25 resultados para Encenação
Resumo:
O principal objetivo do presente trabalho é registrar e compreender a trajetória do Projeto Comédia Popular Brasileira (CPB) e, consequentemente, da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes por meio das personagens criadas durante 15 anos de pesquisa estética (1993-2008). São objetos de análise os projetos específicos desenvolvidos a cada fase do Projeto CPB, suas respectivas peças e espetáculos, concepções de personagens, o trabalho e formação dos atores e a relação estabelecida com o alvo principal de sua vida teatral: o público. Em sua primeira fase (1993-1997) - VER, a Fraternal cria personagens-tipo brasileiras, influenciada pelos comediógrafos Martins Pena, Artur Azevedo e Ariano Suassuna, retomando o diálogo com os tipos fixos da commedia dell´arte. Na segunda fase (1998-2001) - OUVIR, as personagens-tipo cedem o protagonismo às personagens inspiradas nas festas populares medievais, pautadas no estudo teórico de Mikhail Bakhtin. E, na terceira fase (2002-2008) - IMAGINAR, atores saltimbancos apresentam as personagens por meio da narração e da representação. Neste período, a Cia. aprofunda sua prática no jogo cênico estabelecido entre personagens, atores e narradores para a construção dramatúrgica e interpretativa de seus espetáculos, inspirada em Bertolt Brecht e Luigi Pirandello. A escolha de personagens como interlocutoras dos anseios e da história do povo brasileiro refletiu, desde o início, a específica visão de mundo e de cultura popular adotada pela Fraternal, referendada no ponto de vista contrário ao da classe dominante, o da classe dominada. Dario Fo (1999), Mikhail Bakhtin (1987), Walter Benjamin (1994) e Bertolt Brecht, pautados tanto no que concerne a uma apreensão da encenação e da interpretação cômica, quanto a seus posicionamentos críticos perante a atividade artística, foram essenciais à compreensão da trajetória da Cia.
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Artes - IA
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Pós-graduação em Artes - IA
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Este trabalho tem como objetivo traçar um panorama artístico literário presente na produção do escritor modernista Oswald de Andrade, identificando a evolução estética ideológica do autor por meio do manifesto Pau-Brasil (1925) e o Antropófago (1928); de teses e artigos como “Meu Testamento” (1944) e “A crise da filosofia Messiânica” (1945); de entrevistas presentes no livro Telefonema, parte integrante da coleção: Obras Completas de Oswald de Andrade (Rio de janeiro, 1974); e de sua produção teatral. Toma como ponto de partida a antropofagia como um operador cultural, de modo que a característica mais marcante do escritor, a irreverência, é fomentada e trabalhada por meio da ironia, ferramenta de discurso que Oswald de Andrade utiliza com uma função social, uma arma revolucionária e política. Para tal, traçou-se uma linha entre a produção modernista e a produção teatral de Oswald e desse levantamento bibliográfico, a peça que mais chamou a atenção foi O rei da vela, primeira peça escrita na fase adulta, em 1933, e publicada em 1937 e que somente teve sua primeira encenação 30 anos depois, em 1967, pelo grupo de Teatro Oficina com a direção de José Celso Martinez Corrêa. O grupo realizou um levantamento literário e documental sobre o Oswald de Andrade, através de depoimentos dos atores que receberam a proposta de encenação (em 1934), aos Manifestos, até encontrar a Antropofagia oswaldiana, e dela se utilizarem para concretizar O rei da vela, retomando e usando a antropofagia, essencialmente, como um operador cultural
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The main objective of this project step is the evolution of scenery matter on the occidental theater media, related to space and technical possibilities of the theatrical building and space on history of contemporary arts. The main point is that scenery must communicate with a specific matter. Something in touch with the plot speeches. Something that makes all the plot elements to communicate. Acting has an specific message to deliver, and that message is what really matter to the viewer of the show. “It’s never late to state that scenery is not a decoration, or just an interior composition. Scenery is not a painting or a sculpture: it’s an integrated art form. It’s never too repetitive to say that scenery is a result from the composition with lights, shadows, shapes, lines and volumes, in balance and on harmony as a whole, that create movement and contrast” (Dias, 2001) On the second step of the project, the objective is to analyze the building process and the scenery aspects of the “Be-a-bá Brasil” show, using illustrations, pictures and analysis data of the context the show was inserted on
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This essay intends to point to a possible dialogue between Mário de Andrade and Max Jacob, starting from the books of poems Paulicéia desvairada (1922) and O losango cáqui (1926), Le cornet à dés (1916) and Le laboratoire central (1921). Divided into three parts, it investigates the figuration in the two poets of the harlequin’s image, through which both would operate several displacements. One of them, the resumption of a romantic mythology of the artist, as in Baudelaire, and the conscience of his staging character. Other, through the opposition between reason and madness, legitimating a lyrical state as a way to a different perception of the reality. Lastly, through the proposition of an artistic sincerity, moral of work with deep impact over the literary language.
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The objective of this paper is to present a Portuguese translation, with notes and commentary, and the corresponding Greek text of a small excerpt of book I (Onir. I. 56.25 -45), of Artemidorus’ Interpretation of dreams, Oneirokritika, based on Pack’s edition (1963), and on Houlihan’s (1997a,b) reviews and of Bowersock (1994)’s. It is a particular and important passage, focused on dreams about tragedy, comedy, choruses and hymns. To this translation, which serves as the basis for the present study of the onirocritic text, other excerpts were added in order to examine the (re)configuration of the dramatic action or hypokrisis into dream interpretations, within the author’s model of analysis, and its relationship with truth and falseness on physis, ethos and tekhne levels; all on a common denominator, memory. A rhetoric basis for author’s onirocritic vision and the keys to onirocritics in the dramatic scenes are discussed.
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Pós-graduação em Artes - IA
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)