8 resultados para Framework de avaliação formativa. Instrumentos de avaliação. Jogos digitais

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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A Educação, nesse início de século, encontra-se ainda pouco vinculada à evolução tecnológica, resistindo sistematicamente à incorporação do desenvolvimento da mesma. Este estudo pretende analisar como a utilização das TIC pode produzir ambientes inovadores na aprendizagem dos alunos da ETE - Cícero Dias, objetivando investigar se a utilização das novas tecnologias confere inovação pedagógica, capaz de beneficiar a aquisição de conhecimentos que respondam às atuais necessidades e exigências da educação contemporânea. Este estudo justifica-se por proporcionar mais uma contribuição ao campo da inovação pedagógica. Fundamentando-se nos resultados teóricos, a pesquisa abona uma avaliação epistemológica no aprender mediado pela utilização das novas tecnologias com recomendações para novas práticas e novas pesquisas em educação. Para tanto, a investigação desenvolver-se-á dentro da metodologia de cunho qualitativo etnográfico, onde foi registrada a experiência de alunos e professores do curso profissionalizante de jogos digitais e eu, como investigador, envolvidos com o mundo digital. A pesquisa também apontou que a linguagem midiática torna-se mais eficaz quando a ação dos docentes é ativa para efetivar a inovação no âmbito cognitivo. Igualmente, foi verificado que, quando as Tecnologias de Informação e Comunicação proporcionam inovação pedagógica capaz de provocar mudança paradigmática, implica transformações nas bases conservadoras da educação.

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Este relatório tem como objetivos apresentar uma reflexão sobre a minha experiência profissional ao longo de nove anos de serviço como docente de Matemática e analisar o impacto de alguns instrumentos de avaliação na aprendizagem dos alunos no tema da Estatística. Para realizar esta investigação foi selecionada uma turma de um curso profissional, em que quase todos os alunos revelavam dificuldades de aprendizagem em Matemática. Neste estudo, optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa de caráter interpretativo. Os instrumentos de avaliação usados na sala de aula e que foram alvo de análise neste estudo foram os seguintes: testes em duas fases, trabalhos escritos e uma apresentação oral. Com estes instrumentos foi possível identificar as principais dificuldades dos alunos. Assim, verificou-se que os alunos revelaram dificuldades em mobilizar os conceitos estatísticos para contextos reais, em usar conceitos e factos estatísticos como argumentos para fundamentar uma dada tomada de posição, em comunicar as suas ideias e também em assimilar alguns conceitos, como por exemplo, o desvio padrão. Ter usado diversos instrumentos de avaliação, contribuiu para que os alunos superassem algumas dessas dificuldades e também permitiu o desenvolvimento de várias capacidades e competências, como a capacidade para comunicar ideias ou opiniões oralmente ou por escrito; em usar a tecnologia para calcular medidas estatísticas ou usar modelos matemáticos que ajudou a interpretar a realidade. Também contribuiu para que os alunos se tornassem mais letrados estatisticamente e, desta forma, cidadãos mais informados e críticos, com maior capacidade para intervir no meio social.

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O presente relatório foi realizado no âmbito da Prática do Ensino Supervisionado do Mestrado em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário da Universidade da Madeira, no ano letivo 2011/2012, e tem como objetivo apresentar de forma sucinta, o trabalho desenvolvido pelo grupo ao longo da Prática Pedagógica, assim como analisar os diversos instrumentos de avaliação utilizados na disciplina de Matemática. As estratégias usadas no ensino foram apoiadas na aprendizagem pela descoberta e inspiradas nas práticas utilizadas do Modelo Pedagógico da Escola Moderna (MEM), procedendo por aproximações sucessivas a uma metamorfose das práticas educativas por decorrência das vivências realizadas nas aulas práticas. Esta pedagogia tem como intuito o envolvimento e a corresponsabilização dos alunos na sua própria aprendizagem, tendo em vista uma educação inclusiva que se traduza não só num aumento dos saberes de todos os alunos e no gosto em aprender. Procura-se adotar as metodologias utilizadas no MEM e no Projeto CEM aos alunos de uma turma do 8.º Ano e do 11.º Ano e analisa-se as diferentes posturas dos mesmos face às novas oportunidades de aprendizagem propostas. Este estudo foi aplicado nas diversas unidades lecionadas ao longo do estágio, partindo da seguinte questão orientadora: Como é que os portefólios e o feedback contribuem para a aprendizagem matemática dos alunos?

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Esta investigação teve como objetivo, compreender como é que a avaliação da resolução de problemas contribui para melhorar a aprendizagem da resolução de problemas. A dificuldade na resolução de problemas é de facto um fenómeno mundial com uma extensão considerável em termos cronológicos. Tendo-se escrito muito acerca deste assunto, a verdade é que continua a colocar muitos pontos de interrogação, no que concerne aos métodos e estratégias para ultrapassar este problema. Combinar a avaliação com a resolução de problemas nem sempre é fácil. A resolução de problemas é muito importante para que se cinja a uma visão simplista, temos que perceber que esta se reveste de uma oportunidade para alargar e diversificar os instrumentos de avaliação. Para além disso, permite que os alunos com dificuldades se envolvam ativamente com os seus colegas, numa busca cooperativa pela solução do problema, beneficiando assim ambas as partes. No sentido de verificar o acima referido, os alunos foram colocados em grupos e foi-lhes proposto uma ficha de trabalho de problemas. Os problemas propostos foram os mais diversificados possíveis, no sentido de apelar aos vários tipos de raciocínio e estratégias. Para este estudo foi escolhida uma turma do 5º ano com alunos com bons resultados em matemática e outros com dificuldades. No que concerne à metodologia de investigação, optou-se pela qualitativa e descritiva, com uma pequena nuance quantitativa para consubstanciar o estudo.

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O estudo tem por objetivo descrever e compreender o processo de avaliação de desempenho dos treinadores de desporto. Especificamente, procura-se aferir se a definição dos objetivos de trabalho, o escalão etário dos atletas, o nível competitivo, a situação contratual e a atribuição de prémios se relacionam com o facto de os treinadores serem ou não avaliados. Pretende-se ainda verificar se existe uma diferenciação dos critérios de avaliação de desempenho em função do nível competitivo em que o treinador atua e do escalão etário dos atletas. A metodologia de investigação foi alicerçada nos paradigmas interpretativo e positivista. Primeiramente, entrevistaram-se os responsáveis pela avaliação de desempenho de nove clubes desportivos da Madeira. Posteriormente, aplicou-se um questionário anónimo a 223 treinadores, sendo que os dados obtidos foram tratados com recurso à análise fatorial, ao teste T-Student, ao teste do Qui-Quadrado e à ANOVA. Os resultados descritivos dos grupos mostram que a avaliação de desempenho é uma prática pouco estruturada e assumida no âmbito gestão dos clubes. Com efeito, apresenta falhas ao nível da definição de instrumentos/critérios de avaliação e do feedback de desempenho. Os resultados da análise inferencial mostram que a definição dos objetivos, a situação contratual dos treinadores e a atribuição de prémios estão positivamente relacionados com a valorização da avaliação de desempenho. Os resultados revelam ainda a inexistência de uma distinção entre os critérios de avaliação dos treinadores que trabalham com atletas de diferentes escalões, à exceção dos resultados desportivos que foram mais valorizados para os treinadores de seniores. É de salientar ainda que foi entre os treinadores de atletas de nível nacional/internacional que se verificou maior valorização de critérios relacionados com a competição, nomeadamente: os resultados desportivos, as competências de planeamento, de formação dos atletas, de liderança e de scouting. Finalmente, deste estudo emerge a necessidade de um ajustamento entre o contexto em que o treinador atua e os critérios de avaliação do desempenho e de novas linhas de investigação, a fim de analisar a influência da avaliação de desempenho na eficiência e eficácia do treinador.

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De acordo com os últimos dados fornecidos pelo GAVE - Gabinete de Avaliação Educacional do Ministério da Educação, os resultados das provas de aferição, do 4º ano de escolaridade do 1º ciclo do ensino básico, revelam um fraco desempenho das crianças portuguesas nas tarefas de leitura e de escrita. A Inteligência, a Consciência Fonológica, e as Operações Lógicas assumem um papel de relevo na aprendizagem da leitura, porém não são conhecidos estudos para o pré-escolar que contemplem estes preditores em simultâneo. O objetivo deste estudo é analisar o nível das crianças nestes 3 preditores bem como a sua interligação e, complementarmente, a sua influência no conhecimento das letras do alfabeto. Neste estudo participaram 116 crianças com idades compreendidas entre os cinco e seis anos de idade e que frequentavam o ensino pré-escolar, prevenientes de estabelecimentos de ensino público da Região Autónoma da Madeira (RAM). Os instrumentos utilizados foram as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven, a Prova de Consciência Fonológica e as Provas Piagetianas. Os resultados obtidos sugerem, ainda, que realmente existe uma estreita relação entre estas três variáveis (Inteligência, Consciência Fonológica e Operações Lógicas) em algumas das tarefas, como bons preditores na aquisição da leitura. Verificou-se, ainda, que as habilitações dos pais influenciam positivamente na aquisição desta habilidade metalinguística. Sugere-se a continuação deste estudo, possivelmente numa perspetiva longitudinal e albergando outros níveis, variáveis ou preditores e estabelecimentos de ensino.

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O conhecimento das emoções tem vindo a ser considerado fundamental para um melhor relacionamento com os pares, mais sucesso em desenvolver atitudes positivas na adaptação à escola e rendimento académico. Este estudo, descritivo, transversal e correlacional possui como objetivo avaliar a capacidade de perceber, expressar e valorizar emoções das crianças em idade pré-escolar e ainda, relacionar esses resultados com critérios externos, acerca da adaptação pessoal e social das crianças. A amostra é constituída por 374 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos, que frequentam jardins-de-infância ou unidades de educação pré-escolar pública e privada da Região Autónoma da Madeira (RAM) e 26 educadoras. Os instrumentos utilizados para a recolha dos dados foram: um teste para avaliar a capacidade de perceber, expressar e valorizar emoções das crianças em idade pré-escolar designado PERCEVAL-v. 2.0, e um questionário para conhecer a perceção das educadoras sobre diversas questões relacionadas com a adaptação social e pessoal das crianças. Os resultados demonstram que as crianças na idade pré-escolar identificam com maior facilidade as emoções de alegria e de tristeza; relativamente ao género indicam diferença estatisticamente significativa com vantagem para as raparigas, apenas na subescala perceção de emoções primárias, a identificarem as emoções mais corretamente que os rapazes; em relação ao tipo de escola mostram diferença significativa somente na subescala perceção e valorização de emoções primárias, com scores mais elevados nas crianças do ensino privado, que expressam melhores resultados; mostram que conforme a idade das crianças aumenta, a percepção das emoções também aumenta; revelam correlações estatisticamente significativas e positivas entre a percepção e valorização de emoções básicas com a adaptação, controlo, rendimento e aceitação, e negativa com a conflitividade. Conclui-se a importância do desenvolvimento da capacidade de perceber, expressar e valorizar as emoções na idade pré escolar para uma harmoniosa adaptação psicossocial.

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As crianças surdas, integradas num contexto educativo bilingue, aprendem a ler e a escrever numa língua oral-auditiva, língua com caraterísticas diferentes da língua que adquirem naturalmente que é visuo-espacial. A Língua Gestual Portuguesa é a língua materna dos surdos, constituindo-se a Língua Portuguesa, no modo oral e escrito, como a sua segunda língua. Face à escassez de instrumentos facilitadores do desenvolvimento das competências de leitura e escrita em crianças surdas, esta investigação visa avaliar a eficácia do programa de treino da competência lectoescrita para alunos surdos a frequentar o ensino bilingue – Programa PODER. O programa de intervenção concebido desenvolveu-se num processo de investigação-ação e foi aplicado a seis alunos surdos, a frequentar o 2.º ano de escolaridade do ensino básico, numa Escola de Referência para a Educação Bilingue de Alunos Surdos. As respostas obtidas, através de questionários aos alunos surdos (6), foram analisadas qualitativamente. Para medir o índice de legibilidade do texto e a facilidade de leitura, no Pré-teste e no Pós-teste de lectoescrita aplicado aos alunos surdos, utilizou-se o “Índice de Legibilidade de FleschKincaid Grade Level” e o “Índice de Facilidade de Leitura de Flesch” (ambos baseados no comprimento das palavras e das frases). Os resultados obtidos indicam que o Índice de Legibilidade fica situado entre 7,0 e 10,0, o recomendável e o Índice de Facilidade de Leitura enquadra-se no Nível A1 – Utilizador Básico. Os dados afiguram-se expressivos para a validação do programa de treino e prova da sua eficácia, no desenvolvimento da competência lectoescrita de alunos surdos integrados no ensino bilingue. Deste estudo, retiram-se implicações para a intervenção psicoeducacional da lectoescrita junto de alunos surdos que frequentam o ensino bilingue.