140 resultados para Medicina do esporte : Ginástica
Resumo:
O estudo objetivou observar o alinhamento corporal de jovens atletas praticantes de atletismo e analisar a associação de tais padrões dentro e entre os grupos de provas desta modalidade. Participaram 63 atletas de ambos os sexos e o protocolo de coleta para análise postural baseou-se na observação e registro fotográfico com marcações nos principais acidentes ósseos visando à verificação do alinhamento dessas estruturas. Os segmentos considerados para análise foram: tronco, pelve, joelho e tornozelo. Foi utilizado para análise dos dados o teste de Goodman para contrastes entre e dentro de proporções binomiais. Os resultados mostraram que saltadores (58,33%) e arremessadores/lançadores (50,00%) apresentam o tronco em posição mais equilibrada que atletas de resistência (5,56%). Na região do quadril, arremessadores/lançadores apresentaram predomínio de pelve com rotação esquerda (66,67%), enquanto nos saltadores foi observada elevada frequência de anteversão pélvica (58,33%). A observação do joelho revelou altas taxas de normalidade e recurvatum em fundistas, valgo nos arremessadores/lançadores (50,00%) e varo para os demais grupos. Para a articulação do tornozelo, nota-se que, exceto os saltadores, os grupos apresentaram predominância de valgismo. Conclui-se que, para atender às características particulares de cada prova, níveis distintos de postura são estabelecidos.
Resumo:
O estudo objetivou analisar a ocorrência de lesões em nadadores, associando-as a fatores de risco específicos da modalidade e do atleta. Fizeram parte desse estudo 215 atletas, de ambos os sexos, participantes dos principais campeonatos promovidos pela Federação Aquática Paulista. Os dados foram obtidos por meio de Inquérito de Morbidade Referida, constituído por perguntas relacionadas ao atleta, modalidade e referentes ao tipo, mecanismo e local da lesão. A análise entre variáveis antropométricas e presença de lesão foi realizada pelo teste t de Student ou pelo teste não paramétrico de Mann Whitney. Para relação entre as especificidades e o tipo, mecanismo e local da lesão, utilizou-se o teste de Goodman. Resultados significantes foram obtidos entre os atletas lesionados com mais idade e anos de treinamento. Segundo o mecanismo da lesão, o volume dos treinos é a principal causa de ocorrências de lesões e as tendinopatias são as lesões mais comuns. O ombro é o local mais acometido pelas diferentes especialidades, com exceção dos nadadores de peito que referiram a virilha. Conclui-se a partir dos achados que a exposição dos nadadores a prática esportiva associada ao volume de treinamento estão relacionadas com as frequentes lesões nestes atletas.
Resumo:
As lesões musculares têm sido observadas como as mais frequentes nos esportes. Considerando a produção de espécies reativas de oxigênio como um fator de risco para instalação de lesões e características antioxidantes e anti-inflamatórias do ômega-3, o objetivo deste trabalho foi verificar as alterações histológicas e morfométricas do músculo sóleo de ratos que realizaram natação, associado a uma dieta suplementada com ômega-3. Para sua realização foram utilizados 31 ratos Wistar divididos em quatro grupos, sendo os grupos A e C suplementados com azeite de oliva e B e D com 3g/dia de ômega-3 por quatro semanas. Os grupos C e D foram submetidos à natação cinco dias/semana por 28 dias, com acréscimo de 5% do peso corporal a partir da segunda semana, enquanto que os grupos A e B não realizaram treinamento. Após este período os animais foram sacrificados, o músculo sóleo retirado e corado com Hematoxilina-eosina para avaliação morfológica. Análise de variância bifatorial, com nível de significância de 5%, foi utilizada para análise dos valores do menor diâmetro das fibras musculares. Os grupos A e B (sedentários) apresentaram padrões histológicos de normalidade. O grupo C apresentou aumento do tecido endomisial e do número de núcleos, presença de fibras fagocitadas e de contornos poligonais não mantidos, enquanto que o grupo D apresentou poucas fibras fagocitadas e de contornos poligonais preservados. Com relação à medida do menor diâmetro das fibras musculares, as análises mostraram diferenças para o fator treinamento, mas não para o fator suplementação e a interação entre eles. As alterações histológicas induzidas pelo exercício foram atenuadas no grupo suplementado com ômega-3, sugerindo um efeito protetor da suplementação, contudo, o aumento do diâmetro das fibras para os grupos expostos ao exercício está relacionado ao efeito do treinamento e não à suplementação.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os fumantes sofrem redução da massa muscular e da resistência à fadiga e possivelmente a prática de atividade física contribua positivamente neste quadro. OBJETIVO: Este estudo teve por objetivo analisar as adaptações da musculatura esquelética frente à interação da prática de atividade física e exposição à fumaça de cigarro. MÉTODOS: 32 ratos machos foram divididos em grupos expostos à fumaça de cigarro, exercitados (G1) e sedentários (G3), e não expostos à fumaça, exercitados (G2) e sedentários (G4). A exposição à fumaça foi realizada mediante combustão de 10 cigarros em uma câmara de inalação durante 30 minutos, duas vezes ao dia, cinco dias por semana, durante 15 dias; o exercício aeróbio foi composto por sessões diárias de 60 minutos de caminhada em esteira, cinco dias por semana. Após o sacrifício, o músculo sóleo foi coletado e seus cortes foram corados pela técnica de HE e submetidos ao método histoquímico NADH-TR. RESULTADOS: O grupo G1 apresentou maior quantidade de alterações musculares, bem como ausência de atividade enzimática, o mesmo ocorrendo no G3, porém com menor intensidade; no G2 foi observado padrão normal para fibras exercitadas, estando as fibras do G4 preservadas. Quanto à morfometria, houve diferença significante para o fator exercício (p = 0,007), enquanto não foram observadas diferenças significantes para o fator exposição à fumaça (p = 0,668) e para a interação exposição à fumaça e exercício (p = 0,077). CONCLUSÃO: A interação entre inalação de fumaça de cigarro e exercício, realizada durante 15 dias em ratos machos Wistar adultos, acentuou as alterações histológicas do músculo sóleo, levando a uma alteração da atividade enzimática e acarretando em aumento do diâmetro das fibras musculares
Resumo:
No presente trabalho é descrita a composição de dieta hipoprotéica (6% de proteína) purificada para indução de quadro de desnutrição em roedores. A referida dieta foi padronizada em laboratório a partir de modificação da AIN-93 (documento do American Institute of Nutrition que estabelece os padrões nutricionais para roedores de laboratório), visando a obtenção de animais desnutridos para estudar as alterações metabólicas decorrentes da desnutrição protéica associada a situações como exercício físico, gestação e diabetes. A dieta em questão contém os seguintes componentes (g/ kg): amido de milho (480), caseína (71,5), dextrina de milho (159), sacarose (121), óleo de soja (70), microcelulose (50), mistura mineral AIN-93-G-MX (35), mistura de vitaminas AIN-93-G-VX, (10), L-cistina (1), cloridrato de colina (2,5). Ratos alimentados cronicamente com a dieta apresentaram sinais comumente presentes na desnutrição protéica humana e de animais de laboratório: redução do ganho de peso, hipoproteinemia, hipoalbuminemia, elevação dos ácidos graxos livres séricos e do glicogênio hepático.
Fatores de risco para síndrome metabólica em cadeirantes: jogadores de basquetebol e não praticantes
Resumo:
A atividade física tem sido sistematicamente estudada como fator preventivo no acometimento de enfermidades crônico-degenerativas, especialmente a síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Sedentarismo está relacionado à diminuição ou ausência de parâmetros mínimos de exigência física diária além do estado de repouso, sendo este fortemente associado à redução na condição de saúde dos indivíduos portadores de deficiência física. As respostas metabólicas do organismo mediante a ausência de determinada musculatura, ou sua inatividade pela falta de estímulos, conduzem a diferenças significativas na estruturação da composição corporal. Esta pesquisa teve como objeto o exercício físico regular e a condição de saúde de indivíduos portadores de deficiência física, através da determinação do perfil antropométrico e bioquímico sangüíneo, e ainda pela determinação da prevalência de fatores de risco para síndrome metabólica. Foram estudados 27 homens com paraplegia (T2-L1), portadores de seqüelas de poliomielite ou amputados, divididos em jogadores de basquetebol cadeirantes (JBC) e não jogadores de basquetebol cadeirantes (NJBC). Os JBC apresentaram circunferência de cintura menor comparada aos NJBC, 76,40±8,44 e 89,25±9,73 cm respectivamente (p<0,05). A pressão arterial sistólica foi significativamente maior nos NJBC 123,33±13,70 e 114,00±9,85 mmHg para JBC (p<0,05), não sendo verificada diferença para PAD. Os NJBC apresentaram valores superiores aos JBC para a bioquímica sangüínea de glicemia, TG, CT e frações, exceto para HDL-C (p<0,05). Os indivíduos NJBC apresentaram alta prevalência para fatores de risco da SM, sendo hipertensão arterial prevalente em 58,33% dos indivíduos, dislipidemia de HDL-C presente em 50% e circunferência de cintura acima da normalidade em 41,66%. Os achados do presente estudo sugerem um papel importante do exercício físico na prevenção da síndrome metabólica, embora estudos adicionais devam ser realizados para a melhor compreensão dos mecanismos que promovem a saúde dos deficientes físicos ativos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Reconhecendo a exposição a riscos à saúde a que adolescentes obesos estão submetidos e a necessidade da produção de estudos, os quais relacionem excesso de peso corporal e capacidade física durante a puberdade, configura-se como objetivo da presente comunicação explorar as relações entre o sobrepeso e a aptidão física dos alunos de ensino fundamental e médio de escola particular paulista. Trata-se de estudo de coorte, considerando como variável independente o índice de massa corporal (IMC) e como dependentes a resistência muscular localizada (RML) abdominal, força de membros inferiores (MMII), flexibilidade e agilidade. Os dados de interesse foram colhidos em duas oportunidades (no início de dois anos letivos subseqüentes), segundo testes específicos. Foi realizada análise multivariada dos perfis médios, complementada com a construção dos intervalos de confiança simultâneos, ao nível de 5% de significância. Constatou-se prevalência de 21,42% de sobrepeso e associação deste com: i) em meninos, menores RML abdominal e força de MMII e não evolução nas médias de agilidade; ii) em meninas, menor RML abdominal e agilidade, no início do período considerado. Ao se compararem os resultados entre os dois momentos de avaliação, notou-se que: i) a agilidade, das meninas com peso corporal adequado diminuiu significantemente; ii) a RML abdominal, mesmo do grupo masculino com sobrepeso, aumentou; e iii) a agilidade, somente em meninos com IMC inferior, melhorou. Verificaram-se, também entre o sexo masculino, médias de RML abdominal, força de MMII e agilidade significantemente maiores que as do grupo feminino. Nesse sentido, revela-se que a prescrição da atividade física para adolescentes deve realmente ser específica segundo composição corporal e sexo.
Resumo:
The effect of increased protein intake on the muscle mass gain, nitrogen balance and N-15-glycine kinetics was studied in six young, healthy subjects practitioners of strength training (> 2 years), without use of anabolic steroids and in agreement with the ethical principles of the research. All athletes received adequate diet (0.88g protein/kg/day) during 2 weeks prior the study (D1), and thereafter with diet providing 1.5g of protein/kg/day and 30kcal/g of protein (D2 diet) for the subsequent 2 weeks. Later on, they all received diet with 2.5g of protein/kg/day (D3 diet) and 30 kcal/g protein for the last two weeks. Body composition, food intake, blood biochemistry, nitrogen balance (NB) and 15N-glycine kinetics were determined at the beginning, after D1 (M0) and in the last days of the D2 (M1) and D3 (M2). The results showed at the end of the study (4 weeks) significant increase in muscle mass (1.63 +/- 0.9kg), without difference between D2 and D3. The NB followed the protein/energy consumption (M0 = -7.8g/day; M1 = 5.6g/day and D3 = 16.6g/day), the protein synthesis followed the NB, with M0 < (M1= M2) (M1 = 49.8 +/- 12.2g N/day and M2 = 52.5 +/- 14.0g N/day). Protein catabolism rate was similarly kept among diets. Thus, the results of the NB and N-15-glycine kinetics indicate that the recommended protein intake for these athletes is higher than the one for sedentary adults (0.88g/kg) and lower than 2.5g/kg, around 1.5g of protein/kg/day, with adjustment of the energy consumption to 30 kcal/g of protein.
Resumo:
Há algum tempo o condicionamento físico vem sendo parte obrigatória no tratamento de portadores de DPOC. Estes pacientes apresentam comumente intolerância ao exercício de intensidade variável e relacionada à disfunção muscular esquelética. Neste sentido, o exercício físico apresenta-se como ramo mais importante no processo de reabilitação pulmonar. O exercício aeróbio e o treino de força com pesos são fundamentais no incremento de capacidade física e qualidade de vida, principalmente naqueles indivíduos que apresentam as formas moderada ou grave da DPOC. Além disso, espera-se atualmente maior desenvolvimento nas pesquisas em relação à aplicação de estimulação elétrica neuromuscular (EENM) e ao uso criterioso de substâncias ergogênicas tais como esteróides anabolizantes e creatina oral. Tendo em vista as repercussões negativas da disfunção muscular e a importância da reabilitação pulmonar no tratamento da DPOC, esta revisão tem como objetivo reunir informações de estudos relevantes acerca das principais estratégias para o recondicionamento muscular esquelético nestes pacientes nos últimos 15 anos.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
O crescente interesse de crianças e adolescentes por esportes competitivos induz a uma maior preocupação em prescrever treinamentos adequados a essa população específica. O conhecimento do impacto da intensidade de treinamento físico competitivo sobre a saúde de adolescentes são ainda incipientes na literatura científica. Este estudo objetivou investigar as respostas agudas do lactato sanguíneo (Lac) e da creatinofosfoquinase (CPK) após uma sessão de treinamento físico em atletas jovens treinados em diferentes modalidades esportivas. Participaram 43 adolescentes do sexo masculino entre 9 e 17 anos, distribuídos em três grupos: nadadores, tenistas, jogadores de futebol de salão. Os protocolos para cada modalidade seguiram o planejamento normal de uma sessão específica. A dieta no dia anterior à coleta foi padronizada e as 24 horas que precediam a avaliação foram dedicadas ao repouso dos atletas. Foram coletados 5ml de sangue da veia antecubital imediatamente antes da realização da sessão de treinamento, repetindo coleta idêntica, imediatamente após a sessão. Foi obtida a idade óssea para a avaliação da maturação esquelética pelo método de Greulich & Pyle. Análise de variância Kruskal-Wallis e teste U-de Mann-Whitney foram utilizados para comparações entre os grupos. Valores de p < 0,05 foram considerados significantes. em todas as modalidades esportivas estudadas os valores prévios do Lac e da CPK foram inferiores aos valores pós-sessão. Com relação aos três grupos de faixas etárias, tanto para o Lac como para a CPK, os valores na pré-sessão foram inferiores aos obtidos na pós-sessão, assinalando que para o grupo de 9 aos 11 anos, tanto na situação pré como na pós, os valores foram inferiores aos observados nos grupos de idade superior. Os resultados indicaram que a magnitude de aumento da CPK e do Lac foram similares aos valores encontrados na literatura e demonstraram um aumento em função da faixa etária, indicando ser maturação biológica dependente.
Resumo:
A sociedade atual tem valorizado de forma significativa a aparência alta e esbelta. Essa constituição física tem sido reforçada desde a infância e atinge a população adolescente, que deseja enquadrar-se nos estereótipos, particularmente aqueles veiculados pela mídia. Nesse sentido, profissionais de saúde são questionados rotineiramente sobre os efeitos positivos que o exercício físico exerce sobre o crescimento longitudinal de crianças e adolescentes. Procurou-se revisar a literatura especializada a respeito dos principais efeitos que o exercício físico exerceria sobre a secreção e atuação do hormônio de crescimento (GH) nos diversos tecidos corporais, durante a infância e adolescência. Através dessa revisão, foi possível verificar que o exercício físico induz a estimulação do eixo GH/IGF-1. Embora muito se especule quanto ao crescimento ósseo ser potencializado pela prática de exercícios físicos, não foram encontrados na literatura científica específica estudos bem desenvolvidos que forneçam sustentação a essa afirmação. No tocante aos efeitos adversos advindos do treinamento físico durante a infância e adolescência, aparentemente, esses foram independentes do tipo de esporte praticado, porém resultantes da intensidade do treinamento. A alta intensidade do treinamento parece ocasionar uma modulação metabólica importante, com a elevação de marcadores inflamatórios e a supressão do eixo GH/IGF-1. Entretanto, é importante ressaltar que a própria seleção esportiva, em algumas modalidades, recruta crianças e/ou adolescentes com perfis de menor estatura, como estratégia para obtenção de melhores resultados, em função da facilidade mecânica dos movimentos. Através dessa revisão, fica evidente a necessidade de realização de estudos longitudinais, nos quais os sujeitos sejam acompanhados antes, durante e após sua inserção nas atividades esportivas, com determinação do volume e da intensidade dos treinamentos, para que conclusões definitivas relativas aos efeitos sobre a estatura final possam ser emanadas.
Resumo:
Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica apresentam comumente fraqueza muscular periférica associada à intolerância ao exercício. Embora efetivo, o exercício aeróbio apresenta pouco ou nenhum efeito na fraqueza e atrofia muscular, além de não ser tolerado pela maioria dos pacientes com DPOC. Nesse sentido, o treinamento de força é opção racional para aumentar a força muscular, além de já ter se mostrado mais tolerável que o exercício aeróbio. O aumento de força muscular periférica é o benefício mais consistente do treinamento de força e, quando este é associado ao exercício aeróbio, não resulta em melhora adicional da capacidade de exercício, da dispnéia e da qualidade de vida. Contudo, observa-se que o treinamento combinado é fisiologicamente mais completo e pode ser uma opção de condicionamento físico mais diversificado. O treinamento de moderada a alta intensidade resulta em maiores adaptações fisiológicas, entretanto o exercício de baixa intensidade é tolerável, simples, de fácil execução domiciliar, não requer equipamentos sofisticados e resulta em benefícios significativos. Este exercício é indicado, sobretudo, para os pacientes com DPOC mais avançada. Finalmente, há evidências recentes de que o treinamento de força para os músculos do tronco é alternativa válida para melhorar a capacidade funcional de exercício e a função pulmonar em pacientes com DPOC. A presente revisão de literatura sugere a incorporação do treinamento de força como estratégia de rotina nos programas de reabilitação pulmonar. Pesquisas futuras são necessárias para avaliar os efeitos do treinamento de força na saúde mental, no desempenho em atividades de vida diária, na saúde osteoarticular, no risco de quedas e na função pulmonar, entre outros.