2 resultados para Regadio do Roxo

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Esta pesquisa analisa o encontro de um grupo de pessoas empenhadas na organização do Museu de Arte de São Paulo, desde a sua inauguração no ano de 1947 até a primeira exposição internacional de parte do seu acervo em 1953 no Musée de l’Orangerie, em Paris. Convocamos os registros do idealizador do museu, Assis Chateaubriand, de seus diretores Pietro Maria Bardi e Lina Bo Bardi e dos mecenas que contribuíram financeiramente para a aquisição dos quadros, Geremia Lunardelli, Sinhá Junqueira, Drault Ernanny, Orozinho Roxo Loureiro, Yolanda Penteado e Jacques Pilon para encontrar possíveis motivações e justificativas que permitem compreender o empreendimento do MASP enquanto parte de um amplo projeto de modernidade encampado por agentes, empresas e governos nacionais e internacionais.

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Três vezes por semana, a diarista Ana Cristina Carvalho, de 42 anos, sai do trabalho, na Freguesia, Zona Oeste do Rio, às 18h30m. É o começo de uma jornada que vai durar pelo menos três horas até sua casa, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Depois de caminhar 15 minutos até o ponto de ônibus, ela espera mais 40 pelo coletivo da Transcarioca, apesar de a concessionária prometer intervalos menores nos horários de pico. A chance de se sentar é remota. Sem trânsito, ela chega a Bonsucesso, na Zona Norte, em pouco mais de 20 minutos. Poderia ir a pé até a estação de trem por mais um quilômetro, mas recorre a um mototáxi, insegura com o caminho mal iluminado. Nos trilhos, é mais meia hora sacolejando em vagões lotados. Já na Baixada, ela toma outro ônibus para chegar em casa. Para passar o tempo, dá uma conferida nas redes sociais pelo smartphone. Cansada, contabiliza R$ 12,80 gastos com transporte só naquele dia, mas comemora com um sorriso largo a chegada ao lar. Aos poucos ela reforma a casa de dois quartos com uma varanda tão grande que deu até para realizar ali a festa de casamento da filha Thais, de 21 anos, no ano passado. A caçula Ana Guiomar, de 15, não desgruda da TV a cabo. Apesar de trabalhar desde os 17, a vida de Ana só deu uma virada nos últimos três anos, desde que teve a carteira assinada pela patroa. Mas no vaivém para o trabalho, a vida continua dura.