25 resultados para Sociofisiologia da Doença. Ciências Sociais e Saúde. Câncer de Mama. Assistência Hospitalar. Mulheres com Câncer de Mama. Centro de Referência em Oncologia PB. Sistema Único de Saúde

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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ades de natureza investigativa contribuem para a aprendizagem matemtica de alunos do ensino secundrio. O estudo incidiu sobre uma turma do dcimo primeiro ano de escolaridade do curso de lnguas e humanidades. Foram trabalhadas trs atividades no mbito do captulo Modelos Populacionais. Estas foram desenvolvidas com o auxlio de tecnologia, nomeadamente, calculadora grfica e computador atravs da explorao do software Graph 4.4.2, no sentido de motivar os alunos e facilitar a compreenso dos contedos abordados. Tendo em conta que um dos objetivos deste estudo analisar as atitudes reveladas pelos alunos aquando da realizao das propostas, os dados obtidos so constitudos essencialmente por pormenores descritivos de tal forma que foi aplicada uma metodologia de natureza qualitativa atravs da observao participante. A utilizao da tecnologia motivou os alunos, que se mostraram desde logo entusiasmados com a realizao das atividades. Foi tambm visvel, ao longo da realizao das propostas, o desenvolv

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Este trabalho a base cientfica, e tambm podemos dizer, ideolgica, de um relatrio solicitado pelo Parlamento Europeu Comisso dos Direitos das Mulheres e da Igualdade dos Gneros que pretende assegurar uma educao democrtica e a educao para a igualdade dos gneros. Em Setembro de 2015 este relatrio foi aprovado como resoluo por uma larga maioria parlamentar, apoiando a ideia da educao e do currculo como instrumentos de poder. Acredito que a educao tem um papel fundamental na mudana e que responsvel pelo desenvolvimento da personalidade e pela criao de ideias que determinam atitudes, aces e perspectivas sobre o mundo, guiando-nos na vida pessoal e influenciando as escolhas profissionais. Este trabalho foi o primeiro momento de reflexo sobre esta questo e mostra o importante papel da investigao em educao e do currculo no mbito das polticas europeias.

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Atravs de dois estudos, o presente trabalho pretende caracterizar a populao escolar do 5. ao 12. anos de escolaridade do concelho de So Vicente, relativamente aos nveis de obesidade associados aptido fsica, comportamentos de saúde e factores psicossociais. Metodologia: A amostra total constituda por 421 crianas e adolescentes com idades compreendidas entre os 10 e os 21 anos, dividida em trs grupos etrios (GE), representando 87,2% da populao escolar do 5. ao 12. anos do concelho de So Vicente. Os nveis de obesidade foram caracterizados atravs de: 1) ndice de massa corporal (IMC), segundo proposto por Cole et al. (2000) para o excesso de peso e obesidade, Cole et al. (2007) para a subnutrio, e Organizao Mundial de Saúde (OMS, 2006b), para sujeitos com idade superior a 18 anos; 2) percentagem de massa gorda (%MG), calculada atravs das equaes de Slaughter et al. (1988), at aos 17 anos de idade, e classificada segundo as categorias de Lohman (1987); 3) permetro da cintura, para classificar a Obesidade Abdominal (OA), segundo Katzmarzyk et. al (2004), para indivduos com idade inferior a 18 anos, e pela International Diabetes Federation (IDF, 2006). Os comportamentos e factores psicossociais foram obtidos com recurso aplicao de escalas auto-reportadas por questionrio. Concluses: No primeiro estudo, verificou-se que 19,0% dos indivduos tm excesso de peso e 5,7% so obesos, 10,4% tm %MG alta e 12,4% excessivamente alta, e 34,9% tm OA, verificando-se tambm 2,9% de subnutridos e 2,1% com %MG baixa. As raparigas apresentaram prevalncias superiores em todas estas classificaes, com excepo para a %MG baixa onde os rapazes apresentam taxas superiores. Ao nvel da aptido fsica criterial, observou-se uma maior taxa de insucesso nos testes de aptido muscular relacionados com a fora, e de sucesso no teste de flexibilidade, com os rapazes a apresentarem taxas de sucesso superiores, com excepo da extenso do tronco. O vaivm o melhor preditor de factores de risco independentemente do mtodo de classificao de obesidade usado, com o risco a oscilar entre 3,162 (IC95% 1,883 - 5,308 na %MG) e 2,582 (IC95% 1,604 - 4,157 na OA). No segundo estudo, os alunos com OA afirmam, em mdia, ter um pouco de peso a mais e estarem a tentar perd-lo, e apresentam uma percepo de saúde mais negativa comparativamente com os que no tm OA. A falta de tempo um argumento mais utilizado pelos alunos com OA para a no realizao de actividade fsica, em comparao com os seus pares sem OA. Estes consideram o facto de serem bons a praticar desporto como sendo uma motivao importante para o fazerem, e so os que referem andar rpido nos intervalos durante mais tempo.

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Esta dissertao contempla dois estudos e possui como objetivos: (1) estudar a relao entre a participao desportiva, aptido fsica (AptF), atividade fsica (AF) e sedentarismo e (2) determinar a influncia do apoio parental, dos pares e da autoeficcia nos nveis de AF geral e organizada. Participaram em ambos os estudos 240 raparigas, com idades entre os 9 e 15 anos, 71 praticantes de ginstica rtmica (GR), 87 de desportos coletivos (DC) e 82 no praticantes (NP). As participantes foram avaliadas na altura, peso, permetro da cintura e pregas de adiposidade tricipital e geminal. A AptF foi avaliada atravs da bateria de teste FitnessGram (Cooper Institute, 2010). A AF (Crocker et al., 1997), atividades sedentrias (ASed), a maturao sexual (Tanner, 1962), o apoio parental e dos pares (Prochaska et al., 2002) e a autoeficcia (Motl et al., 2000) foram avaliados atravs de questionrios. Principais resultados: (1) independentemente do grupo de participao desportiva constataram-se reduzidos nveis de AF e de AptF; as ginastas apresentam nveis de AptF e de AF mais elevados comparativamente s NP (p<0,05) e praticantes de DC (p>0,05), no se registando diferenas nas ASed (p>0,05). (2) Verificou-se diferenas no apoio social (parental e dos pares) e na autoeficcia, entre as NP com as praticantes de DC (p<0,05) e com as praticantes de GR (p<0,05). As ginastas reportaram, em mdia, nveis mais elevados de apoio social (parental e dos pares) e de autoeficcia. Atravs da regresso linear mltipla, constata-se que nveis mais elevados de apoio parental e dos pares esto associados a nveis de AF mais elevados (p>0,05), sendo que 9,8% da variabilidade dos nveis de AF explicado pelo apoio parental e 4,1% pelo apoio dos pares. Este trabalho refora a necessidade de elaborao de programas de interveno que potencializem a AF, e que devem contemplar estratgias de apoio social e promoo da autoeficcia.

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O objectivo central do presente estudo consistiu em investigar a associao do meio (urbano, semi-urbano e rural) ao crescimento fsico humano, maturao biolgica, actividade fsica e aptido na criana e no adolescente madeirense. Amostra foi constituda por 1498 sujeitos, 758 rapazes e 740 raparigas, que participaram no Estudo de Crescimento da Madeira. As caractersticas de crescimento fsico humano incluem a altura, o peso, os dimetros sseos, os permetros musculares e as pregas de adiposidade subcutnea. A idade esqueltica foi estimada usando o mtodo Tanner-Whitehouse (TW2). A actividade fsica e a aptido foram avaliadas atravs do questionrio de Baecke e da bateria de testes motores Eurofit, respectivamente. Os rapazes e as raparigas do meio urbano e semi-urbano apresentaram uma tendncia para valores mdios mais elevados nos permetros musculares e nas pregas de adiposidade subcutnea. Apenas aos 14-15 anos, os rapazes do meio urbano estavam avanados na sua maturao esqueltica (escalas RUS, Carpal e TW2 20-ossos). As crianas e adolescentes madeirenses do meio urbano apresentaram valores mais elevados de prtica regular e sistemtica de um ou mais desportos. Os resultados para as componentes da aptido fsica no favorecem um nico meio scio-geogrfico. Os rapazes do meio urbano e/ou semi-urbano foram mais proficientes na flexibilidade, fora e resistncia muscular, e potncia, enquanto os rapazes rurais apresentaram melhores resultados na resistncia aerbia, fora esttica, e velocidade/agilidade. As raparigas do meio urbano e/ou semi-urbano apresentaram melhores resultados na velocidade/agilidade, enquanto as raparigas do meio rural foram mais proficientes na fora esttica e na fora e resistncia muscular. A eliminao dos diferenciais negativos no crescimento fsico humano, na maturao biolgica, na actividade fsica e na aptido associados ao meio scio-geogrfico ir resultar numa melhor saúde das crianas e adolescentes madeirenses.

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Objectivo: Proceder validao da equao de Slaugther e col., (1988), na estimao da percentagem de massa gorda (%MG), em crianas com 9 anos de idade, tendo a DXA como mtodo de referência. Metodologia: A avaliao da composio corporal foi realizada em 450 crianas, das quais 219 eram raparigas (idade: 9.74 0.33 anos; altura: 136.88 6.8 cm; peso: 33.77 8.16 kg; ndice de massa corporal (IMC): 17.85 3.16 kg/m2) e 231 eram rapazes (idade: 9.75 0.33 anos; altura: 137.17 6.97cm; peso: 34.3 8.09 kg; IMC: 18.09 3.17 kg/m2), pela DXA (QDR 1500: Hologic, Waltham, MA, pencil beam mode, software version 5.67 anhanced whole body analisis) e pelas pregas adiposas subcutneas, cujo os valores das pregas adiposas tricipital e geminal foram utilizados na equao desenvolvida por Slaugther e col., (1988). Na anlise estatstica, foram utilizadas a comparao de mdias, a regresso linear e a concordncia entre os mtodos. Resultados: A %MG obtida por ambos os mtodos apresentou diferenas significativas (p<0.05) entre os gneros, sendo as raparigas as que apresentam, em mdia, maiores valores de gordura corporal. Tanto para os rapazes como para as raparigas a %MGDXA superior %MGSKF. Na predio dos valores de %MG, a equao de Slaugther e col., (1988) tem para ambos os sexos (raparigas: r=0.94; EPE=3.2 e rapazes: r=0.96; EPE=2.7) uma correlao elevada com reduzido erro padro de estimao com a DXA. Na anlise de concordncia entre os mtodos, os rapazes parecem apresentar uma maior concordncia entre o mtodo alternativo e o mtodo de referência, com os limites de concordncia a variarem entre -9.26 e 1.57, enquanto nas raparigas variam entre -11.19 e 3.16. Em ambos os sexos visvel a subestimao, em valor mdio, do mtodo de referência, com uma mdia da diferena a situar-se nos -3.8% e -4.0%, respectivamente para rapazes e raparigas. Discusso: A equao de Slaugther e col., (1988) explica, para as raparigas, 87.5% da varincia do mtodo de referência, enquanto nos rapazes, 91.3% da varincia explicada.A diferena entre os mtodos alternativo e de referência est dependente do nvel de adiposidade, sendo que o mtodo alternativo tende a sobrestimar a %MG nas crianas mais magras e a subestimar nas mais gordas. A equao de Slaugther e col., (1988) apresentou uma validade aceitvel na avaliao da composio corporal num grupo de crianas, constituindo uma alternativa rpida na estimao da composio corporal numa avaliao inicial em escolas, clubes e estudos de larga escala. Contudo a sua utilidade, para uma correcta interveno na saúde da criana, pode apresentar uma validade limitada, pelo que pode ser justificada a utilizao de um mtodo mais vlido em termos clnicos, como a DXA.

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Os objectivos gerais deste trabalho foram: (1) estimar a magnitude dos respectivos efeitos genticos e ambientais nos indicadores da sndrome metablica; (2) estimar a prevalncia da sndrome metablica nos gmeos monozigticos e dizigticos; e (3) estimar o risco de agregao nos indicadores da sndrome metablica. A amostra envolveu 414 sujeitos madeirenses, nomeadamente 207 pares de gmeos (84 pares de gmeos monozigticos e 123 pares de gmeos dizigticos), dos 3 aos 18 anos, que participaram no projecto de investigao: "Influncias Genticas e Envolvimento na Actividade Fsica, Aptido e Saúde O Estudo de Famlias da Madeira" (GEAFAS). A sndrome metablica teve por base as recomendaes do Adult Treatment Panel III (2001), com os pontos de corte propostos por Ferranti et al. (2004). As estimativas de heritabilidade revelaram efeitos genticos em todos os indicadores da SM: permetro da cintura (a2 = 0.80), seguida dos triglicerdeos (a2 = 0.61), presso arterial sistlica (a2 = 0.59), glicose (a2 = 0.55) e colesterol HDL (a2 = 0.34). As estimativas dos efeitos do ambiente nico da glicose, presso arterial sistlica, triglicerdeos, colesterol HDL e permetro da cintura foram 0.45, 0.41, 0.39, 0.22 e 0.20, respectivamente. O ambiente comum reportou uma estimativa de 0.44 para o colesterol HDL. Foi encontrada uma prevalncia da sndrome metablica de 4.1%, 2.4% para os gmeos monozigticos e de 5.3% para os gmeos dizigticos. O colesterol HDL foi o factor de risco mais prevalecente (22.9%). Os gmeos monozigticos apresentam um maior risco de agregao da sndrome metablica. Da amostra total, 48.1% das crianas e adolescentes apresentou no mnimo um factor de risco. As crianas e adolescentes madeirenses demonstraram uma etiologia multifactorial nos componentes da sndrome metablica incluindo os factores genticos e ambientais. A prevalncia da SM foi baixa. Os dados sugerem agregao familiar no risco dos diferentes indicadores da sndrome metablica.

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Face ao crescente problema do sedentarismo, a actividade fsica assume um papel preponderante no combate a este flagelo. Neste sentido, o presente trabalho integra trs estudos, em diferentes contextos de participao desportiva, e com os seguintes objectivos: no primeiro estudo, determinar se h diferenas na composio corporal e no somattipo, em crianas e adolescentes; no segundo estudo, recorrendo amostra anterior, determinar se h diferenas na aptido fsica; e no terceiro estudo, analisar a relao entre os nveis de actividade fsica habitual, os indicadores de adiposidade e os nveis de aptido, numa sub-amostra. A amostra foi constituda, nos dois primeiros estudos, por 465 sujeitos, com uma idade mdia de 13,721,64, e no terceiro estudo, por 36 sujeitos, com uma idade mdia de 15,251,03. As caractersticas somticas foram avaliadas segundo o protocolo de Claessens et al. (1990). O ndice de massa corporal (IMC) foi obtido pela razo entre o peso (kg) e a altura ao quadrado (m2). No clculo da percentagem de massa gorda (% MG) recorreu-se s equaes de Slaughter et al. (1988). O somattipo foi avaliado segundo o mtodo antropomtrico de Heath-Carter (Carter & Heath, 1990). A aptido fsica foi avaliada atravs das baterias de testes Eurofit (Adam et al., 1988) e Prudential Fitnessgram (Cooper Institute for Aerobic Research, 1992) e a actividade fsica por acelerometria (Computer Science and Applications, Inc.). Os resultados do primeiro estudo indicam que no existem diferenas significativas (p > 0,05) na composio corporal e no somattipo, em funo da participao desportiva, enquanto o segundo estudo refere diferenas (p < 0,05), na aptido fsica associada saúde. No terceiro estudo, as crianas e os adolescentes cumprem com as recomendaes internacionais de actividade fsica. De igual forma, a actividade fsica exibe uma relao negativa com os indicadores de adiposidade e positiva com a aptido fsica associada saúde.

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Este relatrio pretende abordar todo o processo de estgio pedaggico que ocorreu no ano lectivo de 2009/2010 na Escola Bsica dos 2 e 3 Ciclos Dr. Horcio Bento de Gouveia. O Ncleo de Estgio de Educao Fsica foi constitudo por quatro estagirios, duas orientadoras da escola e um orientador da Universidade da Madeira, sendo que os estagirios subdividiram-se em dois grupos e desenvolveram a sua prtica lectiva no 2 e 3Ciclo, respectivamente. Portanto no nosso caso em particular, a prtica lectiva foi desenvolvida numa turma de 5 ano sob orientao pedaggica de uma professora da escola do 2Ciclo. A estrutura deste relatrio segue, de uma forma geral, a composio das tarefas a realizar no estgio pedaggico, ou seja, a sua anlise expressa por pontos e subpontos referentes s linhas programticas das actividades e avaliao. Aps alguns pontos introdutrios e a prpria caracterizao da escola o primeiro grande tema a ser abordado a prtica lectiva, fazendo referência gesto do processo de ensino/aprendizagem na turma que nos foi atribuda/escolhida, bem como outra componente importante e que tambm se prolongou por todo o ano lectivo, a assistência a aulas. Relativamente s actividades de interveno na comunidade escolar, os estagirios integrados no 2Ciclo, utilizaram um dia e uma temtica tradicionalmente enfatizados na escola e desenvolveram uma actividade para os alunos em geral. Esta actividade intitulou-se a Expedio do Pai Natal, e como o prprio nome indica, relacionou-se com as festividades do Natal, tendo por objectivo principal a divulgao das vrias actividades extracurriculares presentes na escola aos alunos. Esta foi a actividade de estgio com a maior amplitude de interveno, ou seja, mobilizamos um grande nmero de alunos e professores na escola, garantindo uma oportunidade de aprendizagem interessante a esse nvel. As Actividades de integrao no meio foram desenvolvidas numa lgica de conhecimento e interveno na turma que leccionvamos. Destas actividades fazem parte a caracterizao da turma (relacionada fortemente com a descoberta de hbitos de actividade fsica e alimentao dos alunos); o estudo de caso (relacionado com o estudo de um aluno que se destacou negativamente na turma); e a aco de extenso curricular. Esta aco intitulou-se Famlia Activa e abordou os temas referidos na caracterizao da turma relacionados com a saúde. Nesta fase intervimos nas turmas, no s a nvel dos alunos mas tambm a nvel dos Encarregados de Educao e Professores. Por outro lado, as Actividades de natureza cientfico pedaggica foram rentabilizadas no sentido de desenvolver alguns temas que nasceram das nossas vivncias pedaggicas. No nosso caso em particular, de uma forma individual abordmos a aprendizagem dos Jogos Desportivos Colectivos atravs do jogo (Teaching Games For Understanding), e a nvel colectivo, e da autoria do Ncleo de Estgio, abordmos as Potencialidades e Limitaes do Programa Nacional de Educao Fsica. De uma forma resumida, estas foram as actividades desenvolvidas neste estgio pedaggico. Gostaramos que no encarassem este documento com uma soma de vrias aces mas sim como uma aco global do estagirio que pode ser decomposta em vrios nveis de interveno, sendo que todos eles contribuem para a nossa formao profissional e pessoal de uma forma ecltica. neste sentido que existem algumas abordagens de conjunto, sobretudo nos pontos finais.

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O presente estudo foi delineado com os seguintes objectivos: (I) analisar as diferenas entre sexos no desempenho da coordenao e habilidades motoras e (II) avaliar a influncia da actividade fsica (ActF), das caractersticas somticas e do envolvimento familiar na capacidade de coordenao motora CM e expresso das habilidades motoras. A amostra foi constituda por 1632 crianas (835 do sexo feminino e 797 do sexo masculino) que participaram no projecto Crescer com Saúde na Regio Autnoma da Madeira (CRES). Para avaliar o desenvolvimento coordenativo foi utilizada a bateria KTK e para as habilidades motoras recorremos ao Teste de Desenvolvimento das Habilidades Motoras Fundamentais (TGMD 2). As variveis somticas avaliadas foram: altura, peso e soma de cinco pregas adiposas (S5PA). As variveis do envolvimento avaliadas foram: estatuto scio-econmico (ESE), fratria e outras variveis relacionadas com o espao habitacional e prticas educativas. A ActF foi avaliada atravs do questionrio de Godin e Shephard (1985). Foi realizada a estatstica descritiva para todas as variveis observadas: mdia, desviopadro, mnimo e mximo para as variveis medidas nas escalas intervalar e de razo, frequncias e percentagens para as variveis medidas na escala nominal. Foi usada a prova de Student para analisar a diferena entre os dois sexos nas diferentes provas motoras. Para identificar as variveis determinantes do desempenho motor foi usada a anlise de regresso mltipla com o mtodo stepwise. Em todas as provas estatsticas os resultados foram considerados significativos quando p0,05. Os rapazes obtiveram resultados mdios superiores s raparigas na CM e no desempenho das habilidades motoras, com excepo dos testes de avaliao locomotora nas crianas com idade superior aos 6 anos em que no existem diferenas entre os sexos. A generalidade das crianas apresenta valores de CM que se situam nos nveis de insuficiências e perturbaes coordenativas. As variveis somticas foram as melhores preditoras na variao do desempenho nos testes de CM e habilidades motoras. Nveis mais elevados de ctF esto associados a resultados mdios superiores no desempenho dos testes de CM e na avaliao de controlo de objectos, nos rapazes com idade superior a 6 anos. As variveis do envolvimento que melhor explicaram os resultados obtidos nos testes motores foram o ESE, o tipo de habitao, a ordem da fratria e o limite geogrfico concedido criana para brincar.

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O estgio pedaggico (EP) surge como um espao de aprendizagem fundamental na formao e desenvolvimento do professor. igualmente, um momento de cumplicidade e partilha pedaggica. O objectivo do presente relatrio foi: relatar e reflectir sobre as actividades desenvolvidas no mbito do EP desenvolvido na Escola Bsica dos 2 e 3 ciclos de So Roque. O ncleo de estgio composto por 4 estagirios, foi dirigido por 3 orientadores e cobriu 4 reas de interveno: (1) prtica lectiva, (2) actividades de integrao no meio, (3) actividade interveno da comunidade educativa, e (4) actividades de natureza cientifico-pedaggica. A prtica lectiva uma das componentes mais importantes do EP. A planificao, realizao e avaliao da interveno, assim como a promoo de debates a partir das assistências s aulas, tornam esta componente fundamental na melhoria do ensino. A interveno do professor na escola, vai muito mais alm da prtica lectiva. As actividades de integrao no meio, a caracterizao da turma e o estudo de caso, so um bom exemplo. Com o objectivo de envolver as turmas, a comunidade escolar e os encarregados de educao das respectivas, desenvolvemos ainda as actividades de extenso curricular O Galeo Abre Portas Saúde e de interveno na comunidade escolar O Galeo em Aco. Uma vez que o professor tambm um investigador activo, que partilha as suas preocupaes e conhecimentos, foram desenvolvidas as actividades cientifico-pedaggicas. A aco individual tratou da Ginstica Aerbica: uma nova disciplina gmnica com o objectivo de fomentar a prtica desta modalidade na escola. A aco colectiva explanou a problemtica do excesso de peso e obesidade. O EP um processo de extrema importncia ao nvel da nossa formao, pois orientado em contexto escolar e proporciona uma aprendizagem do que ser professor.

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A presente investigao pretende conhecer as representaes sociais dos educadores de infncia do Concelho de Cmara de Lobos sobre a superviso pedaggica. Propor-se identificar as representaes sociais dos educadores de infncia sobre a superviso pedaggica, assim como o seu processo de formao e construo uma tarefa complexa, mas que se reveste de significado no actual panorama educativo. Pretende-se verificar se apesar da subjectividade das representaes relativas superviso pedaggica, alguns deveres a cumprir, valores a transmitir, concepes e fins da superviso pedaggica so pensados de forma idntica. A reviso bibliogrfica contempla a abordagem da teoria das representaes sociais de Moscovici. Esta permite identificar e compreender os conhecimentos interiorizados pelos educadores de infncia descrevendo, deste modo, a sua viso do mundo, as suas crenas e valores acerca da superviso pedaggica. Tendo em conta o objecto de estudo e a sua natureza optou-se pelo estudo de caso como mtodo. De forma a obter os dados necessrios consecuo dos objectivos do estudo, tendo presentes as questes de pesquisa colocadas, utilizaram-se como tcnicas de pesquisa a entrevista e a anlise documental. A anlise dos resultados obtidos, atravs de cinco Projectos Educativos de Escola e de dezassete entrevistas, permitem concluir que existem algumas incertezas, medos e ambiguidades em relao superviso pedaggica, o que leva a acreditar que a mesma precisa ser aclarada e amplamente divulgada, no sentido de se acautelar a construo de juzos errados e de sentimentos negativos. A abordagem qualitativa permitiu alcanar conhecimentos valiosos sobre uma problemtica de investigao ainda insuficientemente explorada e explicada.

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Os propsitos deste estudo foram os seguintes: (1) caracterizar a altura, o peso, a altura sentado e o ndice de massa corporal (IMC); (2) construir tabelas e cartas centlicas das variveis anteriormente referidas; (3) estimar as prevalncias de sobrepeso e de obesidade; (4) apresentar dados descritivos da performance motora em ambos os sexos; (5) testar a hiptese da diferena de desempenho motor entre meninos e meninas e em funo da idade; (6) identificar os testes, numa anlise multivariada, que mais distinguem a performance de raparigas e rapazes; (7) estudar o efeito da adiposidade e actividade fsica numa medida compsita do desempenho motor; (8) comparar os valores mdios das meninas e meninos da RAM com os das crianas dos Estados Unidos da Amrica (EUA) e (9) apresentar cartas centlicas para idade e sexo. A amostra estratificada proporcional proveniente de 37 instituies escolares envolveu 836 alunos (417 raparigas e 419 rapazes) dos 3 aos 10 anos de idade que so parte integrante do projecto Crescer com Saúde na RAM (CRES). As medidas somticas consideradas foram avaliadas de acordo com o protocolo do estudo de Crescimento de Lovaina (Blgica) que segue as directrizes do Programa Biolgico Internacional. O desempenho motor foi avaliado com a bateria de testes Preschool Test Battery (PTB). As diferentes anlises estatsticas foram realizadas no SPSS 15 e Excel, sendo que =5%.Verificaram-se incrementos significativos nas mdias da estatura, peso, altura sentado e IMC, sem que haja diferenas sexuais acentuadas. A prevalncia de sobrepeso foi, respectivamente, de 16.1% e 14.6% nas raparigas e rapazes; na obesidade os valores foram 7.7% e 8.8%. Relativamente ao desempenho motor, em ambos os sexos e ao longo da idade, claro um aumento significativo nos valores mdios da performance, sendo evidente a presena de dimorfismo sexual favorecendo os rapazes. Nveis mais elevados de adiposidade reflectem-se negativamente no desempenho motor, sendo que tal tendncia no to evidente com os nveis de actividade fsica. As principais concluses so as seguintes: (1) o crescimento o esperado em condies socio-econmicas favorveis que a RAM vive; (2) h uma forte variabilidade inter-individual que reclama uma ateno cuidada por parte dos educadores; (3) no se verificam diferenas substanciais entre sexos que exijam uma ateno particular; (4) as prevalncias de sobrepeso e obesidade impelem a um servio de maior vigilncia epidemiolgica, maiores cuidados nos hbitos nutricionais, bem como a incrementos bem relevantes nos hbitos de actividade fsica e desportiva das crianas. Para finalizar, o desempenho permite as seguintes ilaes: (5) claro o incremento da performance em funo da idade favorecendo os meninos; (6) a adiposidade tem um efeito negativo na performance que reclama uma ateno mais adequada dos educadores e progenitores; (7) o facto de no haver um efeito significativo da actividade fsica no desempenho motor pode dever-se a problemas com o instrumento utilizado; neste sentido sugerem-se outras abordagens, no esquecendo nunca os efeitos inequvocos e salutares dos nveis moderados e elevados no bem-estar e performance; (8) o facto das crianas da RAM terem desempenhos inferiores s dos EUA exige uma ateno adequada dos professores de Educao Fsica.

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O propsito do estudo foi estudar a qualidade do servio das piscinas pblicas cobertas da RAM atravs do ndice de satisfao dos utilizadores do setor lazer e recreao, bem como identificar o perfil destes praticantes. O estudo envolveu a participao de 410 utilizadores regulares, integrados em atividades de clubes ou outras entidades e de nado livre, maiores de 16 anos, os quais foram inquiridos atravs da aplicao de um questionrio individual e annimo. Os resultados do estudo indicam que o perfil dos praticantes do setor lazer e recreao se caracteriza por utentes, prioritariamente, do sexo feminino, com idade igual ou superior a 46 anos, empregados, tendo no cmputo geral, no mximo o 3 ciclo do ensino bsico. Foram pessoas ativas ao longo da sua vida e deslocam-se piscina duas a trs vezes por semana. Frequentam as piscinas, maioritariamente, devido a problemas de coluna, articulares e sseos, para melhorar a sua condio fsica, para efetuar reabilitao ou recuperao fsica, ou para reduzir o stress e descontrair. Como benefcios alcanados com a prtica da natao/hidroginstica, consideram a melhoria da condio fsica, a reduo das dores nas costas, articulaes e ossos, e a melhoria do estado geral da sua saúde. Na generalidade, os utentes encontram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a avaliao dos parmetros relativos aos materiais e equipamentos, higiene e segurana, temperatura da gua, atendimento e simpatia dos trabalhadores e com os horrios de funcionamento das piscinas. Constatmos ainda a existncia de uma relao direta entre as razes que levaram prtica de atividades aquticas e a autoperceo dos benefcios alcanados com a sua realizao. No que diz respeito definio da qualidade do servio prestado ao nvel das diversas dimenses estudadas, conclumos que os utentes das piscinas em estudo consideram que lhes prestado um servio com elevada qualidade.

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O objetivo do presente estudo foi triplo qudruplo: (1) apresentar os ncleos e nmero de alunos do desporto escolar (DE) de Badminton nas escolas do concelho de Cascais (CC); (2) distinguir entre aqueles que apresentam uma prtica no DE, e nos quadros da Federao Portuguesa de Badminton (FPB); (3) apresentar os ncleos e nmero de alunos do DE em Portugal continental; e (4) apresentar um breve enquadramento terico do DE e a interligao com o desporto federado (DF). Os dados foram recolhidos entre 2007/2008 e 2011/2012, fruto do nosso envolvimento direto na modalidade desportiva, no sistema desportivo escolar e no sistema desportivo federado. Em concluso, um total de 14 ncleos das escolas do CC realizou competies no quadro competitivo do DE e apenas 4 no DF, nos escales de no seniores. A experincia vivida nas escolas do CC constitui o verdadeiro nicho de desenvolvimento do Badminton no DE. Algumas crianas e jovens alcanam um rendimento desportivo na escola, que lhes permite competir no DF. Assim, o CC surge como um exemplo de sucesso na transio do DE para o DF, que poder ser seguido por outras regies do pas. A competio federada tem permitido aumentar o rendimento desportivo dos atletas e contribudo para que os alunos da iniciao (mais jovens) tenham boas referências desportivas (modelos) para o desenvolvimento das suas potencialidades. O DE incide sobre a educao, a generalizao, a recreao e a saúde. O DF tem como misso o rendimento, o espetculo e o profissionalismo. necessrio considerar os princpios de interao e clarificar o papel de ambos os setores, para que haja uma relao de cooperao e complementaridade.