273 resultados para Qualidade de vida e Conhecimento


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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada sade de pacientes com doena obstrutiva crnica das vias areas recebendo oxigenoterapia domiciliar prolongada (ODP) por meio de cilindros de oxignio e comparar estes resultados com os obtidos aps seis meses de modificao do sistema de fornecimento para concentradores de oxignio. MTODOS: Um total de 45 pacientes, 24 com hipoxemia crnica e 21 sem evidncias de hipoxemia, foram avaliados. Os pacientes com hipoxemia crnica estavam recebendo ODP regularmente durante pelo menos os ltimos seis meses e foram avaliados no momento basal, em uso de cilindro, e aps seis meses de transio para concentradores. Os pacientes no hipoxmicos foram avaliados no mesmo intervalo de tempo que os pacientes hipoxmicos. Para avaliar a qualidade de vida foi utilizada a verso validada para lngua portuguesa (Brasil) do Questionrio Respiratrio Saint George (Saint George's Respiratory Questionnaire - SGRQ). RESULTADOS: No momento inicial, os pacientes hipoxmicos apresentaram maior comprometimento da qualidade de vida, avaliada pelo escore total e pelos escores dos domnios sintomas e impacto do SGRQ, que os pacientes no hipoxmicos. Aps seis meses, houve melhora significativa da qualidade de vida dos pacientes hipoxmicos e, neste momento, no foi encontrada diferena entre os pacientes com e sem hipoxemia. CONCLUSO: Nossos achados mostraram que os pacientes com doena obstrutiva crnica das vias areas e hipoxemia crnica apresentam prejuzo da qualidade de vida, que essa qualidade de vida pode ser melhorada com o uso regular de ODP e que o sistema de fornecimento de oxignio tem influncia nessa melhora.

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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida de pacientes com osteoporose e osteopenia, acompanhadas em ambulatrios especializados em osteoporose e climatrio, comparando-as com pacientes com densidade mineral ssea (DMO) normal. MTODOS: estudo de srie de casos transversal, observacional, que se props a analisar, por meio do questionrio Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), a qualidade de vida de mulheres com osteopenia e osteoporose. Foram avaliadas 124 mulheres na ps-menopausa divididas em trs grupos: 55 pacientes com diagnstico densitomtrico de osteoporose, 35 com o de osteopenia e 34 que apresentavam DMO normal. Os trs grupos foram comparados com relao aos dados demogrficos, caractersticas clnicas e de estilo de vida e aos diferentes domnios do SF-36. RESULTADOS: as pacientes dos grupos osteopenia e DMO normal apresentaram menor idade mdia (56,77,1 e 52,95,4 anos), maior ndice de massa corprea (IMC) (28,63,7 e 30,95,1 kg/m) e menor tempo de menopausa (8,45,9 e 5,84,5 anos) quando comparadas ao grupo osteoporose (61,810,1 anos, IMC de 25,75,3 kg/m, 15,57,5 anos, respectivamente; p<0,05). de acordo com o SF-36, no houve diferena significativa entre os grupos com relao aos domnios, exceo do domnio vitalidade, que se mostrou superior no grupo osteoporose. Com relao impresso pessoal sobre seu estado de sade, das pacientes que o consideraram bom, um maior percentual pertencia ao grupo osteoporose, e entre aquelas que o consideraram ruim, um percentual menor pertencia ao grupo osteopenia. CONCLUSO: a qualidade de vida foi similar em mulheres com osteoporose e osteopenia, em relao s com DMO normal, exceo do domnio vitalidade, que foi superior, paradoxalmente, nas pacientes com osteoporose.

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OBJETIVO: Investigar os fatores associados diferena clinicamente significativa da qualidade de vida (DCSQV) aps condicionamento fsico em pacientes com DPOC. MTODOS: Trinta e cinco pacientes foram submetidos a 12 semanas de condicionamento fsico, envolvendo treinamento de fora e exerccio aerbio leve. Composio corporal, teste incremental e de endurance em esteira, teste de caminhada de seis minutos, fora muscular perifrica, PImx, baseline dyspnea index (BDI) e Saint George's Respiratory Questionnaire (SGRQ) foram avaliados antes e aps o treinamento, e suas alteraes () foram calculadas. A DCSQV foi definida como a reduo > 4% no escore total do SGRQ. Os pacientes que responderam ao treinamento, apresentando DCSQV, foram alocados no grupo respondedores (R; n = 24), e os demais pacientes foram alocados no grupo no-respondedores (NR; n = 11). RESULTADOS: Os seguintes resultados foram significativamente maiores no grupo R que no grupo NR (p < 0,05): VEF1 (1,48 0,54 L vs. 1,04 0,34 L), VEF1/CVF (47,9 11,7% vs. 35,5 10,7%), PaO2 (74,1 9,7 mmHg vs. 65,0 8,9mmHg) e BDI [mediana (interquartil); 2,0 (0,0-3,5) vs. 0,0 (0,0-1,0)]. Houve correlao significativa (p < 0,01) de SGRQ-sintomas (r = 0,44), SGRQ-atividade (r = 0,62) e SGRQ-total (r = 0,60) com BDI. Aps regresso logstica, apenas BDI foi selecionado como determinante da DCSQV. CONCLUSES: A DCSQV aps o condicionamento fsico est associada principalmente reduo da dispneia nos pacientes com DPOC. Portanto, so necessrias estratgias de tratamento visando interromper o ciclo dispneia-sedentarismo-dispneia nesses pacientes.

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OBJETIVO: Avaliar o impacto da urticria crnica na qualidade de vida dos pacientes de ambulatrio universitrio a partir do questionrio DLQI (Dermatology Life Quality Index). MTODOS: Inqurito sobre o impacto na qualidade de vida infligido pela urticria crnica a partir do questionrio DLQI validado para a lngua portuguesa. Pacientes foram entrevistados durante suas consultas em ambulatrio especializado, entre maio de 2009 e maio de 2010, em servio pblico brasileiro (Botucatu-SP). Os escores do DLQI foram analisados segundo subgrupos: idade, gnero, escolaridade, tempo de doena e presena de angioedema. RESULTADOS: Foram entrevistados 100 pacientes com urticria crnica. Predominou o gnero feminino (86%), a idade mdia foi de 41,8 anos, durao mdia da doena foi de seis anos e angioedema ocorreu em 82% dos pacientes. O escore mdio do DLQI foi de 13,5, caracterizando grave impacto qualidade de vida, superior a hansenase, psorase, eczema atpico e carcinoma basocelular. Presena de angioedema se associou a maiores escores: 14,5 x 9,9 (p < 0,01). Pacientes do gnero feminino referiram maior impacto quanto ao vesturio, j o gnero masculino referiu quanto ao tratamento, trabalho e estudo (p < 0,05). CONCLUSO: Urticria crnica inflige grave comprometimento da qualidade de vida nos pacientes avaliados em servio universitrio brasileiro, especialmente nos portadores de angioedema.

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FUNDAMENTOS: H escassa literatura sobre a avaliao dos resultados cirrgicos e do impacto da cirurgia de blefaroplastia superior na qualidade de vida dos pacientes. OBJETIVO: Avaliar o impacto na qualidade de vida dos pacientes submetidos cirurgia de blefaroplastia superior. MTODOS: Estudo prospectivo com questionrio padronizado, em mulheres adultas submetidas blefaroplastia superior e avaliadas aps 90 dias para estimativa do impacto cirrgico na qualidade de vida e de complicaes. RESULTADOS: Foram avaliadas 41 mulheres adultas saudveis (idade mediana 53 anos) no perodo de junho de 2005 a maro de 2006. O questionrio apresentou alta consistncia interna. O elemento de qualidade de vida de maior impacto na primeira semana foi relacionado percepo da aparncia fsica, e o de menor impacto foi relacionado convivncia com as pessoas prximas. A cicatrizao hipertrfica foi a principal complicao tardia. O grau de satisfao com a cirurgia relacionou-se significativamente com a ausncia de efeitos indesejados (p<0,01). CONCLUSES: Os autores sugerem ferramenta consistente para avaliar o impacto dessa interveno cirrgica na qualidade de vida dos pacientes. Destacam ainda altos ndices de satisfao dos pacientes com a blefaroplastia superior.

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OBJETIVOS: Apreender as concepes e experincias de enfermeiros sobre qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho na Ateno Bsica Sade. MTODOS: Estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado no interior paulista, Brasil, com oito enfermeiros cujos depoimentos foram submetidos anlise de contedo, na vertente temtica. RESULTADOS: Os enfermeiros apresentaram concepes ampliadas sobre qualidade de vida e qualidade de vida no trabalho, em geral, apresentando-se satisfeitos quanto s mesmas. Entretanto, foram apontados entraves comprometedores da qualidade de vida dos profissionais no contexto estudado determinados, principalmente, pela falta/inadequao de recursos materiais, humanos e ambientais, bem como pelo processo de trabalho estabelecido. CONCLUSO: Embora haja o reconhecimento da satisfao em trabalhar na Ateno Bsica Sade, os problemas apontados revelam a importncia de se mobilizar maior ateno dos profissionais e gestores para o tema.

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Tendo-se em conta a expectativa de vida cada vez mais alta, vrios estudos tm sido desenvolvidos de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida na terceira idade. Objetivou-se conhecer a opinio dos idosos de um municpio de porte mdio do interior paulista sobre o que qualidade de vida, atravs de uma pergunta aberta que foi includa como parte de um inqurito populacional sobre estilo e qualidade de vida. A anlise da referida questo foi realizada atravs do mtodo de Anlise de Contedo. Posteriormente calcularam-se as freqncias das categorias obtidas, agrupadas segundo o mtodo de Ward, e em seguida os idosos foram agrupados segundo o mtodo de k-mdias. Os resultados indicaram a existncia de trs grupos de idosos segundo sua definio de qualidade de vida: o primeiro valorizou a questo afetiva e a famlia; o segundo priorizou a obteno do prazer e conforto; o terceiro poderia ser sintetizado como o idoso que identifica a qualidade de vida colocando em prtica o seu iderio de vida. Sugere-se que, na implementao de aes, se objetive melhorar a qualidade de vida do idoso, levando-se em conta as magnitudes e as diferenas de cada grupo.

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem fenomenolgica, objetivando descrever o significado de qualidade de vida, segundo relatos de idosos portadores de diabetes mellitus tipo II, e avaliar as repercusses da doena sobre sua vida. Entrevistamos 12 idosos diabticos, no perodo de setembro a outubro de 2008, entre um e quarenta anos de evoluo da doena. Foi feita a seguinte questo norteadora: Para o Sr. (a), o que significa qualidade de vida? A anlise dos discursos mostrou facetas relevantes ligadas ao cotidiano do idoso com diabetes mellitus. Para eles, a qualidade de vida est intimamente relacionada sade fsica, independncia na vida diria e econmica, integrao social, suporte familiar e sade mental-espiritual. A restrio alimentar foi o ponto de maior repercusso do diabetes sobre seu modo de viver. Verificou-se que cabe aos profissionais de sade ampliar o dilogo profissional-paciente, promovendo autonomia e independncia no cuidado e corresponsabilizao.

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OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na ps-menopausa usurias e So Paulo. MTODOS: foi conduzido estudo clnico transversal, com 250 mulheres na ps-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Bsica de Sade (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usurias de terapia hormonal (TH, n=70) e no usurias (n=180). Consideraram-se como usurias de TH aquelas que faziam uso contnuo dessa terapia h pelo menos seis meses. Foram avaliadas as caractersticas sociodemogrficas e clnicas. Aplicou-se o ndice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatricos, e o Questionrio de Sade da Mulher (QSM), para a avaliao da QV. A anlise estatstica foi realizada pelo teste do 2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: no foram encontradas diferenas significativas na comparao entre os grupos quanto idade, menarca, menopausa, paridade e ndice massa corprea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domsticos, no diferindo entre os grupos. As usurias de TH relataram menor frequncia de sintomas climatricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a no usurias (p<0,001). Na avaliao do QSM, verificou-se, entre as usurias de TH, menor escore mdio quanto ao dficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferena no escore total quando comparadas a no usurias. CONCLUSES: as mulheres na ps-menopausa usurias e no usurias de TH, atendidas em UBS, no apresentaram diferenas na QV global.

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A sndrome de Crouzon caracterizada por deformidade craniana, alteraes faciais e exoftalmia. O retardo no desenvolvimento neuropsicomotor observado em alguns casos. Este estudo tem como objetivo analisar a influncia do momento da cirurgia, da classe scio-econmica associada ao nvel educacional dos pais e da ocorrncia de malformaes do sistema nervoso central no desenvolvimento cognitivo destes pacientes correlacionando estes achados qualidade de vida deles e de suas famlias. Foram estudados 11 pacientes com diagnstico de sndrome de Crouzon com idade entre um ano e quatro meses e treze anos. A avaliao multidisciplinar dos pacientes incluiu, avaliao social, avaliao cognitiva, estudo do encfalo por ressonncia magntica e avaliao da qualidade de vida. O quociente de inteligncia variou de 46 a 102 (m=84,2) e foi correlacionado de forma inversa com o Fator 4 do Questionrio de Recursos e Estresse Simplificado (incapacidade da criana); no se correlacionou com as alteraes enceflicas, com a condio scio-econmica dos pais e nem com o momento do tratamento neurocirrgico.

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CONTEXTO: O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) foi considerado pela Organizao Mundial da Sade como a 10 causa de anos vividos com incapacidade, mas pesquisas sobre qualidade de vida (QV) nesse transtorno ainda so relativamente raras. OBJETIVOS: O objetivo deste trabalho foi fazer uma reviso convencional da literatura a respeito de estudos sobre qualidade de vida no TOC, publicados em portugus e ingls. MTODOS: A busca de artigos foi feita pelos sistemas MEDLINE, PsicoInfo e LILACS, cobrindo o perodo de 1980 a 2007, utilizando-se como palavras-chave: qualidade de vida, transtorno obsessivo-compulsivo, prejuzo funcional e incapacidade. RESULTADOS: Estudos populacionais apresentam indicadores indiretos de comprometimento na QV em pessoas com TOC, como mais desemprego, menor renda e menor ndice de unio conjugal estvel, alm de taxas relativamente altas de ideao e tentativas de suicdio. Estudos clnicos encontraram mais comprometimento na QV no TOC em comparao com algumas doenas clnicas crnicas, outros transtornos de ansiedade, quadros depressivos e mesmo esquizofrenia, em alguns aspectos. CONCLUSO: O impacto negativo do TOC sobre a QV de seus portadores pode ser grande, afetando vrios domnios da vida e repercutindo tambm nos familiares. A reabilitao psicossocial deve ser vista como parte integrante essencial do tratamento e preciso aumentar a conscientizao da populao sobre o problema, assim como o acesso a tratamentos adequados, para minimizar tal impacto, por vezes devastador.

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Unir produo de conhecimentos ao educativa a grande responsabilidade da pesquisa em educao ambiental na perspectiva crtica e emancipatria. Percepes e conhecimentos coletivos so essenciais na construo desse novo saber ambiental. Neste artigo, a qualidade de vida colocada no centro da discusso, mais do que para reivindicar melhorias para o ambiente, mas buscando demonstrar como a participao seu fundamento e constri os mecanismos necessrios para a ao educativa ambiental.

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FUNDAMENTO: Existem poucas informaes sobre fatores agravantes da qualidade de vida em pacientes com doena arterial coronariana (DAC), antes da interveno coronria percutnea (ICP). OBJETIVO: Associar variveis clnicas com escores de qualidade de vida (EQV) em pacientes com DAC estvel, antes da ICP e com desfechos desfavorveis, 12 meses aps o procedimento. MTODOS: Trata-se de estudo longitudinal incluindo 78 pacientes (43 homens e 35 mulheres), antes da ICP eletiva. As associaes entre EQV (questionrio SF-36) e idade, sexo, peso, ndice de massa corprea, diabete melito (DM), hipertenso arterial, dislipidemia, tabagismo atual, evento cardiovascular ou ICP prvios, controle da glicemia e da presso arterial foram analisadas por meio de regresso logstica multivariada. Tambm se analisaram as associaes entre esses atributos clnicos e os desfechos desfavorveis (morte por qualquer causa, insuficincia cardaca ou infarto no fatal). O nvel de significncia foi p < 0,05. RESULTADOS: As medianas dos EQV estiveram abaixo de 70 percentuais em todos os domnios. Sexo feminino, idade < 60 anos, evento cardiovascular ou ICP prvios, IMC > 25 kg/m, DM e presso arterial elevada foram associados a maior prejuzo de, pelo menos, um dos EQV. Sexo feminino (OR: 7,19; IC95%: 1,55 - 33,36; p = 0,012), evento cardiovascular prvio (OR: 3,97; IC95%: 1,01 - 15,66; p = 0,049) e insucesso na ICP (OR: 10,60; IC95%: 1,83 - 61,46; p = 0,008) foram associados com risco aumentado de desfecho combinado. CONCLUSO: Na presena de DAC, mulheres e pacientes com comorbidades tm maior prejuzo da qualidade de vida. Os desfechos desfavorveis aps 12 meses da ICP esto associados com o sexo feminino, evento prvio ou insucesso do procedimento.

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A doena de Parkinson (DP) um distrbio crnico e progressivo, caracterizado pela degenerao de neurnios dopaminrgicos da substantia nigra mesenceflica. A leso das vias subcorticais, em especial a nigro-estriato-palidal, particularmente comum e ocasiona uma srie de sinais e sintomas incapacitantes. O objetivo deste trabalho foi analisar a qualidade de vida (QV) relacionada sade de sujeitos com DP e compar-la de indivduos controles saudveis. Foram avaliados 40 sujeitos com idades entre 61 e 83 anos, de ambos os sexos, que foram divididos em dois grupos: grupo Parkinson (n=21), composto por sujeitos com DP idioptica, e grupo controle (n=19), de indivduos sem distrbios neurodegenerativos. Para a coleta de dados, foi utilizada a verso brasileira do questionrio Brasil SF-36. Os resultados foram analisados estatisticamente, com nvel de significncia fixado em 1%. Os sujeitos do grupo Parkinson apresentaram escores significativamente mais baixos do que os do grupo controle, tanto no domnio fsico quanto no mental, medidos pelo SF-36. Essa baixa QV provavelmente explicada pela co-ocorrncia de fenmenos neurodegenerativos e do sofrimento psquico gerado pela doena e pelo estigma que ela produz. Abordagens interdisciplinares devem ser estimuladas a pacientes com DP, com o objetivo de melhorar sua qualidade de vida e postergar o declnio fsico e mental inerente s condies degenerativas.