3 resultados para New France--Colonization

em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV


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Sociedades pós-modernas caracterizam-se pela transição de economias baseadas em ativos tangíveis para economias de conhecimento, onde indivíduos vivenciam uma imprescindível conectividade, mas ao mesmo tempo, experimentam um enfraquecimento das estruturas sociais, que tem generado uma crescente necessidade de se criar bases cognitivas e afetivas para a vida (Rheingold, 1992; Wasko & Farah, 2005; Arvidsson, 2008). Nesse cenário se desenvolve o fenômeno das redes sociais virtuais, agregando milhões de pessoas que compartilham mensagens de texto, imagens e vídeos todos os dias (Nielsen, 2012) fazendo com que organizações privadas foquem cada vez mais seus investimentos para acompanhar as novas tendências (McWilliam, 2000; Reichheld & Schefter, 2000; Yoo, Suh & Lee, 2002; Arvidsson, 2008). Consequentemente, uma das mais importantes questões que vem ganhando importância no meio academico e entre profissionais da área é justamente: por que as pessoas compartilham conhecimento online? (Monge, Fulk, Kalman, Flanigan, Parnassa & Rumsey, 1998; Lin, 2001) Por meio de uma metodologia de estudo de caso conduzida no Brasil e na França, este estudo objetiva produzir uma relevante revisão teórica acerca do tema, trazendo novas idéias de diferentes contextos, e propondo um modelo para avaliar as principais motivações que conduzem indivíduos a compartilhar conhecimento em redes sociais virtuais. Essas razões foram estruturadas em cinco dimensões: capital estrutural, cognitivo e relacional, motivações pessoais e razões monetárias (Nahapiet & Ghoshal, 1998; Wasko & Faraj, 2005; Chiu et al, 2006). As evidências sugerem que o processo de participar e compartilhar conhecimento em redes sociais virtuais é resultado de uma complexa combinação de motivações de orientação pessoal e coletiva, que parecem variar pouco de acordo com os diferentes objetivos e contextos dessas comunidades, onde as razões financeiras parecem ser secundárias.

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O presente estudo teve como objetivo testar se a situação econômica teve um impacto sobre os hábitos de consumo de cinema na França, no período contemporâneo (1992-2012). O estudo aborda a relação entre indicadores econômicos e consumo de cinema em um nível agregado e, em seguida, analisa se os vários tipos de filmes, tipos de cinemas e categorias de cinéfilos foram mais ou menos foram afetados pelo estado da economia. No nível agregado, estudos semelhantes já foram realizados em outros países. Este estudo confirma os resultados para a França: como em outros países desenvolvidos, a situação da economia tem pouca influência no consumo de cinema e o setor é resiliente. Este trabalho também traz novas análises detalhadas sobre o comportamento de vários sub-tipos de filmes, segmentos de locais e categorias de consumidores. Ele demonstra que para a maior parte dessas sub-categorias, drivers do mercado são oferta e preço, e que a situação da economia tem pouca influência. Quanto ao tipo de cinema, o estudo argumenta que, comparativamente, cinemas grandes conseguem crescer durante o período de crise.

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The aim of this Master’s thesis has been to shed light on the response strategies that organizations are implementing when facing a crisis created on or amplified by social media. Since the development of social media in the late 1990s, the interplay between the online and the offline spheres has become more complex, and characterized by dynamics of a new magnitude, as exemplified by the wave of “Twitter” Revolutions or the Wikileaks scandal in the mid 2000s, where online behaviors deeply affected an offline reality. The corporate world does not escape to this worldwide phenomenon, and there are more and more examples of organizational reputations destroyed by social media “fireballs”. As such, this research aims to investigate, through the analysis of six recent cases of corporate crises (2013-2015) from France and Brazil, different strategies currently in use in order to identify examples of good and bad practices for companies to adopt or avoid when facing a social media crisis. The first part of this research is dedicated to a review of the literature on crisis management and social media. From that review, we were able to design a matrix model, the Social Media Crisis Management Matrix, with which we analyzed the response strategies of the six companies we selected. This model allows the conceptualization of social media crises in a multidimensional matrix built to allow the choice, according to four parameters, of the most efficient (that is: which will limit the reputational damage) response strategy. Attribution of responsibility for the crisis to the company by stakeholders, the origin of the crisis (internal or external), the degree of reputational threat, and the emotions conveyed online by stakeholders help companies determining whether to adopt a defensive response, or an accommodative response. The results of the analysis suggest that social media crises are rather manichean objects for they are, unlike their traditional offline counterparts, characterized by emotional involvement and irrationality, and cannot be dealt with traditionally. Thus analyzing the emotions of stakeholders proved to be, in these cases, an accurate thermometer of the seriousness of the crisis, and as such, a better rudder to follow when selecting a response strategy. Consequently, in the cases, companies minimized their reputational damage when responding to their stakeholders in an accommodative way, regardless of the “objective” situation, which might be a change of paradigm in crisis management.