123 resultados para Cigarette
Resumo:
OBJETIVO: Determinar as alterações cardíacas estruturais e funcionais causadas pela exposição à fumaça do cigarro em ratos. MÉTODOS: Os animais foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: fumante (F), composto por 10 animais, expostos à fumaça do cigarro, na taxa de 40 cigarros/dia e controle (C), constituído por 10 animais não submetidos à exposição. Após 4 meses, os animais foram submetidos a estudo morfológico e funcional por meio do ecocardiograma. As variáveis estudadas foram analisadas pelo teste t ou pelo teste de Mann-Whitney. RESULTADOS: Os ratos fumantes apresentaram maior átrio esquerdo (F=4,2± 0,7mm; C=3,5±0,6mm; p<0,05), maiores diâmetros diastólicos (F=7,9±0,7mm; C=7,2±0,5mm; p<0,05) e sistólicos (F=4,1 ±0,5; C=3,4±0,5; p<0,05) do ventrículo esquerdo (VE). O índice de massa do VE foi maior nos animais fumantes (F=1,5 mg/kg± 0,2; C=1,3 mg/kg±0,2; p<0,05), e a fração de ejeção (F=0,85±0,03; C=0,89±0,03; p<0,05) e a fração de encurtamento (F=47,8 %±3,7; C=52,7%±4,6; p<0,05) maiores no grupo controle. Não foram identificadas diferenças nas variáveis de fluxo diastólico (onda E, na onda A e na relação E/A) transmitral. CONCLUSÃO: A exposição crônica à fumaça do cigarro resulta em remodelação cardíaca, com diminuição da capacidade funcional ventricular.
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OBJETIVO: Analisar os efeitos da exposição à fumaça de cigarro (EFC) na remodelação ventricular após o infarto agudo do miocárdio (IAM). MÉTODOS: Ratos foram infartados e distribuídos em dois grupos: C (controle, n = 31) e F (EFC: 40 cigarros/dia, n = 22). Após seis meses, foi realizado ecocardiograma, estudo funcional com coração isolado e morfometria. Para comparação, foi utilizado o teste t (com média ± desvio padrão) ou teste de Mann-Whitney (com mediana e percentis 25 e 75). RESULTADOS: Os animais EFC apresentaram tendência a maiores áreas ventriculares diastólicas (C = 1,5 ± 0,4 mm², F = 1,9 ± 0,4 mm²; p = 0,08) e sistólicas (C = 1,05 ± 0,3 mm², F = 1,32 ± 0,4 mm²; p = 0,08) do VE. A função sistólica do VE, avaliada pela fração de variação de área, tendeu a ser menor nos animais EFC (C = 31,9 ± 9,3 %, F = 25,5 ± 7,6 %; p = 0,08). Os valores da - dp/dt dos animais EFC foram estatisticamente inferiores (C = 1474 ± 397 mmHg, F = 916 ± 261 mmHg; p = 0,02) aos animais-controle. Os animais EFC apresentaram maior peso do VD, ajustado ao peso corporal (C = 0,8 ± 0,3 mg/g, F = 1,3 ± 0,4 mg/g; p = 0,01), maior teor de água nos pulmões (C = 4,8 (4,3-4,8)%, F = 5,4 (5,1-5,5); p = 0,03) e maior área seccional do miócito do VE (C = 239,8 ± 5,8 µm², F = 253,9 ± 7,9 µm²; p = 0,01). CONCLUSÃO: A exposição à fumaça de cigarro intensifica a remodelação ventricular após IAM.
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OBJETIVO: Analisar os efeitos do betacaroteno no processo de remodelação ventricular após o infarto agudo do miocárdio (IAM), em ratos expostos à fumaça do cigarro. MÉTODOS: Após o IAM, os animais foram divididos em quatro grupos: 1) grupo C, 24 animais que receberam dieta-padrão; 2) grupo BC, 26 animais que receberam betacaroteno; 3) grupo EFC, 26 animais que receberam dieta-padrão e foram expostos à fumaça de cigarro; e 4) grupo BC+EFC, 20 animais que receberam betacaroteno e foram expostos à fumaça de cigarro. Após seis meses, foi realizado estudo morfofuncional. Utilizou-se significância de 5%. RESULTADOS: em relação às áreas diastólicas (AD) e sistólicas (AS), os valores do grupo BC foram maiores que os do grupo C. Considerando a AD/peso corporal (PC) e AS/PC, os valores do grupo BC+EFC foram maiores que os valores de C. em relação à fração de variação de área, foram observadas diferenças significativas entre EFC (valores menores) e C (valores maiores) e entre BC (valores menores) e C (valores maiores). Não foram observadas diferenças entre os grupos em relação ao tamanho do infarto. O grupo EFC apresentou valores maiores da área seccional dos miócitos (ASM) que os animais-controle. em adição, o grupo BC+EFC apresentou maiores valores de ASM que BC, EFC e C. CONCLUSÃO: Após o infarto do miocárdio, o tabagismo e o betacaroteno promoveram intensificação do processo de remodelação cardíaca; houve potencialização dos efeitos deletérios no processo de remodelação com os dois tratamentos em conjunto.
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Background: We investigated the effects of length of exposure to tobacco smoke on the cardiac remodeling process induced by exposure to cigarette smoke in rats.Material/Methods: Rats were separated into 4 groups: nonsmoking (NS) 2 (n=25; control animals not exposed to tobacco smoke for 2 months), smoking (S)2 (n=22; rats exposed to smoke from 40 cigarettes/d for 2 months), NS6 (n=18; control animals not exposed to tobacco smoke for 6 months), and S6 (n=25; rats exposed to smoke from 40 cigarettes/d for 6 months). All animals underwent echocardiographic, isolated heart, and morphometric studies. Data were analyzed with a 2-way analysis of variance.Results: No interaction among the variables was found; this suggests that length of exposure to tobacco smoke did not influence the effects of exposure to smoke. Values for left ventricular diastolic diameter/body weight and left atrium/body weight were higher (p=0.023 and p=0.001, respectively) in smoking (S2 and S6) than in nonsmoking animals (NS2 and NS6). Left ventricular mass index was higher (p=0.048) in smoking than in nonsmoking animals. In the isovolumetrically beating ventricle, peak systolic pressure was higher (p=0.034) in smoking than in nonsmoking animals. Significantly higher values were found for left ventricular weight (p=0.017) and right ventricular weight (p=0.001) adjusted for body weight in smoking as opposed to nonsmoking animals. Systolic pressure was higher (p=0.001) in smoking (128 +/- 14 mm Hg) than in nonsmoking animals (112 +/- 11 mm Hg).Conclusions: Length of exposure to cigarette smoke did not influence cardiac remodeling caused by exposure to sm oke in rats.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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This pilot study uses concentrations of metals in maternal and cord blood at delivery, in seven selected geographical areas of South Africa, to determine prenatal environmental exposure to toxic metals. Samples of maternal and cord whole blood were analysed for levels of cadmium, mercury, lead, manganese, cobalt, copper, zinc, arsenic and selenium. Levels of some measured metals differed by site, indicating different environmental pollution levels in the regions selected for the study. Mercury levels were elevated in two coastal populations studied (Atlantic and Indian Ocean sites) with mothers from the Atlantic site having the highest median concentration of 1.78 mu g/L ranging from 0.44 to 8.82 mu g/L, which was found to be highly significant (p < 0.001) when compared to other sites, except the Indian Ocean site. The highest concentration of cadmium was measured in maternal blood from the Atlantic site with a median value of 0.25 mu g/L (range 0.05-0.89 mu g/L), and statistical significance of p < 0.032, when compared to all other sites studied, and p < 0.001 and p < 0.004 when compared to rural and industrial sites respectively, confounding factor for elevated cadmium levels was found to be cigarette smoking. Levels of lead were highest in the urban site, with a median value of 32.9 mu g/L (range 16-81.5 mu g/L), and statistically significant when compared with other sites (p < 0.003). Levels of selenium were highest in the Atlantic site reaching statistical significance (p < 0.001). All analysed metals were detected in umbilical cord blood samples and differed between sites, with mercury being highest in the Atlantic site (p < 0.001), lead being highest in the urban site (p < 0.004) and selenium in the Atlantic site (p < 0.001). To the best of our knowledge this pilot investigation is the first study performed in South Africa that measured multiple metals in delivering mothers and umbilical cord blood samples. These results will inform the selection of the geographical sites requiring further investigation in the main study.
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O tabagismo está relacionado a 30% das mortes por câncer. É fator de risco para desenvolver carcinomas do aparelho respiratório, esôfago, estômago, pâncreas, cérvix uterina, rim e bexiga. A nicotina induz tolerância e dependência pela ação nas vias dopaminérgicas centrais, levando às sensações de prazer e recompensa mediadas pelo sistema límbico. É estimulante do sistema nervoso central (SNC), aumenta o estado de alerta e reduz o apetite. A diminuição de 50% no consumo da nicotina pode desencadear sintomas de abstinência nos indivíduos dependentes: ansiedade, irritabilidade, distúrbios do sono, aumento do apetite, alterações cognitivas e fissura pelo cigarro. O aconselhamento médico é fundamental para o sucesso no abandono do fumo. A farmacoterapia da dependência de nicotina divide-se em: primeira linha (bupropiona e terapia de reposição da nicotina), e segunda linha (clonidina e nortriptilina). A bupropiona é um antidepressivo não-tricíclico que age inibindo a recaptação de dopamina, cujas contra-indicações são: epilepsia, distúrbios alimentares, hipertensão arterial não-controlada, abstinência recente do álcool e uso de inibidores da monoaminoxidase (MAO). A terapia de reposição de nicotina pode ser feita com adesivos e gomas de mascar. Os efeitos da acupuntura no abandono do fumo ainda não estão completamente esclarecidos. As estratégias de interrupção abrupta ou redução gradual do fumo têm a mesma probabilidade de sucesso.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Background/Aims: To investigate the effect of taurine on cardiac remodeling induced by smoking. Methods: In the first step, rats were allocated into two groups: Group C (n=14): control; Group T (n=14): treated with taurine (3% in drinking water), for three months. In the second step, rats were allocated into two groups: Group ETS (n=9): rats exposed to tobacco smoke; Group ETS-T (n=9): rats exposed to tobacco smoke and treated with taurine for two months. Results: After three months, taurine presented no effects on morphological or functional variables of normal rats assessed by echocardiogram. on the other hand, after two months, ETS-T group presented higher LV wall thickness (ETS=1.30 (1.20-1.42); ETS-T=1.50 (1.40-1.50); p=0.029), E/A ratio (ETS=1.13 +/- 0.13; ETS-T=1.37 +/- 0.26; p=0.028), and isovolumetric relaxation time normalized for heart rate (ETS=53.9 +/- 4.33; ETS-T=72.5 +/- 12.0; p<0.001). The cardiac activity of the lactate dehydrogenase was higher in the ETS-T group (ETS=204 +/- 14 nmol/mg protein; ETS-T=232 +/- 12 nmol/mg protein; p<0.001). ETS-T group presented lower levels of phospholamban (ETS=1.00 +/- 0.13; ETS-T=0.82 +/- 0.06; p=0.026), phosphorylated phospholamban at Ser16 (ETS=1.00 +/- 0.14;ETS-T=0.63 +/- 0.10;p=0.003), and phosphorylated phosfolamban/phospholamban ratio (ETS=1.01 +/- 0.17; ETS-T=0.77 +/- 0.11; p=0.050). Conclusion: In normal rats, taurine produces no effects on cardiac morphological or functional variables. on the other hand, in rats exposed to cigarette smoke, taurine supplementation increases wall thickness and worsens diastolic function, associated with alterations in calcium handling protein and cardiac energy metabolism. Copyright (C) 2011 S. Karger AG, Basel
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Significant interindividual variations in health outcome may be caused by the inheritance of variant polymorphic genes, such as CYP2D6 and CYP2E1 for activation, and GSTM1 and GSTT1 for detoxification of chemicals. However. mechanistic studies linking the inheritance of predisposing genes with genotoxic effects towards cancer have yet to be systematically conducted. We have studied 54 lung cancer patients and 50 matched normal controls, who have been cigarette smokers, to elucidate the role of polymorphic genes in cancer. Our data indicates that the inheritance of unfavorable CYP2D6, CYP2E1, and GSTT1 genes is strongly correlated with the smoking-related lung cancer. For heavy cigarette smokers (> 30 pack-years), the smoking habit is the strongest predictor of lung cancer risk irrespective of the inheritance of unfavorable metabolizing genes. For moderate to light smokers (< 30 pack-years), the genetic predisposition plays on important role For the risk (odds ratio = 3.46; 95% CL = 0.46-40.2). Using a subgroup of the study population, we observed that cigarette smokers having the defective GST genes have significantly more chromosome aberrations as determined by the fluorescence-in-situ-hybridization (FISH) technique than smokers with the normal GST genes (P < 0.001). In conclusion, our study provides data to indicate that individuals who have inherited unfavorable metabolizing genes have increased body burden of toxicants to cause increased genetic damage and to have increased risk for cancer. Studies like ours can be used to understand the basis for interindividual variations in cancer outcome, to identify high risk individuals and to assess health risk. (C) 1997 Wiley Liss, Inc.
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OBJECTIVE: To determine the cell proliferation rate and possible effects of cigarette smoking on the oral mucosa lining through analysis of silver-stained nucleolar organizer regions (AgNORs) in exfoliative cytology specimens.STUDY DESIGN: Exfoliative cytology was performed on the left side of the border of the tongue and of the floor of the mouth in 25 smoking patients and 25 nonsmoking patients. The inclusion criterion for smokers was the consumption of more than 20 cigarettes per day for a minimum of 30 years.RESULTS: The slides were stained by histochemical AgNOR method. In the nonsmoking group the mean number of AgNORs per nucleus was 2.732 +/- 0.236 in the tongue border and 2.918 +/- 0.195 in the floor of the mouth. In smoking patients the mean number of AgNORs per nucleus was 3.372 +/- 0.375 in the tongue border and 3.245 +/- 0.237 in the floor of the mouth.CONCLUSION. The results suggest higher cell proliferation quantified by the histochemical AgNOR technique in exfoliative cytology specimens obtained from the oral mucosa lining of smokers presenting no clinical alterations.
Assessment of vitamin A status in chronic obstructive pulmonary disease patients and healthy smokers
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)