57 resultados para crowdfunding,equity-based crowdfunding,financial forecasting
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
Equity crowdfunding, ou financiamento de um projeto ou empreendimento através de diversos pequenos investimentos ou um grande grupo de investidores, tem recebido uma crescente atenção da mídia e acadêmicos. A discussão questiona se crowdfunding pode de uma forma geral transformar a maneira como as pessoas captam capital para os seus negócios. Enquanto que pesquisas tem até então focado em explorar porque crowdinvestors têm motivação em financiar empreitadas, este estudo foca em revelar o que motiva empreendedores a procurar soluções de crowdfund. Para isso, o estudo investigou a motivação de 11 empreendedores que usaram plataformas alemãs de crowdfunding. Como estudos existentes sobre a motivação de empreendedores são na sua grande maioria superficiais, este estudo utiliza uma nova abordagem de pesquisa na área de financiamento de projetos, a abordagem de means-end. Sob essa abordagem a forma de pensar dos empreendedores em relação ao uso de equity crowdfunding foi estudada de forma holística, revelando todo o processo de raciocínio até a decisão final de optar por uma estratégia de crowdfunding. Uma das descobertas é que empreendedores usam equity crowdfunding para arrecadar fundos de crowdinvestors consideravelmente não-racionais (emocionais) para financiar o crescimento futuro de seus negócios e também sinalizar viabilidade de investimento para futuros investidores. Além disso, empreendedores esperam que crowdinvestors sejam engajados e ajudem tanto a promover o negócio como a dar feedback. Crowdfunding também possibilita que empreendedores mantenham o poder de decisão sobre a empresa mais facilmente se comparado a outras fontes tradicionais de financiamento. As descobertas indicam que crowdfunding atrai empreendedores que não conseguiriam arrecadar investimentos a partir de outras fontes de capital assim como empreendedores que entendem os benefícios adicionais que esta oferece em relação à outras fontes.
Resumo:
Essa dissertação tem como objetivo avaliar a atratividade para o pequeno investidor brasileiro, do ponto de vista financeiro, de uma nova forma de investimento, definida a partir de características do modelo brasileiro de crowdfunding e das ferramentas de investimento tradicionais, a ser chamada de crowdinvesting. A partir do entendimento detalhado do modelo de crowdfunding existente no país e da identificação e mapeamento das características dos instrumentos de investimento tradicionais, esse estudo busca definir como deve funcionar a nova forma de investimento proposta, e analisar se, em comparação com as ferramentas tradicionais, em termos de risco e retorno, o crowdinvesting seria competitivo no mercado brasileiro.
Resumo:
Este trabalho procurou investigar as motivações para a participação de apoiadores no modelo de recompensa de crowdfunding no Brasil, sob a luz dos aspectos encontrados na pesquisa americana de Gerber e Hui (2014). Como a participação nesse modelo é voluntária, entendeu- se ser importante compreender os motivos que levam pessoas a apoiarem projetos. Acredita- se que este trabalho tenha atingido o que foi por ele proposto, deixando contribuições em diversos sentidos. A fim de aprofundar o entendimento desse novo fenômeno social, apresentou-se uma pesquisa qualitativa fundamentada em um estudo de caso múltiplo, em que os apoiadores eram a unidade de análise, nas três maiores plataformas de crowdfunding do Brasil: Queremos, Catarse e Benfeitoria. E, como fonte de informações para esta metodologia, optou-se pelo método qualitativo de entrevistas em profundidade com os elementos da unidade de análise. Foram realizadas 11 entrevistas com apoiadores, sendo 06 homens e 05 mulheres. O trabalho também teve o objetivo de conhecer melhor o cenário nacional desse mercado, a partir de entrevistas em profundidade com os fundadores das plataformas e um heavy user (mais de 140 projetos apoiados) do modelo. Após a consolidação e análise dos dados obtidos, verificou-se a presença das motivações encontradas nos estudos de Gerber (GERBER e HUI, 2014), porém com algumas ressalvas quanto a motivação “Fazer parte de uma comunidade”, explicitada a seguir. A pesquisa qualitativa refinou substancialmente a compreensão do que motiva apoiadores a participar de crowdfunding, incluindo aspectos importantes que devem ser levados em consideração quanto a práticas do mercado. Ao final, as conclusões e implicações deste estudo foram detalhadamente apresentadas.
Resumo:
Crowdfunding é um método recente e emergente de captar dinheiro para desenvolvimento de projetos (tanto orientados a lucro ou não) sem a intermediação tradicional de instituições financeiras, liberando empreendedores de custos, regulações e burocracia associada a essa prática. Além disso, também é um método de pré-testar novos produtos com um público selecionado e entusiasmado. O objetivo dessa dissertação é entender que fatores estão influenciando a decisão do consumidor de investir em projetos. A literatura contribui com: (1) fatores intrínsecos, como desejo de patronagem; (2) fatores extrínsecos, como a apresentação do projeto; e (3) pressão social. Há ainda fatores associados com o nível atual de captação e número de investidores, assim como tipo de projeto envolvido, sendo ele de caridade ou não. Além disso, atitudes também possuem um papel em afetar a decisão de compra. Para responder a pergunta de pesquisa, uma metodologia de duas fases foi usada: uma entrevista de profundidade para capturar intenção de investir e motivação, de forma a construir um processo de decisão que englobasse todas as possibilidades descritas pela literatura. Após essa pesquisa qualitativa, uma pesquisa quantitativa foi feita para validar as informações coletadas pela fase anterior e coletar dados adicionais para gerar uma associação entre intenção de investir e comportamento. Dentre as informações geradas pela fase qualitativa, temos o fato que a maioria dos investidores tiveram como principal motivação a compra do produto sendo oferecido como se eles estivessem participando de uma pré-venda. Entretanto, essa não foi a principal razão para o investidor de caridade. Além disso, os respondentes que pré-compraram os produtos o fizeram para única razão que esses produtos satisfizeram desejos que tinham. Esses desejos variavam, sendo desde saudade de jogos antigos como resolver um problema de organização da carteira. Outra característica da pré-compra foi que eles não investiam valores simbólicos, pela razão que se o fizessem não receberiam o produto em troca. Recompensas tiveram um grande papel em atrair os respondentes para investimento em valores maiores que consideravam anteriormente. Também é verdade para o investidor em caridade, que também doou mais. A fase quantitativa confirmou as informações acima e gerou informação extra sobre as categorias de produto. Projetos de caridade e arte concentraram a maioria dos respondentes que disseram que a principal razão para investir foi basicamente ajudar a desenvolver o projeto sem demandar um produto em retorno. Entretanto, outros projetos como Música também apresentaram altos números de comportamento caridoso, possivelmente por causa do envolvimento emocional com o artista. Outras categorias apresentaram um mix de razões para investir ou enviesado a comprar o produto apenas, o que pode ser explicado pelo efeito de recompensas e pelo fato que essas categorias estão simplesmente pré-vendendo produtos. Essa pesquisa também confirmou as principais fontes usadas para conhecer mais sobre os projetos: recomendação pessoal e blogs e fóruns. Outro resultado dessa fase foi o desenvolvimento de fatores a partir de frases atitudinais que puderam explicar intenção de investir. Seis fatores foram criados: Entusiasmo (por crowdfunding), Exclusividade (compra de recompensas), Caridade (doações pequenas para ajudar o desenvolvimento do projeto), Cautela (similar à difusão de responsabilidade, isto é, espera por mais investidores para dar o primeiro passo), Intimidade (projeto foi recomendado ou há ligação emocional com o criador) e Compartilhamento (compartilhar para ajudar a trazer mais investidores para o projeto). Categorias com alto envolvimento emocional apresentaram associação com Intimidade, como música, filme e tecnologia. Dado o fato que a amostra não continha muitos entusiastas por crowdfunding, esse fator não apresentou qualquer associação com as categorias. Categorias que não entregam produtos em troca, como comida e fotografia, apresentaram altos níveis de associação com o fator caridade. Compartilhamento é altamente associado com tecnologia, dado o fato que essa categoria concentra os respondentes que são mais orientados à inovação e entusiastas sobre o produto, então precisam compartilhar e gerar boca-a-boca para ajudar a atingir a meta de investimento.
Resumo:
Using information on US domestic financial data only, we build a stochastic discount factor—SDF— and check whether it accounts for foreign markets stylized facts that escape consumption based models. By interpreting our SDF as the projection of a pricing kernel from a fully specified model in the space of returns, our results indicate that a model that accounts for the behavior of domestic assets goes a long way toward accounting for the behavior of foreign assets prices. We address predictability issues associated with the forward premium puzzle by: i) using instruments that are known to forecast excess returns in the moments restrictions associated with Euler equations, and; ii) by pricing Lustig and Verdelhan (2007)’s foreign currency portfolios. Our results indicate that the relevant state variables that explain foreign-currency market asset prices are also the driving forces behind U.S. domestic assets behavior.
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It is well known that cointegration between the level of two variables (labeled Yt and yt in this paper) is a necessary condition to assess the empirical validity of a present-value model (PV and PVM, respectively, hereafter) linking them. The work on cointegration has been so prevalent that it is often overlooked that another necessary condition for the PVM to hold is that the forecast error entailed by the model is orthogonal to the past. The basis of this result is the use of rational expectations in forecasting future values of variables in the PVM. If this condition fails, the present-value equation will not be valid, since it will contain an additional term capturing the (non-zero) conditional expected value of future error terms. Our article has a few novel contributions, but two stand out. First, in testing for PVMs, we advise to split the restrictions implied by PV relationships into orthogonality conditions (or reduced rank restrictions) before additional tests on the value of parameters. We show that PV relationships entail a weak-form common feature relationship as in Hecq, Palm, and Urbain (2006) and in Athanasopoulos, Guillén, Issler and Vahid (2011) and also a polynomial serial-correlation common feature relationship as in Cubadda and Hecq (2001), which represent restrictions on dynamic models which allow several tests for the existence of PV relationships to be used. Because these relationships occur mostly with nancial data, we propose tests based on generalized method of moment (GMM) estimates, where it is straightforward to propose robust tests in the presence of heteroskedasticity. We also propose a robust Wald test developed to investigate the presence of reduced rank models. Their performance is evaluated in a Monte-Carlo exercise. Second, in the context of asset pricing, we propose applying a permanent-transitory (PT) decomposition based on Beveridge and Nelson (1981), which focus on extracting the long-run component of asset prices, a key concept in modern nancial theory as discussed in Alvarez and Jermann (2005), Hansen and Scheinkman (2009), and Nieuwerburgh, Lustig, Verdelhan (2010). Here again we can exploit the results developed in the common cycle literature to easily extract permament and transitory components under both long and also short-run restrictions. The techniques discussed herein are applied to long span annual data on long- and short-term interest rates and on price and dividend for the U.S. economy. In both applications we do not reject the existence of a common cyclical feature vector linking these two series. Extracting the long-run component shows the usefulness of our approach and highlights the presence of asset-pricing bubbles.
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Using information on US domestic financial data only, we build a stochastic discount factor—SDF— and check whether it accounts for foreign markets stylized facts that escape consumption based models. By interpreting our SDF as the projection of a pricing kernel from a fully specified model in the space of returns, our results indicate that a model that accounts for the behavior of domestic assets goes a long way toward accounting for the behavior of foreign assets prices. We address predictability issues associated with the forward premium puzzle by: i) using instruments that are known to forecast excess returns in the moments restrictions associated with Euler equations, and; ii) by comparing this out-of-sample results with the one obtained performing an in-sample exercise, where the return-based SDF captures sources of risk of a representative set of developed and emerging economies government bonds. Our results indicate that the relevant state variables that explain foreign-currency market asset prices are also the driving forces behind U.S. domestic assets behavior.
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We build a stochastic discount factor—SDF— using information on US domestic financial data only, and provide evidence that it accounts for foreign markets stylized facts that escape SDF’s generated by consumption based models. By interpreting our SDF as the projection of the pricing kernel from a fully specified model in the space of returns, our results indicate that a model that accounts for the behavior of domestic assets goes a long way toward accounting for the behavior of foreign assets prices. In our tests, we address predictability, a defining feature of the Forward Premium Puzzle—FPP— by using instruments that are known to forecast excess returns in the moments restrictions associated with Euler equations both in the equity and the foreign markets.
Resumo:
We build a stochastic discount factor—SDF— using information on US domestic financial data only, and provide evidence that it accounts for foreign markets stylized facts that escape SDF’s generated by consumption based models. By interpreting our SDF as the projection of the pricing kernel from a fully specified model in the space of returns, our results indicate that a model that accounts for the behavior of domestic assets goes a long way toward accounting for the behavior of foreign assets prices. In our tests, we address predictability, a defining feature of the Forward Premium Puzzle—FPP— by using instruments that are known to forecast excess returns in the moments restrictions associated with Euler equations both in the equity and the foreign markets.
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Aiming at empirical findings, this work focuses on applying the HEAVY model for daily volatility with financial data from the Brazilian market. Quite similar to GARCH, this model seeks to harness high frequency data in order to achieve its objectives. Four variations of it were then implemented and their fit compared to GARCH equivalents, using metrics present in the literature. Results suggest that, in such a market, HEAVY does seem to specify daily volatility better, but not necessarily produces better predictions for it, what is, normally, the ultimate goal. The dataset used in this work consists of intraday trades of U.S. Dollar and Ibovespa future contracts from BM&FBovespa.
Resumo:
Esta tese contém dois capítulos, cada um lidando com a teoria e a história dos bancos e arranjos financeiros. No capítulo 1, busca-se extender uma economia Diamond-Dybvig com monitoramento imperfeito dos saques antecipados e realizar uma comparação do bem estar social em cada uma das alocações possíveis, como proposto em Presscott and Weinberg(2003). Esse monitoramento imperfeito é implementado a partir da comunicação indireta ( através de um meio de pagamento) entre os agentes e a máquina de depósitos e saques que é um agregado do setor produtivo e financeiro. A extensão consiste em estudar alocações onde uma fração dos agentes pode explorar o monitoramento imperfeito e fraudar a alocação contratada ao consumirem mais cedo além do limite, usando múltiplos meios de pagamento. Com a punição limitada no período de consumo tardio, essa nova alocação pode ser chamada de uma alocação separadora em contraste com as alocações agregadoras onde o agente com habilidade de fraudar é bloqueado por um meio de pagamento imune a fraude, mas custoso, ou por receber consumo futuro suficiente para tornar a fraude desinteressante. A comparação de bem estar na gama de parâmetros escolhida mostra que as alocações separadoras são ótimas para as economias com menor dotação e as agregadoras para as de nível intermediário e as ricas. O capítulo termina com um possível contexto histórico para o modelo, o qual se conecta com a narrativa histórica encontrada no capítulo 2. No capítulo 2 são exploradas as propriedade quantitativas de um sistema de previsão antecedente para crises financeiras, com as váriaveis sendo escolhidas a partir de um arcabouço de ``boom and bust'' descrito mais detalhadamente no apêndice 1. As principais variáveis são: o crescimento real nos preços de imóveis e ações, o diferencial entre os juros dos títulos governamentais de 10 anos e a taxa de 3 meses no mercado inter-bancário e o crescimento nos ativos totais do setor bancário. Essas variáveis produzem uma taxa mais elevada de sinais corretos para as crises bancárias recentes (1984-2008) do que os sistemas de indicadores antecedentes comparáveis. Levar em conta um risco de base crescente ( devido à tendência de acumulação de distorções no sistema de preços relativos em expansões anteriores) também provê informação e eleva o número de sinais corretos em países que não passaram por uma expansão creditícia e nos preços de ativos tão vigorosa.
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Corporate governance has been in the spotlight for the past two decades, being subject of numerous researches all over the world. Governance is pictured as a broad and diverse theme, evolving through different routes to form distinct systems. This scenario together with 2 types of agency problems (investor vs. management and minorities vs. controlling shareholders) produce different definitions for governance. Usually, studies investigate whether corporate governance structures influence firm performance, and company valuation. This approach implies investors can identify those impacts and later take them into consideration when making investment decisions. However, behavioral finance theory shows that not always investors take rational decisions, and therefore the modus operandi of those professionals needs to be understood. So, this research aimed to investigate to what extent Brazilian corporate governance standards and practices influence the investment decision-making process of equity markets' professionals from the sell-side and buy-side. This exploratory study was carried out through qualitative and quantitative approaches. In the qualitative phase, 8 practitioners were interviewed and 3 dimensions emerged: understanding, pertinence and practice. Based on the interviews’ findings, a questionnaire was formulated and distributed to buy-siders and sell-siders that cover Brazilian stocks. 117 respondents from all over the world contributed to the study. The data obtained were analyzed through structural equation modeling and descriptive statistics. The 3 dimensions became 5 constructs: definition (institutionalized governance, informal governance), pertinence (relevance), practice (valuation process, structured governance assessment) The results of this thesis suggest there is no definitive answer, as the extent to which governance will influence an investment decision process will depend on a number of circumstances which compose the context. The only certainty is the need to present a “corporate governance behavior”, rather than simply establishing rules and regulations at firm and country level.
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Private equity, ou o ato de fundos ou investidores de investir em empresas não cotadas em bolsa pública, assumiu uma importância crescente no mundo financeiro nos últimos anos. De fato, enquanto o surgimento de um setor de private equity (PE) tem sido um grande fenômeno em mercados emergentes desde meados dos anos 2000, a crise financeira mundial enfraqueceu private equity no mundo desenvolvido. Assim, esta pesquisa vai se concentrar em dois países com dinâmicas supostamente muito diferentes em relação a este sector: França e Brasil. O objetivo será o de discernir padrões gerais de comportamento em ambos os sectores de PE durante todo o período compreendido 2006-2013, e tentar determinar em que medida eles são comparáveis. Utilizando a literatura como fonte conceitual para o quadro comparativo a ser desenvolvido, será analisado se as condições do mercado e do ambiente institucional evoluíram durante o período estudado na França e no Brasil, se comparar, e se eles impactaram o nível de atividade de private equity - oferta e demanda de fundos - em ambos os países. Para identificar esses padrões, a pesquisa contará com uma análise de dados exploratória qualitativa, com base em um quadro dos determinantes do setor de PE identificados e retirados da literatura acadêmica. Esta pesquisa trazera sua contribuição para o trabalho acadêmico existente sobre private equity, graças à sua natureza comparativa e para a sua conclusão sobre a relevância dos determinantes acima mencionados sobre a atividade de private equity na França e no Brasil.
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This article, based on the Brazilian experience, examines how Private Equity and Venture Capital (PE/VC) adapts to an emerging economy Our dataset is based on two extensive questionnaires answered by each of the 65 PE/VC organizations with offices in Brazil. The results reveal that a lack of infrastructure and security create investment opportunities. However, institutional idiosyncrasies represent a major barrier and force PE/VC – a U.S. investment model – to adapt by investing in different stages of business development, avoiding LBOs, taking a generalist industry approach, geographically concentrating in the financial cluster and relying on arbitration for dispute resolution.
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The private equity industry was experiencing a phenomenal boom at the turn of the century but collapsed abruptly in 2008 with the onset of the financial crisis. Considered one of the worst crises since the Great Depression of the 1930s, it had sent ripples around the world threatening the collapse of financial institutions and provoking a liquidity crunch followed by a huge downturn in economic activity and recession. Furthermore, the physiognomy of the financial landscape had considerably altered with banks retracting from the lending space, accompanied by a hardening of financial regulation that sought to better contain systemic risk. Given the new set of changes and challenges that had arisen from this period of financial turmoil, private equity found itself having to question current practices and methods of operation in order to adjust to the harsh realities of a new post-apocalyptic world. Consequently, this paper goes on to explore how the private equity business, management and operation model has evolved since the credit crunch with a specific focus on mature markets such as the United States and Europe. More specifically, this paper will aim to gather insights on the development of the industry since the crisis in Western Europe through a case study approach using as a base interviews with professionals working in the industry and those external to the sector but who have/have had considerable interaction with PE players from 2007 to the present.