64 resultados para Hérnia incisional
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
A dor inguinal crônica pós-herniorrafia é uma situação preocupante, pois aproximadamente 10% dos pacientes submetidos à hernioplastia inguinal apresenta os sintomas, que com frequência limita a capacidade física. A etiopatogênese está relacionada a uma periostite do púbis (dor somática) e mais frequentemente à lesão nervosa (dor neuropática). É importante distinguir clinicamente entre os dois tipos de dor, pois o tratamento pode ser diferente. O médico deve estabelecer uma rotina diagnóstica e de tratamento, sendo que a maior parte dos pacientes necessitarão de terapêutica cirúrgica. A prevenção desta condição é de grande importância e pode levar a uma menor incidência da síndrome. Algumas medidas são fundamentais, como evitar pontos ou clipes no periósteo do púbis, usar criteriosamente as próteses e identificar os nervos da região inguinal. Esta última medida é certamente a mais importante na prevenção da dor crônica e implica em conhecimento profundo da anatomia e o uso de uma técnica aprimorada.
Resumo:
Objetivos: avaliar a evolução ultra-sonográfica de cistos subependimários (CSE) do ângulo externo dos ventrículos laterais, e a evolução clínica dos pacientes. Comparar os pacientes com CSE isolados e os com CSE associados a outras lesões. Métodos: foram diagnosticados um a vários cistos no ângulo externo de um ou de ambos os ventrículos laterais, por meio de ultra-som transfontanelar (US) de rotina, realizado nos primeiros dias de vida, caracterizando os CSE. Durante o período de 1981-2000, 66 recém-nascidos tiveram CSE evidenciados na UTI neonatal do Hospital de Port-Royal. Foram constituídos dois grupos: G-I, com CSE isolados (n=21), e G-II, com CSE associados a outras lesões (n=45). Resultados: os recém-nascidos do GI apresentaram maior maturidade, melhores condições de nascimento e menor morbidade respiratória em relação a GII. A incidência de malformações congênitas foi elevada em ambos os grupos. Houve baixa taxa de infecção bacteriana e ausência de infecção congênita. Os CSE foram uni ou bilaterais, únicos ou múltiplos (colar de pérolas), sem diferença entre os grupos estudados, e predominaram à esquerda. US seriados foram realizados em 49/66 pacientes (74%), mostrando aumento no tamanho do cisto em 21/49 (45%), no primeiro mês de vida, enquanto 12 CSE (24%) desapareceram. O óbito ocorreu em dez recém-nascidos com lesões neurológica graves (quatro leucomalácias periventriculares, cinco hemorragias peri e intraventriculares), e somente um com hérnia diafragmática não apresentava outras lesões ao US transfontanelar. Conclusões: as características dos CSE não diferiram quando esses estavam associados a outras lesões. O nítido predomínio no lado esquerdo sugere uma etiologia vascular. Foi encontrada uma alta taxa de malformações associadas, alertando para a possibilidade de uma etiologia malformativa. Ambas hipóteses sugerem um desvio de desenvolvimento, e não de uma fetopatia viral.
Resumo:
O hipotireoidismo congênito (HC) é o distúrbio endócrino congênito mais frequente, com incidência variando de 1:2.000 a 1:4.000 crianças nascidas vivas e uma das principais causas de retardo mental que pode ser prevenida. Os Programas de Triagem Neonatal para a doença permitem a identificação precoce dos afetados e seu tratamento de modo a evitar as complicações da falta do hormônio. A maioria dos casos de hipotireoidismo congênito é decorrente de disgenesias tireoidianas (85%), entre elas a ectopia, hipoplasia ou agenesia tireoidianas, e os demais resultam de defeitos de síntese hormonal. As crianças afetadas (> 95%) geralmente não apresentam sintomas sugestivos da doença ao nascimento. Os sintomas e sinais mais comuns são: icterícia neonatal prolongada, choro rouco, letargia, movimentos lentos, constipação, macroglossia, hérnia umbilical, fontanelas amplas, hipotonia e pele seca. Várias estratégias são utilizadas para a triagem do HC. No Brasil, esta é obrigatória por lei e geralmente é feita com a dosagem de TSH em sangue seco coletado do calcanhar. A idade recomendada para sua realização é após as 48 horas de vida até o quarto dia. A confirmação diagnóstica é obrigatória com as dosagens de TSH e T4 livre ou T4 total.
Resumo:
doi: 10.1111/j.1741-2358.2012.00636.x Hyperbaric oxygen therapy treatment for the fixation of implant prosthesis in oncology patients irradiated Objectives: This study aimed to present a clinical report of an irradiated oncologic patient who underwent hyperbaric oxygen therapy to be rehabilitated with implant-supported prosthesis. Materials and Methods: A 67-year-old man was admitted at Oral Oncology Center (FOA-UNESP) presenting a lesion on the mouth floor. After clinical evaluation, incisional biopsy and histopathological exam, a grade II squamous cell carcinoma was diagnosed. The patient was subjected to surgery to remove the lesion and partial glossectomy. Afterwards, the radiotherapy, in the left/right cervicofacial area of the supraclavicular fossa, was conducted. After 3 years of the surgery, the patient was submitted to hyperbaric oxygen therapy. Then, four implants were installed in patients mandible. Five months later, an upper conventional complete denture and lower full-arch implant-supported prosthesis were fabricated. Conclusion: The treatment resulted in several benefits such as improving his chewing efficiency, swallowing and speech, less denture trauma on the mucosa and improving his self-esteem.
Resumo:
Ameloblastic fibro-odontoma (AFO) is a rare, benign, slow-growing odontogenic tumor, generally asymptomatic and more prevalent in children and adolescents. We report a case of AFO in the mandible of an eight-year-old Caucasian male patient, and review the literature. Intraoral examination revealed a swelling extending from the deciduous second molar to the retromolar triangle, covered with normal mucosa. A panoramic radiograph showed a large, well-demarcated radiolucency with radiopaque areas. The provisional diagnosis was of AFO, and so an incisional biopsy was performed. Histologically, the lesion was composed of connective tissue resembling the dental papilla, with epithelial strands or islands, as well as denticles and amorphous masses of enamel and dentin consistent with a diagnosis of AFO. Surgical excision and curettage of the lesion were performed. The patient has been monitored for eight years and the lesion has not recurred.
Resumo:
Lymphoblastic lymphoma is a malignant neoplasia that originates from B or T lymphocyte precursors and rarely occurs in the mouth. The authors report a rare case of B-cell lymphoblastic lymphoma in the maxilla of a child. Clinical examination revealed facial asymmetry with a swelling of the right maxilla, covered by healthy mucosa and painful to palpation. Radiographic examination revealed a poorly defined radiolucent lesion. Based on the hypothesis of malignant neoplasia of hematopoietic origin, an incisional biopsy was performed. Histological examination revealed malignant neoplasia with proliferation of monomorphic, lymphoid cells. Immunohistochemical staining was positive for leucocyte common antigen (LCA), CD 10, CD20, CD79, and terminal deoxynucleotidyl transferase (TdT). After the diagnosis of B-cell lymphoblastic lymphoma, the patient underwent chemotherapy, but died of leukoencephalopathy and demyelinization caused by high doses of methotrexate.
Resumo:
Purpose: The purpose of this study was to analyze the clinical and histological features of actinic cheilitis (AC).Patients and Methods: A total of 29 patients with AC were clinically evaluated, and incisional biopsies were performed to confirm the clinical diagnosis. Histological features were analyzed, and dysplasia was classified as mild, moderate, or severe. The chi(2) test was used for the following variables: gender, age, race, and smoking habits. The degree of dysplasia was related to these variables (Fisher's test) to test for independence between them (P <.05).Results: of the patient group, 72.41% were male, 75.86% were overage 40 years, 93.10% were white, and 72.41% were nonsmokers. Clinically, all patients presented with multifocal lesions. The following manifestations were seen: dryness, atrophy, scaly lesions, swelling of the lip, erythema, ulceration, blurred demarcation between the lip vermilion border and the skin, marked folds along the lip vermilion, white spots or plaques, crusts, blotchy areas, and areas of pallor. Keratosis, granulosis, hyperplasia, acanthosis, or atrophy and dysplasia were found in the epithelial tissue; elastosis, inflammatory infiltrate, and vasodilatation were found in the connective tissue. Dysplasia was mild in 10.34% of the patients, moderate in 27.59%, and severe in 62.07%. Absence of sample homogeneity was observed in regard to gender, age, race, and smoking habits. It was not possible to reject the hypothesis of independence between mild, moderate, or severe dysplasia and gender, age, race, and smoking habits.Conclusions: Dryness, atrophy, and scaly lesions were the most common clinical findings observed. Dysplasia, inflammatory infiltrate, and vasodilatation, as well as elastosis, were the most common histological findings observed. Gender, age, race, or smoking habits were not related to the degree of dysplasia in the sample. (c) 2008 American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons.
Resumo:
Poucos estudos foram desenvolvidos no Brasil sobre a doença hérnia das crucíferas, causada por Plasmodiophora brassicae. Realizou-se testes de severidade da doença causada por diferentes populações do patógeno em espécies de brássicas (couve-flor, couve-chinesa suscetível, couve-chinesa resistente, brócolis e repolho). As populações de P. brassicae foram obtidas de raízes de brássicas infectadas originárias de algumas regiões produtoras no Brasil. Os testes de severidade foram realizados em casa de vegetação (25±2ºC) mediante inoculações, no colo de cada planta com 2 mL da suspensão de esporos do patógeno, na concentração de 107 esporos mL-1. As avaliações ocorreram 35 dias após a inoculação. em laboratório foi realizada a extração de DNA dessas populações e análises de PCR-RAPD para a comparação das características genéticas. As populações obtidas nas regiões de Carandaí MG e Colombo PR mostraram-se mais agressivas, manifestando patogenicidade até mesmo em cultivar considerada resistente. Entretanto, não foi observado um padrão genético específico quanto ao local de origem das populações avaliadas, sugerindo que mesmo em locais distantes e com diferenças quanto à severidade, tais populações são geneticamente semelhantes.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever uma técnica de anestesia local no tratamento de hérnias inguinais em crianças. MÉTODO: Foram operadas 48 crianças com hérnias inguinais sob anestesia local na Santa Casa de Misericórdia de Cerqueira César, SP, sendo 34 do sexo masculino e 14 do sexo feminino, com idades entre 3 meses e 12 anos. Apenas quatro crianças tinham hérnia bilateral. A anestesia local foi realizada com lidocaína a 1% na dose de 5 mg/kg de peso através do bloqueio dos nervos abdominogenitais próximos à espinha ilíaca ântero-superior, à altura do anel inguinal externo e na pele ao redor da incisão. A sedação foi feita com cetamina na dose de 1 a 2 mg/kg e diazepam 0,2 a 0,4 mg/kg de peso. RESULTADOS: Todas as cirurgias puderam ser realizadas com tranqüilidade com este método, com exceção de uma criança em que o bloqueio não foi efetivo e a anestesia complementada com inalação de halogenado, sob máscara. Como complicações pós-operatórias, ocorreram três hematomas, sendo um de parede e dois em bolsa escrotal, todos com boa evolução. CONCLUSÕES: O uso da anestesia local associada à sedação é procedimento simples e seguro para realizar herniorrafias inguinais em crianças.
Resumo:
The objective is to alert the surgeon about the indiscriminate use of synthetic prosthesis in the correction of inguinal and incisional hernias. The authors provide a brief history of surgery on hernias and a review of the literature, showing the importance of classifying inguinal hernias to fit the type of surgical correction with the defect found, abstaining from treating all hernias, with the same type of surgical procedure. In our opinion, small indirect inguinal hernias (type 1 and 2 of Gilbert) and hernias in women must not, in general, be treated with prostheses. The synthetic material should be reserved for direct and large indirect hernias. Even so, this attitude, besides determining a higher cost for the procedure, can lead to important complications such as infection, rejection, fistula formation, chronic pain, alterations in spermatogenesis and the possibility of carcinogenesis, according to more recent reports. The physiology and anatomy of the abdominal wall should be considered when dealing with incisional hernia corrections, where the surgeon can choose among many techniques to correct those defects, and in selected cases, utilize synthetic material. We conclude that although the use of biomaterials has constituted a great advance in surgery for abdominal wall hernia corrections because they decrease recurrences, and permit treatment of large abdominal hernias, the indiscriminate prosthesis usage is an abuse, and it can determine many serious complications, certainly avoidable with a well indicated non mesh technique .
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)