72 resultados para Serviço social Prática Brasil

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho fruto de uma investigao realizada no doutorado em Histria, Poltica e Bens Culturais do Centro de Pesquisa e Documentao de Histria Contempornea do Brasil da Fundao Getulio Vargas - orientada pela profa. Dra. Bianca Freire-Medeiros - acerca da constituio e implementao do turismo social no Serviço Social do Comrcio do estado de So Paulo (Sesc-SP), examinando as circunstncias em que o lazer e as experincias tursticas tornam-se relevantes nas polticas e aes da entidade. Procurou-se entender as transformaes e readequaes que nortearam as iniciativas da instituio e como as modificaes no conceito de turismo social no Brasil e no mundo vm dialogando com suas diretrizes, posturas e intenes. A metodologia privilegiada na pesquisa foi a histria oral temtica, no intuito de fazer o registro da histria do envolvimento de profissionais com o turismo social do Sesc-SP. Foram realizadas vinte e duas entrevistas com (ex)profissionais e feitas algumas visitas Biblioteca do departamento nacional do Sesc (Sesc-DN) e ao setor de memria e documentao (Sesc-Memrias) do departamento regional paulista do Sesc, lugares que congregam documentos importantes relacionados histria do turismo na instituio. Espacialmente a pesquisa situa-se no Sesc-SP, repartio atuante e atenta s ideias e mudanas envolvendo o turismo social, e representativa na histria do fenmeno, no Brasil e no mundo. A circunscrio temporal da pesquisa abarca desde 1979 - ano em que o Sesc de So Paulo passa a desenvolver excurses, passeios e viagens com maior frequncia e tenta se aprofundar conceitualmente do turismo social ao se aproximar de rgos internacionais de relevncia poltica e cientfica na rea - at as aes realizadas em 2013, ano no qual termino a pesquisa de campo e as entrevistas. Durante a trajetria da pesquisa, dialoguei com o perodo que antecede este recorte, acerca dos empreendimentos do Sesc relacionados as práticas de lazer e turismo, gerando o captulo 2. Antes, no captulo 1, tentei reconhecer o lugar do turismo social na histria das atividades tursticas no mundo, entendendo-o enquanto oportunidade de efetivao do direito ao lazer. Para alcance dos intentos da tese, como fontes foram utilizados documentos produzidos em mbito institucional, articulados com a fala dos indivduos entrevistados, trabalho conjugado especialmente no captulo 3, em que trago reflexes a respeito do turismo social desenvolvido pelo Sesc-SP. Dentre as anlises alvitradas, descrevo a dificuldade encontrada pela entidade ao expandir suas atividades tursticas, vindo a sofrer represlias do setor privado. Deve-se destacar que foi possvel perceber a metamorfose conceitual/prática por qual passara o turismo social no Sesc-SP, agregando diferentes contedos ao fenmeno e modificando seus processos de trabalho e práticas profissionais. Ressalto ainda o papel ideolgico da administrao regional do Sesc-SP dentro do Serviço Social do Comrcio no Brasil, notadamente na rea do turismo. Por fim, envolvo no debate da tese as polticas sociais de turismo, compreendido enquanto possibilidade de lazer.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa aborda a aproximao entre Serviço Social e Educao, tendo como vis diretivo a cultura. Focaliza a relao entre as reas a partir de um estudo de caso, cuja interveno ocorreu por meio de um Projeto de extenso universitria Projeto de Extenso Educao Pblica e Serviço Social (PEEPSS) oferecido sob a coordenao de um professor pioneiro nesta discusso no mbito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Este trabalho se situa com olhar em um subprojeto do PEEPSS Educao, Cultura, Universidade e Serviço Social (ECUSS) mais especificamente em um trabalho realizado com a ONG Ns do Cinema (NDC). Por ser tambm um campo de estgio supervisionado aos graduandos em Serviço Social da UERJ, a metodologia utilizada neste trabalho priorizou a anlise do discurso de alguns relatrios de estgio, seguida de entrevistas ao coordenador do projeto, bem como aos mesmos supervisionados que tiveram seus documentos de estgio analisados. A pesquisa apresenta elementos de interseo entre as reas mencionadas, procurando discutir sobre a formao profissional para tal abordagem cultural, assim como o debate acerca dos campos de prática na rea da Educao e da Cultura para o assistente social.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os dilemas e desafios estratgicos para viabilizao econmica e legitimao enfrentados por organizaes sociais no Brasil organizaes sem finalidade econmica - se assemelham aos enfrentados por outros tipos de organizao nas diversas partes do mundo. A literatura dominante de gesto e estratgia privilegia, em seu arcabouo, conceitos e práticas que apoiam e so apoiados nas grandes corporaes privadas. A crescente influncia dessas organizaes na academia e na sociedade ajuda a explicar o papel de importncia que estratgias de responsabilidade social corporativa alcanaram na legitimao das práticas e ideologia neoliberal que ajudam a reafirmar. Por sua vez, este quadro ajuda a explicar a posio marginal que as organizaes sociais ocupam na rea de gesto estratgica. Esta dissertao busca a ampliao da discusso dos estudos do campo da gesto estratgica que abordaram a construo hegemnica do campo, seus processos de legitimao e difuso e as respectivas abordagens crticas, inclusive o aspecto de colonialidade no qual a literatura dominante se insere. A compreenso da trajetria estratgica de uma organizao social, o Serviço Social do Comrcio Sesc, se deu pela investigao dos processos de legitimao mobilizados dentro da prpria organizao e no contexto em que atua. Para tal foi utilizada a perspectiva contextualista que permitiu a observao mediante as relaes internas e externas estabelecidas e as mudanas e continuidades promovidas em funo de sua legitimao. Ao representar organizaes como sistemas polticos e culturais que influenciam e que so influenciados pelo meio, esta investigao promove o entendimento dos componentes ideolgicos e de poder na gesto estratgica, comumente naturalizados pela literatura dominante, abrindo espao ainda para a descolonizao da rea de gesto estratgica, enfatizando a diversidade de organizaes e de práticas e na possibilidade da coexistncia de diferentes tipos de organizao na rea.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A reforma da previdncia social tem sido uma preocupao de vrios pases: tanto no mundo desenvolvido como no em desenvolvimento. A motivao bsica o esgotamento do modelo de repartio, devido a fatores demogrficos: queda de natalidade e aumento da longevidade. Analisando o fenmeno do esgotamento, o artigo propugna pela adeso, tal como no bem sucedido caso chileno, do sistema de capitalizao.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho utiliza dois modelos de simulao matemtica de equilbrio geral na presena de restries ao crdito com o propsito de analisar o quadro macroeconmico em estado estacionrio resultante de uma reforma previdenciria que substitua o regime de repartio pelo de capitalizao, executada sob diversas condies. Embora ambos os modelos adotem o esmo conjunto de hipteses bsicas, eles diferem quanto ao mecanismo de funcionamento da Previdncia Social sob o regime de repartio. No primeiro, supe-se a operao de um sistema de contribuio definida oramentariamente equilibrado. J o segundo introduz um regime de repartio com a dupla caracterstica de beneficio definido e de contribuio definida, condio que d origem a um desequilbrio oramentrio endgeno.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este Artigo Compara Dois Documentos de Pontos de Vista Ideolgicos Opostos Sobre Gastos Sociais. Ambos Concordam que Existe Regressividade nos Sistemas de Seguridade Social. o Documento Lisboa Conclui que os Gastos Sociais so em Geral Regressivos, em Contraposio ao Documento Porchmann. Demonstra-Se neste Artigo Que, aps a Transio para a Democracia em 1985, Enquanto o Crescimento da Renda foi de Apenas 8,5% em 20 Anos, os Gastos Sociais Per Capita Cresceram 43,4%. este Incremento Explica a Significativa Melhora dos Padres Sociais do Perodo e Demonstra Que, Contrrio Viso Conservadora, os Gastos Sociais Foram Efetivos em Reduzir a Desigualdade.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo desvelou, atravs da abordagem hermenutica fenomenolgica, a polissemia do fenmeno da fuso da empresa pblica Eletronuclear. Destaca-se o sentido tcnico e humano do processo de fuso da rea nuclear de Furnas e Nuclen. Descreve-se o vivido pelas pessoas, durante os momentos da fuso: antecipao, anncio, transio e formao da nova Empresa. A compreenso da singularidade do caso enfocado, dependeu do discurso da ao do agente de Serviço Social da Eletronuclear. O presente trabalho contem as aes significativas do profissional de Serviço Social em um momento de fuso, aes inseridas no projetos global da empresa favorecendo a negociao, entre os originados das empresas Furnas e Nuclen. Apresentam-se as sugestes, tanto das pessoas da empresa, engajadas na pesquisa, quanto da autora em uma perspectiva fenomenolgica.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Trata de analisar o processo de cnaao das instituies luz do pensamento de North (1990) e o seu efeito na trajetria de crescimento econmico das naes. Utilizando a histria da Previdncia Social no Brasil embasa a sua argumentao que nem todo processo de criao das instituies segue necessariamente os preceitos da lgica econmica.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A Tese discute as implicaes e desdobramentos da construo de Parcerias Tri-Setoriais na esfera pblica, de forma a avanar na compreenso de suas perspectivas, impasses e armadilhas para a modernizao da gesto de polticas e projetos sociais e a ampliao da cidadania no cenrio brasileiro. So consideradas Parcerias Tri-Setoriais aquelas que envolvem simultaneamente atores governamentais, da sociedade civil e do mercado. Para tanto, so analisadas trs experincias de interveno em projetos sociais apoiadas pela Fundao AVINA no Brasil nas agendas de interveno de educao, meio ambiente, pobreza e infncia e adolescncia. A discusso terica levanta as principais correntes e tradies tericas que analisam a ao do Estado, das organizaes da sociedade civil e das empresas em direo esfera pblica. Em seguida so discutidas e articuladas propostas tericas de interpretao das interaes colaborativas entre atores sociais, de forma construir um quadro analtico capaz de guiar a pesquisa de campo. A investigao se inscreve no mbito do chamado Estudo de Caso Extendido e recorre abordagem metodolgica qualitativa para coleta, tratamento e anlise dos dados. Os resultados indicam que práticas tradicionais de construo de projetos de interveno social e tambm de parcerias perduram dentro dos processos de interao das Parcerias Tri-Setoriais, apontando que modelos lineares e gerencialistas de explicao e interveno na dinmica desse fenmeno so pouco consistentes em termos de capacidade explicativa da realidade. As interaes entre atores da sociedade civil, do Estado e de mercado so marcadas pela complexidade e pela construo de uma prxis no linear e marcada simultneamente pela ocorrncia de processos de conflito e cooperao, engajamento e distanciamento, e resistncia e adeso. Frente a isso, as melhorias na proviso de polticas e projetos sociais advindas das Parcerias Tri-Setoriais nem sempre se fazem acompanhadas de avanos na construo da cidadania e de uma esfera pblica mais plural e democrtica no cenrio brasileiro. Todo esse quadro informa a necessidade de se problematizar as Parcerias Tri-Setoriais a partir de modelos tericos que incorporem a discusso da esfera pblica e dos encontros e desencontros entre atores nessa dimenso, a fim de se melhor compreender as promessas, desdobramentos e armadilhas que tal perspectiva traz para a gesto social.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho domstico a ocupao da maioria das trabalhadoras brasileiras. So cerca de 6 milhes de mulheres empregadas nesta ocupao. Este estudo tem como objetivo analisar a mobilidade ocupacional e as conseqncias em termos de rendimento destas trabalhadoras. O objetivo do trabalho examinar at que ponto o fato de tido o primeiro emprego como empregada domstica afeta as trabalhadoras na escolha futura de suas ocupaes. Estima-se o efeito do primeiro emprego como trabalhadora domstica sobre a probabilidade de ter a ocupao de domstica atualmente. O mtodo escolhido foi o de variveis instrumentais de modo a controlar o vis de endogeneidade entre a escolha da primeira ocupao e a ocupao atual. Os instrumentos escolhidos foram: nmero de escolas por criana em idade escolar, nmero de professores por escola e PIB per capita. Supe-se que estes instrumentos sejam proxies para os custos diretos da educao e para o custo de oportunidade das mulheres. Os resultados mostram que o fato de ter tido como primeiro emprego o trabalho domstico aumenta a probabilidade das trabalhadoras permanecerem nesta mesma ocupao em comparao com quem no comeou como domstica. Quando o resultado comparado com a estimao pelo Mtodo de Mnimos Quadrados, ou seja, sem controlar por um possvel vis de endogeneidade, o resultado trs vezes maior. Estes resultados sugerem uma imobilidade ocupacional onde a escolha de insero como empregada domstica pode levar a uma armadilha de ocupao. Para tentar identificar possveis efeitos que a primeira ocupao de domstica pode ter sobre os rendimentos das trabalhadoras na sua ocupao atual a estimao pelo mtodo de mnimos quadrados mostrou que o primeiro emprego como domstica teria como efeito diminuir em 13% os rendimentos das trabalhadoras em comparao com quem no comeou como domstica. J a estimao pelo mtodo de variveis instrumentais no mostrou um efeito estatisticamente significante. Alm disso, tambm no foram encontrados resultados estatisticamente significantes quando a amostra foi restringida apenas para trabalhadoras que no tinham a ocupao atual de domstica. Estes resultados sugerem que apesar da imobilidade ocupacional observada, no haveria diferenas em relao do rendimento atual das trabalhadoras.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A idia de responsabilidade social vem sempre associada a uma mudana na forma das empresas se comportarem. Algo a mais em suas prprias rotinas. Como combinar esse conceito com o sentimento real, procedente e crescente no meio empresarial da excessiva carga tributria que pesa sobre suas prprias organizaes? Minha inteno com este texto sugerir uma resposta ao que parece um beco sem sada.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo tem por objetivo a anlise do modelo jurdico e organizacional da Investe So Paulo Agncia Paulista de Promoo de Investimentos e Competitividade (ISP), um serviço social autnomo, pessoa jurdica de direito privado, sem finalidade lucrativa, criada por lei, visando implantar a poltica de desenvolvimento formulada pelo Governo do Estado de So Paulo para incrementar a competitividade e alavancar a atrao e a promoo de investimentos no Estado de So Paulo. Alm disso, o trabalho visa sugerir recomendaes destinadas a minimizar a tenso encontrada na relao da ISP com alguns setores do governo e rgos de controle, porm sempre buscando manter o grau de autonomia de gesto e de flexibilidade operacional atualmente desfrutado pela ISP.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A utilizao de modelos de equilbrio geral computvel, nos ltimos anos, tem sido um dos principais instrumentos utilizado por economistas para melhor entender as consequncias macroeconmicas da privatizao dos sistemas de seguridade social. Algumas aplicaes j tm sido realizadas para a economia americana, chilena e colombiana. A natureza desses modelos tratada em regimes de repartio ou sistemas de capitalizao. O objetivo deste artigo verificar, atravs da aplicao de um modelo de equilbrio geral com 55 geraes superpostas, as conseqncias macroeconmicas e sobre o bem-estar social da privatizao da seguridade social no Brasil, considerando diversos nveis de capitalizao. Os resultados nos indicam que, de forma geral, a transio para sistemas mais capitalizados Parelo-Superior. Outro resultado encontrado o de que dependendo da forma que se fmancie a transio ou do grau de capitalizao considerado pode no existir equilbrio nesta economia.