225 resultados para Português língua não materna
Resumo:
Uma idéia de J. Brodsky sobre tradução, apoiada no conceito de unidade formulado por Hegel, em sua Estética, é aqui a ocasião para que se discuta mais detidamente a questão. Pretende-se, desse modo, tornar mais claros e encaminhar conceitos que parecem úteis no entendimento de textos em língua antiga e na passagem deles ao vernáculo. Serve de exemplo uma breve passagem em hexâmetros virgilianos, vertidos ao português mediante a utilização de quadras. Palavras-chave: Tradução; equivalência; unidade; hexâmetro; quadra.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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É um estudo comparativo dos verbos SER E ESTAR do Espanhol e Português, feito para orientar estudantes brasileiros de Espanhol. Consta de três partes: na primeira, faz-se um levantamento dos usos idênticos nessas línguas; na segunda, estudam-se as estruturas morfossintáticas divergentes com as respectivas equivalências; por último, há duas listas com locuções de SER e ESTAR espanholas e suas respectivas traduções portuguesas.
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Os termos estrangeiros empregados em uma língua podem constituir estrangeirismos e empréstimos. Com base em um corpus extraído de revistas e jornais brasileiros contemporâneos, procuramos estudar a fase neológica do empréstimo e a integração desse elemento à língua portuguesa.
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Fenômeno comum às diversas línguas do mundo, a expressão da causatividade varia de uma para outra, Em lermos semânticos, pode-se definir uma ''situação causativa'' como a relação entre um evento-causa e um evento-efeito, de tal forma que a ocorrência do segundo é inteiramente dependente do primeiro. Este trabalho se limita a uma análise do problema na língua portuguesa, buscando: (i) descrever os padrões morfológicos e sintáticos que o português utiliza para representar a causatividade; fiij estabelecer parâmetros sintáticos e/ou semânticos que definem a relação entre elementos em construção causativa; (iii) examinar aspectos semântico-pragmáticos da causatividade.
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O objetivo do trabalho é o estudo, em português, das chamadas conjunções coordenativas, buscando-se determinar: a) a invariância sintática (valor comum); bj a invariância semântica de cada elemento; c) as variantes contextuais. Pretende-se chamar a atenção para a necessidade de se buscar o valor de um determinado elemento na estruturação sintagmática do texto tomado como unidade, e de se proporem critérios para a organização desses elementos em classes dentro do sistema da língua.
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A partir de um ''corpus'' constituído por cerca de 20.000 frases da língua escrita do português contemporâneo, incluindo textos literários e científicos dos ú/limos 34 anos (1950 a 1984), propôs-se uma reclassificação dos complementos verbais, com base nas suas relações sintáticosemânticas com o verbo, núcleo central da estruturação frasai. Tenta-se, assim, demonstrar que a frase portuguesa se estrutura segundo uma gradação de participantes (complementos verbais), que se distribuem por três níveis ou graus, e que tais participantes se realizam segundo uma hierarquia com relação aos seus papéis semânticos.
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O objetivo principal deste artigo é discutir a formação do professor de Língua Portuguesa. Argumentaremos que nossos cursos de Letras preocupam-se mais em formar pesquisadores, candidatos a cursos de Pós-Graduação, do que professores. Trabalha- se muito pouco com Lingüística Aplicada. Ê necessário repensar esta questão. Ao lado do imprescindível referencial teórico, é preciso instrumentalizar os futuros professores para que sejam capazes de aplicar os conhecimentos adquiridos durante e depois da graduação.
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Este trabalho examina alguns fatores lingüísticos da concordância verbal numa amostra da variedade culta falada da cidade de São Paulo. Os resultados mostram que a concordância verbal, uma regra variável, mesmo na variedade padrão, é governada por condições de natureza funcional e estrutural. De um ponto de vista funcional, observa-se supressão de pluralidade em verbos existenciais, de natureza apresentacional. De um ponto de vista estrutural, nem sempre o elemento nuclear do SN exerce o controle da concordância, mas o termo mais adjacente ao verbo. Essas observações conduzem a considerações mais gerais, de caráter teórico, a respeito da análise lingüística de fenômenos variáveis.
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O português falado do Brasil, contrariamente à afirmação de que é uma língua SVO (sujeito-verbo-objeto), apresenta duas ordens predominantes: SV(O) (sujeito-verbo-(objeto)) e VS (verbo- sujeito). Essas duas ordens, na verdade, representam dois padrões de construção sintática, o nominativo e o ergativo. Do ponto de vista paradigmático-identificacional, a ordem SV(O) corresponde ao padrão nominativo, e a VS, ao ergativo, uma vez que o Si (sujeito de verbo intransitivo) da estrutura VS apresenta a mesma matriz de traços do O (objeto) da estrutura SV(O), em contraposição ao St (sujeito de verbo transitivo). Há assim um alinhamento Si-O, característico das línguas ergativas, em construções existenciais/apresentativas (com verbo de um lugar existencial - V1e), mas um alinhamento St-Si, característico das línguas nominativas, em construções com verbos de dois lugares (V2) e de um lugar não-existencial (V1 ~e). O português apresenta, portanto, com as estruturas intransitivas, uma ergatividade cindida.
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Este artigo discute a associação corrente entre, por um lado, posição pré-verbal e informação dada e, por outro, posição pós-verbal e informação nova. A análise da posição do sujeito em um corpus diacrônico do português brasileiro e do português europeu mostra que essa associação não é necessária. De fato, sujeitos informacionalmente dados também podem ser propostos. Além disso, o sujeito posposto pode aparecer em duas configurações diferentes - VSX ou VXS -, dependendo do grau de dadidade ou de previsibilidade dos elementos do comentário. A ordenação desses elementos segue um princípio de equilíbrio da informação, segundo o qual o último elemento da frase é o mais pesado do ponto de vista da informação, quer ele seja o sujeito ou um complemento.
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O Dicionário de Freqüências do léxico do português brasileirocontemporâneo baseou-se num corpus de língua escrita, variedade brasileirade 5 milhões de palavras (1950 a 1990). Alguns resultados quantitativos:apenas 42.212 unidades léxicas diferentes totalizaram os 5 milhões de ocorrênciasdo corpus, excluídos topónimos e antropônimos. Os dados estatísticosdo dicionário registram altíssima freqüência das palavras instrumentais(artigos, preposições, pronomes, conjunções etc.) bem como de verbos auxiliarese modalizadores. O mesmo ocorre com palavras de significação muito geral, arquilexemas, altamente polissêmicos. Na vertente oposta estão as palavras de baixa freqüência sobretudo os hapax legomena, que contribuemmaciçamente para o total de 42.212 lexias registradas neste corpus. De fato,as palavras de baixa freqüência totalizam grande parte desse index verborum;caso contrário, o repertório vocabular seria muito menor. A categoria substantivo contribui com a maioria de vocábulos que ocorreram apenas uma vez no corpus, assim como os tecnicismos da linguagem científica. O vocabulário jornalístico é o mais neutro e o menos temático, constituindo uma espéciede média entre os outros gêneros de linguagem.
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Este artigo tem por objetivo estudar o formativo tele-, mostrando os sentidos adquiridos por esse elemento grego ao penetrar na língua geral. A descrição constará de uma parte histórica em que se demonstrará a evolução semântica do referido afixo em algumas obras lexicográficas desde o fim do século passado. Em seguida, utilizando um corpus constituído de expressões extraídas da publicidade, é analisado o comportamento atual de tele- com suas variantes neológicas.
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Apresentam-se os resultados do estudo de um corpus de construções N1N2, do português brasileiro falado, em que se focalizaram os nomes em função adjetiva com o intuito de discutir as suas propriedades sintáticosemântícas e algumas condições que favorecem ou inibem seu emprego.
Resumo:
Este artigo expõe uma visão panorâmica sobre dicionários no mundo latino, focalizando a produção lexicográfica em Língua Portuguesa, particularmente os dicionários gerais da língua. Depois de historiar rapidamente os primórdios da dicionarística na tradição ocidental, descreve, em linhas gerais, as primeiras grandes obras lexicográficas em Português. Discorre, a seguir, sobre o início da produção lexicográfica no Brasil. No último item, este estudo examina a lexicografia em língua portuguesa na contemporaneidade, analisando e criticando quatro dicionários gerais do Português contemporâneo, sendo três brasileiros - o Aurélio (FERREIRA, 1999), o Houaiss (2001), o Dicionário de usos (BORBA, 2002) - e um português, o Dicionário da Academia de Ciências de Lisboa (DICIONÁRIO..., 2001).