26 resultados para conceito de Saúde doença e Paciente

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Os hospitais de pequeno porte formam a maior parte dos hospitais brasileiros e parecem apresentar-se em um modelo diferente do encontrado em outros pases. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a segurana do paciente nos hospitais de pequeno porte do Sistema nico de Saúde. Foram abordados conceitos de hospitais de pequeno porte, descentralizao e municipalizao, segurana do paciente e avaliao em saúde. A metodologia utilizada foi avaliao do cumprimento de alguns padres do Roteiro de Padres de Conformidade do Programa Nacional de Avaliao de Servios de Saúde relacionados a risco e segurana do paciente por parte dos Hospitais de Pequeno Porte do Sistema nico de Saúde no Brasil. Os resultados apontam que o modelo brasileiro de hospitais de pequeno porte difere do modelo em outros pases; evidencia que, apesar de constiturem a maioria dos hospitais do pas, pouco acrescem ao nmero de leitos e, por fim, que estes hospitais no so seguros para os pacientes neles atendidos, podendo gerar riscos.

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Esta dissertao descreve os acontecimentos molares das polticas de sade no espao a VIII e a IX Conferncias Nacionais de Sade, especialmente no que se refere a participao comunitria e a controle social no sistema nico de Sade-SUS, assim como os acontecimentos moleculares na legislao e na organizao do Conselho Municipal de Saúde de Joinville (Santa Catarina). A partir destas descries so pensados os conceitos de informao, poder e poltica social. A poltica de saúde pea estratgica na reproduo social, seja pela disciplina dos corpos, seja pelo governo da populaes. A poltica de saúde define a sua forma e o seu modo a partir das relaes de foras no espao social. A poltica de saúde determina uma organizao da sociedade e da circulao da informao no espao social de comunicao. Os conselhos de saúde so locus privilegiados de discusso e de deliberao da poltica de saúde. Os conselhos de saúde so o locus de entendimento a partir da tica da discusso, ao mesmo tempo que so o locus de encontro de agenciamentos micro-polticos de grupos de interesse e de desejo. Os conselhos de saúde so a possibilidade viva de uma mudana na subjetividade que gira em torno do prprio conceito de saúde.

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A dissertao tem como objetivo analisar e discutir o conceito de saúde presente nos livros didticos de 13 a 43 sries componentes das trs colees mais compradas pela Fundao de Assistncia ao Estudante doMinistrio da Educao e do Desporto (MEC), dentro do Programa Nacional do Livro Didtico - 1991, para o Estado do Rio de Janeiro.

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Na presente pesquisa de campo, abordou-se, primeir~ mente, o estudo da comunicao entre os homens por cdigos verbais, as relaes entre a linguagem e o pensamento e a viso do mundo percebida pelo individuo ou pela comunidade atravs do uso da lin guagem. A seguir examinou-se o sistema escola, comprometido com a transmisso de uma determinada cosmoviso, caracteristica de uma nacionalidade dada, e/ou com a manuteno de valores e modos de vi da que identificam uma certa comunidade. As consideraes feitas justificam a importncia dada alfabetizao e aos programas de alfabetizao em massa nos paises em desenvolvimento, c omo o Brasil. Levando-se em conta estas colocaes, planejou-se investigar o vocabulrio corrente de trinta e sete alunos do MOBRAL, em Nova Friburgo, relacionando-o com os indices sociais dos informantes (procedncia, anos de vida na rea geogrfica considerada, idade, sexo e profisso), com as varires temticas (alimentao, saúde/ doença, profisso/afazeres, expectativas de vida, lembranas de vi da, lazer/diverses), escolhidas aps sondagem prvia das condies de vida e dos interesses dos informantes, e com as variveis lingisticas, ou seja, as classes de palavras. Neste estudo explQ ratrio, props-se ainda verificar em que medida o material escri to dos livros de leitura continuada do MOBRAL e dos jornais clas se A (Jornal do Brasil) e C (O Dia e Oltima Hora) se relacionam com o vocabulrio utilizado pelos alunos do MOBRAL, em Nova Fribur go. Visando ao levantamento do vocabulrio dos entrevistados,foram gravadas cinqenta falas de acordo com a metodologia utilizada em trabalhos de natureza sociolingistica . Os dados obtidos neste "corpus" gravado foram anali sados quantitativamente, aplicando-se um programa computacional cQ nhecido como SPSS. O estudo das rel aes entre as variveis(classi ficao morfolgica, tema, idade, sexo, profisso) conduziu for mao de tabelas de contingncia multivariada . A anlise dos resultados ofereceu algumas concluses como o uso constante de substantivos e verbos nas elocues . Embora se tenha introduzido a tcnica de captar as palavras disponveis durante as entrevistas, no foi alterado o nmero de substan I tivos nesta pesquisa, porque os informantes no indicaram o nome das coisas isoladamente, fizeram-no por enunciados completos. Ba seando-se neste resultado, propuseram-se algumas sugestes de in teresse pedaggico para utilizao do MOBRAL: a primeira -- nao en fatizar os nomes (processo esttico da lngua) em detrimento dos verkos (processo dinmico); a segunda -- o uso de frases nas estra tgias de alfabetizao. No exame das relaes entre as variveis, a grande variao detectada deveu-se ao tema. Quando se investigou a variedade dos vocbulos usa dos pelos entrevistados em Nova Friburgo, observou-se que das 11.337 ocorrncias de substantivos, encontraram-se 2.222 substanti vos diferentes e 1.590 vocbulos; das 17.604 ocorrncias de verbos, encontraram-se 2.365 verbos diferentes e 588 vocbulos; das 1.980 ocorrncias de adjetivo~, encontraram-se 660 adjetivos diferentes e 488 vocbulos. Concluiu-se que o vocabulrio deste grupo pode ser diferente dos de outras reas, dos de outras cfu~adas sociais inse ridas em outros contextos, mas no limitado, nem re stri to.Expre~ sa a viso e a expectativa do mundo que os cerca. Outra recomendao ao MOBRAL: a escolha das palavras a ensinar seria colhida nas diversas comunidades, onde funcionam as classes de alfabetizao e a motivao para sua seleo deveria estar ligada s necessidades cotidianas dos adultos com a palavra geradora integrada em frases.

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A segurana do paciente um dos pilares de uma organizao hospitalar. O objetivo deste estudo foi conhecer as opinies dos profissionais de saúde, que trabalham em organizaes hospitalares, quanto s dimenses de segurana do paciente. Foram abordados conceitos de acreditao, qualidade, cultura de segurana e segurana do paciente. A metodologia utilizada foi a aplicao de um questionrio da Agency for Healthcare Research and Quality, traduzido para o portugus, s lideranas administrativas e assistenciais de hospitais acreditados (tanto pela metodologia da Organizao Nacional de Acreditao quanto pela metodologia da Joint Commission International), no Estado de So Paulo. Tambm identificou-se a freqncia com que os erros so reportados e se as respostas aos erros cometidos so punitivas ou no.

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Esta dissertao analisa a relao existente entre o modelo mdico dominante na sociedade moderna e o surgimento contra-hegemnico de outras racionalidades mdicas alternativas. Tento mostrar como estes outros modelos mdicos tm a inteno de superar o reducionismo biomdico, atravs do desenvolvimento de processos teraputicos alternativos, que se tm convertido em novas solues para o complexo-sofrente que constitui o ser humano. Inclui uma reflexo crtica que em uma pesquisa realizada do final de 90 a meados de 91, colheu depoimentos em entrevistas com profissionais homeopatas e pacientes do servio de Homeopatia do CSECSF, da ENSP/FIOCRUZ (Centro de Saúde-Escola Germano Sinval Faria, Escola/Nacional de Saúde Pblica, Fundao Oswaldo Cruz). Procurou-se enfatizar a questo da Educao e Saúde, como geratriz de transformaes conceituais e vivenciais: a saúde, a doença, a cura e a relao mdico-paciente. Assim como, dar destaque ao educativa especfica de fazer homeoptico o processo de singularizao (no h doenças e sim, doentes), que envolve os atores sociais do ato mdico homeoptico.

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Os prestadores de servios de saúde e, para este estudo, principalmente o mdico, cuja atuao interfere diretamente tanto nos resultados da teraputica instituda, como tambm na determinao dos custos dos diversos sistemas de saúde, tm a remunerao profissional como prioridade na agenda dos diversos participantes do setor, quer seja no Sistema nico de Saúde, quer principalmente no setor de saúde suplementar. Devido ao ritmo inflacionrio do setor e s exigncias estabelecidas pela regulamentao dos planos de saúde, os valores de remunerao dos prestadores de servios tm crescimento menor que os ndices inflacionrios gerais. Os modelos de remunerao existentes, de forma isolada, no suprem as expectativas de todos os recursos credenciados, e, mesmo em um nico sistema de saúde, os diferentes mecanismos de pagamento podem combinar-se, no sendo obrigatria a existncia de somente um mtodo de remunerao para cada sistema, pois mesmo na remunerao do mdico, por esta remunerao no atender s expectativas das diversas especialidades, poder levar a um desequilbrio entre oferta e demanda de profissionais de certas reas da Medicina. O objetivo deste trabalho elencar, dentre os diversos modelos de pagamento, os pressupostos bsicos para a remunerao do mdico-cirurgio, levando-se em considerao os recursos empregados no tratamento, bem como o risco inerente de cada paciente tratado, tentando traduzir tais pontos em uma frmula de clculo padro e comparar este novo valor com os valores atuais de remunerao. O modelo de remunerao deve fomentar a eficincia do tratamento institudo e a equidade do pagamento, alm de ser de fcil implantao e compreenso pelos players do setor, bem como ter neutralidade financeira entre o principal e o agente, mantendo a qualidade e a acessibilidade aos servios, a fim de que os mdicos sejam incentivados a promover um tratamento eficiente aos beneficirios. Deve ser baseado no tratamento de doenças em si e no na realizao de procedimentos, bem como estar atrelado a ndices de desempenho e ao risco assumido pelo profissional. Enfim, o trabalho mdico deve ser remunerado de forma diretamente proporcional quantidade de horas trabalhadas, por profissionais que possuam equivalente nvel de graduao e qualificao, e ao risco inerente a cada paciente tratado. A frmula encontrada leva em considerao no somente a idade do paciente a ser tratado, bem como os riscos inerentes ao tratamento deste paciente, e tem como base de remunerao a doença a ser tratada, e no os procedimentos que sero necessrios, ou indicados pelos mdicos para tratamento desses pacientes. Desta forma, a valorizao do trabalho mdico cresce com o aumento do risco de tratar o paciente, quer seja pelo risco inerente prpria idade do paciente, quer seja pelo risco inerente ao procedimento anestsico, quer seja pelo risco cardaco, havendo, portanto, uma melhor proporcionalidade entre a remunerao hospitalar dos pacientes com mais gravidade, em que so utilizados, ou colocados disposio, mais recursos, com a remunerao crescente, tambm neste caso, dos profissionais que estariam tratando tais pacientes.

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A preocupao com a segurana do paciente, fator importante na dimenso da qualidade do cuidado de saúde, , atualmente, um tema de grande relevncia entre pesquisadores do todo o mundo. Os erros ocorrem em qualquer local onde se prestam cuidados de saúde e na maioria das situaes so passveis de medidas preventivas. O objetivo deste estudo de caso para ensino desvelar, atravs de uma reviso bibliogrfica, o debate em torno do tema da segurana do paciente a partir do sculo XXI, enfocando sua relevncia enquanto problema global de saúde pblica. Alm disso, este estudo discorre sobre os desafios relacionados s lacunas e perspectivas neste tema e sua abordagem na realidade brasileira. Os resultados da anlise sugerem que a investigao sobre a segurana do paciente apresenta falhas nas suas abordagens a serem melhor definidas e estabelecidas. Foram identificadas ainda, as barreiras, como grande demanda dos prontos-socorros das grandes cidades, o medo do profissional que cometeu o erro, adeso de todos os profissionais e dos gestores, e desafios para serem enfrentados, como o desenvolvimento de estratgias e aes polticas de saúde especficas, tanto para a pesquisa na rea de saúde quanto para a literatura de saúde pblica em gesto pblica.

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o presente estudo objetiva realizar uma anlise da estrutura organizacional de u~n hospital psiquitrico no mbito pblico, o Hospital Municipal Jurandyr Mantiedini. visando a discutir criticamente a preponderncia do modelo mdico-orgnico como forma de abordagem e tratamento das doenças mentais. A esquizofrenia serviu como referencial de doença mental por. em funo de suas mltiplas manifestaes, permitir de forma mais rica a anlise do modelo vigente. Atravs da descrio de um caso clnico, levantou-se o problema: como a rigidez e a estrutura hierrquica de poder. em lugar de propiciarem formas de tratamento da doença compatveis com os avanos tecnolgicos e as retormas psiquitricas que preconizam a desospitalizao e a maior humanizao na relao terapeutapaciente. tornam essa relao cada vez mais distante e resistente mudanas. Por meio de pesquisa documental e de campo. em que o problema pde ser transformado em hiptese de trabalho, os dados coletados sob a forma de questionrios e entrevistas corroboraram a hiptese de que teoria e prtica permanecem ainda distantes no que se refere necessria incluso abordagens complementares que permitam no s um tratamento mais eficaz, mas tambm Lima estrutura administrativa/organizacional mais tlexvel e conseqentemente mais eficiente. Longe de ser um trabalho conclusivo. pretende abrir caminho para novas discusses. desdobrando-se em pesquisas futuras.

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Esta tese apresenta conceitos, estratgias e mtodos de avaliao aplicados sobre as organizaes de cuidados da saúde das pessoas com HIV/AIDS, procurando argumentar sobre a adequao de certos modos de articulao e significao. A forma de perceber e de pensar as organizaes implica na forma de perceber e de pensar a avaliao das organizaes. Avaliar atribuir valor e os valores so histricos e contextuais. A avaliao das organizaes de cuidados da saúde das pessoas com HIV/AIDS foi realizada a partir dos pilares da qualidade de Donabedian (eficcia, eficincia, efetividade, equidade, aceitabilidade, legitimao e otimizao), que funcionam como territrios temticos onde so produzidas informaes por diferentes atores internos e externos. Foram identificadas referncias para futuras indagaes, crticas e atividades de avaliao. A avaliao pode fazer parte dos processos de comunicao, discusso e de deciso das organizaes para melhoria da sua qualidade, no sentido de maior satisfao dos seus clientes usurios.

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O traba1ho faz uma reviso da bibliografia que trata do conceito de produtividade, buscando perceber os diferentes significados que esse assume dependendo do contexto que utilizado. Traz essa conceituao para os servios de saúde para entender como a produtividade pode a ser empregada como instrumento gerencial, observandos e as caractersticas "artesanais" e acauteladoras desses servios. Aborda a questo do financiamento dos servios de saúde brasileiro e o impacto que esse representa na produtividade do sistema. Realiza um estudo da poltica de saúde de Santos, no ltimo quinqnio, verificando como aquele municpio trata a questo da produtividade seus servios de saúde.

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Trata do problema de qualidade no setor de servios,com nfase nos servios de saúde, caracterizando e apontando maneiras, possveis de melhorar a prestao de servios.Aborda as tcnicas e mtodos de controle de qualidade existentes, tecendo consideraes sobre prestao de servios e o novo conceito de cliente.Discute algumas peculiaridades do setor de servios, principalmente dos servios de saúde.Aponta oportunidades de melhora de prestao de servios de saúde no Brasil

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A literatura mundial sobre a Sndrome da Imunodeficincia Adquirida e condies relacionadas infeco pelo HIV abundante, mas o mesmo no acontece na literatura mdica nacional, embora o Brasil detenha a quarta posio do mundo em nmero de casos. Fatores prognsticos da doença ainda no foram estabelecidos, conhecendo-se pouco sobre a sobrevida dos pacientes acometidos pela sndrome, especialmente em nosso meio. Foram estudados 312 pacientes aidticos atendidos no Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da Universidade de So Paulo (HC-FMUSP) de novembro de 1988 a dezembro de 1990. Os casos foram notificados Secretaria de Saúde do Estado, e os dados introduzidos em uma base de dados computadorizada. Aps anlise discriminante entre o grupo dos pacientes que obituaram no perodo e o que se manteve vivo neste intervalo, definiram-se os preditores de bito para os casos estudados. Tais preditores incluram, entre outros: tempo decorrido a partir das primeiras manifestaes da doença, sexo, idade do paciente, nmero e tipo de infeces por fungos. A anlise de sobrevida pelo mtodo atuarial mostrou uma sobrevi da no primeiro ano de observao de 65,6% e no segundo ano de 54,7% para o total dos pacientes. As curvas de sobrevida de pacientes acometidos por infeces por fungos, mulheres e maiores de 40 anos sugeriram uma menor sobrevida nesses pacientes, confirmando os resultados da anlise discriminante. Porm, o teste de Cox indicou uma significncia menor que 0,05 quando da comparao entre os grupos

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Investiga os determinantes para a existncia de um sub-sistema nao institucional de ateo saúde compondo, juntamente com a medicina oficial, o sistema de saúde das regies urbanas. Discute criticamente o enfoque dado pela teoria da modernizao, segundo o qual, ocorreria o desaparecimento das prticas ditas tradicionais com o advento dos processos de urbanizao e industrializao. Para esta discusso, destaca a importcia da anlise do fator cultural nas representaes de saúde e doença dos usurios, valendo-se de contribuies tericas de cunho historico-cultural

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As organizaes de assistncia saúde tm sido pressionadas por melhoras no gerenciamento de resduos e outros aspectos ambientais. O setor saúde movimenta cerca de 6% do PIB nacional e se constitui um importante consumidor de insumos e recursos naturais, gerando impactos, tanto na prestao da assistncia, quanto ao longo da cadeia de fornecedores de produtos e servios. No Brasil, as aes desse segmento na rea ambiental tm se revelado ainda bastante tmidas, situao agravada pela falta de recursos e de conhecimento. No entanto, observamos que existe grande procura por servios de tratamento para os resduos perigosos de servios de saúde, em grande parte motivada pelas exigncias legais que recaem sobre essa atividade. Infelizmente, medidas menos onerosas e mais racionais, envolvendo reduo, reciclagem ou eliminao de resduos so pouco difundidas, a identificao das fontes de riscos e impactos bastante falha e os estabelecimentos de saúde contam com pouca colaborao dos fornecedores para reconhecer e encontrar solues para esses problemas. Quanto aos agentes financiadores do sistema de saúde, assim como os consumidores diretos, ou seja, a prpria populao, no parecem se dispor a diferenciar os servios que invistam no meio ambiente, menos ainda pagar por eventuais custos adicionais. O objetivo geral deste trabalho identificar possibilidades para aplicao de conceitos e tcnicas de gerenciamento de cadeias produtivas (Supply Chain Management) na melhoria do desempenho ambiental da indstria da saúde no Brasil. Para isso, realizamos uma anlise do setor saúde, incluindo sua origem, evoluo e a estrutura atual cadeia produtiva do complexo industrial da saúde tendo como nvel focal os prestadores e suas relaes com os nveis acima e abaixo, visando identificar aspectos que favoream ou dificultem o desenvolvimento de melhorias no desempenho ambiental do setor, dentro de um conceito de desenvolvimento sustentvel. Esta pesquisa foi complementada com a anlise de alguns dos modelos e ferramentas de gesto ambiental empresarial tais como: anlise de ciclo de vida, seleo de fornecedores (green purchasing), gesto da qualidade total ambiental e produo mais limpa, assim como e com duas experincias internacionais de sucesso, o projeto Health Care Without Harm e o Hospitals for a Health Environment. Conclumos com uma sugesto de que, tanto modelos e ferramentas, como as experincias bem sucedidas, so relacionados cooperao e integrao ao longo da cadeia produtiva e que outros estudos so necessrios para subsidiar a aplicao dessas ferramentas e estabelecer modelos para o desenvolvimento integrado da sustentabilidade ambiental no setor saúde no Brasil.