12 resultados para Estudantes Universitários Atitudes

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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Fez-se um estudo sobre stress e ansiedade com alunos do ensino superior. O objectivo foi diminuir estes factores atravs da tcnica Terapia por Reestruturao Vivencial e Cognitiva (TRVC) que consiste na induo do Estado Modificado de Conscincia (EMC) atravs das tcnicas de relaxamento e hipnose. O EMC facilita o acesso s memrias inconscientes. Procurou-se fazer a ligao do stress e ansiedade com os eventos traumticos que esto na sua origem. A interveno foi composta por duas TRVC; a amostra foi constituda por estudantes universitários portugueses da Universidade da Madeira (um grupo de 13 participantes, 10 femininos e 3 masculinos, com idades compreendidas entre 19 e 39 anos). No final da interveno observaram-se mudanas positivas na maioria dos participantes.

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O presente estudo surge com o intuito de fazer um levantamento sobre a realidade do absentismo nos estudantes do 2 e 3 anos das instituies de ensino superior da Regio Autnoma da Madeira (RAM). Este incide na compreenso da problemtica do absentismo no ensino superior, sendo que mais especificamente, pretende-se, compreender qual a perceo que os estudantes tm do seu absentismo, realizar um levantamento dos motivos causais que os estudantes evidenciam para o absentismo e identificar a respetiva relao com as vivncias acadmicas. Para a realizao desta investigao, recorreu-se a uma amostra constituda por 282 estudantes, sendo que 14 frequentam a Escola Superior de Enfermagem So Jos de Cluny, 14 pertencentes ao Instituto de Administrao e Lnguas (ISAL) e 254 relativos Universidade da Madeira, 173 do sexo feminino e 109 do sexo masculino com idades compreendidas entre os 19 e os 56 anos de idade. Aos inquiridos foi disponibilizado um questionrio Sociodemogrfico, um questionrio sobre o Absentismo na Universidade e um questionrio de Vivncias Acadmicas. Em traos gerais, os resultados obtidos indicam que os estudantes percecionam ter um bom nvel de presena s aulas. No entanto, existe uma percentagem de estudantes que admitem faltar com alguma frequncia nomeadamente quando no h registo de assiduidade. Apesar de no serem encontradas diferenas significativas, os dados indicam que a prevalncia do absentismo mais observada no sexo masculino. Relativamente ao ano de escolaridade, verificaram-se diferenas significativas, na medida em que os estudantes do 2 ano apresentam nveis mais elevados de absentismo. Os motivos apresentados pelos estudantes para uma maior ausncia s aulas, so principalmente o modelo de ensino, o estado fsico e psicolgico, o estudo e preparao de trabalhos/frequncias e o horrio das aulas. No que concerne s vivncias acadmicas, constatou-se que os estudantes na sua globalidade revelaram estar mais adaptados a nvel pessoal e vocacional e, de seguida, a nvel de estudo-aprendizagem, interpessoal e institucional.

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A criatividade tem sido mencionada desde h muito tempo pela literatura. A forma de a conceptualizar tem dependido em muito dos investigadores e da sua viso sobre o que criatividade, porm as suas potencialidades tm tomado cada vez mais interesse pela comunidade cientfica. Os seus benefcios estendem-se a diversas reas da vida humana, como sentimentos de satisfao, bem-estar e sade mental. A investigao aqui apresentada procura encontrar modelos preditivos de comportamentos criativos, pressupondo que estes podero ser de grande auxlio para o desenvolvimento de um melhor bem-estar psicolgico. Assim a investigao comportou o uso de quatro variveis: a pessoa, o processo, o produto e o ambiente criativo. A amostra contou com 215 estudantes universitários e os resultados revelaram o encontro de quatro modelos preditivos de comportamentos criativos, com uma maior nfase nas artes visuais e manuais. Conclui-se com a ideia de que a predio de produtos criativos possvel e que tal poder ser preponderante para um bom desenvolvimento da sade mental.

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O nmero de estudantes com necessidades educativas especiais no ensino superior tem aumentado gradualmente nas ltimas duas dcadas, devido implementao de medidas polticas e sociais de acesso e democratizao que promovem a incluso educativa nesse nvel de ensino. Este panorama exige que a universidade e, consequentemente, os docentes do ensino superior reflitam sobre o papel que desempenham na adaptao do sistema educativo s necessidades dos estudantes, visando a sua progresso acadmica. Com esta investigao pretende-se conhecer as percees que os docentes do ensino superior tm a respeito da incluso de estudantes com necessidades educativas especiais, uma vez que, essas percees exercem uma influncia importante sobre as medidas educativas e estratgias pedaggicas adotadas pelos docentes e, em consequncia, sobre a progresso destes estudantes neste nvel de ensino. Para a concretizao da investigao, recorreu-se a uma entrevista semiestruturada e a uma anlise qualitativa denominada grounded theory com o objetivo de encontrar os temas e as categorias principais a respeito do tema em estudo, nomeadamente das percees dos docentes acerca da incluso de estudantes com necessidades educativas especiais no ensino superior. O estudo conta com a participao de 10 docentes com habilitaes acadmicas nas vrias reas do conhecimento e que exercem funes como diretores de curso do 1 ciclo de estudos universitários. Da anlise realizada podemos concluir que alguns docentes parecem associar a incluso no ensino superior a processos de estigmatizao, o que poder ser reflexo da atitude social. Ao lecionar a turmas com estudantes com necessidades educativas especiais, alguns docentes mostram-se inseguros em relao ao futuro profissional do estudante, questionando, se aps a formao, ele ser capaz de desempenhar eficazmente as suas funes profissionais. Por outro lado, alguns docentes consideram o processo de incluso como um desafio pedaggico, pois necessrio aprender a gerir as prticas pedaggicas e as caractersticas individuais de cada estudante de forma a responder de forma eficaz. Por fim, em relao ao aspeto comportamental das atitudes dos docentes, os docentes que lecionam a turmas com estudantes com necessidades educativas especiais parecem adotar dois comportamentos distintos: adequar medidas educativas e estratgias pedaggicas de acordo com a necessidade do estudante ou no realizar quaisquer adequaes. A adequao est associada implementao das medidas previstas no regulamento interno da instituio e de outras que advm da pesquisa autodidata dos docentes e pode traduzir-se tambm na articulao ou encaminhamento para outros tcnicos. Esta atitude inclusiva manifestada pela maioria dos docentes denota alguma sensibilidade em relao a esta temtica manifestada atravs do investimento pessoal em tempo e recursos. No que se refere aos docentes que no realizam qualquer adequao das medidas educativas, estes podem ser motivados por fatores como o desconhecimento da existncia de um estudante com necessidades educativas especiais, a perceo de inexistncia de recursos de apoio disponveis na instituio e a ideologia educativa partilhada pelo docente. Assim, uma mudana de atitude a partir de um modelo de integrao ou at de segregao para um paradigma mais inclusivo implica a mobilizao dos vrios agentes educativos, nomeadamente a instituio na disponibilizao de recursos, o estudante na sinalizao da sua necessidade educativa especial e o docente na realizao de formao pedaggica visando uma mudana de ideologia educativa.

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ades de natureza investigativa contribuem para a aprendizagem matemtica de alunos do ensino secundrio. O estudo incidiu sobre uma turma do dcimo primeiro ano de escolaridade do curso de lnguas e humanidades. Foram trabalhadas trs atividades no mbito do captulo Modelos Populacionais. Estas foram desenvolvidas com o auxlio de tecnologia, nomeadamente, calculadora grfica e computador atravs da explorao do software Graph 4.4.2, no sentido de motivar os alunos e facilitar a compreenso dos contedos abordados. Tendo em conta que um dos objetivos deste estudo analisar as atitudes reveladas pelos alunos aquando da realizao das propostas, os dados obtidos so constitudos essencialmente por pormenores descritivos de tal forma que foi aplicada uma metodologia de natureza qualitativa atravs da observao participante. A utilizao da tecnologia motivou os alunos, que se mostraram desde logo entusiasmados com a realizao das atividades. Foi tambm visvel, ao longo da realizao das propostas, o desenvolv

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A presente investigao visa perceber como os alunos de trs turmas de 4 ano, de duas escolas da Ilha da Madeira, experienciam o uso do computador em contexto escolar e se esse uso, luz das novas teorias da aprendizagem, promove alguma inovao em termos pedaggicos. Por termos resolvido abordar o problema indo ao encontro do sentir dos alunos,focmo-nos nas suas representaes e atitudes, para captarmos relacionamentos especficos na utilizao das ferramentas de informao e comunicao, associadas ao computador e outros tipos de software didctico/educativo. Tivemos como sustentculo o ponto de vista segundo o qual as crianas de hoje esto modificadas, consequncia da evoluo tecnolgica, por sua vez as pessoas sujeitas aco educativa esto a mudar as suas prticas. Este um estudo exploratrio, no qual utilizmos uma metodologia do tipo descritivo, que se enquadra no paradigma interpretativo da investigao qualitativa, baseada numa anlise de contedo temtica. Recorremos utilizao de tcnicas de natureza qualitativa aplicada (observao naturalista, observao participante, entrevista directiva e semi-directiva). Os resultados obtidos mostram que h aspectos de natureza pessoal (educao dos alunos) e contextuais (relativos escola) associados a diferenas na utilizao do computador. Destes destaca-se o contexto da escola, as suas condies materiais e humanas, o clima de trabalho e a dinamizao de actividades apoiadas por computador por parte dos docentes, que limitam o seu uso pelos alunos, dificultando a inovao. No obstante foi visvel alguma ruptura com os paradigmas tradicionais: interaces frequentes, o professor lana os desafios, d as ferramentas aos alunos, reconstri a sua aco e proporciona ambientes que facilitam uma aprendizagem construtiva. Aos poucos foram-se afirmando os aspectos da aprendizagem com as tecnologias o que permite modelagens de aprendizagens novas e so um recurso relevante tanto do ponto de vista da clareza e substncia da informao, como da motivao. Os sinais detectados levam-nos a afirmar que o processo de mudana se encontra em marcha, ainda que de forma lenta, devido a uma estrutura muito enraizada do sistema de ensino e os alunos ao transportarem para o quotidiano das escolas os procedimentos intuitivos inerentes s tecnologias so os agentes principais de presso para essa mudana.No acreditamos em solues ptimas, mas o empenho de todos ns em melhorarmos o nosso conhecimento sobre a forma como se aprende, hoje em dia, com o advento do computador, ajudar a uma maior compreenso e articulao dos problemas existentes nas escolas. Facilitar, ainda, as adaptaes curriculares a promover no 1 Ciclo do Ensino Bsico, com vista adopo de prticas inovadoras que visem o uso da tecnologia de forma aliciante, desafiadora, eficaz e verdadeiramente educativa.

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Apesar de vrios estudos sugerirem um importante impacto da perspectiva temporal de futuro (PTF) dos alunos no investimento e motivao em relao escola e a ideia dos projectos de futuro reunir consenso entre os diversos agentes educativos, no nosso pas esta temtica no tem sido abordada de um modo significativo, nem sido traduzida em estratgias educativas, de superviso e de orientao. Neste sentido, estudou-se a PTF de estudantes de uma zona rural da Madeira, num importante momento da sua carreira escolar (9 ano), com o objectivo de caracterizar o constructo PTF, analisar a sua expresso no comportamento e debater em que medida esses aspectos se podero consubstanciar em intervenes educativas adequadas. Para tal, recorreu-se a uma metodologia que envolveu, numa primeira fase, instrumentos de cariz quantitativo (questionrio) e, numa segunda fase, instrumentos de cariz qualitativo (entrevista). Os resultados mostraram uma consolidao de PTF nos alunos, em especial quando passam por experincias curriculares e extracurriculares especficas, em que se inclui a orientao. Alm da importncia destas actividades, os resultados demonstram a associao entre PTF, sucesso e investimento na escola, e destacam ainda o papel central que vrios agentes, com especial relevo para os professores, tm na tomada de deciso e na construo de projectos de vida dos alunos. Tais resultados suportam, por fim, uma perspectiva mais sistmica e organizacional dos processos de superviso, no mbito de uma nova ecologia educativa e de uma escola reflexiva.

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A escola um contexto fundamental para o desenvolvimento das crianas e adolescentes, sendo um local privilegiado para os processos de socializao e de construo de identidade colaborando para a organizao do seu auto-conceito. Este contexto tanto pode propiciar experincias que favorecem sentimentos de confiana e competncia, como pode actuar no sentido oposto, diminuindo o autoconceito daqueles que tm dificuldades em obter bons resultados e fazer amizades. Os percursos escolares so construdos atravs da experincia de vida de cada aluno. No entanto, a transio escolar um factor com que todos os alunos tm de lidar, implicando mudanas nos papis que desempenham, nas suas rotinas, relaes e na forma como se percepcionam e percepcionam o mundo, podendo ter, por isso, repercusses nas atitudes que os alunos desenvolvem face escola e sobre si mesmos. Deste modo importante que, os alunos, ao transitarem de escola levem consigo uma percepo positiva sobre si e sobre as suas vivncias escolares. Nesse sentido, este estudo pretendeu, atravs de uma abordagem descritivocorrelacional de caracter quantitativo, analisar a relao entre auto-conceito e as atitudes face escola de modo a perceber melhor o efeito destes factores em alunos que se preparavam para transitar de ciclo de ensino. Para o efeito, foi recolhida uma amostra de 157 alunos, do 4, 6 e 9 ano, de duas escolas da Regio Autnoma da Madeira, a frequentar o ano lectivo 2011/2012 e utilizada a Piers-Harris Childrens Self-Concept Scale (PHCSCS-2) (Veiga, 2006) e o Questionrio de Atitudes Face Escola (QAFE) (Candeias & Rebelo, 2011). No que respeita aos resultados obtido, estes demonstraram que existe uma relao significativa, positiva, entre o auto-conceito e as atitudes nos trs anos de escolaridade, assim como, uma diminuio nas atitudes face aprendizagem do 6 para o 9 ano. Observou-se, tambm, que os rapazes apresentam ndices mais elevados nas dimenses do auto-conceito popularidade e ansiedade, do que as raparigas.

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A pobreza e excluso social so graves problemas que habitualmente surgem interligados e carecem de interveno. A Educao das crianas e jovens uma responsabilidade social, sendo fundamental procurar solues no sentido da preveno ou reinsero dos jovens em risco. Diversos estudos tm concludo que o desporto pode assumir-se como fator de proteo, contra um percurso de insucesso educativo e/ou humano desenvolvendo valores ticos, morais e culturais, no entanto indispensvel saber preservar os seus valores essenciais. Este estudo procura avaliar um programa de atividades fsicas e desportivas, no qual jovens em risco participam, analisando a perceo destes em relao aos valores no desporto, e a perspetiva dos tcnicos sociais que trabalham com estas populaes, relativamente ao contributo do desporto nos processos de incluso/reinsero social. Para avaliar os fatores aptos a promover o Desportivismo e Atitudes pr-sociais no desporto infanto-juvenil, utilizmos o questionrio Sports Attitudes Questionnaire (SAQ), e realizmos entrevistas guiadas aos tcnicos. Na anlise dos dados, recorremos a procedimentos da estatstica descritiva (mdia, desvio padro, varincia, mnimo, mximo e percentagem) para comparar variveis, utilizmos o teste t e, quando estas apresentaram mais de duas categorias, a anlise da varincia (ANOVA). O nvel de significncia utilizado foi p 0.05. Recorremos ainda anlise de contedo, nas respostas dadas pelos inquiridos nas entrevistas. Atravs dos resultados obtidos: a) discordncia categrica dos jovens relativamente aos comportamentos dos fatores Batota e Anti-desportivismo; b) resposta com indicador mais baixo ser Por vezes fao batota para obter vantagem; c) concordncia evidenciada nas respostas aos comportamentos e atitudes dos fatores Empenho e Conveno; d) opinio unnime dos tcnicos relativamente ao contributo essencial, na formao dos jovens, dos programas de atividades desportivas; conclumos que a prtica destas so um meio adequado para desenvolver atitudes e valores pr-sociais, nas crianas e jovens em situao de risco.

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O desenvolvimento vocacional uma das reas da psicologia que tem sido cada vez mais valorizada em contexto educativo. Com as mudanas que tm vindo a ocorrer na conceo e construo da carreira profissional, fundamental que os alunos sejam orientados para uma perceo realista e organizada do seu percurso escolar. a partir da infncia que as bases para o desenvolvimento dos interesses e valores so criadas, formando as atitudes que permitiro a adaptao ao meio social e laboral. Apesar de estar patente que o desenvolvimento vocacional deve ser promovido longitudinalmente, ao longo da escolaridade e antes dos momentos de tomada de deciso, so poucos os estudos que se tm focado nesta temtica. Neste sentido, foi elaborado e implementado um programa de desenvolvimento vocacional destinado ao 2 ciclo do ensino bsico. Este programa foi aplicado numa escola pblica da Regio Autnoma da Madeira, tendo participado 155 alunos do 5 e 6 anos do ensino bsico e com idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos. Num desenho quasi-experimental, estes estudantes foram distribudos em dois grupos, um experimental (N = 79) e outro de controlo (N = 76), conforme participassem ou no no programa. O programa foi constitudo por 10 sesses envolvendo atividades de explorao do meio, profisses, percurso de vida e autoconceito sendo que a sua avaliao foi realizada atravs da Escala de Conscincia de Carreira na Infncia (Jorge, 2011) aplicada no incio e no fim do programa. Os resultados indicam que a interveno foi eficaz ao nvel da promoo da conscincia de carreira nos alunos do grupo experimental, comparativamente aos do grupo de controlo. Os resultados so analisados e discutidos considerando a relevncia da promoo de intervenes desta natureza em contexto escolar, de forma a consciencializar os alunos para a importncia do autoconhecimento e da construo do seu percurso escolar e vida.

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Partindo do quadro terico-metodolgico da sociolingustica laboviana, o presente trabalho procura analisar as crenas e as atitudes lingusticas que os falantes madeirenses tm das variedades e da variao sinttica do Portugus Europeu (Doravante considerada como PE). Atendendo a estes pressupostos terico-metodolgicos, pretende- se verificar se os fatores sociais, tais como, idade, gnero, nvel de escolaridade e localidade, condicionam as percees dos falantes madeirenses. A anlise, de tipo quantitativo e com o recurso ao programa SPSS, tem por base a realizao de um questionrio aplicado a uma amostra de 126 inquiridos, distribudos por sete localidades da Madeira. Os principais resultados deste estudo mostram a preferncia dos informantes madeirenses, nos seus juzos avaliativos, pela sua variedade, seguida de perto pela variedade de Lisboa, considerada a mais prxima do PE padro. Relativamente variao sinttica do PE, foi possvel elaborar um continuum percetivo de algumas variantes no padro, no qual a construo sem realizao de OD, surge como sendo a preferida pelos inquiridos madeirenses (polo positivo), e a construo com OD realizado pelo cltico lhe, a mais rejeitada e estigmatizada (polo negativo).