Atribuição de foco no português e no inglês falado
Contribuinte(s) |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
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Data(s) |
24/06/2014
24/06/2014
2002
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Resumo |
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Examinam-se, neste trabalho, as construções marcadas de atribuição de foco na língua falada, comparando-se o português e o inglês, com o objetivo de estabelecer um padrão tipológico de comportamento funcional, com base na GF de Dik (1997), e na RRG, de Van Valin e Lapolla (1997). Na concepção da RRG, tanto o português quanto o inglês são línguas de estrutura de foco flexível, em virtude de o constituinte focal incidir, sem restrições, sobre qualquer constituinte da oração; e de rigidez sintática, em virtude de apresentarem ambas uma ordem fixa de palavras - a ordem SVO - que não precisa ser necessariamente modificada para acomodar a expressão focal. Os resultados demonstram que, a despeito dessas similaridades, o português e o inglês se situam em diferentes pontos de um continuum: o português dispõe de uma sintaxe menos rígida e de foco menos flexível que o inglês. Além disso, a interação entre a natureza dos mecanismos de focalização e seu escopo com o grau de rigidez da estrutura sintática mostra que é muito pertinente a aproximação entre a GF de Dik e a RRG de Van Valin e Lapolla. |
Identificador |
http://seer.fclar.unesp.br/alfa/article/view/4225 ALFA: Revista de Linguística, v. 46, 2002 - Linguagem na interação social 1981-5794 0002-5216 http://hdl.handle.net/11449/107523 ISSN1981-5794-2002-46-95-110.pdf |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade Estadual Paulista (UNESP) |
Relação |
Alfa: Revista de Linguística |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Língua falada #Ordem de palavras #função pragmática #foco |
Tipo |
info:eu-repo/semantics/article |