128 resultados para social relations
Resumo:
A tese do fim das metanarrativas defendida pelo pós-modernismo implica a negação da universalidade da cultura. Não se trata apenas do fato de que a cultura humana ainda não tenha alcançado um estágio de verdadeira universalidade nem mesmo se trata do fato de que a classe dominante tenha até hoje submetido a cultura humana a seus interesses particulares de classe e, para tanto, tenha sufocado e destruído muito da riqueza contida nas culturas locais. Para o pós-modernismo, o problema não reside na visão burguesa de cultura humana, mas sim na própria idéia de que possa haver uma cultura universal. Os pós-modernos afirmam que qualquer projeto educacional pautado na idéia da existência ou da possibilidade de uma cultura universal é um projeto conservador, autoritário e etnocêntrico. O texto defende a tese de que a concepção marxiana acerca do processo histórico de constituição da riqueza humana universal contém os elementos teóricos necessários para a superação da falsa opção, postulada pelas diversas correntes do pós-modernismo, entre o etnocentrismo e o relativismo cultural. em Marx, a universalização da cultura humana ocorre, na sociedade capitalista, por meio da universalização do valor de troca das mercadorias como mediação fundamental das relações sociais. Trata-se, portanto, de um processo dialético no qual ocorrem ao mesmo tempo a humanização e a alienação do gênero humano e dos indivíduos. O texto conclui com a apresentação dos desafios que, a partir dessa concepção marxiana sobre a riqueza universal, devem ser enfrentados no processo de construção de uma pedagogia marxista.
Resumo:
Este texto veio a constituir parte do segundo capítulo de nossa tese de Mestrado - O Ato Livre: considerações a respeito da política operária - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. Nele, procuro mostrar a impressionante semelhança de pressupostos teóricos subjacentes tanto a um discurso que articula a concepção burguesa das relações sociais, criado para o controle da c/asse operária, quanto a seu suposto oponente, que articularia a concepção socialista e que, explicitamente, estaria desenvolvendo o ponto de vista marxista. Com esse objetivo, cotejo os discursos de Getúlio Vargas (pronunciados nos anos de 1946 e 1947) com os quase contemporâneos discursos de Luis Carlos Prestes (escritos em 1945). Concluo com uma breve reflexão a respeito da origem desses pressupostos no interior do movimento comunista internacional.
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A história política do Museu do Índio, criado em 1953, no Rio de Janeiro, sob a orientação institucional do antropólogo Darcy Ribeiro, permite conhecer algumas relações sociais estabelecidas em torno de elementos da natureza no Brasil. O estudo do momento inicial na constituição deste patrimônio cultural, de sua história e das disputas que gerou, inclusive na memória, é realizado a partir da noção de coerência ilusória de uma geração de etnólogos, militares e intelectuais e da ação do Estado nacional brasileiro na década de 1950. As fontes e documentação consultadas são de natureza arquivística, jornalística e bibliográfica.
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O tema da formação humana está no centro da filosofia da educação, cujo objeto é precisamente o processo de promoção humana levado a efeito pela educação. A partir da vigilância crítica, própria da filosofia, o texto esboça uma fenomenologia da época atual, constatando que as ideias atualmente hegemônicas na educação se centram na crítica à razão e às noções de verdade e de objetividade. A esse neopragmatismo que, na tentativa de opor-se à metafísica, acaba por ser profundamente metafísico reduzindo tudo à linguagem, os autores contrapõem o pensamento de Marx como uma filosofia historicizadora em que estão em causa não os sujeitos abstratos, mas os indivíduos reais, sujeitos históricos que se constituem como síntese de relações sociais. Para tanto, recorre-se à reflexão histórico-ontológica sobre a formação humana contida nos Manuscritos econômico-filosóficos de 1844, de Marx. O artigo conclui com a defesa da tese de que o acesso aos clássicos é condição necessária para a formação humana.
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At this time, diverse views on deafness are present in society. Such views, in general, arecharacterized by theoretical disputes between communicative possibilities - either oral or gestural - based onthe importance of having appropriated oneself of a language code for the development of language, which isessential in the constitution of subjectivity of human beings. Thus, this study aimed to identify the conceptionsof deaf people had about their condition. To collect the data we used semi-structured interviews, applied toten participants who were deaf adult users of the Brazilian Sign Language - Libras. The interviews were taped,transcribed and subjected to content analysis. The results indicate that the conceptions of deafness constitute amultifaceted view on this condition, infl uenced by social relations throughout each person's life trajectories. Theresearchers perceived that learning Libras enabled deaf persons to constitute their own assertiveness as someonewho is different, with different needs.
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC
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Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem - FC
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Pós-graduação em Comunicação - FAAC
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)