162 resultados para colaboração científica
Resumo:
Muitos professores buscam, em textos jornalísticos, revistas ou jornais, matérias com conteúdo científico para utilizarem como material de apoio em classe. Será que o conteúdo científico contido nesse material é, realmente, aproveitável? O discurso utilizado pelos jornalistas promove o conhecimento científico sobre os assuntos que discutem? Assim, este trabalho teve por objetivo analisar, quanto ao conteúdo científico, didático e acessível, matérias das revistas semanais de conteúdo geral mais lidas do país, Veja e Época, publicadas em 2008, com o tema Meio Ambiente. Os resultados permitiram concluir que os textos apresentados pela revista Veja promovem um discurso científico aproveitável do ponto de vista didático, podendo ser utilizados em sala de aula como material de apoio e complementar pelos professores.
Resumo:
TEMA: a produção científica nacional sobre a linguagem escrita no âmbito da Fonoaudiologia. OBJETIVO: analisar parte da produção fonoaudiológica brasileira acerca da linguagem escrita, entre os anos de 1980 a 2004, levando em conta o período da publicação; a distribuição de freqüência por período; os tipos de publicações; as sub-temáticas abordadas e a autoria. MÉTODO: a pesquisa de caráter documental configurou a opção metodológica selecionada para a realização desse estudo. Foram analisados livros, capítulos de livros e artigos publicados em sete periódicos nacionais de Fonoaudiologia (1980 a 2004). RESULTADOS: as produções científicas em torno da linguagem escrita, no período considerado, perfazem um total de 236 publicações. Desse total, 3,39% foram publicadas na década de 1980; 44,1% na década de 1990; e 52,5% durante o período de 2000-2004. Quanto ao tipo das publicações, 18,5% foram publicadas em forma de livro, 39% de capítulo de livro e 42,5% de artigo em periódico. Quanto à autoria das publicações, 42 autores (76,36%), são vinculados a instituições de ensino superior, como docentes ou discentes, com maior concentração no Estado de São Paulo e menor no Rio de Janeiro. As produções analisadas versaram sobre cinco sub-temáticas: distúrbios de linguagem escrita (52%); processo de apropriação da linguagem escrita (23,5%); surdez e linguagem escrita (8,90%); alterações neurológicas e linguagem escrita (8,22%) e escola e linguagem escrita (7,53%). CONCLUSÃO: a pesquisa permitiu recuperar parte da memória acerca da construção de um campo de atuação e de conhecimento da área fonoaudiológica: a linguagem escrita. O ascendente crescimento de publicações em torno dessa temática aponta para o implemento de pesquisas nesse campo da Fonoaudiologia e, portanto, a pertinência de estudos que objetivem analisar os rumos da produção científica relativa ao mesmo.
Resumo:
BACKGROUND - The scientific production of dermatology is not very known and studied in quantitative and qualitative aspects in Brazil.OBJECTIVE - To study the characteristics of the Brazilian scientific production published on the Anais Brasileiros de Dermatologia from 2003 to 2007.METHODS - A transversal study of articles published on the clinical, epidemiological, laboratory and therapeutic investigation, - case report and 'communication sections of the Anais Brasileiros de Dermatologia, from 2003 to 2007, were reviewed. The variables studied were: the dermatological subspecialty focused, methodological analysis used; diseases or disorders investigated and the understanding of authors related to the communication section.RESULTS - Among investigational manuscripts, clinical studies prevailed (60.3%), those with surgical or cosmetic interest accounted for 13%. Descriptive and observational studies were the most common (81.9%), particularly the case series (50%). Infectious (33.6%) and inflammatory disease (28.6%.) was the subject of investigation or case report, respectively, Case report was the most common subject on the communication section.CONCLUSION - Descriptive methods were predominant among the research articles published in the studied period. More sophisticated and elaborated methods were uncommon. Research designs and critical analysis of the scientific literature must be part of the curriculum of the graduate and residency programs in dermatology.
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Trata-se de estudo qualitativo, realizado com pacientes acamados, visando compreender a experiência da pessoa dependente da enfermagem para o banho no leito e desenvolver um modelo teórico representativo dessa experiência. Utilizou-se como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e, como referencial metodológico, a Grounded Theory. Dos resultados emergiu o fenômeno - aprendendo a avaliar a vida e a enfermagem, ao tornar-se dependente de seus cuidados para o banho no leito. Isso possibilitou identificar a categoria central - propondo um modelo assistencial de enfermagem para o banho no leito, na perspectiva do processo avaliativo do paciente, que contrapõe a evolução técnico-científica relativa ao procedimento.
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O estudo teve como objetivo avaliar a produção científica publicada entre 1991 e 1995, para identificar como o assunto adesão ao tratamento anti-hipertensivo vem sendo abordado. Foram analisados 107 artigos científicos. Os resultados mostraram que a adesão foi abordada da seguinte maneira: 68% relacionaram ao paciente, 63% ao tratamento farmacológico, 62% a aspectos gerais, 39% ao tratamento não farmacológico, 34% a fatores institucionais, e 8% relativos à, doença. A adesão ao tratamento anti-hipertensivo tem sido um desafio no controle da hipertensão arterial e conhecer como este assunto está sendo enfocado na literatura pode contribuir para aumentar adesão ao tratamento na hipertensão arterial.
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E assinalado, pela primeira vez, o encontro de um cavalo (Equus caballus) infeclado por Leishmania sp, no Estado de São Paulo.
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O artigo demonstra a importância do programa de iniciação científica para o estudante do curso superior, enfatizando o papel complementar de melhoria da sua análise crítica, maturidade intelectual, compreensão da ciência e possibilidades futuras tanto acadêmicas como profissionais. Descreve as vantagens, mas também enumera alguns aspectos vulneráveis que refletem riscos a serem evitados. É ainda destacada a necessidade de formação de gente capacitada na área tecno-científica como premissa para o nosso desenvolvimento social e econômico.
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Este trabalho apresenta questões relativas à educação científica e à atividade grupal ou coletiva, na perspectiva da abordagem sócio-histórica do desenvolvimento humano e do ensino científico presente nas obras dos russos L.S. Vigotski e A.N. Leontiev. Fundamentalmente, buscaremos estabelecer essa relação a partir da proposta de Zona de Desenvolvimento Próximo realizada por Vigotski, em que o autor enfatiza o papel da imitação e da cooperação no alcance de novos níveis de desenvolvimento, processo subsidiado pela instrução, tendo como mediação o educador.
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Este artigo apresenta uma reflexão sobre a inserção da ficção científica no ensino de Ciências, no qual buscamos identificar como a ficção científica incorpora elementos na estrutura conceitual dos educandos partindo do pressuposto de que teria um papel de desencadeadora e/ou organizadora da aprendizagem. O filme Jurassic Park foi estudado como constitutivo do conhecimento, transmutando o ficcional no real/racional, possibilitando a organização hierárquica dos conceitos, acrescendo novos elementos na estrutura conceitual dos educandos e atuando, também, na mediação do conhecimento - ora organizando, ora desencadeando.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Este artigo apresenta os resultados de um estudo qualitativo realizado no projeto Teletandem Brasil sobre os processos de supervisão e estratégias pedagógicas utilizadas por uma mediadora no processo de mediação de um par interagente. Baseando-nos no paradigma da formação reflexiva, na teoria sociocultural de Vygotsky e na aprendizagem colaborativa de línguas, com especial ênfase para o regime tandem, analisamos as contribuições da relação colaborativa formada entre uma aluna de pós-graduação e uma aluna-professora em formação. Os resultados trazem implicações para o campo da formação de professores de línguas, em relação a uma perspectiva de formação na prática, evidenciando a experiência de ensino e aprendizagem colaborativos no Teletandem como uma oportunidade para a formação reflexiva do aluno-professor, o interagente, e também do futuro formador de professores, o mediador.
Resumo:
Quando se considera aptidão climática, as plantas frutíferas são classificadas em: tropicais, subtropicais e temperadas. Esta tradicional classificação, por muito tempo, mostrou-se bastante efetiva. Os mais atuais conhecimentos dos centros de origens de diferentes espécies, os avanços tecnológicos na condução dos pomares e na conservação dos frutos e especialmente o melhoramento genético criaram condições excepcionais para o cultivo de espécies tropicais e temperadas em clima subtropical. No presente trabalho foram selecionadas as culturas da atemoieira, do caquizeiro, da figueira e da goiabeira com base não apenas na importância nacional e regional, mas também pelas diferentes contribuições que a pesquisa científica ofereceu a estas frutíferas. Atemoieira - dentre as espécies frutíferas exploradas em larga escala, talvez seja a de mais recente introdução de cultivo no Brasil, iniciado em meados da década de 1980. Diversas técnicas de cultivo foram desenvolvidas, como porta-enxertos mais adequados para cada região, podas de formação e produção, polinização artificial, manejo de pragas e doenças, e diversas outras tecnologias que permitiram rápida expansão da cultura em diversas regiões do País. Embora o importante papel das Universidades, Institutos de Pesquisas e Extensão seja inquestionável, foi fundamental a contribuição dos produtores pioneiros que iniciaram a busca de soluções para os problemas surgidos, indicando as necessidades para intervenções da pesquisa. Caquizeiro - a produção brasileira de caqui (IBGE - 2009), de 171.555 t, é obtida em uma área de 8.770 ha e representa um valor de 146,67 milhões de reais. São Estados maiores produtores São Paulo (111.646 t), Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro). As principais cultivares em produção são: Rama Forte, Giombo e Fuyu, que são comercializados prioritariamente no mercado interno. Figueira - a produção brasileira de figos vem mantendo-se com pequenas variações nos anos de 2000, atingindo 24.146 t em 2009 (IBGE - IBRAF), sendo os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, os maiores produtores . No Estado de São Paulo, o cultivo concentra-se quase que exclusivamente na região de Campinas, sendo a produção de 9.469 t em 2010 (IEA). Os frutos colhidos graças à tecnologia desenvolvida é, em parte, exportada como figo de mesa (1.645 t em 2008). Fonte DECEX (MICT) IBRAF - 2010. Goiabeira - o cultivo da goiabeira no Brasil permite considerá-la atualmente como uma espécie plenamente adaptada ao clima subtropical. O desenvolvimento de variedades adaptadas e técnicas especiais de cultivo propiciaram grande expansão desta cultura no Brasil. Segundo o IBGE - IBRAF, em 2009, o Brasil produziu 297.377 t em uma área de 15.048 ha. Pernambuco, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Bahia são os principais produtores. No Estado de São Paulo, é importante destacar a produção de goiabas para mesa (50.000 t) que graças à alta qualidade dos frutos é exportado com sucesso.
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O objetivo deste artigo é compreender alguns aspectos da cultura escolar, assinalando a seleção de valores culturais, econômicos e educacionais operada pela instrução escolar, com base na análise de manuais didáticos para uso de professores, elaborados nas décadas finais do século XIX e fundamentados no Método de Ensino Intuitivo ou Lições de Coisas. Embora expressem a mesma fundamentação filosófica, os manuais apresentam diferentes procedimentos para o ensino dos conteúdos escolares que se configuram como visões específicas do progresso científico. Vinculados ao projeto modernizador da sociedade, em curso no século XIX, as diferenças apresentadas pelos manuais nos informam sobre as diversas vertentes constitutivas desse projeto.
Resumo:
A preocupação sobre as práticas inclusivas nas escolas públicas no Brasil começou após a Declaração de Salamanca, com desafios e dúvidas. Ainda hoje, passados cerca de 15 anos, os professores do ensino regular se queixam dizendo que não têm conhecimento suficiente ou preparo formal para lidar com crianças com necessidades educacionais especiais, especialmente quando estas apresentam disfunções graves, como paralisia cerebral, deficiência intelectual e comportamentos desafiadores. A colaboração entre profissionais da Educação Especial e Regular pode ser uma alternativa para enfrentar tais desafios. O objetivo deste relato foi o de apresentar um breve histórico de um programa de pesquisa, ensino e extensão que busca aproximar a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) dos professores do ensino comum que têm alunos com necessidades especiais em suas salas de aula. Iniciado em 2004, este programa está na atualidade em seu sétimo ano de execução e envolve professores da universidade, estudantes de graduação e pós-graduação e professores do ensino comum. Os resultados parecem apontar essa via de colaboração entre Educação Especial e Regular como um caminho promissor para a construção de escolas mais inclusivas.