257 resultados para tumor biopsy


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Os autores relatam um caso de leiomiossarcoma de retroperitônio, provavelmente originário da parede da veia cava inferior, em que foram realizados numerosos exames por imagem, com resultados contraditórios e conduta cirúrgica muito retardada. Comenta-se ainda sobre a necessidade de estabelecer-se rapidamente o diagnóstico da lesão, por meio de exames de imagem com biópsia dirigida, e a necessidade de ressecção completa da lesão, sempre que possível, ou mesmo a realização de ressecções parciais seguidas de tratamento complementar.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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In the present study, we described a rare association of polycystic liver disease (PCLD) with intracranial meningiomas in patients included on a liver transplant list, focusing on the diagnosis, treatment and possible association with any genetic alterations. Two female patients, aged 39 and 49 years were included on a liver transplant list due to extensive PCLD, with symptoms related to an abdominal compartmental syndrome. Screening for extrahepatic manifestation revealed a right frontal meningioma in the first patient, and a parietal posterior calcified meningioma in the second patient, measuring 1 and 7x3x2 cm in diameter, respectively. Following tumor removal, the histological pattern was compatible with fibrous and transitional meningioma, respectively. Cytogenetic studies conducted following surgery did not reveal any changes in metaphase chromosomes. The postoperative follow-up for the two patients was uneventful, without complications, with the patients remaining on a liver transplant waiting list. We conclude that screening for extrahepatic manifestations of PCLD is mandatory, as certain lesions require treatment prior to liver transplantation. The lack of a genetic or familial association between these two cases show they are likely to have occurred by chance, rather than representing a previously unrecognized association between polycystic liver disease and cranial meningioma.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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To evaluate the tumor response to neoadjuvant chemotherapy, Tc-99m-sestamibi breast scintigraphy was proposed as a quantitative method Fifty-five patients with ductal carcinoma were studied They underwent breast scintigraphy before and after neoadjuvant chemotherapy, along with clinical assessment and surgical specimen analysis The regions of interest on the lesion and contralateral breast were identified, and the pixel counts were used to evaluate lesion uptake in relation to background radiation The ratio of these counts before to after neoadjuvant chemotherapy was assessed The decrease in uptake rate due to chemotherapy characterized the scintigraphy tumor response The Kruskal-Wallis test was used to compare the mean scintigraphic tumor response and histological type Dunn's multiple comparison test was used to detect differences between histological types The Mann-Whitney test was used to compare means between quantitative and qualitative variables scintigraphic tumor response vs clinical response and uptake before chemotherapy vs scintigraphic tumor response The Spearman's test was used to correlate the quantitative variables of clinical reduction in tumor size and scintigraphic tumor response All of the variables compared presented significant differences The change in Tc-99m-sestamibi uptake noted on breast scintigraphy, before to after neoadjuvant chemotherapy, may be used as an effective method for evaluating the response to neoadjuvant chemotherapy, since this quantification reflects the biological behavior of the tumor towards the chemotherapy regimen Furthermore, additional analysis on the uptake rate before chemotherapy may accurately predict treatment response

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We report a case of a female patient that was referred to our service with progressive weakness and dyspnea. Three years ago, she had been submitted to hysterectomy and salpingo-oforectomy followed by adjuvant radiotherapy due to uterine cervix neuroendocrine tumor. Two-dimensional echocardiography showed a dense sessile mass in the right ventricle causing right and left ventricular filling restriction. Despite chemotherapy the patient died and necropsy confirmed metastases from neuroendocrine tumor to the right ventricle. (C) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A apoplexia pituitária é uma rara síndrome neuroendócrina causada, na maioria dos casos, pela hemorragia ou enfarte de um adenoma pituitário preexistente. O tratamento recomendado é variável; alguns autores defendem a descompressão cirúrgica do tumor em regime de urgência, enquanto outros sugerem que o tratamento conservador pode levar à recuperação da função neuroftalmológica. Descrevemos os casos de dois pacientes com apoplexia pituitária que apresentaram macroadenomas clinicamente não secretores e hipopituitarismo, incluindo hipogonadismo. Ambos foram submetidos ao tratamento conservador, sem cirurgia, e houve a remissão do tumor.

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Objetivo: definir os preditores clínicos e histopatológicos mais eficientes da evolução da mola hidatiforme completa (MHC) para tumor trofoblástico gestacional (TTG). Métodos: estudo prospectivo clínico e histopatológico de todas as portadoras de MHC, atendidas entre 1990 e 1998 no Hospital das Clínicas de Botucatu -- UNESP. A avaliação clínica pré-esvaziamento molar classificou a gravidez molar em: MHC de alto risco e MHC de baixo risco. Foram analisados os preditores clínicos para TTG, estabelecidos por Goldstein et al.¹ e por outros autores2--10. A avaliação histopatológica incluiu a determinação do diagnóstico de MHC, segundo os critérios de Szulman e Surti11, e o reconhecimento dos fatores de risco para TTG, de Ayhan et al.8. Os preditores clínicos e histopatológicos foram correlacionados com o desenvolvimento de TTG pós-molar. Resultados: em 65 portadoras de MHC, cistos do ovário maiores que 6 cm e tamanho uterino maior que 16 cm foram os preditores clínicos mais eficientes de TTG. A proliferação trofoblástica, a atipia nuclear, a necrose/hemorragia, a maturação trofoblástica e a relação cito/sinciciotrofoblasto não foram preditores significativos para TTG. A correlação entre preditor clínico e histopatológico para o desenvolvimento de TTG não foi possível porque nenhum parâmetro histopatológico foi significativo. Conclusões: mais estudos são necessários para avaliar possíveis preditores de persistência (TTG) e sua aplicação no contexto clínico das MHC. Enquanto isso, a determinação seriada de hCG sérico permanece o único indicador prognóstico seguro para TTG pós-MHC.

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Objetivos: avaliar a correlação entre os aspectos laparoscópicos e os achados histológicos estromais incluindo, a profundidade da lesão endometriótica peritoneal, e na relação com a teoria evolutiva da endometriose. Métodos: foram selecionadas para o estudo 67 pacientes submetidas à laparoscopia por algia pélvica, infertilidade, tumor anexial e outras indicações. A avaliação laparoscópica baseou-se no aspecto visual do implante suspeito de endometriose peritoneal, o qual foi biopsiado. de acordo com o aspecto laparoscópico, as lesões foram agrupadas em: grupo V - lesões vermelhas, grupo N - lesões negras e grupo B - lesões brancas. Os parâmetros histológicos estudados foram: profundidade da lesão, presença de hemossiderina no estroma, vascularização estromal e presença de fibrose no estroma. Resultados: a profundidade da lesão mostrou diferenças estatisticamente significantes entre os grupos de estudo. As lesões vermelhas mostraram-se superficiais em 100% dos casos. As lesões negras apresentaram-se superficiais em 55,6%, intermediárias em 38,9% e profundas em 5,5%. As lesões brancas mostraram-se superficiais em 28%, intermediárias em 68% e profundas em 4%. A presença de hemossiderina no estroma se mostrou equivalente nos 3 grupos. A presença de vasos no estroma da lesão endometriótica, que foi classificada de I a III de acordo com a quantidade, demonstrou diferenças significantes entre os 3 grupos, sendo que a vascularização exuberante (grau III) esteve presente em 60% das lesões vermelhas e em 10% das lesões brancas. A presença de tecido fibrótico na lesão endometriótica apresentou diferenças estatisticamente significantes nos 3 grupos de estudo, sendo mais freqüente no grupo B (lesões brancas), com 70,6%. Conclusão: as variáveis analisadas nos diferentes grupos de estudo demostraram diferença significantes entre os grupos, reforçando a teoria evolutiva da endometriose peritoneal.

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São poucos os estudos sobre gliomas «low-grade». Os oligodendrogliomas representam de 1,3 a 10% dos tumores intracerebrais. A neurocisticercose é uma das mais graves parasitoses do SNC, com evidente polimorfismo clínico e laboratorial. O objetivo deste estudo é relatar o caso de um doente com cefaléia, perda progressiva da visão, alteração do comportamento e, provas imunológicas positivas para cisticercose no líquido cístico e cefalorra-queano. Após tentativas para tratamento da neurocisticercose, sem muito sucesso, foi submetido a craniotomia frontal para exérese de tumor cístico, que revelou tratar-se de oligodendroglioma. Discutem-se aspectos relacionados aos possíveis mecanismos para associação de neurocisticercose e oligodendroglioma.

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O retinoblastoma pode acometer um ou os dois olhos, ocorrendo de forma hereditária ou esporádica. O portador dessa doença pode desenvolver, a longo prazo, outros tipos de tumores não oculares. Relatamos dois pacientes: o filho, portador de cavidade anoftálmica bilateral após remoção dos olhos devido ao retinoblastoma, que apresentou segundo tumor palpebral unilateral, afetando a pálpebra superior; e o pai, portador de cavidade anoftálmica unilateral também por remoção de retinoblastoma e que apresentou tumoração de crescimento rápido na pálpebra superior ipsilateral ao olho enucleado. O exame imuno-histoquímico de ambas as lesões excisadas revelou que se tratava de carcinoma de glândulas sebáceas. Os pacientes evoluíram bem após a remoção do tumor palpebral e, até o momento, não apresentam sinais de recidiva ou metástase.