51 resultados para Navegação autónoma
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
Segundo os pressupostos do planeamento e da gesto estratgica, as organizaes desportivas sem fins lucrativos devem aumentar a autonomia e melhorar a capacidade de antecipar e perceber as mudanas do meio envolvente (face s oportunidades e ameaas), e precisam de intervir activamente na formulao de estratgias (Correia, 2000; Handy, 1988; Kikulis, Slack & Hinings, 1995; Pires, 1995; Santos, 2002; Slack & Hinings, 1992; Thibault, Slack & Hinings, 1993; Thibault, 1999). Nesta perspectiva, o estudo procura compreender as decises estratgicas das associaes desportivas (ADs), o que pressupe a anlise descritiva da estrutura organizacional e dos principais corpos sociais que tm competncias em matria de deciso e desenvolvimento da organizao. No mbito da anlise da estrutura interna, e tendo por base o modelo poltico das organizaes - jogos de poder e de interesses (Mintzberg, 1995; Mintzberg, Lampel & Ahlstrand, 2000) - procurmos identificar e descrever o papel dos principais actores e unidades de apoio que evidenciaram maior influncia nas decises da Direco e nos seus resultados. Assim, e de acordo com as opes epistemolgicas e metodolgicas, o estudo fundamenta-se segundo uma perspectiva construtivista e interpretativa (Erickson, 1986; Guba, 1990) das intervenes dos actores em contexto de reunio de Direco, tendo por objectivo central compreender as decises estratgicas e as suas determinantes (internas e externas). S atravs de um acompanhamento prximo e sistemtico dos principais actores organizacionais - Presidente da Direco (PD), dirigentes, gestores desportivos e directores tcnicos (DTs) - podemos identificar os elementos e as suas intervenes, e, consequentemente, compreender e interpretar as lgicas que esto subjacentes ao processo e tomada de deciso.
Resumo:
Designamos a sociedade emergente como Sociedade de Economias de Informao/Sociedade da Informao, sendo caracterizada por mudanas constantes e radicais provocadas pelas TIC e novos meios de comunicao, que transformaram a sociedade industrial. A sociedade emergente pode ser a gnese de economias diferenciadas: sociedades com meios tecnolgicos e informacionais avanados, que criam economias avanadas e sociedades desprovidas desses meios, originando economias pobres. Este quadro desigual interage com o Homem, com o Sujeito, diversificando as estruturas sociais e ocupacionais: os ricos e os que tm emprego equivalem aos que possuem, dominam a informao, o conhecimento e a economia; os pobres, os info-excludos (desprovidos de informao e conhecimento) e com empregos com baixos nveis de qualificao ou mesmo desempregados, vivem em sociedades com sistemas econmicos pobres. Assim sendo, a escola no pode alhear-se desta sociedade emergente. Teoricamente, desenvolvemos dois paradigmas: o educacional e o informacional. O paradigma educacional rene vrias correntes tericas: cultural, sociocognitiva (construtivista), tecnolgica e social. O paradigma informacional baseou-se em literatura de diversos autores, para alm do contributo recente de Manuel Castells. Os dois paradigmas permitiram criar a concepo de uma nova escola: a escola construtivista, que d primazia ao Homem, como Sujeito Cultural. O ensino passa a ser centrado no aluno, com a mediao/orientao dos professores, do bibliotecrio escolar, dos pais e das mltiplas fontes de informao, tanto impressas como electrnicas, das TIC e de novos modelos de aprendizagem, baseados na interdisciplinaridade, no desenvolvimento de novas competncias, e do pensamento crtico, do trabalho colaborativo e na construo de novos conhecimentos. Neste contexto, a biblioteca escolar assume grande relevncia. o centro informacional, transversal e interactivo na nova escola construtivista, e adopta, na presente investigao, a designao de biblioteca escolar analgica/digital, porque rene os recursos documentais da galxia de Gutenberg e os que nasceram no ambiente tecnolgico, digitalizado e webizado. A biblioteca escolar analgica/digital adequa-se ao paradigma do projecto curricular pelo facto de tambm valorizar o processo de pesquisa da informao, como etapa cognitiva. No estudo de caso, implementado em trs escolas secundrias da Regio, desenhamos um modelo de aprendizagem baseado numa trade interdisciplinar, cujo tema leccionado foi a Laurissilva, isto , a floresta da ilha da Madeira. A trade interdisciplinar percorreu a seguinte sequncia: Aula de Geografia+Biblioteca escolar+Aula de Informtica. Trata-se de um estudo de caso holstico e integrado. Os alunos com a mediao e orientao dos intervenientes, com o apoio das TIC e da Biblioteca escolar, construram novos conhecimentos, num ambiente colaborativo, interdisciplinar, inovador e interactivo, distintos dos da aula terica leccionada na sala de aula, fechada e transmissionista.
Resumo:
As explicaes, enquanto fenmeno educativo, tambm denominado de mercado das explicaes, sistema educativo paralelo, mercado educativo, actividade na sombra e terceiro sistema educativo um fenmeno escala global; existe praticamente em todos os pases, desenvolvidos e em vias de desenvolvimento (PISA, 2003). As polticas educativas, em Portugal, j incidiram, tangencialmente, na regulao das suas prticas mas tm ignorado a sua importncia e dimenso, sobretudo no que concerne s questes fundamentais que se levantam na rea da igualdade de oportunidades e da equidade do acesso educao. Estudos de investigao recentes indicam que o recurso s explicaes tem como base subjacente a procura do sucesso educativo e a resposta competitividade existente na sociedade pela educao enquanto valor social e econmico. Na verdade, existem questes de igualdade de oportunidades que este fenmeno levanta, quer em funo das possibilidades econmicas das famlias, porque nem todos os pais tm poder econmico para os filhos frequentarem as explicaes, quer geogrficas, j que no interior e nas zonas rurais a oferta das explicaes no a mesma. Neste trabalho, pretendemos analisar, duma forma exploratria, a incidncia, as caractersticas e a importncia deste fenmeno focando-nos essencialmente nos seguintes indicadores de anlise: poltica educativa, sucesso escolar, impacto das explicaes, disciplina mais procuradas, dispndio financeiro por parte das famlias e tempo semanal dedicado s explicaes. Nesse sentido, foram recolhidos dados empricos de quarenta e cinco alunos do 12 ano dum Estabelecimento de Educao Secundria da Regio Autónoma da Madeira no fim do ano lectivo de 2007-2008.
Resumo:
A liderana um conceito que tem sido alvo de vrias interpretaes e definies no ltimo sculo. O lder, em geral, tem sido visto como algum que possui determinadas caractersticas inatas ou adquiridas, algum que se adapta s circunstncias e ao contexto em que a organizao se insere e algum que gere conflitos e exerce influncia em ambientes ambguos, complexos e incertos. O professor enquanto gestor/lder escolar pode assumir diferentes estilos/comportamentos na liderana da sua organizao escolar: transformacional, transaccional e laisser-faire. Os principais constructos de liderana transformacional, transaccional e passiva formam um novo paradigma, teoria full range (Brass e Avolio, 2004) para a compreenso dos efeitos do estilo de liderana. A anlise do impacto que alguns indivduos tm sobre as suas organizaes tem despertado um interesse crescente. Esses indivduos podem ser chamados lderes carismticos (Weber, 1968) ou transformacionais (Bass, 1985; 1990) que so lderes que, atravs de sua viso pessoal e de sua energia, inspiram os seguidores e tm um impacto significativo em suas organizaes. Nas suas investigaes sobre o conceito de liderana, Bernard Bass (1985) e Avolio (1999) comparam dois tipos de comportamento de liderana: transaccional e transformacional. Os lderes transaccionais determinam o que os subordinados precisam para realizar seus prprios objectivos e os objectivos da organizao. Em contraste, os lderes transformacionais motivam-nos a fazer mais do que originalmente espervamos realizar (Bass 1985, p. 28) elevando nosso sentimento da importncia e do valor de nossas tarefas, fazendo-nos transcender nossos interesses pessoais em nome da equipa, da organizao ou de uma poltica mais ampla (Bass,1985, p. 29) e elevando nosso nvel de necessidade para as necessidades mais altas,como a auto-realizao. Este estudo de investigao tem por fim determinar o modo como os docentes percepcionam a liderana das suas organizaes escolares: transformacional, transaccional ou laisser-faire. Foi utilizado como instrumento de recolha de dados o Multifactor Leadership Questionnaire (MLQ) desenvolvido por Bass e Avolio (2004) o qual determina/identifica os estilos de liderana atravs da avaliao dos comportamentos do lder percepcionados pelos seus liderados. O MLQ foi aplicado a uma amostra de 97 escolas na Regio Autónoma da Madeira nos meses de Janeiro, Fevereiro e Maro de 2008.
Resumo:
O presente estudo teve como objectivos caracterizar do ponto de vista da sade mental a populao idosa da Regio Autónoma da Madeira (RAM); determinar as prevalncias das situaes de sade mental positiva e negativa e avaliar a influncia positiva (protectora) ou negativa (de risco) de certos factores pessoais e do meio na sade mental. Foi um estudo de natureza psicossocial,transversal, probabilstico, com uma componente descritiva e outra inferencial. A amostra (N=342) representativa das pessoas com 65 e mais anos, residentes na comunidade, foi estratificada por concelhos, por gneros e por classes etrias. A seleco foi feita da base de dados do Carto de Utente do Servio Regional de Sade Empresa Pblica Empresarial. As pessoas idosas foram entrevistadas pelas enfermeiras dos Centros de Sade, que utilizaram para tal um questionrio estruturado. Na avaliao das variveis utilizaram-se diversos instrumentos alguns dos quais amplamente usados em outros estudos com populao idosa. A sade mental foi avaliada utilizando-se o Mental Health Inventory - MHI (Ware & Veit, 1983; Ribeiro, 2000), que contempla uma dimenso mais positiva o bem-estar psicolgico e outra mais negativa o distress psicolgico. Nas variveis independentes (pessoais e do meio ambiente) utilizaram-se: para a classe social a Classificao Social de Graffar (Graffar, 1956); para a rede social a Lubben Social Network Scale - LSNS (Lubben, 1988); para a autonomia nas actividades instrumentais da vida diria a IADL (Lawton & Brody, 1969; Botelho, 2000); para a capacidade funcional (ABVD) o ndice de Katz (Katz et al., 1963; Cantera, 2000). As restantes variveis, nomeadamente as de caracterizao demogrfica bem como as auto-percepes relativas ao rendimento, habitao, de controlo, a ocupao do tempo, os acontecimentos de vida significativos, a autonomia fsica, a percepo relacionada com a sade, as queixas de sade ou doenas, os apoios de sade e sociais, foram avaliadas atravs de questes formuladas para o efeito. No tratamento de dados, procedeu-se anlise descritiva das diferentes variveis obtendo-se uma primeira caracterizao da sade mental das pessoas inquiridas. A fim de determinar as prevalncias das situaes de sade mental mais positiva e mais negativa, recorreu-se anlise com trs clusters. Para determinar a associao entre as variveis pessoais e do meio e a sade mental, usaram-se dois modelos de regresso logstica (MRL). Num 1 MRL o enfoque colocou-se na relao das capacidades fsicas e na percepo de sade detidas pelas pessoas idosas, na disponibilidade de apoios especficos e a sade mental. O 2 MRL focalizou-se na interaco entre a percepo de controlo detida pelas pessoas idosas, as condies scio-econmicas e a sade mental. Resumem-se os resultados: na amostra identificou-se uma percentagem superior de mulheres (66,4%) face aos homens. A classe etria dos 6574 anos incluiu maior nmero de idosos (64,9%). A maioria de (55,6%) residiam fora do Funchal. Os reformados eram prevalentes (78,1%) bem como os que detinham 1 a 11 anos de escolaridade (58,2%). As mulheres (65,2%) eram mais analfabetas do que os homens (48,7%). Dos idosos 44,4% pertenciam classe social V (muito baixa) sendo a maioria mulheres (53,3%). A idade mnima da amostra foi 65 anos e a mxima 89 anos. A idade X =72,6 anos com umS =5,77. Foram encontrados nveis mais positivos nas diferentes dimenses da sade mental. Prevalncias: sade mental positiva 67,0%, bem-estar psicolgico elevado 24,3%. Apenas 3,2% apresentaram distress psicolgico mais elevado. Com depresso maior identificaram-se 0,3% dos idosos. Num 1 MRL com as possveis variveis explicativas ajustadas, verificou-se que a probabilidade da sade mental ser mais positiva era cerca de 0,3 vezes inferior nas mulheres, nos idosos com redes sociais muito limitadas e nos que percepcionavam a sade prpria como razovel ou pior. Era menor 0,5 vezes quando no sabiam ou percepcionavam a sade como pior comparativamente aos pares, e 0,3 vezes quando referiram o mesmo, comparando-a com h um ano atrs. Era ainda 0,1 vez inferior quando possuam limitaes fsicas para satisfazer as necessidades prprias. A probabilidade de ser mais positiva era 2,5 vezes superior quando as pessoas possuam 1 a 11 anos de escolaridade. A varincia no nvel de sade mental, explicada com base no 1 modelo foi 44,2%, valor estimado atravs do Nagelkerke R Square. Os resultados do 2 MRL com variveis ajustadas, permitem afirmar que a probabilidade da sade mental ser mais positiva era 0,3 vezes menor nas mulheres, 0,1 vez inferior nos idosos que percepcionavam o rendimento auferido como razovel ou fraco e 0,4 vezes menor quando tinham uma rede social muito limitada. Ter limitaes fsicas deslocando-se na rua apenas com apoio diminua 0,3 vezes a probabilidade de sade mental mais positiva, verificando-se o mesmo nos que auferiam apoio dos servios sociais. Uma probabilidade 2,4 vezes superior da sade mental ser mais positiva foi encontrada nos idosos com 1 a 11 anos de escolaridade quando comparada com os analfabetos. O Nagelkerke R Square = 37,3%, foi menor do que o obtido no modelo prvio, pelo que a variao ao nvel da sade mental explicada por este modelo inferior. A evidncia de que as pessoas idosas possuam maioritariamente um nvel superior de sade mental, comprovou que a velhice no sinnimo de doena. Foi tambm superior a percentagem daqueles que possuam redes sociais menos limitadas. O nvel mais elevado de distress psicolgico surgiu com uma prevalncia de 3,2% e apenas 0,3% das pessoas idosas estavam mais deprimidas o que evidenciou a necessidade de serem providenciadas respostas na comunidade para o seu tratamento. Dos inquiridos 8,8% apresentavam um nvel mdio de depresso, sugerindo a pertinncia de serem efectuados s pessoas nessa situao, diagnsticos clnicos mais precisos. As limitaes na capacidade fsica para a satisfao de necessidades dirias e a percepo de sade mais negativa emergiram como factores significativos para a pior sade mental confirmando resultados de pesquisas prvias. No 2 MRL a percepo pelos idosos de que o rendimento mensal auferido era fraco aumentou tambm a probabilidade da sade mental ser pior. Nos dois modelos verificaram-se influncias positivas quando os idosos possuam 1 a 11 anos de escolaridade comparativamente aos analfabetos, o que pode ser considerado um factor protector para a sade mental. Sublinhamos como principais concluses deste estudo: O protocolo e os instrumentos de avaliao foram adequados para atingir os objectivos. Da avaliao sade mental concluiu-se que as pessoas idosas possuam situaes mais positivas e favorveis. Dos trs factores utilizadas na estratificao da amostra apenas o gnero feminino estava associado significativamente pior sade mental. Sugere-se a replicao deste estudo para acompanhar a evoluo da sade mental da populao idosa da RAM. Os resultados devero ser divulgados comunidade cientfica e tcnica bem como aos decisores polticos e aos gestores dos servios de sade, sociais, educativos e com aco directa sobre a vida dos idosos a fim de serem extradas ilaes, favorveis adopo de polticas e programas promotores da sade mental que passem pelo aumento da escolaridade e por medidas/aces que reduzam a maior susceptibilidade de sade mental negativa associada ao gnero feminino, promovam o reforo das redes sociais das pessoas idosas, a autonomia fsica necessria satisfao das necessidades prprias bem como as auto - percepes positivas relacionadas com a sade e com os rendimentos auferidos. Devero serlhes facultadas tambm oportunidades de participao activa na comunidade a que pertencem.
Resumo:
A superviso pedaggica, no mbito da formao inicial de professores, entendida como o trabalho desenvolvido pelo supervisor (na Regio Autónoma da Madeira mais comummente conhecido como orientador de estgio) junto dos estagirios nas escolas. Assim sendo, tentmos inteirar-nos sobre a superviso pedaggica efectuada ao 3 Ciclo do Ensino Bsico e Secundrio na Regio Autónoma da Madeira. Para tal entrevistmos os supervisores em exerccio de funes, no ano lectivo de 2002/2003, para indagarmos das suas representaes sobre a sua prtica supervisiva. Partimos para o nosso trabalho com o referido objectivo, orientados pela legislao vigente, e sobretudo, por uma literatura especializada em superviso pedaggica nomeadamente na definio do seu raio de aco, nos modelos e prticas supervisivas, na funo do supervisor, nas estratgias activas de formao e nas concepes pedaggicas do estgio.
Resumo:
Orientador: Liliana Maria Gonalves Rodrigues
Resumo:
O conceito de liderana um tema que sempre despertou interesse, desde as primeiras civilizaes at aos nossos dias. No entanto, s no sculo passado que comeou a ser mais desenvolvido e estudado pelos especialistas em comportamentos organizacionais. Como vivemos numa poca marcada pela globalizao e pela mundializao dos problemas, onde a tecnologia e o conhecimento experimentam um grande desenvolvimento, de dia para dia, as lideranas so chamadas a acompanhar todas estas mudanas. nestas circunstncias que os lderes desempenham um papel de destaque nas organizaes, onde tm de tomar decises estratgicas e, ao mesmo tempo, ter a capacidade de motivar todos os agentes que colaboram com a organizao. Nesta perspectiva, realizmos o trabalho de investigao emprica que aqui apresentamos, com o propsito de verificar qual o estilo de liderana da lder de uma Escola Bsica dos 2. e 3. ciclos do ensino pblico da Regio Autónoma da Madeira. Tambm pretendemos verificar se existem na instituio outras lideranas e que relaes estabelecem com a liderana formal. Na recolha dos dados, utilizmos uma abordagem qualitativa e quantitativa, atravs de um estudo de caso, com recurso s tcnicas de entrevista e de inquritos por questionrio. Nesta ltima tcnica, optmos pela utilizao do Multifactor Leadership Questionnaire (Questionrio Multifactorial de Liderana), j testado e desenvolvido por Bass e Avolio (2004), para avaliar os comportamentos da lder atravs das percepes dos liderados. Apesar das limitaes de um trabalho desta natureza, conseguimos, atravs das tcnicas de investigao utilizadas, verificar qual o estilo de liderana em que a lder da instituio se enquadra. Verificmos ainda que os restantes membros que compem a direco executiva no partilham do mesmo estilo de liderana da lder e que na instituio existem outras lideranas informais, ao nvel do corpo docente, que ora colaboram, ora fazem oposio liderana formal.
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A importncia da criao e aplicao de um modelo de anlise pr-investimento, reside no facto dos recursos afectos promoo serem limitados e escassos, resultando assim numa necessidade de anlise sistemtica da avaliao do retorno obtido. A importncia estabelecida nesta anlise deve-se ao facto de os impactos da deciso de investimento terem repercusses ao longo de vrios anos, pelo que a flexibilidade da deciso imputada ao decisor muito reduzida. Neste contexto, realiza-se um estudo que pretende estabelecer os parmetros necessrios para a elaborao de um modelo de avaliao de pr-investimento da promoo turstica ao nvel da Regio Autónoma da Madeira. Das anlises efectuadas conclui-se que existe um mecanismo transmissor do investimento em promoo no PIB da RAM. Este mecanismo estabelecido pela via das receitas tursticas, uma vez que existe um efeito positivo do investimento em promoo turstica nas receitas tursticas, e que este por sua vez apresenta tambm um impacto positivo ao nvel do PIB da RAM. No que se refere avaliao dos investimentos efectuados, no h evidncias de existir actualmente ao nvel regional, de facto, uma poltica de avaliao do investimento realizado para todas as aces promovidas, nem de uma avaliao a priori e de auxlio deciso de investir. Ao aplicar a regra de deciso do ndice de Rendibilidade da Promoo, com base no modelo criado verifica-se que de acordo com os objectivos estratgicos delineados, em consonncia com o plano de contratualizao estabelecido, o valor obtido de um Retorno do Investimento de 32,4 vezes, abaixo do obtido ao nvel histrico que situa-se nos 60 vezes. Dada a importncia que o Turismo detm na Regio Autónoma da Madeira, e a impossibilidade de deter recursos elevados para a actividade promocional, assiste-se assim a importncia redobrada da aplicao de um modelo que permita aferir e estabelecer de uma forma clara, os objectivos necessrios a cumprir para que se obtenha um aumento do retorno.
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Os objectivos gerais deste trabalho foram: (1) estimar a magnitude dos respectivos efeitos genticos e ambientais nos indicadores da sndrome metablica; (2) estimar a prevalncia da sndrome metablica nos gmeos monozigticos e dizigticos; e (3) estimar o risco de agregao nos indicadores da sndrome metablica. A amostra envolveu 414 sujeitos madeirenses, nomeadamente 207 pares de gmeos (84 pares de gmeos monozigticos e 123 pares de gmeos dizigticos), dos 3 aos 18 anos, que participaram no projecto de investigao: "Influncias Genticas e Envolvimento na Actividade Fsica, Aptido e Sade O Estudo de Famlias da Madeira" (GEAFAS). A sndrome metablica teve por base as recomendaes do Adult Treatment Panel III (2001), com os pontos de corte propostos por Ferranti et al. (2004). As estimativas de heritabilidade revelaram efeitos genticos em todos os indicadores da SM: permetro da cintura (a2 = 0.80), seguida dos triglicerdeos (a2 = 0.61), presso arterial sistlica (a2 = 0.59), glicose (a2 = 0.55) e colesterol HDL (a2 = 0.34). As estimativas dos efeitos do ambiente nico da glicose, presso arterial sistlica, triglicerdeos, colesterol HDL e permetro da cintura foram 0.45, 0.41, 0.39, 0.22 e 0.20, respectivamente. O ambiente comum reportou uma estimativa de 0.44 para o colesterol HDL. Foi encontrada uma prevalncia da sndrome metablica de 4.1%, 2.4% para os gmeos monozigticos e de 5.3% para os gmeos dizigticos. O colesterol HDL foi o factor de risco mais prevalecente (22.9%). Os gmeos monozigticos apresentam um maior risco de agregao da sndrome metablica. Da amostra total, 48.1% das crianas e adolescentes apresentou no mnimo um factor de risco. As crianas e adolescentes madeirenses demonstraram uma etiologia multifactorial nos componentes da sndrome metablica incluindo os factores genticos e ambientais. A prevalncia da SM foi baixa. Os dados sugerem agregao familiar no risco dos diferentes indicadores da sndrome metablica.
Resumo:
A avaliao das escolas uma questo que tem levantado muitos debates, no s a nvel poltico, mas tambm a nvel dos actores educativos. O reforo da autonomia, bem como a presso social que hoje em dia se fazem sentir sobre as escolas, exigem que estas assumam uma maior responsabilidade perante a comunidade em geral. neste contexto que a auto-avaliao ocupa um lugar primordial, j que se constitui como um meio para reflectir e tomar decises no sentido de melhorar a qualidade escolar. Partindo desta problemtica, este trabalho de pesquisa tem como objecto de estudo, a anlise e reflexo das prticas de auto-avaliao. Pretendeu-se: (i) averiguar quais as percepes sobre a temtica auto-avaliao das escolas, (ii) obter uma panormica sobre o estado actual das dinmicas de auto-avaliao, (iii) determinar se estas tm implicaes no processo educativo e (iv) contribuir para que as escolas tomem conscincia do trabalho desenvolvido e aperfeioem as suas prticas. Para tal, apresentado um quadro de referncia, onde se procura dar conta dos pressupostos tericos inerentes auto-avaliao organizacional. Aps a definio do quadro terico, partiu-se para o estudo emprico, procurando situ-lo atravs da definio do problema que lhe est subjacente,determinando os aspectos que o nortearam e os fundamentos metodolgicos. A anlise dos resultados obtidos enfatizou a efectiva importncia que atribuda aos processos auto-avaliativos na qualidade do ensino e a necessidade de uma maior formao nesta rea.
Resumo:
Antnio Marques
Resumo:
Abel Correia
Resumo:
O principal objectivo deste estudo analisar as estratgias de promoo regional das modalidades Surf e Bodyboard enquanto produtos tursticos da Regio Autónoma da Madeira, contribuindo assim para o aperfeioamento das estratgias de planeamento e promoo do marketing turstico a nvel regional. O Turismo de Surf/Bodyboard constitui uma nova oportunidade de negcio a nvel mundial, fazendo parte da indstria multimilionria de turismo de aventura. Tendo em conta que o sector turstico representa cerca de vinte a quarenta por cento do Produto Interno Bruto da Madeira e actualmente responsvel, directa ou indirectamente, por quinze por cento dos postos de trabalho na Regio. A Ilha da Madeira possui locais de boa qualidade ao longo da sua orla costeira para a prtica desportiva destas modalidades, tendo como principais atributos as condies climticas, quer atmosfricas (temperatura do ar e da gua), quer oceanogrficas (orla costeira extensa e ondulaes frequentes), permitindo a prtica desportiva durante todos os meses do ano, e em zonas costeiras de baixa densidade populacional, contribuindo desta forma para a diminuio do fenmeno da sazonalidade, bem como descentralizao da oferta turstica da Regio. A orla costeira madeirense permite a prtica destas modalidades a todos os praticantes, independentemente do seu nvel de performance desportiva, isto deve-se ao facto de existirem alguns locais com nveis de dificuldade mais baixo, permitindo um fcil acesso aos praticantes iniciados, para alm do facto de existirem duas escolas de surf/bodyboard na Regio. De uma forma geral, todos os locais de prtica desportiva encontram-se situados prximos de localidades e providos de bons acessos e infraestruturas de apoio, porm a construo de algumas estruturas na zona costeira prejudicaram alguns locais, contribuindo para o aumento do perigo nos mesmos. No que diz respeito s entidades responsveis pela promoo turstica, existe alguma preocupao a nvel privado, mas a nvel pblico/local ainda existe pouca promoo por parte de algumas autarquias onde se encontram localizados alguns locais de prtica. Desta forma, sugere-se a elaborao de uma estratgia de marketing por parte dos responsveis pela formulao das polticas de turismo que inclua abordagens especficas para este segmento turstico.Em relao ao alojamento tpico deste segmento turstico, existe um nmero reduzido e pouco disperso ao longo da zona costeira, podendo constituir uma oportunidade de negcio nalguns locais mais isolados, contribuindo para o desenvolvimento scio-econmicos destas localidades. Diante deste panorama, as entidades responsveis pela execuo de estratgias para o desenvolvimento turstico da Madeira necessitam de tomar decises baseadas em metas eficientemente definidas, que procurem estabelecer os limites de crescimento desejveis e que, simultaneamente, possam proporcionar o desenvolvimento sustentvel local.
Resumo:
O presente estudo tem como objectivo compreender quais as estratgias das organizaes desportivas da Regio Autónoma da Madeira no desporto para todos, na obteno de recursos financeiros para a organizao das suas actividades desportivas. As organizaes desportivas necessitam de recursos financeiros para sobreviverem e dada a dificuldade financeira que enfrentam, tm que ser muito financiadas. A luta pelos subsdios acaba por determinar a estratgia destas organizaes. A amostra constituda por 52 organizaes desportivas que no ciclo de 2001 a 2004 organizaram actividades desportivas na Regio e que se candidataram a apoio pblico para obterem recursos. O modelo de anlise composto por quatro dimenses que englobam as fontes de financiamento das organizaes desportivas. Com base nos formulrios relatrios das actividades desportivas desenvolvidas, avalimos os montantes financiados e o efeito do financiamento nos diversos tipos de actividade. Avalimos ainda a existncia de variveis externas que influenciassem os montantes financiados. A estratgia destas organizaes desportivas assenta na obteno de recursos atravs do Instituto de Desporto da Regio Autónoma da Madeira por um lado e atravs da inscrio dos participantes por outro, pois estas duas fontes de financiamento suportam sensivelmente em mdia, 75% do financiamento total das actividades desportivas. As organizaes que estrategicamente organizam actividades regulares em detrimento de actividades pontuais, obtm mais financiamento.