174 resultados para Michel Foucault. Sociologia. Dominação. Poder. Teoria social. Sujeito
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Pós-graduação em Educação - FFC
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Pós-graduação em Serviço Social - FCHS
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A globalização, posta como mundialização do capital, possui como pressuposto negado o processo civilizatório humano-genérico, que é implícito ao desenvolvimento moderno da forma sócio-histórica do capital. Na perspectiva dialética, um pressuposto negado não perde a sua efetividade ontológica. O processo civilizatório humano-genérico conserva a sua condição de pressuposto sócio-histórico do desenvolvimento orgânico do capital e do capitalismo. Como pressuposto negado aparece, sob a mundialização do capital, como um “ainda-não-ser”, capaz de produzir explicitações espectrais e formas regressivas de desenvolvimento humano- social.
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No trabalho discutimos conhecimento e cooperação no meio rural ou sociedades rurais, pensando estes dentro das transformações produtivas, e, tendo os agentes desta produção como atores de tal transformação. Destacamos o conhecimento e a capacidade empreendedora de mobilizar e interagir com este conhecimento como a principal força produtiva na construção de “novos mercados”. Para tanto discutimos com autores clássicos da teoria social, particularmente com Marx e Weber, quando tocam nestes pontos. A idéia central é entender como se pode conceber o desenvolvimento rural a partir de um saber-fazer, ou força produtiva, típico deste chamado “mundo rural”, que interage com as conquistas técnico-científicas identificadas com a precisão e a codificação atribuídas à sociedade industrial.
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Este artigo pretende discutir a noção de democracia presente no pensamento de Florestan Fernandes entre os anos de 1950 e 1960, buscando salientar as diversas gradações que ela adquire nesse período. Nesses anos, sua concepção de democracia transita entre uma possibilidade imanente à sociedade de classes, à necessidade de sua afirmação para a consolidação da ordem social competitiva e à negação da democracia em uma ordem burguesa. Na obra de Fernandes a questão da democracia aparece concatenada a outros temas que lhe foram caros e é compreendida como uma forma de organização social, ou seja, como um dos pilares da sociedade, e não somente como uma forma de organização política. Apresentando-se, no Brasil, como um dilema permeado por obstáculos, impasses e possibilidades.
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Pós-graduação em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC
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A proposta inspira-se em dois aportes de referência: o espaço biográfico tomado de empréstimo de Leonor Arfuch e a vida pensada como obra de arte por Michel Foucault. Tais argumentos possibilitam um novo olhar à produção de nossas pesquisas, borrando fronteiras entre ser intuitivo e ser arcabouço teórico-metodológico que venha a delinear o percurso rumo a um conhecimento que se articula. Com vistas aos gêneros discursivos, abarcados em sua pluralidade, buscando apreender um excedente da literatura, a noção de espaço biográfico vai sendo ampliada de forma a contemplar para além das diversas formas que tem assumido a narração inveterada das vidas notáveis ou obscuras, entre as quais a autobiografia moderna não é senão um caso.
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Neste livro, de grande profundidade e escrito com linguagem clara e acessível, Leonardo Borges Reis busca apontar as articulações entre o pensamento político e a teoria linguística de Avram Noam Chomsky (1928). Por conta principalmente de sua postura de resistência à política externa de seu país, Chomsky é conhecido internacionalmente como um importante ativista da nova esquerda norte-americana. Apesar de seu ativismo ter despontado durante a Guerra do Vietnã, ele inclinou-se às ideias libertárias ainda muito jovem - começou a refletir sobre as semelhanças entre o programa fascista e o Ocidente democrático em plena adolescência, ao se ater à posição dos anarquistas durante a Guerra Civil Espanhola. Mas, nos anos 1960, Chomsky, professor do Massachusetts Institute of Technology, tornou-se revolucionário também na Linguística, ao introduzir uma das mais notáveis criações teóricas dessa área de conhecimento: a gramática gerativa. A teoria que a linguagem humana se assenta sobre a manifestação de estruturas abstratas universais, que tornam possível a aprendizagem de sistemas particulares de línguas. A manifestação da linguagem dependeria, dessa forma, do estímulo do contexto linguístico e do emprego de estruturas universais, subjacentes aos humanos. De acordo com Reis, esse quadro mostra que, apesar do enorme desenvolvimento e alcance das ideias de Chomsky, o conjunto de seu pensamento permanece imerso em relações aparentemente enigmáticas: Referimo-nos aqui às ligações entre sua teoria da linguagem e sua obra política. Normalmente, as referências encontradas sobre Chomsky oscilam entre dois territórios de fronteiras supostamente intransponíveis: de um lado, encontra-se o político, e, do outro, o linguista. No entanto, ainda conforme o autor, mesmo com a divisão entre a obra de ativismo e de Linguística, é possível identificar breves incursões de Chomsky no campo de uma teoria social, baseada em ...
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Loucura, saúde mental e reforma psiquiátrica são os temas centrais em questão neste livro, escrito em formato de ensaio-fílmico e dividido em três partes principais - pré-produção, produção e pós-produção, etapas da realização cinematográfica. O ensaio-fílmico é formado pela montagem de cenas obtidas a partir de algumas sessões de cinema e de produções de usuários de saúde mental do Centro de Atenção Psicossocial (Caps I) do município paulista de Santa Gertrudes. Mas diferentemente do cinema tradicional, no qual enredos, personagens e narrativas são lineares e previstos, no ensaio-fílmico proposto pelo autor esses elementos foram se concretizando ao longo do processo de pesquisa, de acordo com os acontecimentos que se sucediam nos encontros do pesquisador com os usuários e a coordenação do serviço do Caps. Os miniensaios que formam os chamados planos-fragmentos são constituídos por reflexões do autor acerca de conceitos relacionados a controle, loucura e saúde mental. Aqui, a discussão tem como suporte ideias de pensadores, como os franceses Felix Guattari, Giles Deleuze e Michel Foucault, assim como músicas, imagens e trechos de filmes em uma perspectiva de transversalidade e subversão à lógica de compartimentalização dos saberes e fazeres cinematográfico e do meio científico
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Pós-graduação em Educação - FFC
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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This essay discusses the issue of the contemporary fall of human shaping as an opening possibility to think it in another way. For that purpose it analyzes the latest favorite courses at the Collège de France by Michel Foucault in order to verify the notion possibility of care of oneself and of psychology to regard the human shaping with a different look. By approaching the point of view of the esthetics of existence, it offers reasons with the possibility of life concept as a work of art to be an alternative to the fall of the modern concept of shaping in the contemporary times.
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Discusses the concepts occupational knowledge and scientific knowledge, taking into account the existence of the field of Information Science formed by sub-professional and scientific fields. Displays incursions in profession sociology and systems theory of profession, in order to expand the vision of the knowledge base among information professionals.
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Por meio deste artigo pretendo oferecer e promover uma discussão iniciada por Immanuel Kant no século XVIII, a qual possibilita repensar nossa educação atual, atrelada à sociedade da informação. Pensar uma escola que oriente as pessoas em uma formação mais humana é de suma importância em nossos dias, especialmente uma formação dos próprios educadores que tenham condições de pensar sobre si e sua própria atuação. Nesse sentido, completando a proposta de Kant sobre a coragem de orientar-se por meio do próprio entendimento e de chegar à emancipação, Michel Foucault indica uma nova forma que não se alimenta somente de dados e que não se limita a descrever ou analisar a situação atual, mas que integra o ator no seu momento presente; a esta forma de pensar ele chamou de ontologia do presente, a qual neste texto recebe destaque.