79 resultados para Lupus Erythematosus


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO: O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica caracterizada por manifestações clínicas variadas. Os poucos trabalhos existentes na literatura relatam uma prevalência entre 6,5% e 21% de acometimento bucal. OBJETIVO: Investigar os achados bucais e laboratoriais em pacientes com LES. MATERIAL E MÉTODO: Foram analisados 155 pacientes com diagnóstico de LES, segundo critérios do American College of Rheumatology (ACR). O índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D) foi registrado e avaliou-se a necessidade de tratamento periodontal por meio do índice periodontal comunitário (IPC). Foram realizados esfregaços e biópsias das lesões e bordas laterais de língua para exames citopatológicos. Exames laboratoriais foram correlacionados com os achados bucais destes pacientes. RESULTADOS: Dos 155 pacientes, 94,1% eram mulheres. Altos níveis de anticorpos circulantes (FAN-Hep2) foram observados em todos os pacientes, sendo 41,9% positivos para a pesquisa de anticorpos anti-DNA de fita dupla. O índice CPO-D médio correspondeu a 18,5 e de acordo com o IPC, 18% apresentaram bolsas periodontais de 4-5 mm e 5,9% de 6 mm ou mais. Foram biopsiadas oito lesões bucais, mas somente três casos foram considerados compatíveis com a indicação clínica de LES. Os principais sítios acometidos foram dorso de língua, mucosa jugal e lábios. A prevalência de candidíase correspondeu a 20,1% e a de leucoplasia pilosa oral a 3,7%. CONCLUSÃO: Pacientes com LES apresentam condição periodontal precária e baixa prevalência de lesões bucais e, além disso, a citopatologia mostrou-se importante no diagnóstico de infecções relacionadas com imunossupressão, como candidíase e leucoplasia pilosa oral.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Estudar a apresentação clínica e a evolução de pacientes portadores de glomerulonefrite lúpica. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram estudados 37 pacientes portadores de glomerulonefrite lúpica, atendidos pela Disciplina de Nefrologia - Faculdade de Medicina de Botucatu, com seguimento médio de 52,4 ± 13,3 meses. Os dados foram obtidos através do levantamento retrospectivo dos prontuários. RESULTADOS: A idade média foi de 26,05 ± 11,12 anos, com predomínio do sexo feminino (84%) sendo que a glomerulonefrite classe IV foi a mais freqüente (80%). No início do seguimento a média da creatinina sérica foi de 1,74 ± 1,15 mg/dl, e a da proteinúria de 24h foi de 2,62 ± 2.89 g. Cinqüenta e um porcento dos pacientes com creatinina sérica elevada apresentaram, durante o seguimento, diminuição desses valores. Dentre diferentes variáveis estudadas, à época da biopsia renal, (idade, sexo, proteinúria, presença de hipertensão arterial e creatinina sérica) a única que se associou com pior prognóstico foi a elevação da creatinina sérica. Remissão da síndrome nefrótica ocorreu em 65% das vezes. A sobrevida atuarial foi de 96%, 82%, 70% e 70% em 1, 5, 10 e 12 anos. Cinco pacientes desenvolveram insuficiência renal crônica terminal e sete morreram, sendo infecção a principal causa de óbito (57%) CONCLUSÃO: em pacientes com nefropatia lúpica, o aumento da creatinina sérica, à época da biópsia, se associou com o desenvolvimento de insuficiência renal crônica ao fim do seguimento e a principal causa de óbito foi processo infeccioso.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: avaliar as medidas de atividade e critérios de melhora clínica para o lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) e dermatomiosite juvenil (DMJ), desenvolvidos por meio de consenso entre especialistas. MÉTODOS E RESULTADOS: para o LESJ, as medidas essenciais em cinco domínios e as respectivas variáveis foram: 1) avaliação global pelo médico por escala analógica visual de 0-10 cm; 2) avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde (índice Físico - CHQ-PF50); 3) avaliação da atividade pelos pais/paciente por escala analógica visual de 0-10 cm; 4) avaliação renal (proteinúria 24 h); e 5) avaliação global da atividade por instrumento específico (SLEDAI ou ECLAM). A definição preliminar de melhora clínica para o JSLE foi: melhora > 50% em pelo menos 2 das 5 variáveis e não mais que uma com piora > 30%, a qual não pode ser a proteinúria de 24h em casos com envolvimento renal. Os seis domínios e as respectivas variáveis selecionadas para a atividade na DMJ foram: 1) avaliação global pelo médico por escala analógica visual de 0-10 cm; 2) avaliação da força muscular proximal por meio de teste específico - CMAS-Childhood Myositis Assessment Scale 0-52; 3) avaliação da capacidade funcional (CHAQ); 4) avaliação da atividade pelos pais/paciente por escala analógica visual de 0-10 cm; 5) avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde (Índice Físico - CHQ-PF50); 6) avaliação global da atividade por meio de instrumento específico (DAS - Disease Activity Score). A definição preliminar de melhora clínica para a DMJ foi: pelo menos 3 de quaisquer das 6 variáveis com melhora > 20% e não mais que uma com piora > 30%, a qual não pode ser o CMAS. CONCLUSÕES: estas variáveis foram testadas em uma casuística representativa e mostraram propriedades estatísticas adequadas de responsividade e validade discriminativa, podendo ser estudadas em ensaios terapêuticos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Crianças e adolescentes com doenças reumatológicas apresentam maior prevalência de doenças infecciosas quando comparados com a população em geral, em decorrência de atividade da doença, possível deficiência imunológica secundária à própria doença, ou uso de terapia imunossupressora. A vacinação é uma medida eficaz para a redução da morbidade e mortalidade nesses pacientes. O objetivo deste artigo foi realizar um consenso de eficácia e segurança das vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas infantis baseadas em níveis de evidência científica. Imunização passiva para os pacientes e orientações para as pessoas que convivem com doentes imunodeprimidos também foram incluídas. Os 32 pediatras reumatologistas membros do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP) e/ou da Comissão de Reumatologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Reumatologia elaboraram o consenso, sendo que alguns desses profissionais estão envolvidos em pesquisas e publicações científicas nesta área. A pesquisa dos termos eficácia e/ou segurança das diferentes vacinas em crianças e adolescentes com doenças reumatológicas foi realizada nas bases de Medline e Scielo, de 1966 até março de 2009, incluindo revisões, estudos controlados e relatos de casos. O grau de recomendação e o nível científico de evidências dos estudos foram classificados em quatro níveis para cada vacina. de um modo geral, as vacinas inativadas e de componentes são seguras nos pacientes com doenças reumatológicas, mesmo em uso de terapias imunossupressoras. Entretanto, vacinas com agentes vivos atenuados são, em geral, contraindicadas para os pacientes imunossuprimidos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Avaliar a prática clínica com relação à verificação do cartão vacinal e à indicação de vacinas específicas em pacientes com doenças reumáticas pediátricas em uso de diferentes drogas, e evidenciar a possível associação entre frequência de vacinação e tempo de prática clínica dos reumatologistas pediátricos do estado de São Paulo. MATERIAL E MÉTODOS: Um questionário foi enviado para os reumatologistas pediátricos do Departamento de Reumatologia da Sociedade de Pediatra de São Paulo. Esse instrumento incluiu questões sobre tempo de prática em Reumatologia Pediátrica, vacinação de pacientes com Lúpus Eritematoso Sistêmico Juvenil (LESJ), artrite idiopática juvenil (AIJ), dermatomiosite juvenil (DMJ) e imunização de acordo com os tratamentos utilizados. RESULTADOS: Cartão de vacinação foi visto por 100% dos profissionais na primeira consulta e por 36% anualmente. Vacinas de agentes vivos não foram recomendadas para pacientes com LESJ, AIJ e DMJ em 44%, 64% e 48%, respectivamente. Os profissionais foram divididos em dois grupos: A (< 15 anos de prática, n = 12) e B (> 16 anos, n = 13). Nenhuma diferença estatística foi observada no uso de vacinas de agentes vivos e vacinas de agentes inativos ou componentes proteicos em relação ao tratamento nos dois grupos (P > 0,05). Além disso, os grupos foram similares em relação à opinião sobre a gravidade de imunossupressão em pacientes com LESJ, AIJ e DMJ com ou sem atividade e a terapêutica utilizada (P > 0,05). CONCLUSÕES: A frequência de vacinação por reumatologistas pediátricos de São Paulo é baixa, especialmente após a primeira consulta, e não é influenciada pelo tempo de prática profissional.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

This chapter aims to give a global perspective to paediatric rheumatology. The main points covered are the incidence, recognition of paediatric autoimmune diseases, and ethnic/geographic distribution. The most prevalent disease is juvenile idiopathic arthritis; robust data are still required for childhood-onset systemic lupus erythematosus, dermatomyositis, and scleroderma. Mimicking or overlapping infections are a major challenge in developing countries, and immunization policies in our patients in these areas need specific attention. The delivery of paediatric rheumatology care is also overviewed. Discrepancies in health-care resources and priorities are found in developing countries. Although most anti-rheumatic treatments are available worldwide, they are prohibitively expensive in many countries. For more traditional antirheumatic drugs there is still an ongoing need for good core outcome data across the world to ensure valid comparisons. Parent/patient education has been implemented worldwide in paediatric rheumatology through the power of the Internet. Physician and undergraduate training goals must be met to facilitate competent musculoskeletal assessment, a proper understanding of age-dependent variations, diagnosis, referral to specialists, and improved standards of care.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

PURPOSE: To evaluate the therapeutic complications due to the use of immunosupressors in patients with nephropathy. METHODS: 76 patients who had used steroids and cyclophosphamide were retrospectively studied. The cases were divided into three groups: G1= 15 patients with Systemic Lupus Erythematosus without renal lesion; G2= 33 patients with lupus nephritis and G3= 28 patients with nephrotic syndrome owing to idiopathic glomerulopathy. RESULTS: There were no differences related to time of follow up (G1= 42.4 +/- 51, G2= 52.3 +/- 51, G3= 41.8 +/- 47.8 months), total used dosage of steroids (G1= 20, G2= 28, G3= 16 grams) and time of drug use (G1= 20, G2= 26, G3= 14.5 months). About cyclophosphamide use, there was no difference in the percentage of patients who used it (13% in G1, 51% in G2, 28% in G3), but the patients from G1 received lower total dosage than those from G2 (p<0.05). Cushingoid appearance, epigastric distress, psychiatric disorders, diabetes mellitus and ocular alterations occurred in all the three groups, with no statistically significant differences. The infections complications, those considered more severe clinically, were more frequent in G2 (G1= 6%, G2= 15%, G3= 0% - p<0.05), the same occurring with the deaths (7% in G1, 30% in G2, 0% in G3 - p<0.05). CONCLUSION: In patients with lupus nephritis there were more infections complications owing to prolonged immunosuppresion what may indicate a severity marker of this type of lesion.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

This paper intend to review recent advances in our understanding of programmed cell death, or apoptosis, and discuss implications of these basic science advances in the development of causes and potential treatments of a variety of diseases of the head and neck. Conclusions: apoptosis is now understood to be important in the normal development and survival of all multicellular organism. Deregulation of this normally tighly controlled process underlies a variety of disease states, including neoplasia, autoimmune disease, and disorders of the central nervous system. A better understanding of this process and regulation may help otolaryngologists better understand diseases relevant to this specialty and will lead to improved therapeutic interventions.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

The risk for venous thromboembolism (VTE) in medical patients is high, but risk assessment is rarely performed because there is not yet a good method to identify candidates for prophylaxis. Purpose: To perform a systematic review about VTE risk factors (RFs) in hospitalized medical patients and generate recommendations (RECs) for prophylaxis that can be implemented into practice. Data sources: A multidisciplinary group of experts from 12 Brazilian Medical Societies searched MEDLINE, Cochrane, and LILACS. Study selection: Two experts independently classified the evidence for each RF by its scientific quality in a standardized manner. A risk-assessment algorithm was created based on the results of the review. Data synthesis: Several VTE RFs have enough evidence to support RECs for prophylaxis in hospitalized medical patients (eg, increasing age, heart failure, and stroke). Other factors are considered adjuncts of risk (eg, varices, obesity, and infections). According to the algorithm, hospitalized medical patients ≥40 years-old with decreased mobility, and ≥1 RFs should receive chemoprophylaxis with heparin, provided they don't have contraindications. High prophylactic doses of unfractionated heparin or low-molecular-weight-heparin must be administered and maintained for 6-14 days. Conclusions: A multidisciplinary group generated evidence-based RECs and an easy-to-use algorithm to facilitate VTE prophylaxis in medical patients. © 2007 Rocha et al, publisher and licensee Dove Medical Press Ltd.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

In recent years, antiphospholipid syndrome (APS) has been increasingly recognised in various paediatric autoimmune and nonautoimmune diseases, but the relatively low prevalence and heterogeneity of APS in childhood made it very difficult to study in a systematic way. The project of an international registry of paediatric patients with APS (the Ped-APS Registry) was initiated in 2004 to foster and conduct multicentre, controlled studies with large number of paediatric APS patients. The Ped-APS Registry is organised as a collaborative project of the European Forum on Antiphospholipid Antibodies and Juvenile Systemic Lupus Erythematosus Working Group of the Paediatric Rheumatology European Society. Currently, it documents a standardised clinical, laboratory and therapeutic data of 133 children with antiphospholipid antibodies (aPL)-related thrombosis from 14 countries. The priority projects for future research of the Ped-APS Registry include prospective enrolment of new patients with aPL-related thrombosis, assessment of differences between the paediatric and adult APS, evaluation of proinflammatory genotype as a risk factor for APS manifestations in childhood and evaluation of patients with isolated nonthrombotic aPL-related manifestations. © The Author(s), 2009.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Pós-graduação em Saúde Coletiva - FMB

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Dendritic cells play a central role in the regulation of immunological reactivity. The existence of functionally specialized populations of dendritic cells in the skin is a consequence of qualitatively different attacks on our organism. slanDCs are human inflammatory dendritic cells that are characterized by the specific expression of the carbohydrate 6-sulfo LacNAc (slan). After phenotypic maturation, slanDCs are capable of producing very high amounts of proinflammatory mediators such as IL-12, TNF-, IL-1 and IL-23. Recent data describe a potential role of slanDCs in a number of different diseases like psoriasis, lupus erythematosus, and tumors, thus opening up new areas of research on their respective pathogenesis. Furthermore, a slanDC-specific targeting system has been developed as a basis for direct therapeutic manipulation. Future challenges of slanDC research include deepening our understanding of the significance of slanDCs in the regulation of adaptive and innate immune responses, as well as translating this knowledge into therapeutic options.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Rheumatic diseases in children are associated with significant morbidity and poor health-related quality of life (HRQOL). There is no health-related quality of life (HRQOL) scale available specifically for children with less common rheumatic diseases. These diseases share several features with systemic lupus erythematosus (SLE) such as their chronic episodic nature, multi-systemic involvement, and the need for immunosuppressive medications. HRQOL scale developed for pediatric SLE will likely be applicable to children with systemic inflammatory diseases.Findings: We adapted Simple Measure of Impact of Lupus Erythematosus in Youngsters (SMILEY (c)) to Simple Measure of Impact of Illness in Youngsters (SMILY (c)-Illness) and had it reviewed by pediatric rheumatologists for its appropriateness and cultural suitability. We tested SMILY (c)-Illness in patients with inflammatory rheumatic diseases and then translated it into 28 languages. Nineteen children (79% female, n= 15) and 17 parents participated. The mean age was 12 +/- 4 years, with median disease duration of 21 months (1-172 months). We translated SMILY (c)-Illness into the following 28 languages: Danish, Dutch, French (France), English (UK), German (Germany), German (Austria), German (Switzerland), Hebrew, Italian, Portuguese (Brazil), Slovene, Spanish (USA and Puerto Rico), Spanish (Spain), Spanish (Argentina), Spanish (Mexico), Spanish (Venezuela), Turkish, Afrikaans, Arabic (Saudi Arabia), Arabic (Egypt), Czech, Greek, Hindi, Hungarian, Japanese, Romanian, Serbian and Xhosa.Conclusion: SMILY (c)-Illness is a brief, easy to administer and score HRQOL scale for children with systemic rheumatic diseases. It is suitable for use across different age groups and literacy levels. SMILY (c)-Illness with its available translations may be used as useful adjuncts to clinical practice and research.