientes após transplante de medula óssea (TMO) e 30 amostras controle de indivíduos saudáveis. As amostras de pacientes com LMC apresentaram o seguinte padrão de metilação: gene JUNB (3.3%), região promotora do gene SOCS- 1 (6.6%) e exon2 do gene SOCS- 1 (46.6%). Amostras dos indivíduos saudáveis apresentaram metilação somente no exon 2 do gene SOCS- 1 (10%, P = 0.002). Após o transplante, os pacientes apresentaram alterações no padrão de metilação da região promotora do gene SOCS- 1 (6.6%), no exon2 do gene SOCS- 1 (46.6%) e na região promotora do gene JUNB (16.6%). Metilação das regiões promotoras dos genes SOCS- 1 e JUNB não é um evento frequente em LMC. em contraste, metilação no exon 2 do gene SOCS- 1 apresenta- se como um evento frequente, suscetível a alterações no padrão de metilação após TMO.
O transplante de células-tronco hematopoéticas como opção no tratamento de doenças não hematológicas
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Nesta revisão são abordadas as doenças em que existem dados e perspectivas do uso de transplante de células-tronco hematopoéticas em suas diversas modalidades. São apresentados também os aspectos referentes aos regimes de condicionamento empregados, e sua relação com toxicidade e taxa de mortalidade ligadas ao transplante. São apresentadas as doenças autoimunes e particularizados dados específicos do lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica e esclerose múltipla e diabetes mellitus tipo 1. A base do procedimento nas doenças autoimunes é a reprogramação imunológica. Aparentemente o procedimento tem sua indicação nas doenças em que os tratamentos convencionais de imunossupressão tenham falhado, e o dano orgânico não tenha sido definitivo, mas tenha chance de ocorrer caso não seja realizado o transplante. A modalidade aparentemente indicada no momento deve ser o transplante de células-tronco autogênico com regimes de condicionamento não mieloablativo para se obter sobrevivência estimada em mais de 50% em todas as doenças, com baixa toxicidade e com mortalidade nula ligada ao transplante. São apresentados também os resultados nos tumores sólidos, que são discutíveis, e particularidades no câncer de mama. A aparente indicação para os tumores sólidos é transplante de células-tronco alogênico e se baseia no tratamento intensivo com doses mieloablativas com a finalidade de se induzir o efeito enxerto contra o tumor. Os regimes não mieloablativos são preconizados com a finalidade de redução da toxicidade e indução de imunossupressão, sendo os dados insuficientes e discutíveis, o que obriga a introdução de novas estratégias terapêuticas baseadas na terapia imune e celular.
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A terapia celular poderia ser conceituada de forma ampla e genérica como o emprego de células para tratamento de doenças. Apesar de um número não tão expressivo de relatos tendo o pulmão como objeto de estudo na terapia celular em pacientes humanos, há dados consistentes da literatura, tanto em humanos, quanto em modelos animais,que evidenciam a migração de células-tronco da medula óssea para o pulmão,em diferentes situações experimentais. Esses resultados forneceram o embasamento experimental para o emprego de células-tronco na regeneração do tecido pulmonar em modelos animais. em nosso laboratório, vários projetos de pesquisa têm sido conduzidos com a finalidade de avaliar a resposta pulmonar (morfológica e funcional) ao tratamento com células-tronco adultas em camundongos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) induzida experimentalmente. Os resultados obtidos, aliados àqueles de outros grupos de pesquisa, permitem aventar a possibilidade de aplicação, a curto prazo, da terapia celular em pacientes com DPOC. em outra patologia pulmonar, fibrose cística (FC), cuja abordagem terapêutica com células-tronco apresenta aspectos particulares em relação às patologias pulmonares crônico-degenerativas, há avanços promissores e potencialmente interessantes; no entanto, os resultados podem ser considerados incipientes e deve-se assinalar, portanto, que a associação da terapia gênica e celular apresenta-se como uma alternativa possível, mas ainda muito distante quanto à sua consolidação e incorporação como opção terapêutica segura e eficaz em FC. Por outro lado, tendo por embasamento os resultados obtidos em modelos experimentais, é possível postular que a terapia celular com células-tronco hematopoéticas (ou de outras fontes) encerra perspectivas consistentes de aplicação em diversas outras patologias pulmonares humanas, especialmente em DPOC.
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Os bancos de sangue de cordão umbilical e placentário foram criados a partir da comprovação de que o sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP) é uma fonte rica em células progenitoras hematopoéticas (CPH) e alternativa às células provenientes da medula óssea para transplante, fato que gerou o interesse pelo armazenamento das células nele contidas. A legislação brasileira distingue bancos para uso alogênico não aparentado (públicos) e para uso exclusivamente autólogo (privados). Por sua vez, o armazenamento de SCUP para uso familiar (doação dirigida) pode ser realizado em bancos de sangue de cordão umbilical e placentário públicos, serviços de hemoterapia ou centros de transplante, quando há um membro da família do nascituro com doença diagnosticada e que necessite de transplante de CPH como tratamento. Apesar de a legislação ser clara, a Anvisa tem identificado o interesse sobre a possibilidade da liberação de unidades de SCUP, armazenadas em bancos autólogos, para a utilização de outrem, familiar, além do recém-nascido beneficiário. O objetivo do trabalho visa promover a reflexão sobre uma possível modificação dos parâmetros legais nacionais que regem os bancos de SCUP autólogo, tornando-os bancos com vistas ao uso familiar, por meio da exposição dos principais elementos relacionados ao tema. O estudo analisou os critérios técnico-sanitários legais para regulamentação dos bancos; descreveu as características das CPH de diversas fontes e tipos de doação para transplante; contextualizou a relação com os princípios da Bioética; avanços sobre terapia e pesquisas relativas às CPH; e discutiu possíveis riscos envolvidos no processo.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A citometria de fluxo é um método emergente na medicina veterinária que permite a identificação e quantificação de células em suspensão. Apesar do custo elevado e da necessidade de técnicos especializados para realização da avaliação citofluorométrica, esta técnica tem uma ampla aplicação na hematologia veterinária, incluindo a avaliação de células-tronco hematopoiéticas, eritrócitos, leucócitos e plaquetas. O grande potencial de aplicação clínica da citometria de fluxo inclui a quantificação das células CD34+ como indicação da capacidade de reconstituição hematopoiética após o transplante de células-tronco e das subpopulações linfocitárias para avaliação da resposta imune frente aos transplantes e às doenças que acometem os animais. Projetos científicos sobre a avaliação citofluorométrica das células-tronco e subpopulações linfocitárias de cães têm sido desenvolvidos com sucesso por pesquisadores da área de hematologia veterinária na Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Jaboticabal. Portanto, no futuro, a citometria de fluxo deve se tornar uma técnica de rotina em laboratórios veterinários no Brasil.
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As células-tronco hematopoéticas promovem a reconstituição hematopoética e de outros tecidos, estando presentes no embrião, sangue periférico, medula óssea e sangue do cordão umbilical. Os modelos experimentais de células-tronco em cães têm propiciado informações relevantes para transplantes de células-tronco em humanos. A capacidade de reconstituição hematopoética e da plasticidade das células-tronco de cães permite o emprego do modelo canino em várias propostas científicas e terapêuticas, que propiciam informações pré-clínicas ao homem. O objetivo desta revisão bibliográfica é relatar a importância das células-tronco hematopoéticas de cães, sendo que a sua principal aplicação clínica é o transplante das células-tronco.
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Previous studies have shown that long-term alcohol treatment has negative effects on prostatic stromal-epithelial interaction. Thus, the aim of the present study was to analyze the histochemical, immunohistochemical and ultrastructural alterations that occur in the prostatic stroma and epithelium of rats submitted to chronic alcohol ingestion and alcohol abstinence, as well as to establish the relationship between these changes and prostatic diseases. Thirty male rats (10 Wistar and 20 UChB rats) were divided into three experimental groups: the control group received tap water, the alcoholic group received ethanol diluted to 10 degrees G.L. for 150 days, and the abstinent group received the same liquid diet as the alcoholic group up to 120 days of treatment and only tap water for 30 days thereafter. At the end of treatment, all animals were sacrificed and the ventral lobe of the prostate was removed and processed for histochemical, immunohistochemical and ultrastructural analyses. In addition, plasma testosterone levels were measured. The results showed, prostatic intraepithelial neoplasia, infolding of the epithelium towards the stroma, stromal hypertrophy and the presence of inflammatory cells in alcoholic animals. In the abstinent group, alterations were noted mainly in the stromal area. In conclusion, ethanol triggers alterations in prostatic epithelial and stromal compartments, affecting the stromal microenvironment and predisposing the organ to pathological processes. (C) 2006 International Federation for Cell Biology. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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ESR spectra of spin probes were used to monitor lipid-protein interactions in native and cholesterol-enriched microsomal membranes. In both systems composite spectra were obtained, one characteristic of bulk bilayer organization and another due to a motionally restricted population, which was ascribed to lipids in a protein microenvironment. Computer spectral subtractions revealed that cholesterol modulates the order/mobility of both populations in opposite ways, i.e., while the lipid bilayer region gives rise to more anisotropic spectra upon cholesterol enrichment, the spectra of the motionally restricted population become indicative of increased mobility and/or decreased order. These events were evidenced by measurement of both effective order parameters and correlation times. The percentages of the motionally restricted component were invariant in native and cholesterol-enriched microsomes. Variable temperature studies also indicated a lack of variation of the percentages of both spectral components, suggesting that the motionally restricted one was not due to protein aggregation. The results correlate well with the effect of cholesterol enrichment on membrane-bound enzyme kinetics and on the behavior of fluorescent probes [Castuma & Brenner (1986) Biochemistry 25, 4733-4738]. Several hypothesis are put forward to explain the molecular mechanism of the cholesterol-induced spectral changes.
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Background: Models for the study of hematopoietic stem cells in dogs provide important information for bone marrow transplantation in humans. Recent studies have reported the importance of human umbilical cord blood (UCB) as an alternative to allogenic bone marrow for hematopoietic reconstitution. However, there are no studies on the UCB cells of dogs. Objective: the aim of this experiment was to characterize and quantify the blood cells of the umbilical cord of dogs. Methods: the blood of the umbilical cord of 20 neonatal dogs, delivered at term, with a median gestation time of 58 days, was collected with a 5-mL syringe containing EDTA. Total RBC, WBC, and platelet counts, HCT, hemoglobin (Hgb) concentration, and RBC indices were determined using an automatic cell counter. The differential leukocyte count was determined manually in blood smears stained with May-Grunwald-Giemsa. Reticulocyte percentages were determined on blood smears stained with brilliant cresyl blue and counterstained with May-Grunwald Giemsa. Results: the MCHC and numbers of RBCs, WBCs, neutrophils, and eosinophils in UCB were lower as compared with reference values for the peripheral blood of healthy neonatal and adult dogs; whereas, the MCV and reticulocyte percentages were higher. Conclusion: Erythrocyte macrocytosis and hypochromasia in UCB were consistent with marked reticulocytosis and indicative of high erythropoietic activity. The results of this study are an important first step in the characterization of UCB from neonatal dogs.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Granulocyte colony-stimulating factor (G-CSF) acts on precursor hematopoietic cells to control the production and maintenance of neutrophils. Recombinant G-CSF (re-G-CSF)is used clinically to treat patients with neutropenia and has greatly reduced the infection risk associated with bone marrow transplantation. Cyclic hematopoiesis, a stem cell defect characterized by severe recurrent neutropenia, occurs in man and grey collie dogs, and can be treated by administration of re-G-CSF. Availability of the rat G-CSF cDNA would benefit the use of rats as models of gene therapy for the treatment of cyclic hematopoiesis. In preliminary rat experiments, retroviral-mediated expression of canine G-CSF caused neutralizing antibody formation which precluded long-term increases in neutrophil counts. To overcome this problem we cloned the rat G-CSF cDNA from RNA isolated from skin fibroblasts. The rat G-CSF sequence shared a high degree of identity in both the coding and non-coding regions with both the murine G-CSF (85%) and human G-CSF (74%). The signal peptides of murine and human G-CSF both contained 30 amino acids (aa), whereas the deduced signal sequence for rat G-CSF possessed 21 aa. A retrovirus encoding the rat G-CSF cDNA synthesized bioactive G-CSF from transduced vascular smooth muscle cells.