136 resultados para ensino básico


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O relatório de estágio enunciado tem como propósito a obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. É o culminar de toda uma intervenção pedagógica realizada na turma do 2.º ano da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico com Pré-Escolar da Pena e com o grupo da Sala dos Super Amigos da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico com Pré-Escolar da Achada. Neste relatório é enfatizada as experiências decorrentes da práxis, segundo uma metodologia de investigação-ação, caracterizada pela necessidade do docente observar, refletir, criticar e investigar sobre/ e na sua prática pedagógica com os alunos. Assim, a investigação-ação foi uma metodologia fundamental em todo o estágio pedagógico, na promoção de uma prática docente que atenda às eventuais necessidades e interesses das suas crianças. A observação participante e as conversas informais com as docentes cooperantes, conduziram à identificação de questões problemáticas nos dois grupos. No caso da valência do 1.º Ciclo a heterogeneidade do grupo, ao nível de conhecimentos como em diferentes ritmos de aprendizagem, conduziu à elaboração da seguinte questão de investigação: Como fazer face a diferentes ritmos de aprendizagem neste grupo de crianças?, A escolha desta problemática teve como objetivo fornecer uma resposta educativa mais adequada às diferentes necessidades e motivações dos alunos. No que compreende à vertente do Pré-Escolar, um maior conhecimento do grupo permitiu a identificação de problemas ao nível de competências sociais. Neste contexto surgiu como pertinente a formulação da seguinte questão de investigação: Como promover o desenvolvimento sociomoral num grupo de crianças em idade de PréEscolar?, tendo como propósito favorecer o desenvolvimento de comportamentos e interações positivas entre as crianças. Por conseguinte, foram dinamizadas algumas atividades e estratégias, com a intencionalidade de oferecer uma aprendizagem de maior qualidade e mais significativa para todos.

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Este relatório de estágio, aliado à sua apresentação oral, tem como objetivo a obtenção do grau de Mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, na Universidade da Madeira. Surge, assim, como produto do estágio pedagógico realizado em ambas as valências, nos dois primeiros semestres do Mestrado. No 1º semestre, o estágio realizou-se com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os 4 e os 5 anos da Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar. No 2º semestre, o mesmo realizou-se com uma turma do 3º ano da Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico com PréEscolar da Achada. Deste modo, este relatório alberga não só a componente prática dos estágios mas também os pressupostos teóricos em que me sustentei para os poder desenvolver da melhor forma. Além disso, é também referida a metodologia da Investigação-Ação, uma metodologia fundamental, bastante utilizada nas práticas pedagógicas, tendo sido levantadas questões em torno do desenvolvimento da linguagem oral e do trabalho cooperativo. Em torno de todo este trabalho, não podia faltar uma vertente reflexiva, outra competência que tanto um educador como um professor devem abraçar.

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O presente relatório explana a intervenção da prática pedagógica realizada no contexto de Educação Pré- Escolar e 1º Ciclo do Ensino Básico, tendo como principal objectivo a partilha e a reflexão desta intervenção, nomeadamente numa sala de Pré- Escolar no Infantário «O Carrocel» e numa turma de 1º Ciclo da Escola EB1/PE do Galeão. Este apresenta as opções metodológicas e teóricas, que constituem a fundamentação da consequente intervenção educativa, ou seja, a simbiose entre a componente prática e a teórica, como forma de aquisição de aprendizagens significativas, atendendo ao ciclo sucessivo da observação, planificação, ação e reflexão. Ao longo do relatório menciono os contextos educacionais, em que decorreram a minha intervenção pedagógica, apresentando algumas das atividades desenvolvidas com os grupos de crianças e que se transformaram em espaços de reflexão sobre a minha ação educativa. A questão metodológica adotada neste relatório incide sobre a Investigação- Ação e tem como objetivo refletir sobre as mesmas, implementando estratégias conducentes à solução da problemática encontrada. Este método é apontado como suscetível de provocar uma melhoria significativa ao nível das práticas, na medida em que o mesmo decorre dum trabalho de investigação e de reflexão. Consequentemente, através da observação e da interação com os educandos surgiu a necessidade de investigar e pesquisar estratégias que contribuíssem para a resolução da problemática elencada e que se corporizou na forma como as crianças desenvolvem e adquirem competências sociais, a par e passo com o trabalho colaborativo desenvolvido no contexto escolar. Para finalizar este relatório apresento as considerações finais de toda a minha intervenção educativa nestas instituições, evidenciando os aspetos fulcrais que contribuíram para o alicerçar da minha futura profissionalidade docente.

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O presente relatório tem como propósito a obtenção de grau de mestre em Educação PréEscolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Para tal neste encontra – se incluído os pressupostos teóricos e metodológicos que fundamentam a minha prática pedagógica. A minha intervenção na vertente Pré-Escolar foi realizada com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os três e os seis anos, da Sala dos Cristais na EB1/PE da Achada. Na vertente de 1.º Ciclo do Ensino Básico intervim com a turma do 2º B da EB1/PE da Pena. Durante a prática pedagógica foi utilizada a investigação-ação como metodologia essencial que permite ao professor ter o papel de investigador ao refletir sobre o processo de ensino-aprendizagem. No decorrer dos estágios pedagógicos foram desenvolvidas duas problemáticas. No 1º ciclo surgiu a problemática: Como utilizar uma aprendizagem cooperativa na sala de aula? E no Pré-Escolar a problemática intitulou-se: Como melhorar as competências sociais e afetivas no Pré-escolar? A utilização da investigação permitiu a implementação de estratégias com o intuito de proporcionar aprendizagens de melhor qualidade. Para abordar esta metodologia recorri à observação participante para desenvolver estratégias com o intuito de estimular, respeitar os seus ritmos e os modos de aprendizagem de cada um, tendo sempre em conta as suas necessidades e os interesses das crianças. Este relatório relata todo o percurso realizado nas duas vertentes pedagógicas sendo também um instrumento de reflexão de todo o processo dando continuidade à construção de uma identidade profissional.

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O presente relatório de estágio foi elaborado para a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e tem como objetivo expor intervenções pedagógicas desenvolvida em ambas as valências. Primeiramente o relatório abarca um enquadramento teórico e metodológico, onde é feita uma contextualização da escola, relativamente as suas raízes históricas, aborda algumas considerações sobre a criança / aluno no meio escolar e aponta documentos que auxiliam e orientam a prática educativa e pedagógica. Segue-se com o realce da importância de uma gestão curricular de qualidade, que coordene esforços e interesses individuais em concordância com um coletivo, fomentando assim boas relações pedagógicas. É exibido um trajeto com opções e estratégias inerentes à intervenção, recorrido a metodologia de investigação-ação. No desfecho do relatório é descrito o processo decorrido nos contextos de estágio, onde foi dinamizado propostas que orientaram uma pedagogia educacional diferenciada e aprendizagens significativas.

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Nos finais do século XX e início do século XXI ocorreram transformações sócio-económicas e culturais nas sociedades que determinaram o aparecimento de certos problemas no seio dos sistemas educativos contemporâneos. O fenómeno da mudança acelerada e da globalização fez com que os sistemas educativos actuais enfrentassem situações que reclamam adaptação constante dos indivíduos à mudança. De acordo com a literatura, há que reinventar constantemente e com criatividade a educação, o ensino, a aprendizagem, a escola. De facto, o contexto actual traz novos desafios às Organizações Educativas. Perante este cenário urge investir numa gestão/liderança capaz de definir e concretizar objectivos, capaz de influenciar positivamente os seus membros e conduzir ao sucesso. Este estudo tem como principal objectivo identificar, descrever e analisar a cultura de uma escola particular do 1º ciclo do ensino básico, com Pré-Escolar, no âmbito da sua gestão/liderança, numa perspectiva de trabalho cooperativo, e suas implicações no processo ensino/aprendizagem. Nesta investigação é utilizada a metodologia etnográfica, para a recolha e interpretação dos dados. Esta metodologia implicou a observação participante, completa por oportunidade, pelo facto da investigadora exercer a sua profissão no contexto que foi objecto de estudo. O estudo permitiu concluir que a mudança visionada pelos docentes não depende apenas das propostas imputadas pela administração educativa, mas sim quando eles próprios, reconhecem, participam e decidem conjuntamente sobre o que deve ser mudado; o trabalho cooperativo é muito mais profícuo no processo ensino e aprendizagem na medida em que permite aos alunos e professores uma visão mais ampla, uma vez que estão expostos a mais de uma opinião, e a uma maior participação e superação das dificuldades; para que as alterações aconteçam, efectivamente, em contexto escolar, não se pode ignorar o papel das Direcções, tanto no âmbito administrativo como no âmbito pedagógico.

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O objectivo deste estudo é identificar os principais indicadores de qualidade do serviço do desporto escolar, ao nível da organização interna das Escolas do 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário da Região Autónoma da Madeira. Teve em consideração os cargos desempenhados pelos professores de educação física no desporto escolar, de acordo com as escolas/zonas geográficas em que leccionam. A amostra é constituída por 255 professores, o que corresponde a 98% do universo. Procedimentos estatísticos: análise descritiva, utilizadas a frequência e a percentagem para a caracterização da amostra; análise dos dados: valores médios, desvio-padrão e os valores mínimos e máximo; utilização do teste do Qui-Quadrado, nas questões das escalas de likert (1 a 5), para estudar as diferenças entre duas variáveis (nominal e ordinal). Da análise dos resultados obtidos foi-nos permitido retirar algumas características do perfil dos professores de educação física que desempenham funções no desporto escolar; existe variabilidade no número de horas atribuídas aos professores nas diferentes escolas para o exercício de cada um dos cargos e respectiva acumulação; o desporto escolar está integrado no Projecto Educativo de Escola (46%); no entanto, uma percentagem elevada (35,7%) considera que não está integrado, e 17,5% dos inquiridos não têm opinião ou conhecimento sobre este assunto; em 75,8% das escolas, o Coordenador do Desporto Escolar não tem assento no Conselho Pedagógico; em relação aos indicadores que avaliam a organização das actividades ao nível interno, os dados indicam que as escolas pertencentes à zona Este apresentam mais insatisfação comparativamente às escolas da zona do Funchal e da zona Oeste, no que diz respeito à colaboração dos professores de educação física, ao apoio da escola na promoção das actividades, e ao apoio dos funcionários na organização e dinamização das actividades; existe uma percepção positiva por parte dos professores da contribuição do desporto escolar para o desenvolvimento dos alunos. No entanto, cerca de metade dos professores (46,9%) preferiu não emitir opinião em relação à escola ser ou não dinâmica na conquista de parceiros externos para o desporto escolar. A prioridade parece passar, em primeiro lugar, pelo apoio das câmaras municipais e pela relação de cooperação com os clubes desportivos do sector federado; a maioria dos professores encontra-se satisfeita com o desporto escolar.

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A temática da inclusão envolve muitas dúvidas e ambiguidades. Embora os alunos com NEE tenham o direito a uma educação de qualidade, muitas hesitações emergem, podendo acarretar uma educação mais pobre e desestruturada. Ao longo desta dissertação pretendemos investigar de que forma esta inclusão se dá ao nível do ensino superior, envolvendo uma componente mais teórica e outra mais metodológica. Na componente teórica abordamos os diferentes movimentos de inclusão que nos conduziram à situação que se vive atualmente. Focamos as políticas educativas nos diferentes níveis de ensino: básico, secundário e superior, aprofundando este último nível ao continente europeu e americano, com o propósito de nos inteirarmos da situação da educação inclusiva noutros países. Destacamos a inclusão superior em Portugal, analisando o papel da escola e do professor, enquanto agentes educativos e de socialização. Na componente metodológica, de acordo com o nosso principal objetivo, começamos por definir a amostra, identificamos os instrumentos utilizados para análise e descrevemos todo o procedimento inerente à realização do estudo. Desta forma, tomámos um grupo constituído por 13 alunos, com uma idade média de 22,5 anos, no momento de ingresso, numa universidade pública portuguesa. As idades atuais dos participantes oscilam entre os 19 e os 44 anos, apresentando uma média de idades de 23,9. Este grupo de alunos, participantes, resulta dos requisitos definidos aquando da seleção, ou seja, alunos que tivessem ingressado no ensino superior nos últimos 5 anos, abrangidos pelo contingente especial para portadores de deficiência. As técnicas utilizadas na recolha de dados adquiriram um caráter misto, constituídas por uma entrevista semiestruturada e pelo Questionário de Vivências Académicas - reduzido, QVA-r (Almeida, Ferreira, & Soares, 2001). Os dados foram, posteriormente, cruzados e analisados. Terminamos com algumas conclusões, algumas limitações encontradas durante a realização da investigação, e indicando algumas linhas mentoras para investigações vindouras.

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O presente relatório surgiu no âmbito do Mestrado em Ensino de Matemática do 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário da Universidade da Madeira no ano letivo de 2011/ 2012 e tem como principal objetivo relatar, de forma clara e sucinta, o trabalho desenvolvido ao longo do estágio pedagógico, bem como analisar e compreender de que forma os materiais manipuláveis poderão contribuir para a aprendizagem da Matemática. Cada vez mais, verifica-se um enorme esforço e preocupação, por parte dos docentes e da comunidade escolar, em encontrar meios para incentivar os alunos a aprender. E, devido às exigências da sociedade atual, nasce a necessidade de construir novos contextos de aprendizagem, de acordo com as novas modalidades, para desta forma se alcançar um ensino/ aprendizagem de qualidade. Como tal, muitos são os desafios colocados ao professor, cujo dever consiste em encontrar resposta para as seguintes questões: Como devemos ensinar Matemática? Quais são as melhores estratégias para motivar o aluno? Como ensiná-lo a pensar e a ser autónomo? Contudo, desde os primeiros anos de escolaridade, existe uma preocupação crescente em associar os conteúdos aprendidos na escola com os objetos do dia-a-dia dos alunos, para que desta forma estes sintam uma maior proximidade com os conteúdo, associando-os a algo que lhes é familiar. Deste modo, no ensino/ aprendizagem da Matemática é importante a utilização de materiais manipuláveis, na procura e na construção de conceitos, uma vez que, a partir destes, o aluno cria uma maior ligação entre o concreto e o abstrato, compreendendo mais facilmente os conteúdos matemáticos trabalhados.

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Este relatório tem como tema “O Ensino da Matemática num Percurso Curricular Alternativo” e foi elaborado no âmbito do Mestrado em Ensino da Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, da Universidade da Madeira, no ano letivo 2011/2012. Os alunos que frequentam um Percurso Curricular Alternativo (PCA) encontram-se dentro da escolaridade obrigatória mas apresentam insucesso escolar repetido e, a maioria,risco de abandono escolar. Além disso, registam dificuldades na aprendizagem o que provoca desmotivação, baixa autoestima e falta de expetativas face ao futuro. Assim, é necessário que os professores consigam motivá-los, diversificando as atividades, relacionando-as, sempre que possível, com o dia-a-dia. O estudo realizado incidiu sobre duas turmas de 3º ciclo, uma de 8º ano e outra de 9º ano. Sugeriu-se à turma de 8º ano, uma atividade de investigação sobre o tarifário de telecomunicações, mais barato e adequado ao perfil de cada um, incentivando os alunos à procura da informação necessária, à análise e crítica da mesma e, por fim, à tomada de decisão. À turma de 9º ano foi sugerido um trabalho de pesquisa com a finalidade de relacionarem a matemática escolar com a matemática utilizada pelos pedreiros. Para estudar e compreender como os alunos aprendem matemática, relacionando a cultura do quotidiano com a cultura escolar, explorarei a importância da investigação na Educação Matemática Crítica e na Etnomatemática.

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O presente relatório foi realizado no âmbito da Prática do Ensino Supervisionado do Mestrado em Ensino de Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Secundário da Universidade da Madeira, no ano letivo 2011/2012, e tem como objetivo apresentar de forma sucinta, o trabalho desenvolvido pelo grupo ao longo da Prática Pedagógica, assim como analisar os diversos instrumentos de avaliação utilizados na disciplina de Matemática. As estratégias usadas no ensino foram apoiadas na aprendizagem pela descoberta e inspiradas nas práticas utilizadas do Modelo Pedagógico da Escola Moderna (MEM), procedendo por aproximações sucessivas a uma metamorfose das práticas educativas por decorrência das vivências realizadas nas aulas práticas. Esta pedagogia tem como intuito o envolvimento e a corresponsabilização dos alunos na sua própria aprendizagem, tendo em vista uma educação inclusiva que se traduza não só num aumento dos saberes de todos os alunos e no gosto em aprender. Procura-se adotar as metodologias utilizadas no MEM e no Projeto CEM aos alunos de uma turma do 8.º Ano e do 11.º Ano e analisa-se as diferentes posturas dos mesmos face às novas oportunidades de aprendizagem propostas. Este estudo foi aplicado nas diversas unidades lecionadas ao longo do estágio, partindo da seguinte questão orientadora: Como é que os portefólios e o feedback contribuem para a aprendizagem matemática dos alunos?

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Este relatório foi elaborado no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionado, do Mestrado em Ensino da Matemática no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, da Universidade da Madeira, no ano letivo de 2011/2012. Neste relatório descrevo, de forma sumária, todo o trabalho desenvolvido por mim e pela minha colega de grupo, ao longo de todo o estágio pedagógico, e faço uma breve reflexão. Apresentarei uma análise e uma reflexão acerca da introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), nomeadamente o software de geometria dinâmica GeoGebra no processo ensino/aprendizagem. Atualmente os alunos estão em quase permanente contacto com os computadores e com programas informáticos. Esse contacto pode ser estabelecido fazendo pesquisas na internet, a título pessoal ou para realizar trabalhos escolares ou, em muitos casos, como recreação. Muitas vezes a escola traz poucos estímulos aos alunos, pelo que, com este estudo, pretendo estabelecer uma ligação entre a aprendizagem de conceitos matemáticos e os conhecimentos que os alunos têm com as TIC. Nesta experiência, procurarei verificar se o software GeoGebra pode contribuir como ferramenta eficaz no ensino/aprendizagem da matemática.

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Este relatório foi realizado no âmbito do Mestrado em Ensino da Matemática no 3.º Ciclo do Ensino Básico e Secundário da Universidade da Madeira. Consiste numa reflexão sobre o meu percurso profissional, iniciado no ensino da física e química e culminando no ensino da matemática, com as tecnologias sempre presentes, sem olvidar uma breve experiência na área empresarial. Proponho-me analisar este percurso à luz do enquadramento teórico assente nos temas: crescimento como professor, o ensino de adultos e as tecnologias no ensino. Para o efeito, evidencio a importância da heterogeneidade da formação necessária a um professor, atendendo à realidade social em que exercemos a nossa profissão, bem como às inovações com que nos deparamos constantemente na área das tecnologias de informação e comunicação. Atendendo a que a maior parte do meu exercício profissional tem decorrido perante um corpo discente adulto, nomeadamente adultos em reclusão, foi atribuída a esta área uma dimensão significativa, sobretudo no que concerne ao modelo andragógico. Pretendo ainda demonstrar em que medida ao longo do meu crescimento como professor procurei ir ao encontro das transformações sociais, optando por formações que me facultassem os meios necessários ao exercício profissional adequado aquelas que são as características de diferentes corpos discentes.

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Nesta dissertação começo por fazer uma pequena reflexão sobre a minha experiência profissional. Seguindo-se a abordagem teórica que esteve como suporte para o desenvolvimento do meu estudo de caso, implementado nas minhas quatro turmas de 7º ano, num total de 109 alunos. Este estudo, baseou-se na aplicação de duas tarefas na unidade temática das Funções utilizando as tecnologias, nomeadamente, do robot MINDSTORMS® NXT da LEGO® e do software de geometria dinâmica GeoGebra como ferramentas de introdução e consolidação de conteúdos. O propósito desta tese de mestrado centra-se na importância e na relevância da utilização destas tecnologias no ensino da Matemática, no caso específico das Funções no 7º ano. A recolha e análise dos dados para a elaboração desta tese foram baseadas exclusivamente na vivência dos alunos aquando da realização das tarefas propostas, através da grelha de observação diária, da gravação em áudio e vídeo, de fotografias, das fichas de trabalho e dos questionários, visto ter optado por uma investigação qualitativa em que a participação dos intervenientes é fundamental. Foi evidente uma aceitação positiva por parte dos alunos a estas tecnologias. Assim sendo, permitiu-me concluir que realmente a aprendizagem dos mesmos foi significativa visto que a utilização destas ferramentas facilitou a aprendizagem de alguns conceitos abordados na unidade temática das Funções.

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A Matemática para a Vida é uma disciplina dos Currículos Específicos Individuais que pretende ajudar os alunos com Necessidades Educativas Especiais a desenvolver aptidões que aumentem as suas competências pessoais e sociais e que facilitem a sua integração na sociedade. A matriz curricular visa a promoção da autonomia de modo a termos alunos capazes de enfrentar o dia a dia sozinhos. A presente investigação procurou conhecer mais sobre a forma como alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) aprendem a Matemática para a Vida, de que forma atribuem significados, o que abrangem esses significados e qual o papel dos robots na construção dessa aprendizagem. Utilizou-se uma abordagem qualitativa com recurso à observação participante. O estudo envolveu a criação de um cenário de aprendizagem composto por um robot e elementos com formas geométricas distintas, tendo como participantes duas alunas com NEE. A recolha de dados foi feita por observação direta, registos áudio e vídeo e análise dos trabalhos desenvolvidos pelas alunas. Da análise dos dados concluiu-se que o uso dos robots permitiu uma aproximação da escola às reais necessidades dos alunos com NEE, proporcionando-lhes novas oportunidades de aprendizagem e momentos de descoberta e partilha. Ao trabalharem com o robot, as alunas adquiriram novas competências e, como consequência das suas pequenas conquistas, ganharam mais autonomia, tornando-se capazes de tomar decisões face aos desafios enfrentados. A utilização do robot contribuiu ainda para o estímulo da criatividade, além de ter permitido a construção do conhecimento de acordo com o ritmo individual das alunas, ao possibilitar novas formas de pensar e de aprender.