234 resultados para Instalações eletricas
Resumo:
As condições de ambiente térmico e aéreo, no interior de instalações para animais, alteram-se durante o dia, devido à influência do ambiente externo. Para que análises estatísticas e geoestatísticas sejam representativas, uma grande quantidade de pontos distribuídos espacialmente na área da instalação deve ser monitorada. Este trabalho propõe que a variação no tempo das variáveis ambientais de interesse para a produção animal, monitoradas no interior de instalações para animais, pode ser modelada com precisão a partir de registros discretos no tempo. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um método numérico para corrigir as variações temporais dessas variáveis ambientais, transformando os dados para que tais observações independam do tempo gasto durante a aferição. O método proposto aproximou os valores registrados com retardos de tempo aos esperados no exato momento de interesse, caso os dados fossem medidos simultaneamente neste momento em todos os pontos distribuídos espacialmente. O modelo de correção numérica para variáveis ambientais foi validado para o parâmetro ambiental temperatura do ar, sendo que os valores corrigidos pelo método não diferiram pelo teste Tukey, a 5% de probabilidade dos valores reais registrados por meio de dataloggers.
Resumo:
Dentre os materiais de construção utilizados nas instalações rurais, merecem destaque as coberturas, pois são grandes responsáveis pelo conforto térmico, influenciando no balanço térmico no interior das instalações. Este trabalho objetivou avaliar a influência das coberturas sobre a entalpia (H), Carga Térmica Radiante (CTR) e no Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU), em abrigos individuais para bezerros leiteiros. O delineamento foi o inteiramente casualizado com três tratamentos: Z - telha de zinco; CA - telha de cimento amianto, e CAB - telha de cimento amianto pintada de branco na face superior. As médias foram comparadas pelo teste de Scott Knott, a 1% de probabilidade. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística entre os tratamentos (P<0,01) e o ambiente externo, para a H. Para a CTR, houve diferença estatística entre todos os tratamentos, em que CAB demonstrou menor CTR, 489,28 W m-², seguido do tratamento CA, 506,72 W m-², e Z com maior valor de CTR, 523,55 W m-². Para o ITGU, observaram-se menores valores para CAB (76,8) e CA (77,4), diferindo-se, significativamente do Z, que obteve maior valor (81,6). As telhas com pintura branca em sua face superior promoveram menor CTR e menor ITGU, favorecendo o ambiente térmico da instalação.
Resumo:
Verificou-se a ocorrência de bactérias do gênero Aeromonas em amostras de água (abastecimento/residuária) obtidas em matadouro bovino. Analisaram-se a água utilizada nas dependências internas, a água dos currais, utilizada na dessedentação, pré-higienização e tranqüilização dos animais e a água residuária da lavagem das carcaças. Das 30 amostras representativas de cada tipo, bactérias do gênero Aeromonas foram isoladas em 10 (33,3%) amostras da água dos currais e em 10 (33,3%) amostras da água residuária da lavagem de carcaças. Nenhuma das amostras da água tratada de abastecimento das instalações revelou-se positiva no isolamento. As espécies isoladas foram Aeromonas hydrophila em duas (2,2%) e Aeromonas caviae em 19 (21,1%) amostras. Uma cepa considerada atípica foi isolada da água dos currais. Os resultados evidenciaram que a água dos currais pode ser uma importante fonte de contaminação, principalmente para a pele, e através dela as Aeromonas sp. podem chegar à sala de matança.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo a avaliação de duas estratégias para erradicação de focos da doença de Aujeszky (DA) em suínos criados comercialmente no estado de São Paulo. Foram identificados dois focos da enfermidade, no município de Cerqueira César, um apresentando somente animais sororreagentes (Foco 1) e outro, casos clínicos da doença (Foco 2). Foram avaliadas duas estratégias de erradicação, uma por eliminação dos sororreagentes e outra por despovoamento gradual, com acompanhamento durante 12 meses. A erradicação por eliminação dos sororreagentes foi aplicada no Foco 1 e compreendeu na identificação por exame sorológico, isolamento e abate dos positivos; vacinação dos negativos e reposição no plantel com animais provenientes de propriedade livre. No início dos trabalhos, 68% do plantel era positivo e ao final 51%. No Foco 2 utilizou-se o despovoamento gradual, onde todos os animais foram enviados ao abate sanitário, realizado vazio sanitário nas instalações, seguido pelo repovoamento com animais livres. Esta última estratégia, nas condições desse trabalho, mostrou-se a mais eficaz, pois erradicou a DA.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Foi avaliado o consumo energético das operações mecanizadas envolvidas na produção de silagem de planta inteira e silagem de grão úmido de milho, tendo como referência o processamento seco desse cereal. O ensaio foi conduzido na Fazenda Experimental Lageado, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas, e nas instalações da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP, localizada no município de Botucatu - SP. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas no tempo (três épocas de colheita: silagem de planta inteira, silagem de grão úmido e colheita de grãos secos), com 10 repetições. As análises estatísticas foram realizadas por meio do programa ESTAT, pelo teste de média de Tukey, a 5% de probabilidade. A silagem de planta inteira teve o maior consumo de combustível por área. A secagem dos grãos de 15,5% para 13% foi responsável por 87% do gasto de energia por área. A silagem de grão úmido demandou o menor uso de energia por área nas operações mecanizadas.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Este trabalho visou a relacionar variáveis ambientais em instalação para criação de rãs, com cobertura de polietileno e baias construídas usando material alternativo, com o desempenho de rãs-touro (Rana catesbeiana). No interior das baias, foram medidas as temperaturas do piso, do ar ambiente (bulbo seco), de bulbo úmido, globo negro e da água do reservatório. Foram utilizados 60 animais por baia e três baias por galpão. As variáveis de desempenho estudadas foram peso vivo, ganho de peso e conversão alimentar. Nas condições experimentais, quando a temperatura do ar atingiu valores abaixo de 10 ºC ou superiores a 40 ºC, houve diminuição no consumo de ração pelos animais. Concluiu-se que o estresse predominante, neste tipo de estrutura, para as condições climáticas do período experimental, foi devido, principalmente, às baixas temperaturas. Concluiu-se, ainda, que o uso do Índice de Temperatura e Umidade (THI), na estimativa de variáveis de desempenho, melhorou a precisão da estimativa em relação ao uso exclusivo da temperatura do ar, embora valores desse índice, considerados estressantes para animais superiores, não o tenham sido para as rãs.
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Este estudo foi realizado para avaliar os efeitos do ambiente sobre a performance de rã-touro (Rana catesbeiana Shaw, 1802), criada em gaiolas de fibra de vidro instaladas no interior de estufas climatizadas. Após um período inicial de 15 dias de adaptação às instalações, à temperatura constante de 25,0ºC, os seguintes tratamentos foram aplicados: temperaturas de 23,0; 26,0; 29,0; 32,0; e 35,0ºC, por 30 dias, para rãs com 100 g PV inicial; 24,5; 26,0; 27,5; 29,0; 30,5; e 32,0ºC, também por 30 dias, para rãs com 20 g PV inicial; e a combinação das temperaturas de 26,0 e 29,0ºC com os fotoperíodos de 8, 12 e 16 h de luz a cada 24 horas, para rãs com 100 g PV inicial. Derivando-se as equações de regressão que explicam os efeitos de temperatura sobre o desempenho das rãs, estimaram-se melhores ganhos de peso à temperatura de 27,6e30,1ºC, para rãs com 100 e 20 g PV inicial, respectivamente, com melhor crescimento a 28,2ºC, para as rãs de 100 g PV inicial, e a 29,7ºC, para as rãs de 20 g PV inicial. A temperatura interagiu com fotoperíodo nos seus efeitos sobre ganho de peso e crescimento corporal, peso e rendimento de carcaça, consumo de alimentos e conversão alimentar.
Resumo:
O experimento foi conduzido nas instalações da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, UNESP, Campus de Botucatu, utilizando-se dois mil pintos de um dia de idade, da linhagem Ross, distribuídos em um delineamento inteiramente casualisado em esquema fatorial 2 x 2 (sexos x níveis de lisina) e criados até 49 dias de idade. As aves foram alimentadas com dietas: inicial (0-21 dias), crescimento (22-42 dias) e acabamento (43-49 dias), contendo 100% dos níveis de lisina recomendados pelo NRC (1994), ou 110% nas rações inicial e de crescimento e 120% na ração de acabamento. Os frangos foram abatidos aos 28, 35, 42 e 49 dias de idade quando os rendimentos de carcaça e de peito foram determinados. Os níveis de lisina não afetaram (p>0,05) o ganho de peso, conversão alimentar e o rendimento de carcaça, mas os níveis altos resultaram em menores porcentagens de gordura abdominal quando comparados aos níveis baixos de lisina, nas fêmeas. A inclusão de lisina na dieta não melhorou o rendimento de carcaça e de peito aos 28, 35, 42 e 49 dias de idade (p>0,05). Portanto, pode-se concluir que o aumento dos níveis de lisina acima do recomendado pelo NRC (1994) não apresentou influência sobre as características avaliadas.
Resumo:
O experimento foi conduzido nas instalações experimentais da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - UNESP, Campus de Botucatu, SP, Brasil, com o objetivo de avaliar o efeito da densidade de criação e do sexo sobre o empenamento, incidência de lesões na carcaça e a qualidade de carne de peito de frangos de corte. Foram utilizados 1950 pintos de corte sexados, da linhagem Ross, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com esquema fatorial com 3 densidades (10, 13 e 16 aves/m²) e dois sexos com 5 repetições, sendo que uma foi destinada exclusivamente para reserva, criados até os 42 dias de idade. Aos 28, 35 e 42 dias foram amostradas 3 aves por repetição para a determinação do empenamento através da porcentagem de penas e 10 aves para a determinação do escore de empenamento. Também aos 42 dias de idade todas as aves foram identificadas na pata com anilhas numeradas e submetidas à avaliação da incidência de lesões na pele. Foram escolhidas ao acaso 5 aves por repetição para a determinação da qualidade da carne de peito. Pode-se concluir que o aumento na densidade de criação promoveu uma diminuição na velocidade de empenamento e, conseqüentemente, uma maior incidência de lesões na carcaça. O comprimento, a largura e a espessura do peito foram menores para as aves criadas na maior densidade, e a perda de peso por cozimento foi maior para as aves criadas na maior densidade.
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O artigo discute as práticas de assistência, políticas, estratégias e ações governamentais formalizadas para a saúde do idoso, visto que, embora o tema humanização se faça presente em várias discussões e que, inclusive, tornou-se diretriz da tão aclamada Política Nacional de Humanização, esses pacientes enfrentam, ainda, vários obstáculos para assegurar alguma assistência à saúde. À desinformação e ao desrespeito aos cidadãos da terceira idade somam-se a precariedade de investimentos públicos para atendimento às necessidades específicas dessa população, a falta de instalações adequadas, a carência de programas específicos e de recursos humanos. Dessa forma, faremos uma reflexão sobre a humanização na assistência à saúde focada nessa população, primeiramente fazendo um resgate da humanização nos diversos cenários do setor saúde, considerando a valorização dos diferentes sujeitos implicados nesse processo, para que o cuidado dessa especial e crescente fatia da população seja realizado de forma humanizada, visto ser este um paciente especial que requer um atendimento diferenciado.
Resumo:
Além da produtividade física e da conservação do solo, o cultivo protegido e o preparo do solo, na olericultura, requerem altos investimentos, muito trabalho e insumos externos. Assim, o objetivo deste trabalho, foi identificar combinações entre ambiente, preparo do solo e época de plantio capazes de melhorar o desempenho econômico e a produtividade da cultura da alface em cultivo orgânico, em Rio Branco, Acre. O cultivo foi realizado em quatro tipos de ambientes: 1 - sombreamento proporcionado em 52% sob latada de maracujá; 2 - 35% de sombreamento sob estufa; 3 - 50% sob tela de sombreamento; e, 4 - cultivo a pleno sol (testemunha), considerando cada ambiente como um experimento, que avaliou-se três preparos de solo (plantio direto, cultivo mínimo e preparo convencional) em duas épocas de plantio (estiagem e chuvosa), sob delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições. Considerou-se como custo de produção a soma de todos os valores (insumos) e operações (serviços) utilizados no processo produtivo, incluindo-se os respectivos custos alternativos ou de oportunidade e a depreciação das instalações. O cultivo em estufa e sob tela de sombreamento aumenta a produtividade em época de estiagem, enquanto em época chuvosa, a produtividade é maior em cultivo sob estufa. O plantio direto e cultivo mínimo a pleno sol ou cultivo mínimo sob tela de sombreamento promovem maior produtividade no preparo convencional do solo. Proporcionam lucro supernormal (RMe > CTMe): o cultivo na época chuvosa (verão); sob sombreamento de latada de maracujá-amarelo; a pleno sol; o preparo convencional do solo sob latada e o plantio direto a pleno sol.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Esta pesquisa foi conduzida com o objetivo de avaliar diferentes tipos de coberturas em instalações para aves, por meio do Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU), Carga Térmica de Radiação (CTR) e Entalpia (H). O experimento foi conduzido na Universidade Estadual de Goiás, entre os meses de abril e maio de 2011, sendo composto por cinco tratamentos (coberturas): CA -Telha de cimento-amianto; BA -Telha de bambu; BAP -Telha de bambu pintada de branco; FB -Telha de fibra vegetal e betume; FBP -Telha de fibra vegetal e betume pintada de branco, com 15 repetições, sendo as repetições os dias de medição. Dentre os horários estudados, o considerado menos confortável foi às 14h, sendo que a cobertura de fibra vegetal e betume foi a que apresentou maior valor de ITGU (84,1) quando comparada às demais coberturas, caracterizando uma situação de menor conforto térmico, não sendo observada diferença para CTR e H entre os tratamentos na região estudada.