33 resultados para conceção de professor

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Investigar a percepção que os professores das séries iniciais do Ensino Fundamental dacidade do Rio de Janeiro têm sobre a importância de sua formação para o desenvolvimentodas futuras gerações foi o objetivo desta pesquisa acadêmica. Muito se tem falado nosúltimos tempos sobre a necessidade de mudança na formação de professores. Na segundametade do século XX, a sociedade brasileira assistiu a transformações constantes ocorridasem seus diferentes setores, alguns dos quais historicamente co-responsáveis, junto com aescola, pelo desenvolvimento educacional a família e a Igreja. A sociedade foi tambémtestemunha do avanço das novas tecnologias, principalmente as da comunicação e dainformação que fizeram da mídia outro setor de fundamental importância para a educaçãode crianças e jovens. São mudanças que obrigam a um novo paradigma de professor,detentor de competências diferenciadas para o eficaz desenvolvimento do fazer docente. Natentativa de atingir o objetivo proposto desenvolvemos três capítulos. O primeiro focouprincipalmente a base teórica, que teve como maior sustentação as idéias de PierreBourdieu sobre o capital cultural. No segundo capítulo foi empreendida uma revisão datrajetória da representação social do professor, por meio de um levantamento da história eda legislação voltada para a formação desse profissional, procurando chamar atenção paraas exigências atuais percebidas por Edgar Morin, Jacques Delors e Philippe Perrenoud. Noúltimo capítulo foi apresentada a pesquisa feita com professores da rede oficial da cidadedo Rio de Janeiro, não perdendo de foco as teorias estudadas.

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O modelo da carreira sem fronteiras, que prevê o desenvolvimento de uma relação independente e transacional entre organização e indivíduo, constitui o objeto de estudo deste trabalho. A partir do questionamento teórico da possibilidade real do desenvolvimento de carreiras sem fronteiras, uma pesquisa foi realizada com 16 professores de diferentes Escolas de Administração de Empresas em São Paulo. Os resultados mostram que a carreira acadêmica tem potencial para ser desenvolvida como carreira sem fronteiras. No entanto, os fatores que propiciam a mobilidade para o desenvolvimento de carreiras sem fronteiras podem ser muito distintos, e dependem do tipo de vínculo estabelecido entre o docente e a instituição. Dessa maneira, embora o modelo da carreira sem fronteiras possa ser vivenciado na carreira acadêmica, isso não significa que seja um bom modelo ou o modelo pretendido por aqueles que a vivenciam e também não significa que seja adaptável ao contexto organizacional.

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O desempenho dos alunos negros nos exames de proficiência realizados pelo MEC é cerca de 10% menor do que o dos alunos brancos. Esta diferença se observa tanto na 4ª e 8ª séries do ensino fundamental como no 3º ano do ensino médio e tem se mantido ao longo dos anos. Cerca de 75% do hiato é explicado por características familiares, principalmente a educação dos pais. Estas são variáveis difíceis de serem alteradas no curto e médio prazo enquanto as conseqüências, o acesso a universidade e aos bons postos de trabalho, são imediatas. Este trabalho procura investigar como a escola pode compensar esta desvantagem inicial dos alunos negros, buscando identificar quais variáveis têm maior impacto no seu desempenho.

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o tema deste trabalho - o professor do magistério de Primeiro Grau - foi analisado em um estudo de caso, realizado em urna escola da rede pública do município do Rio de Janeiro. Optamos por um quadro de referências dentro da concepção dialética da educação, o que possibilitou articular o ambiente pedagógico à totalidade social mais ampla. Isto nos pareceu fundamental uma vez que pretendíamos estudar o assunto em torno de categorias gerais - a origem social, a visão de mundo e a prática docente, entendidas em conexão e interdependência. A análise do desenvolvimento histórico da educação elementar no Brasil serviu de base para que se pudesse distinguir o contexto no qual se deu a elaboração de teorias e pesquisas pedagógicas sobre o terna em questão. Na investigação foi utilizada a observação participante, questionário e entrevistas gravadas com os professores da escola. O núcleo em torno do qual se deu a pesquisa foi: - a origem do professor de Primeiro Grau, entendida em sua dimensão de classe social e envolvendo a especificidade de suas frações; - a forma de conceber a sociedade, a educação e o trabalho escolar, enquanto consciência do professor, permeada por suas limitações e avanços, e enquanto ideologia deste grupo; - a prática docente, entendida de forma mais ampla que o mero aspecto didático-pedagógico. No texto, observou-se a forma imbricada em que se apresentam estas três categorias e as contradições que se interpõem à prática docente. Esta se realiza em um ambiente onde o conflito entre as classes, a tensão entre os diferentes valores culturais e,em especial, a estratégia política do Estado de oferecer escolas sem realizar a real democratização do ensino acabam por estabelecer a cisão entre professores e alunos. A percepção, em termos do processo de conscientização, da identidade de interesses entre professores, alunos e pais, intermediados por intelectuais orgânicos e por movimentos sociais, é a forma de romper esta cadeia de impasses e forçar a saída das promessas de democratização do ensino básico do discurso vazio do poder dominante para a realidade da relação político - pedagógica.

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Esta dissertação relata a experiência de avaliação do grau de conhecimento adquirido pelo professor durante o seu processo de formação em relação à Proposta Curricular do 1o grau do Município do Rio de Janeiro, a qual pretende ver o construtivismo vivenciado em sala de aula, no processo ensino-aprendizagem. Esta experiência foi realizada durante o trabalho de supervisão educacional num Distrito de Educação e Cultura - DEC, da Zona Oeste do Rio. Para tanto, analisamos aspectos sócio-econômico, político, cultural e educacional da referida região, onde trabalhamos há mais de 25 anos. Evidenciamos com este estudo uma face da nossa realidade escolar, a proposta curricular. Nosso trabalho recebeu influências tanto de um dos projetos do Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro - Cecierj, como de sua aplicação em nosso trabalho de supervisorajunto aos professores e às escolas públicas. A partir dessa prática, é sugerida uma linha de ação viável para a disseminação do construtivismo nas salas de aula, com ênfase na vivência, pelo professor, daquilo que ele proporcionará ao aluno.

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A liderança que se pode apresentar sob estilos especiais de comportamento social já foi experimentalmente vista sob os climas sociais denominados autoritário, democrático e "laissez-faire" tendo sua oriqem na autoridade de onde emanam as decisões. As bases de onde emanam as decisões ou o poder social em sala de aula podem ser: coerção. competência, recompensa, legitimidade e identificação, conforme French & Rauen.

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Este trabalho é uma pesquisa de campo, do tipo ex-posfacto, cujo objetivo é verificar se a resistência do professor às mudanças de metodologia de ensino está vinculada à definição que ele tem de seu papel docente. Pretende, igualmente, verificar se a maneira como define seu papel profissional está comprometida pelo grau em que é dogmático ou flexível, e, ainda, se sua resistência depende dos dados informativos a respeito da mudança em questão. A definição do papel docente diz respeito, neste trabalho, ao modo como o professor se percebe na qualidade de transmissor de conhecimentos e a importância que atribui à frequência de contatos com os alunos, tudo sob um prisma tradicional. Visa, ainda, destacar a importância das variáveis pessoais frente a contingências da situação, quando da participação de docentes em duas novas metodologias de ensino, experiências pioneiras na Universidade Federal de Pernambuco. Trata-se de um trabalho de caráter pioneiro, no qual se analisa a repercussão das duas metodologias no desempenho dos docentes, estabelecendo os vínculos entre as variáveis psicológicas e as variáveis pertinentes à atividade pedagógica. A população é constituída de professores que participaram de trabalhos docentes na metodologia tradicional e nas novas metodologias de ensino. Foram utilizados dois instrumentos na coleta de dados: um questionário e uma escala (Escala de Dogmatismo de Milton Rokeach) que foi traduzida e adaptada ã realidade brasileira. Os dados foram tratados por uma técnica estatística multivariada, o que permitiu destacar algumas evidências postuladas nas hipóteses. A análise e interpretação dos dados, demonstrou ser o professor o suporte do funcionamento das mudanças de metodologia de ensino, permitindo, assim, que se reconheça a viabilidade e se efetive o objetivo inicial deste trabalho, que e o de ter-se em conta a necessidade de se proceder a sensibilização prévia do docente para a aceitação de tais mudanças. Além disso, que, nos estudos para implantação de uma nova metodologia de ensino, sejam considerados os componentes psicológicos e sociais intervenientes em seu trabalho.

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As tentativas de reformulação do Curso de Formaçao de Professores (CFP) têm acontecido de forma fragmentada e independente da contribuição dos professores que atuam neste curso. Não houve até agora, por parte dos responsaveis pela educação no Estado do Rio de Janeiro, a intenção de valorizar este profissional incorporando suas sugestões nas propostas de reformulação deste curso. O descaso com o CFP não é um fato isolado, é consequência da inexistência de uma política de educação que atinja toda a rede de ensino. O propósito de encontrar explicações para o nao atendimento às contribuições dos professores por parte do governo evidencia a existência de uma política que se ampara no discurso democrático ao chamar os professores para participação das discussões em torno das mudanças no CFP, mas se configura autoritária pela nao adoção das propostas destes profissionais e imposição às escolas de um currículo oriundo de equipe da Secretaria de Estado de Educação (SEE). Repensar a formação do educador torna-se necessário a partir da ampliação das oportunidades reais de discussao entre os professores, considerando-se sua participação na construção conjunta do conhecimento e nao apenas como executor de propostas originadas do nível central. Neste caso, faz-se necessário a existência de uma política educacional comprometida constantemente com a educação pública, com sua democratização, como forma de consolidar uma sociedade democrática.

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A educação vem sofrendo graves, permanentes e contundentes críticas quanto a sua produtividade, eficácia e eficiência. O ataque sistemático às escolas, e em especial às destinadas à preparação de professores, e uma constante em países do Velho, do Terceiro e do Novo Mundo. Todos concordam que a função docente exige competência profissional, sendo a sua ausência a principal responsavel pelas lacunas, insuficiências e deficiências do processo educacional. Acredita-se que a situação ensino-aprendizagem proporcionada por uma atividade didática bem orientada seja um fator de suma importância para a eficácia e eficiência de um sistema de ensino. Considerando a expansão do ensino de 2o grau, que o levou a perder muito do seu caráter acadêmico e seletivo, optou-se pelo estudo da formação do professor que a ele se destina. Com a finalidade de verificar o tipo de formação que o professor de 2o grau vem recebendo e as consequências deste no seu desempenho profissional. Analisa-se criticamente a evolução histérica de sua formação, no Brasil, e procede-se a um estudo dos currículos dos cursos de licenciatura das Faculdades de Educação, ou Unidades Equivalentes, do Estado do Espírito Santo. Verifica-se que estas, de modo geral, adotam o currículo mínimo proposto pelo Conselho Federal de Educação. Sabe-se que o ensino de 2o grau, atualmente, destina-se a alunos provenientes das mais diversas classes sociais, sendo os seus objetivos bem mais amplos que antes verifica-se que as alterações curriculares limitam-se a uma improdutiva ampliação ou diminuição de carga horária e de disciplinas. Deduz-se que a Faculdade de Educação não trouxe nenhuma inovação significativa no que concerne ao currículo de formação pedagógica de professor de 2o grau,o que dá procedência às críticas negativas que a mesma vem recebendo. Recomenda-se a realização de pesquisas de campo e o estudo de propostas curriculares objetivando obter subardias para a reformulação dos currículos atuais.

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Esta pesquisa promoveu-se na área da Educação, especificamente num setor de Ensino: o Ensino Supletivo. Foi realizada com o principal objetivo de definir o Perfil do Professor neste segmento educacional. Através de uma rede de informações obtidas, tanto na literatura encontrada sobre o assunto como em entrevistas gravadas durante a realização da Pesquisa de Campo, procurou-se numa metodologia dialética, investigar dentro de um contexto sócio-politico-econômico-cultural, as projeções representativas emanadas da prática do profissional de Ensino Supletivo, em escolas de Ensino Supletivo Público Estadual, no Municipio do Rio de Janeiro, do Estado do Rio de Janeiro. A pesquisa desdobrou-se em duas grandes vertentes: la Questão teórica - onde se teve a oportunidade de verificar que a questão do Ensino Supletivo é pouco pesquisada, talvez por falta de uma politica educacional, ocasionando desmotivação entre os docentes e um consequente baixo desempenho entre os alunos. 2a Pesquisa de campo - situação do Supletivo Neste item checou-se de perto o ambiente de trabalho deste profissional de ensino, seus anseios, suas mágoas, suas frustrações e principalmente a vontade de mudar e libertar o Ensino Supletivo dos rótulos de "margi nal" e "ineficiente". Na parte final apresentam-se as conclusões, onde se pretende ter chegado ao objetivo da Pesquisa: o levantamento do Perfil do Professor de Ensino Supletivo. Há ainda, na parte de anexos, o total particularizado, em cada Nucleo de Educação Comunitária, do numero de escolas, professores e alunos. Na parte de Conclusão a sugestão de uma Proposta Pedagógica. Como toda proposta não deverá ser cogitada sua implantação, mesmo a nível experimental, sem antes ser submetida aos principais interessados: professores, especialistas em Educação e alunos. Uma das categorias de análise trabalhada na Pesquisa de Campo e, posteriormente analisada, foi a linguagem utilizada pelos Professores de Ensino Supletivo. Procurou-se, atraves desta categoria, desvendar os misterios que envolvem as relações deste profissional com o Sistema de Ensino, seus pares e alunos. Este trabalho tenta mostrar toda a carga simbólica, representativa no uso da linguagem a nível pedagógico. Não se espera ter esgotado o assunto estudado, pelo contrário, pretendeu-se abrir um espaço para uma discussão mais ampla, onde outros possam, de alguma forma, contribuir para a melhoria deste setor de ensino.

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O objetivo deste estudo foi o de investigar a criação de uma "cultura" pedagógica, com e sem a influência do professor, sujeito de status definido institucionalmente. Com tal finalidade, foi montado um cenário experimental com sujeitos distribuídos em Grupos de Controle e Experimentais, estes últimos contando com a participação de uma professora, previamente instruída, para exercer influência. Segundo a estratégia usada, os sujeitos realizaram o Exercício de Decisão por Consenso, através de interpretações e classificações, que foram consideradas as "culturas" criadas pelos grupos, com e sem a influência do professor. Os dados empírico recolhidos e analisados segundo uma Abordagem Fenomenológica permitiram concluir que a atuação do professor é decisiva para influenciar o comportamento dos alunos e que esta influência pode ser atribuída preponderadamente ao status a ele conferido. A literatura revista possibilitou ainda uma análise crítica do papel de modelador exercido pelo professor (Abordagem Modernizante), bem como do processo de reprodução da cultura dominante nesta tarefa (Abordagem Alternativa). Desta forma, os dados empíricos e as teorias analisadas permitiram concluir que a "cultura" pedagógica, criada seja na presença seja na ausência do professor, não é isenta e tampouco apolítica.

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This work is the consequence of a research made in 1974, in Maranhão, at the towns of Imperatriz and Carolina, including alI the teachers of the four first series of the First Degree of the State's Official Network. Such a research aimed at verifying the performance of the Theacher Engaged in Technical -Educational Assistence Plan, as well as the Not Engaged.

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O presente trabalho trata do processo de formação política do professor da escola pública do Rio de Janeiro na sua prática político-sindical, a partir de 1979. Representa uma tentativa de apreender o processo de emergência do professor, enquanto cidadão que se organiza na sociedade civil em contraposição ao trabalho de conformação que a ideologia dominante busca, historicamente, solidificar. Partindo-se de categorias gramscianas, busca-se o entendimento do processo de constituição da consciência crítica. A seguir, numa retrospectiva do processo de construção histórico-social brasileiro desde 1930, procura-se estabelecer a relação entre a conjuntura econômica, política e social das últimas décadas e a constituição da categoria do professor, enquanto trabalhador assalariado. Posteriormente, após a reconstrução crítica da história do Centro Estadual dos Professores do Rio de Janeiro – CEP/RJ, analisa-se o processo de formação política das lideranças, destacando-se a avaliação que elas fazem sobre os rumos desse movimento sindical, bem como as suas representações sobre os “conformismos” de que são conformistas os professores da escola pública do Rio de Janeiro. Conclui-se apontando para algumas das sobredeterminações que interagem no processo de superação da consciência ingênua e a emergência da consciência crítica, no horizonte da consciência de classe, destacando-se a importância das relações sociais enquanto relações pedagógicas.