2 resultados para Optimal switch allocation
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
A inconsistência entre a teoria e o comportamento empírico dos agentes no que tange ao mercado privado de pensões tem se mostrado um dos mais resistentes puzzles presentes na literatura econômica. Em modelos de otimização intertemporal de consumo e poupança sob incerteza em relação ao tempo de vida dos agentes, anuidades são ativos dominantes, anulando ou restringindo fortemente a demanda por ativos cujos retornos não estão relacionados à probabilidade de sobrevivência. Na prática, entretanto, consumidores são extremamente céticos em relação às anuidades. Em oposição ao seguro contra longevidade oferecido pelas anuidades, direitos sobre esses ativos - essencialmente ilíquidos - cessam no caso de morte do titular. Nesse sentido, choques não seguráveis de liquidez e a presença de bequest motives foram consideravelmente explorados como possíveis determinantes da baixa demanda verificada. Apesar dos esforços, o puzzle persiste. Este trabalho amplia a dominância teórica das anuidades sobre ativos não contingentes em mercados incompletos; total na ausência de bequest motives, e parcial, quando os agentes se preocupam com possíveis herdeiros. Em linha com a literatura, simulações numéricas atestam que uma parcela considerável do portfolio ótimo dos agentes seria constituída de anuidades mesmo diante de choques de liquidez, bequest motives, e preços não atuarialmente justos. Em relação a um aspecto relativamente negligenciado pela academia, mostramos que o tempo ótimo de conversão de poupança em anuidades está diretamente relacionado à curva salarial dos agentes. Finalmente, indicamos que, caso as preferências dos agentes sejam tais que o nível de consumo ótimo decaia com a idade, a demanda por anuidades torna-se bastante sensível ao sobrepreço (em relação àquele atuarialmente justo) praticado pela indústria, chegando a níveis bem mais compatíveis com a realidade empírica.
Resumo:
We characterize optimal policy in a two-sector growth model with xed coeÆcients and with no discounting. The model is a specialization to a single type of machine of a general vintage capital model originally formulated by Robinson, Solow and Srinivasan, and its simplicity is not mirrored in its rich dynamics, and which seem to have been missed in earlier work. Our results are obtained by viewing the model as a specific instance of the general theory of resource allocation as initiated originally by Ramsey and von Neumann and brought to completion by McKenzie. In addition to the more recent literature on chaotic dynamics, we relate our results to the older literature on optimal growth with one state variable: speci cally, to the one-sector setting of Ramsey, Cass and Koopmans, as well as to the two-sector setting of Srinivasan and Uzawa. The analysis is purely geometric, and from a methodological point of view, our work can be seen as an argument, at least in part, for the rehabilitation of geometric methods as an engine of analysis.