46 resultados para vogais
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Embora as gramáticas latinas possam dar a impressão de que tratam de matéria cujo conhecimento dominamos com tranqüilidade, a verdade é que todo o latim que nós modernos podemos saber é inteiramente baseado em dados teóricos, isto é, escolares, e não empíricos. Isso significa que nosso conhecimento sobre essa língua antiga comporta mais lacunas do que gostaríamos talvez de admitir. É esse o caso fundamental da oposição entre vogais longas e breves. Procurar pensar o idioma dos antigos romanos como uma língua de fato, ou seja, como a língua materna de todo um povo, seria uma boa maneira de encaminhar o estudo do latim, à medida que aqueles dados teóricos possam ser compreendidos menos como referência de pura erudição e mais como sinal de humanidade.
Resumo:
A distinção fonética x fonologia é decisiva no estudo da prosódia latina, pois propicia o estudo dos versos dessa língua sem recurso à pronúncia em voz alta dos seus fonemas. Assim, para que o a inicial da Eneida cumpra seu papel, basta contar-se com que ele contém, por sua abertura máxima, todas as vogais da língua. O tempo, como unidade da língua, é importante na constituição do verso latino. Mas é preciso insistir em que tempo, aí, não é sílaba, portanto o verso latino t em constituição diferente do verso em idiomas modernos. Por isso, em latim, versos são realidade em grande parte psíquica, pouco importando se, para os romanos, eram também física. Só no conceito greimasiano de efeito de ou dos sentidos é que se tem um indicador seguro para a leitura de versos latinos.
Resumo:
Este trabalho estuda os encontros de vogais na escrita do Português Arcaico (de agora em diante PA), no seu período trovadoresco, em busca de seus status fonológicos. Foram focalizados os encontros entre vogais no interior de palavras, como objetivo de definir se se está diante de ditongos ou hiatos. Utilizando a Fonologia Não-Linear, em especial, o modelo métrico, que trata da estrutura da sílaba, foi possível chegar a conclusões sobre a estruturação silábica do português da época e organizar hipóteses para interpretar os encontros vocálicos no nível fonológico. Finalmente, foi possível concluir que o tipo de encontro vocálico mais comum em PA, não por coincidência, é ditongo (foram constatados no corpus 722 ditongos e 123 hiatos), também o mais comum no Português Brasileiro atual. Mas é preciso ressaltar que o PA tolera os hiatos (inclusive não aceita outra solução, em alguns casos) enquanto o Português Brasileiro os evita. A conclusão a que se chega, a partir das análises empreendidas neste trabalho, é que, no PA, no nível fonológico, existem, no máximo, ditongos (os tritongos só são possíveis no nível fonético). E, mesmo no caso dos ditongos, o glide está posicionado na coda da sílaba (e não no núcleo).
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O livro é um estudo fonológico da língua indígena Deni, pertencente à família Arawá e falada no estado do Amazonas por cerca de 1.200 pessoas, distribuídas por nove aldeias. Ele reveste-de de importância na medida em que, embora a língua Deni já seja conhecida há algum tempo, os estudos a seu respeito eram até agora esparsos e inconsistentes, realizados por missionários que visavam à catequese. Fruto de pesquisa de campo com falantes nativos, o livro aprofunda alguns aspectos pouco compreendidos da língua Deni, como suas relações com as outras cinco línguas da família linguística Arawá, que em sua maioria são faladas por povos amazônicos. Traz ainda uma análise fonológica preliminar que permite melhor entendimento do sistema de consoantes e vogais do Deni, assim como da constituição das sílabas e do padrão acentual. Muitas línguas indígenas brasileiras foram extintas sem deixar nenhum tipo de estudo, quando se sabe que as pesquisas realizadas sobre as línguas indígenas no mundo contribuíram enormemente para o desenvolvimento da Linguística. No Brasil, este cenário paulatinamente começa a mudar. O livro comprova que há de fato um novo interesse pela análise e documentação das línguas indígenas no país
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
O espraiamento da nasalização é um fenômeno observado desde estudos antigos sobre a língua portuguesa. Tanto com as consoantes nasais em posição de coda, quanto com elas em posição de onset, nota-se a interferência gerada nas vogais que as acompanham. O atual estudo aborda como eram percebidas e estudadas as nasais e seu espraiamento, demonstrando como a nasalização pode ser descrita, por seus segmentos fonéticos – demonstrando quais elementos a compõem – e por suas marcas suprassegmentais. Detalha-se também a importância de estudos realizados sobre a nasalidade dentro da geometria de traços. Faz-se levantamento geral do fenômeno do espraiamento da nasalidade, através de estudos gerais da nasalidade e da teoria fonética e fonológica relativa ao fenômeno
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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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This research aims to present and discuss three morphophonological processes – juxtaposition, allomorphy of the verbal thematic vowel and gemination of similar vowels – which occurs in word formation involving the suffixes -çon and -mento in a corpus composed of 420 Cantigas de Santa Maria. The cases analyzed in this study occurred with nouns from verbs of the first, second and third conjugations. Through the analysis of these processes we conclude that the suffix -çon triggers more morphophonological processes than the suffix -mento. However, although the processes are very productive, we note that most of the names were formed from the juxtaposition of the suffixes - especially in nouns formed with -mento – which shows a tendency to regularity in the word formation with these suffixes.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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OBJETIVOS: investigar a ocorrência do ceceio em fricativas produzidas por crianças com alterações oclusais e analisar a influência do contexto silábico da fricativa no julgamento auditivo do ceceio. M ÉTODO: estudo prospectivo, em que as gravações de 428 palavras, produzidas por 15 crianças (idade média de 5 anos e 1 mês) foram julgadas auditivamente por três fonoaudiólogos com experiência no julgamento de alterações de fala. As palavras utilizadas foram constituídas pelas consoantes fricativas não vozeadas, alveolar e pós-alveolar, inseridas em posição tônica, precedida das vogais [i, a, u]. Obteve-se concordância intra-juiz (quase perfeita) e inter-juiz (total, 100%) previamente à análise dos aspectos de interesse. RESULTADOS: embora presente na fala de todas as crianças, identificou-se ceceio em 25,23% do total das palavras. Houve aumento significante do ceceio para: (a) fricativa alveolar em ataque inicial, (b) fricativa alveolar em ataque inicial em relação à coda medial (p=0,001) e (c) fricativa alveolar em relação à fricativa pós- alveolar (p<0,001). Não se observou diminuição do ceceio em relação às vogais co-articuladas. CONCLUSÃO: a ocorrência do ceceio é dependente do contexto silábico, (com maior ocorrência na fricativa alveolar, em posição de ataque inicial), devendo o mesmo ser considerado para fins clínicos e de pesquisa sobre o ceceio.