30 resultados para Deficientes Meios de comunicação


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O objetivo desta pesquisa analisar como polticas pblicas de regulao, fiscalizao e incentivo indstria audiovisual no Brasil, a partir da criao da ANCINE Agncia Nacional do Cinema esto inseridas na perspectiva das transformaes recentes do aparato institucional do Estado brasileiro e qual o seu sentido para o entendimento das agncias reguladoras independentes no pas. Alm disso, avaliamos o debate sobre a mudana no perfil e escopo da agncia, para uma perspectiva mais estritamente regulatria,com a proposta de sua substituio pela ANCINAV Agncia Nacional do Cinema e do Audiovisual e a forma polmica pela qual esta proposta foi discutida, tanto no campo setorial como no mbito poltico mais amplo. Interpretamos essa experincia brasileira como a difuso de um aparato institucional articulador de poltica pblica setorial, concretizao, ainda que potencial, dos anseios por legitimidade, credibilidade e estabilidade institucional no setor, ao mesmo tempo que limitada em seu escopo regulatrio pela dificuldade em ampliar sua atividade em direo aos meios de comunicação de massa.

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O modo de consumir nas sociedades contemporneas tem afetado diretamente as formas de exerccio da cidadania pelos sujeitos. O processo contnuo de resignificao dos bens, associado ao crescente descrdito nas instituies polticas e representativas dos direitos sociais tem fomentado a proliferao de instituies e modos alternativos de participao. Canclini (2008, p.29) afirma que homens e mulheres percebem que muitas das perguntas prprias dos cidados [...] recebem suas respostas mais atravs do consumo privado de bens e dos meios de comunicação de massa do que pelas regras abstratas da democracia ou pela participao coletiva em espaos pblicos. Portanto, o estudo da reconfigurao dos vnculos entre consumo e cidadania uma forma de vislumbrar novas possibilidades de participao social e representao de interesses da sociedade civil. Embora a maior parte dos estudos sobre consumo ainda esteja debruada sobre o entendimento da satisfao dos consumidores, este trabalho busca evidenciar o consumidor como foco de resistncia ao consumo. Assim, utilizei o mtodo de anlise de narrativas para identificar junto aos participantes do Movimento das Donas de Casa e Consumidores (MDCC) as condies em que algum tipo de resistncia fosse possvel. Para isso, foram realizadas 16 entrevistas em profundidade nos estados do Rio Grande do Sul e Minas Gerais. Paralelamente, busquei descrever as estratgias de participao do MDCC na formulao de polticas pblicas, enquanto representante da sociedade civil no que diz respeito proteo dos direitos dos consumidores. As observaes indicam que a existncia de um oponente, de uma inteno e de mecanismos de ao em torno da (re)contruo de signos coletivos desse grupo evidenciam condies favorveis para a existncia do MDCC como uma instituio de resistncia ao consumo.

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Aps o surgimento e a expanso exponencial, a internet evoluiu para uma tecnologia que extrapolou os contornos acadmicos em que foi criada, desenvolvendo diversas e simultneas vocaes, entre elas, fonte de educao e lazer, armazenamento de informaes, rede de computadores, meio de comunicação individual e veculo de mdia de massa. esta vocao, de veculo de mdia, que provocou o interesse pela pesquisa objeto desta dissertao. A entrada da internet no ambiente de mdia tem renovado o interesse na questo do consumo de mdia. Particularmente, a crescente popularidade como novo meio de comunicação resultou em mudanas nos usos dos meios tradicionais, como teorizado na Teoria do Nicho aplicada indstria de mdia. O declnio da audincia das grandes redes de TV aberta mostra como o setor vem reagindo concorrncia de novos canais, emergncia de novas plataformas de acesso programao televisiva e mudana nos hbitos de consumo de mdia. Esta investigao faz uma reviso da literatura e compara o panorama internacional e especialmente a situao do Brasil, onde as principais emissoras de sinal aberto tentam resistir ao processo de fragmentao do pblico que se registra mundialmente. Para melhor compreender o que significam tais mudanas, primordial entender quais as variveis relevantes no universo dos veculos de mdia. A principal delas a audincia, que representa o nmero de pessoas que acessam, veem, leem, ouvem ou consomem determinado meio de comunicação em determinado espao de tempo. O objetivo deste estudo foi desenvolver um modelo preditivo sobre o tempo despendido pelas pessoas na internet, a partir de informaes sociodemogrficas e do comportamento dessas pessoas enquanto audincia dos meios de comunicação tradicionais, particularmente a televiso. Como os dados secundrios analisados apresentam respostas em categorias ordinais, foi escolhido a regresso logstica ordinal como o modelo de probabilidades para realizar esse estudo.

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Esta tese pretende analisar a questo de ciclos polticos eleitorais em dois estudos, sendo o primeiro deles um teste emprico sobre a existncia de ciclos polticos eleitorais nos municpios brasileiros e sua relao com a interao estratgica e o segundo faz uma investigao a respeito da existncia de ciclos polticos eleitorais na taxa de cmbio, considerando no apenas o evento eleitoral, como tambm o incio propaganda eleitoral gratuita nos meios de comunicação. O primeiro estudo busca testar a teoria de ciclos polticos eleitorais para os municpios brasileiros, levando em considerao as variveis fiscais da microrregio, bem como sua contrapartida poltica. Em particular, este trabalho adiciona controles espaciais (fiscais e polticos) ao modelo tradicional de ciclos polticos eleitorais. O teste economtrico foi realizado para o perodo entre 1997 e 2008 usando a tcnica de dados em painel com instrumentos, seguindo Lockwood e Migali (2009). Os resultados encontrados nas estimaes sugerem que existe interao espacial para as despesas de sade e educao (efeito marginal mdio de R$ 1,42 per capita), mas no encontramos evidncia de ciclo poltico por interaes espaciais para estes gastos. J para os gastos com investimentos, o ciclo poltico eleitoral conduzido no por caractersticas intrnsecas do prprio municpio, mas sim pelo fato de que os gastos dos municpios localizados ao redor influenciam positivamente nos investimentos do municpio em questo (efeito marginal mdio de R$ 1,23 per capita). No segundo estudo foi desenvolvido um teste emprico para tentar captar a relao dos momentos eleitorais (considerando as trs ltimas eleies presidenciais 1998, 2002 e 2006) com a taxa de cmbio real no Brasil. O exerccio estima a relao da taxa de cmbio com dummies de eleio e de propaganda eleitoral gratuita, atravs de modelos GARCH e EGARCH. Estima-se o efeito destas variveis sobre a mdia da taxa de cmbio e a sua volatilidade, que pode ser aproximada como uma medida de risco. Os resultados encontrados sugerem que em 1998 o incumbente pode ter atuado no diretamente na apreciao cambial, mas sim na reduo da volatilidade associada, diferentemente do que sugere a literatura associada a esta questo (como Lobo e Tufte (1998) e Leblang e Bernhard (2006)). Em 2006, para a varivel de propaganda eleitoral, os resultados sugerem que a taxa de cmbio foi apreciada e tambm a sua volatilidade foi reduzida, quando da divulgao das pesquisas eleitorais, o que pode sugerir um indcio de ciclo poltico eleitoral.

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Os estudos e pesquisas realizados sobre a recepo da mensagem audiovisual pela criana tm se preocupado muito mais com os efeitos dos meios de comunicação nos receptores do que com a capacidade de decodificaco e leitura das mensagens por parte dos receptores. A meta deste trabalho lanar um olhar antropolgico diante do espectador infantil, procurando focaliz-lo nas suas vrias diferenas segundo o meio, a regio e o grupo social a que pertence, pois cada individuo um caso particular. Tanto o texto filmico quanto o texto escrito oferecem possibilidades de participao ativa do espectador/ leitor que se projeta nas mensagens provocadas pelos espaos vazios e intersticios deixados no texto pelo autor. Por outro lado verifica-se que a competncia icnica to desejavel quanto a competncia lingistica pois os educadores mais preocupados com a preparaao na linguagem verbal no conseguem ver o gue se passa com a criana na comunicação visual. Quanto s consequncias pedaggicas preciso salientar que a influncia do filme grande se o que ele veicula se desenvolve na mesma linha da educao cotidiana da criana e ela pequena quando oposta esta educaco. A pesquisa do trabalho fez perceber que nao e preciso ter tanto medo da influncia e do poder da imagem. O cinema nao coloca nada alheio na criana, e sim d lugar e a possibilidade de ao ao que j existe nela. Cabe observar ainda que no se deve ter apenas um olhar cientfico e dogmtico na busca de parmetros para a pesquisa da recepao cinematoarfica infantil. Outros elementos como a emoo e o sonho podem ser introduzidos para estimular a razao.

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Muito se fala sobre o apago de talentos no mercado de trabalho brasileiro. Os meios de comunicação, inclusive as principais revistas de negcios, tm declarado frequentemente que faltam profissionais qualificados, ora afirmando que esse um problema generalizado, ora se referindo a uma carncia especfica de determinado setor da economia. Existem ainda outras afirmaes contraditrias, dizendo que o apago no verdadeiro e que, se h tal carncia, ela reflexo da deficincia das reas de recursos humanos das organizaes. E poucos estudos acadmicos foram realizados at o momento com o propsito de investigar o assunto de maneira mais aprofundada. Nesse sentido, este estudo contribui para o entendimento das situaes enfrentadas pelos gestores que precisam recrutar um executivo de mdia gerncia no mercado de trabalho paulistano. Dentro desse contexto, surge o estudo do conceito de qualificao e o de competncias. Muitos autores propem definies diversas, dificultando a conceitualizao, por isso importante discutir a ideia de competncias enquanto fundamento da prtica de gesto de pessoas. No presente estudo foram utilizadas duas tcnicas de investigao: uma quantitativa, com aplicao de questionrio em 497 alunos que cursam ps-graduao da Fundao Getulio Vargas na cidade de So Paulo e ocupam posies de gesto em suas organizaes, e outra qualitativa, realizada por meio de entrevistas com trs profissionais da rea de recursos humanos com slida reputao e forte atuao no mercado de trabalho brasileiro. Com base na anlise dos resultados da pesquisa, identificou-se que 77,1% dos gestores avaliam que um pouco ou muito difcil preencher uma vaga de mdia gerncia; que os modelos de contratao mais adotados nas empresas privilegiam o recrutamento interno, mas que quando questionados sobre as solues mais comumente empregadas para contornar o problema os dados indicam haver um gap, j que quase a metade das organizaes declara recorrer ao recrutamento externo; e 88,3% dos gestores avaliam que h um impacto mdio ou alto, para o negcio da empresa, no insucesso na busca pelo profissional mais adequado. Os resultados revelam que a percepo de que faltam profissionais no mercado de trabalho para atender a demanda est de acordo com as notcias veiculadas pelas revistas de negcios e que as sugestes apontadas pelos gestores para solucionar ou minimizar essas questes indicam tratar-se de um tema fundamentalmente relacionado administrao de recursos humanos das organizaes.

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Essa pesquisa emprica e qualitativa buscou examinar os processos ticos do CONAR nos quais foram discutidos a prtica de discriminao racial em anncios publicitrios. Objetivou-se compreender como o CONAR identificou a ocorrncia disso. Para fundamentar suas decises, esse rgo autorregulamentador prev um sistema jurdico misto, ou seja, o julgamento da infrao tica publicitria foi baseado no Cdigo Brasileiro de Autorregulamentao Publicitria CBARP, na Constituio Federal e nas demais leis nacionais. Assim trazemos uma breve pesquisa dos processos legislativos das normas federais que nortearam a discriminao racial nos meios de comunicação social: o art. 20 da Lei CA (Lei n 7.716/1989) e os arts. 44 e 45 do Estatuto da Igualdade Racial (Lei n 12.288/2010). Posteriormente, selecionamos os casos julgados pelo CONAR que foram questionados sobre a prtica de discriminao racial de 1980 a 2011, tendo sido selecionados 24 processos ticos. Desses casos identificamos as caractersticas dos anncios considerados pelo CONAR, sob quais argumentos e em que circunstncias o rgo autorregulamentador arquivou um procedimento ou imputou medidas de responsabilizao. Por outro lado, a pesquisa observou casos que trataram a questo da obrigatoriedade de representatividade dos negros nos anncios publicitrios, conforme previso do Estatuto da Igualdade Racial. Como perspectiva, utilizamos as categorias de Antnio Srgio Alfredo Guimares e a teoria miditica de Muniz Sodr. Em 5 casos o CONAR verificou a discriminao racial e, em 19 o rgo arquivou por no visualizar essa infrao tica. Dessas decises houve 4 casos que tiveram recurso, mas somente em um ocorreu a mudana da deciso pelo CONAR: converso da pena de sustao para o arquivamento. J os 3 casos que tiveram recurso foram mantidas as decises: 1 de arquivamento, 1 a pena de alterao e 1 a pena de sustao.

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Esta dissertao teve como objetivo pesquisar a influncia dos franqueados na gesto estratgica de sua franqueadora. Dentre todos os tipos de franchising existentes, foram avaliados os modelos atuais, que conceitualmente oferecem possibilidade de dilogo e debate, entre franqueados e franqueadores, sobre assuntos relativos ao negcio, a saber: o Business Format Franchising, modelo mais utilizado e o Learning Network Franchising, uma verso mais evoluda do primeiro. Foi escolhido o estudo de caso mltiplo com quatro redes de franquias brasileiras, atuantes a nvel nacional, associadas ABF e com qualidade reconhecida e chancelada pelo selo de excelncia em franchising por diversas vezes. Fundamentados na teoria de aprendizagem, a qual mostra a necessidade de maior participao e aprendizado mtuo para melhoria contnua do negcio e da competitividade, e nas demais teorias sobre o sistema, como a de agncia e da escassez de recursos, as franquias das geraes mais recentes criaram meios de comunicação e troca de experincia com suas redes de franqueados. Procuramos entender como se d esta interao e quais os meios que elas utilizam para facilitar este processo. Utilizou-se o mtodo de estudo de caso mltiplo, por se tratar de um fenmeno contemporneo. A pesquisa qualitativa teve um carter exploratrio-descritivo. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas, com franqueados, franqueadores e consultores do mercado, nas praas do Rio de Janeiro e So Paulo. Os dados foram avaliados utilizando o mtodo de anlise de contedo para atingir os objetivos propostos. Foi realizada a anlise horizontal, relativizando entre os grupos de entrevistados, principalmente franqueados e franqueadores e, em alguns momentos, a anlise vertical, explorando as franquias individualmente, buscando semelhanas e divergncias nas redes. A pesquisa ressalta formas alternativas de participao de franqueados no desenvolvimento e debate sobre questes estratgicas e mostra que hoje tais influncias esto concentradas na estratgia funcional, aproveitando o conhecimento do franqueado em sua operao local em benefcio da rede. Foram encontradas experincias interessantes na forma como as redes se organizam para interagir e conseguir influenciar na estratgia adotada por seu franqueador e os desafios presentes para aprimorar e expandir esta troca.

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Nos ltimos anos, o mundo vem assistindo a um maior nmero de mobilizaes sociais, que ocorrem em todo o espectro de regimes de governo e nveis de desenvolvimento econmico: de pases tradicionalmente democrticos e desenvolvidos, a pases em desenvolvimento sob regimes autoritrios. Tais mobilizaes vm ocorrendo simultaneamente a uma expanso acelerada das Tecnologias da Informao e Comunicação (TIC), mais notadamente o avano da Internet e dos telefones celulares (ITU, 2014; CETIC, 2013), tornando mais rpido e fcil o acesso e difuso de informaes sem o intermdio dos meios de comunicação de massa tradicionais; h os que defendem que o contexto de cada nao o grande responsvel por tais manifestaes, enquanto outros citam a importncia tanto das TIC quanto dos fatores contextuais como influenciadores. O objetivo desta pesquisa identificar as variveis explicativas da ocorrncia de protestos, considerando aspectos tecnolgicos, sociais e polticos, por meio da construo de modelos utilizando dados em painel. Para tal so utilizados dados do Banco Mundial, Frum Econmico Mundial e ITU, desenvolvendo uma amostra de 124 pases. O resultado desta anlise revela que o percentual de usurios de Internet influencia positivamente a ocorrncia de protestos e que pases desenvolvidos possuem maior a chance de apresentarem manifestaes.

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Essa pesquisa visou conhecer os padres de tica que norteiam os dirigentes ou proprietrios de agncias de propaganda no Brasil e em outros quarenta e dois pases. Seu conhecimento ou afinidade com conceitos de tica podem indicar o grau de responsabilidade que assumem ao lidar com a comunicação de produtos, servios e idias, nos mais diversos mercados do mundo. A anlise comparativa das opinies detectadas na pesquisa, em relao a vrios referenciais de tica, permitiu observar que os cdigos de tica no parecem suficientes para informar um profissional de propaganda a respeito de todas as circunstncias e matrias com que lida. Torna-se indispensvel um conhecimento mais profundo dos princpios fundamentais de tica sobre a natureza e a vida comercial, para reduzir sua incerteza no processo de tomada de deciso moral. Ao lado de questionrios enviados aos profissionais, foram levantados dados referentes a anncios em revistas estrangeiras e nacionais, coletados junto a diversas instituies. A monitorao de anncios veiculados em rdio, televiso e outdoor permitiram avaliar os parmetros ticos no Brasil, nestes meios de comunicação.

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Nos ltimos anos, o mundo vem assistindo a um maior nmero de mobilizaes sociais, que ocorrem em todo o espectro de regimes de governo e nveis de desenvolvimento econmico: de pases tradicionalmente democrticos e desenvolvidos, a pases em desenvolvimento sob regimes autoritrios. Tais mobilizaes vm ocorrendo simultaneamente a uma expanso acelerada das Tecnologias da Informao e Comunicação (TIC), mais notadamente o avano da Internet e dos telefones celulares (ITU, 2014; CETIC, 2013), tornando mais rpido e fcil o acesso e difuso de informaes sem o intermdio dos meios de comunicação de massa tradicionais; h os que defendem que o contexto de cada nao o grande responsvel por tais manifestaes, enquanto outros citam a importncia tanto das TIC quanto dos fatores contextuais como influenciadores. O objetivo desta pesquisa identificar as variveis explicativas da ocorrncia de protestos, considerando aspectos tecnolgicos, sociais e polticos, por meio da construo de modelos utilizando dados em painel. Para tal so utilizados dados do Banco Mundial, Frum Econmico Mundial e ITU, desenvolvendo uma amostra de 124 pases. O resultado desta anlise revela que o percentual de usurios de Internet influencia positivamente a ocorrncia de protestos e que pases desenvolvidos possuem maior a chance de apresentarem manifestaes.

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As tecnologias digitais tornaram-se uma importante infraestrutura para as nossas vidas nas mais diversas dimenses cultural, social, politicas e econmicas. As formas de mediao digital tm alterado meios tradicionais e convencionais de organizao de tempo e espao. No entanto, contextualizar e situar narrativas e prticas de produo e anlise de dados de rede gerados em grande volume e a uma grande velocidade tm sido grandes desafios para pesquisadores de todo o mundo. Lanado no fim de 2014, o livro Big data? Qualitative approaches to digital research (Emerald Books, 2014) oferece uma viso crtica sobre anlises qualitativas de novos tipos de dados, plataformas e meios de comunicação, suas implicaes para o futuro e como melhorar ativamente a pesquisa em relao a estes. Com autores especialistas das reas de sociologia, cincia politica, cultura, comunicação, metodologia e administrao, os organizadores do livro, Martin Hand e Sam Hillyard, denominam de pesquisa social digital todas as perspectivas qualitativas de diversas disciplinas, conceitos e orientaes metodolgicas e empricas que atestem a integrao e a diversificao das tecnologias digitais e de dados na vida social de hoje.

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A indstria criativa de moda est sendo impactada pela ao de consumidores que utilizam novos meios de comunicação como forma de interao, tais como blogs, Instagram e Twitter. Os consumidores que, nesse contexto, assumiram o papel de empreendedores, no estavam insatisfeitos com o mercado, apenas queriam compartilhar suas ideias e aquisies com outros usurios da rede. Com o decorrer do tempo, no entanto, essa ao, inicialmente despretensiosa, alcanou popularidade e captou a ateno de leitores e de empresas do setor, ganhando escala (DIAMANDIS & KOTLER, 2015) e visibilidade. Sendo assim, a pesquisa ter como objetivo identificar e analisar as estratgias discursivas que conduziram consumidores, que apenas desejavam se comunicar e trocar suas ideias em torno de um tema que lhes interessava, categoria de empreendedores institucionais (ANSARI & PHILLIPS, 2011; DOLBEC & FISCHER, 2015). A pergunta de pesquisa respondida foi: Quais so as estratgias discursivas utilizadas por consumidores que se tornaram empreendedores institucionais? Para tal foi realizado um estudo exploratrio, na forma de estudo de caso, com a blogger Camila Coutinho, do blog Garotas Estpidas. Foram analisadas as estratgias discursivas da empreendedora, compiladas principalmente por meio de postagens do blog, materiais divulgados na mdia e entrevistas. Os dados foram analisados pelo mtodo de anlise de discurso (VAN DIJK, 1997; PHILLIPS & HARDY, 2002). Esta pesquisa contribui para a teoria de empreendedorismo institucional ao identificar e analisar as estratgias discursivas usadas por um empreendedor institucional. Alm disso, contribui para a prtica gerencial ao identificar as mudanas geradas por empreendedores no campo de mdia virtual.

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A impresso que se tem de que o hbito de leitura est Desaparecendo. O prprio McLuhan, no entanto, afirma que "os valores associados palavra escrita e impressa devem constituir uma parte permanente da herana humana". Mais importante do que discutir sobre o desaparecimento ou a transformao do livro investigar o que est ocorrendo, nesta sociedade em mudana, com as novas geraes, em relao leitura em geral e s obras literrias em especial. O problema pesquisado foi expresso na seguinte pergunta: "Quais os comportamentos apresentados pelos alunos do ensino de 1. grau do Municpio do Rio de Janeiro no que se refere leitura de obras literrias infantis e juvenis"? Para responder questo, procedeu-se caracterizao: dos alunos quanto leitura; dos ambientes domstico e escolar no que se referia a incentivo leitura; das oportunidades de acesso ao livro oferecidas pelas bibliotecas livrarias. A metodologia adotada foi elaborada especialmente para o estudo e pode ser sujeita a controvrsias. Os alunos demonstraram estar lendo obras literrias infanto-juvenis em quantidade insuficiente, apresentando os quadrinhos o maior ndice de consumo. Pareciam encontrar-se em estgios de leitura defasados em relao s etapas de desenvolvimento em que provavelmente se encontravam. Presume-se que sofreram influncia poderosa dos meios de comunicação de massa. Os ambientes domstico e escolar, em maioria, no pareceram oferecer as condies desejveis de estmulo leitura. As bibliotecas eram em nmero demasiado insuficiente para atender clientela real e potencial existente. Nas livrarias, geralmente, no se notou preocupao maior com o atendimento a crianas e jovens. Constatou-se relacionamento entre a formao de hbitos de leitura/interesse em ler dos alunos e: (a) caractersticas do lar e da escola; (b) oportunidades de acesso ao livro. Pareceu identificar-se uma situao de depreciao da literatura escrita a par de crescente penetrao dos "mass-media, supondo-se representar tendncia universal, decorrente do atual estgio cultural da humanidade. Apresentam-se sugestes (devidamente operacionalizadas), que representam meios atenuantes das deficincias identificadas e subsdios poltica do livro, visando ao desenvolvimento de uma programao integrada de incentivo leitura infanto-juvenil, a nveis de consumo, produo e difuso de obras.

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Parafraseando Robert Ezra Park, os jornaleiros tm uma histria; mas os jornaleiros tm, ainda, uma histria natural. A evoluo do modelo de distribuio e comercializao de publicaes impressas, que culmina nas modernas bancas de jornais, aponta para o tratamento de licenas e concesses para a operacionalizao de uma atividade comercial em espao pblico urbano. As bancas se constituem, portanto, em um espao regulado pelo poder pblico e operacionalizado por iniciativa privada, a ttulo precrio. Por que se chegou a este modelo e quais as suas implicaes uma das principais questes abordadas por este trabalho. Entre outros pontos, esta tese tem como objetivo compreender (1) em que medida polticos e homens pblicos so capazes de atuar na regulao da liberdade de imprensa atravs do controle e fiscalizao sobre as bancas de jornais; (2) como se do as articulaes dos profissionais vendedores e distribuidores de jornais e revistas diante destas regulaes, quais so suas reivindicaes comuns e como construda sua memria em torno destas aes; (3) em que circunstncias se desenvolvem as negociaes entre jornaleiros e homens de imprensa e como estas relaes so capazes de ampliar a penetrao de determinados impressos junto ao pblico, atuando de maneira decisiva na conformao da opinio pblica; e, finalmente, (4) qual a importncia dos jornaleiros e das bancas de jornais e revistas no processo histrico de construo poltica da opinio sobre a notcia e na apreenso social da informao nas grandes cidades. Nesse sentido, embora evidenciado pelo modelo atual de distribuio adotado pelas principais cidades do pas, o papel dos jornaleiros como agentes de fundamental relevncia cultural e poltica na cadeia produtiva dos peridicos impressos tem sido subjugado ante a anlises que se concentram nas tcnicas ou no discurso jornalstico, quando muito nas cercanias dos estudos de recepo e na apropriao da cultura popular jamais na investigao sobre esta instituio que silenciosamente tem ocupado nosso imaginrio por todos esses anos: as bancas de jornais e revistas.