194 resultados para Communicative musicality


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O presente artigo representa uma continuidade dos resultados apresentados em Camargo e Nardi (Revista Brasileira de Ensino de Física 29, 117 (2007)). Encontra-se inserido dentro de um estudo que busca compreender as principais barreiras para a inclusão de alunos com deficiência visual no contexto do ensino de física. Focalizando aulas de óptica, analisa as dificuldades comunicacionais entre licenciandos e discentes com deficiência visual. Para tal, enfatiza as estruturas empírica e semântico-sensorial das linguagens utilizadas, indicando fatores geradores de dificuldades de acessibilidade nas informações veiculadas. Recomenda, ainda, alternativas que visam dar condições à participação efetiva do discente com deficiência visual no processo comunicativo, das quais destacam-se: a identificação da estrutura semântico-sensorial dos significados veiculados, o conhecimento da história visual do aluno, a destituição da estrutura empírica audiovisual interdependente e a exploração das potencialidades comunicacionais das linguagens constituídas de estruturas empíricas de acesso visualmente independente. Conclui afirmando que a comunicação representa a principal barreira à participação efetiva de alunos com deficiência visual em aulas de óptica e enfatiza a importância da criação de canais comunicacionais adequados como condição básica à inclusão desses alunos.

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Este trabalho, de natureza qualitativa e de cunho etnográfico, tem como cenário um Projeto de Línguas Estrangeiras, implementado nos Ciclos 1 e 2 do Ensino Fundamental Público de uma cidade do interior paulista. O objetivo principal do estudo é investigar as visões implícitas da avaliação proposta pelo livro didático em uso no mencionado contexto de ensino, confrontando-as com a abordagem explícita do material acerca do processo avaliatório e com as crenças dos professores sobre a avaliação em foco. Para tanto, tomamos como referencial os princípios sociointeracionistas (Vygotsky, 1978) e comunicacionais (Almeida Filho, 1993, 2005) de linguagem e aprendizagem, assim como construtos referentes às crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas (Barcelos, 1995, 2004a, b; Silva, 2005) e também referentes à avaliação (Scaramucci, 1997, 2004) no ensino de línguas para crianças (Cameron, 2001).

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Este ensaio originalmente foi uma comunicação apresentada na UNICAMP. Foi escrito a propósito da visita de Habermas ao Brasil, esperada para o segundo semestre do ano passado. Seu objetivo imediato era fornecer algumas informações sobre as reflexões habermasianas mais recentes. Para isto, tentou-se inserir historicamente a proposta habermasiana de uma razão comunicativa no atual contexto de generalizada irrupção de formas discursivas fragmentárias relativistas e irracionalistas (o pós-estruturalismo francês e o pensiero debole italiano são os exemplos estudados). Sem pretender esgotar um tema tão complexo, tentou-se também levantar algumas questões sobre as possibilidades crítico-cognoscitivas da guinada linguística da filosofia de Habermas e de Apel.

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Habermas pensa a questão da individuação e da socialização a partir dos estudos de George Hebert Mead, que, na sua concepção, foi o primeiro a refletir substancialmente sobre um modelo de eu produzido socialmente. Mead oferece todo subsídio teórico para o desenvolvimento de uma teoria da evolução humana que envolve o processo de individuação e de socialização. Pelo paradigma de intercompreensão, ou seja, da relação intersubjetiva de indivíduos que se socializam por meio da comunicação e se reconhecem mutuamente, Mead permite a mudança de paradigma da consciência de si, da autorreferência de um sujeito que age isoladamente para o indivíduo que processa trocas sociais mediante a linguagem. Portanto, um dos principais componentes da teoria de Mead, em que Habermas busca contribuição para sua Teoria da Ação Comunicativa, é o processo de constituição do eu, sua identidade. Mead acredita ser a individuação representada como um processo que é linguisticamente mediador da socialização e da construção de uma história de vida, na qual os sujeitos são conscientes de si. É esse meio linguístico estabelecido entre os sujeitos e o meio do entendimento intrassubjetivo e histórico vital que possibilita a formação de uma identidade de sujeitos socializados. É o reconhecimento intersubjetivo e autoentendimento mediado intersubjetivamente que propicia a formação da identidade. Esse quadro conceitual será fundamental a Habermas, na sua acepção de eu pós-convencional.

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O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos de uma intervenção conduzida com a mãe de uma criança com implante coclear através da avaliação de mudanças comportamentais identificadas após o programa. Participou deste estudo uma díade mãe ouvinte-criança com deficiência auditiva e implante coclear, filmada em quatro sessões de observação: uma situação de brinquedo e outra do cotidiano, antes e após a intervenção. Esta constou de dois encontros nos quais a mãe assistiu às filmagens e foi orientada quanto à sua conduta com relação à criança. Os resultados mostraram aumento no número de verbalizações maternas nas categorias informar e solicitar, bem como de falas da criança nas categorias falar espontaneamente e fazer solicitação, quando comparadas as medidas pré e pós-testes nas duas situações observadas. O estudo mostra a importância de intervenções que favoreçam a relação mãe-filho para o desenvolvimento de habilidades comunicativas da criança com deficiência auditiva e implante coclear.

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Muitas práticas educacionais no ensino e aprendizagem de línguas parecem ainda dominadas por uma visão de cultura essencialista, na qual os alunos, suas habilidades e atitudes de aprendizagem são caracterizadas por estereótipos problemáticos e/ou imaginários de suas culturas religiosas, étnicas e nacionais. As novas ferramentas e aplicativos para comunicação trazidos pela internet têm contribuído para o aumento de práticas comunicativas entre indivíduos de diferentes culturas e o uso da língua inglesa entre falantes não nativos, o que também tende a trazer impactos sobre a maneira como entendemos e ensinamos cultura na aprendizagem de tal língua. Este artigo pretende explicitar a visão de cultura presente nos conceitos de competência comunicativa e competência intercultural, e discutir a necessidade de reformulação do componente cultural no ensino e aprendizagem de línguas, para que ele objetive a exploração da complexidade advinda do pragmatismo dos encontros interculturais na contemporaneidade.

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Novos contextos de aprendizagem virtual de línguas estrangeiras vêm surgindo com o desenvolvimento das novas tecnologias. Há a necessidade agora de se pensar em como a competência linguística poderá ser também avaliada em meio virtual. Este artigo traz uma retrospectiva da origem e desenvolvimento das provas de proficiência oral para falantes de línguas estrangeiras, buscando também levantar e discutir os aspectos a serem levados em consideração para a formulação deste tipo de teste em ambiente virtual.

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O presente artigo busca compreender o processo da Construção Social da Saúde levando-se em consideração que a saúde, no decorrer da historia dos homens, foi sempre considerada um bem e, por isso, mereceu constante preocupação, no sentido de tornar-se geradora de modas, de modos de fazer e de existir, de conflitos, dualidades e controle social. No decorrer desse tempo, modelos de saúde foram sendo criados, interpretados e recriados, quando necessário, provocando igual processo de transformação nas maneiras de sentir, pensar e agir da população usuária dos mais variados recursos de saúde disponíveis, segundo as relações entre o mágico e o necessário , estabelecendo, entre os que serviam e os que eram servidos, uma relação também tão mágica quanto necessária, intermediada pelo corpo, destes sujeitos, depositário do estado de saúde ou de doença. Além do processo de transformação das mentalidades, são ainda levados em consideração os processos de construção, desconstrução e de evolução do imaginário e das representações sociais vivenciados pelos sujeitos e seus corpos. A evolução dos conhecimentos e o avanço científico-tecnológico são enfocados também como fontes modelares e comunicativas no sentido de ditar regras ao corpo que a humanidade porta socialmente neste século.

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O presente artigo encontra-se inserido dentro de um estudo que busca compreender as principais alternativas para a inclusão de alunos com deficiência visual no contexto do ensino de física. Focalizando aulas de óptica, analisa as viabilidades comunicacionais entre licenciandos e discentes com deficiência visual. Para tal, enfatiza as estruturas empírica e semântico-sensorial das linguagens utilizadas, indicando fatores geradores de acessibilidade às informações veiculadas. Recomenda, ainda, alternativas que visam dar condições à participação efetiva do discente com deficiência visual no processo comunicativo, das quais se destacam: a identificação da estrutura semântico-sensorial dos significados veiculados, o conhecimento da história visual do aluno, a utilização de linguagens de estrutura empírica tátil-auditiva interdependente em contextos interativos, bem como, a exploração das potencialidades comunicacionais das linguagens constituídas de estruturas empíricas fundamental auditiva, e auditiva e visual independentes.

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OBJETIVOS: verificar os conhecimentos dos professores sobre a perda auditiva, suas opiniões sobre a educação de alunos com esse tipo de privação sensorial e também conhecer suas atitudes frente à proposta da inclusão. MÉTODOS: participaram desta pesquisa quatro grupos de professores do ensino fundamental, com e sem experiência com aluno com perda auditiva. Os instrumentos utilizados na coleta de dados foram a Escala Lickert de Atitudes Sociais em Relação à Inclusão (ELASI) e um questionário. Comparações entre os resultados de diferentes grupos, por meio de provas estatísticas apropriadas, foram feitas, sempre que a natureza dos dados o recomendava. RESULTADOS: os professores de 1ª a 4ª séries, com e sem experiência com alunos com perda auditiva, apresentaram respostas semelhantes com referência às atitudes sociais acerca da inclusão, tanto na dimensão ideológica quanto na operacional. Professores de 5ª a 8ª séries, com e sem experiência com alunos com perda auditiva, apresentaram respostas semelhantes nos itens ideológicos, porém divergiram nos itens operacionais. em relação aos conhecimentos, os grupos de professores com experiência não apresentaram conhecimentos diferenciados sobre aspectos relativos à perda auditiva, quando comparados com os grupos de professores sem experiência, e todos os grupos enfatizaram os aspectos comunicativos. CONCLUSÃO: a análise revela que os dados provenientes de diferentes instrumentos se complementam e sugerem que os professores são ideologicamente favoráveis à inclusão, entretanto, não têm conhecimentos suficientes para operacionalizar tal proposta.

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OBJETIVO: caracterizar e comparar o perfil comunicativo de crianças com distúrbios do espectro autístico com dois diferentes interlocutores. MÉTODO: participaram da pesquisa nove sujeitos, sendo quatro crianças do gênero masculino, com faixa etária variando entre cinco anos e oito meses e onze anos, com distúrbios do espectro autístico e cinco terapeutas de linguagem. Foram realizadas análises do perfil comunicativo dessas crianças com os dois diferentes interlocutores (terapeuta de linguagem da própria criança e terapeuta desconhecida). Para análise dos dados foi empregado o Protocolo de Pragmática e tratamento estatístico dos resultados (p < 0,05; Teste dos Postos Sinalizados de Wilcoxon). RESULTADOS: foram levantados o número de atos comunicativos, o meio pelo qual esses atos foram expressos (vocal, verbal e gestual) e as funções comunicativas. em média, o número de atos comunicativos expressos pelos sujeitos tanto com os terapeutas das próprias crianças (5,10 atos/min) como com a terapeuta desconhecida (4,93 atos/min) não foi estatisticamente significante. Observou-se na situação de interação com o próprio terapeuta que a média do percentual da ocorrência do meio comunicativo verbal (31,50%) e a média de funções mais interativas (33,25%) são maiores do que com terapeuta desconhecida. CONCLUSÃO: os diferentes interlocutores, estudados nesta pesquisa, não tiveram uma influência no perfil comunicativo destas crianças. Deste modo, sugerem-se novos estudos, com inclusão de outros interlocutores, a fim de estabelecer quais variáveis interacionais interferem estatisticamente no perfil comunicativo de crianças do espectro autístico, com o intuito de contribuir para a elaboração de melhores propostas terapêuticas para esta população.

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OBJETIVOS: investigar as iniciativas de comunicação na interação entre crianças com distúrbios do espectro autístico (DEA) e suas mães, por meio de uma análise pragmática. MÉTODO: cinco crianças com DEA, de ambos os gêneros, idades entre cinco e 12 anos juntamente com suas mães. O grupo controle constou de cinco crianças com desenvolvimento normal, pareadas com as crianças com DEA de acordo com gênero e idade e suas respectivas mães, totalizando 20 participantes. Para a caracterização da amostra foram utilizadas uma Ficha informativa e a Escala de Avaliação de Traços Autísticos. Cada díade foi filmada por 30 minutos durante as interações lúdicas, analisadas a partir do Protocolo de Pragmática. Este instrumento avalia as iniciativas de comunicação, meios e funções comunicativas expressas. Os dados foram tratados estatisticamente (p < 0,05; foram utilizados os testes não-paramétricos de Wilcoxon e de Mann-Whitney). RESULTADOS: foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre as iniciativas comunicativas das crianças com DEA e suas mães, quando comparadas ao grupo controle. As díades que envolveram crianças com DEA iniciaram menos a comunicação e utilizaram predominantemente gestos e vocalizações menos interativas. CONCLUSÕES: estes dados possibilitaram descrever aspectos fundamentais para compreensão das manifestações clínicas da população estudada e para a elaboração de programas de intervenção que visem melhorar a qualidade de vida da criança e sua família.

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OBJETIVO: analisar os fatores gênero, idade, tipo de surgimento da gagueira, tempo de duração e tipologia das disfluências, fatores estressantes físicos e emocionais, e fatores comunicativos e qualitativos associados em crianças disfluentes sem recorrência familial do distúrbio. MÉTODO: participaram 43 crianças com alto risco para a gagueira de ambos os gêneros. A coleta de dados foi realizada por meio do Protocolo de Risco para a Gagueira do Desenvolvimento - PRGD. RESULTADOS: a razão masculino/feminino foi de 3,3:1. A única diferença estatisticamente significante dos fatores de risco analisados nos gêneros masculino e feminino foi a maior ocorrência de fatores comunicativos associados no gênero masculino (p=0,003). Houve uma semelhança dos achados entre os meninos e as meninas: quanto ao tempo de duração das disfluências a maioria apresentou mais de 12 meses de duração, a tipologia gaga foi a mais freqüente, a presença de fatores estressantes emocionais ocorreu na maior parte das crianças, e finalmente os fatores qualitativos associados, como taxa de elocução aumentada, tensão visível e incoordenação pneumo-fono-articulatória estiveram presentes em grande parte da amostra. CONCLUSÃO: os resultados desta investigação permitiram concluir que nos casos de crianças com alto risco para a gagueira isolada ocorreu a interação de inúmeros fatores, sugerindo que o distúrbio é multifatorial. Também foi possível concluir que a interação de alguns fatores como gênero masculino, tipologia gaga manifestada por mais de 12 meses, com início persistente, na presença de fatores qualitativos e comunicativos associados pode representar risco maior para o desenvolvimento da gagueira persistente.

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Autism constitutes one of the most important pathologies of the pervasive developmental disorders (PDDs). It has early age-onset and is characterized by delay and deviance of social, communicative and cognitive development. Today, the presence of genetic factors in its etiology is well known, with familial recurrence of autism and other psychiatric conditions. Autism does not have usual Mendelian inheritence and presents genetic heterogeneity. Strong association has been found between autism and the fragile X syndrome (FMR-1 gene) and with tuberous sclerosis (Bourneville's syndrome). However, many different chromosomal abnormalities were recently described in autistic patients, mainly of chromosome 7 and 15. There are some genes on 15q11-q13 whose products have expression in the central nervous system, mainly synapses, which are subunits of neurotransmitters or ion channels (UBE3A, GABRA5, GABRB3, GABRG3, CHRNA7 e ITO). Some regions of chromosome 7 also have important developmental genes, as EN-2 and HOXA, which act on central nervous system formation. There seems then to exist genes associated with autism etiology on chromosomes 7,15 and X. The detailed study of these chromosomes can produce knowledgment about the biological mechanisms involved in this disturbance.

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The Pervasive Developmental Disorders (PDDs) constitute a group of behavioral and neurobiological impairment conditions whose main features are delayed communicative and cognitive development. Genetic factors are reportedly associated with PDDs and particular genetic abnormalities are frequently found in specific diagnostic subgroups such as the autism spectrum disorders. This study evaluated cytogenetic and molecular parameters in 30 youths with autism or other PDDs. The fragile X syndrome was the most common genetic abnormality detected, presented by 1 patient with autism and 1 patient with PPD not-otherwise specified (PPD-NOS). One girl with PDD-NOS was found to have tetrasomy for the 15q11-q13 region, and one patient with autism exhibited in 2/100 metaphases an inv(7)(p15q36), thus suggesting a mosaicism 46,XX/46,XX,inv(7)(p15q36) or representing a coincidental finding. The high frequency of chromosomopathies support the hypothesis that PDDs may develop as a consequence to chromosomal abnormalities and justify the cytogenetic and molecular assessment in all patients with PDDs for establishment of diagnosis.