A experi��ncia com esporte e educa����o do Instituto Bola pra Frente: de projeto a tecnologia social

Tecnologia social �� um conceito recente, mas sua fundamenta����o te��rica foi inspirada nas id��ias do l��der indiano Mahatma Gandhi, que popularizou a fia����o manual da charkha, uma roca de fiar girat��ria, como uma solu����o para diminuir a mis��ria. O objetivo de uma tecnologia social �� produzir um novo patamar de desenvolvimento, que permita o acesso e a produ����o do conhecimento por toda a popula����o, unindo os saberes acad��mico e popular na busca de solu����es sociais inovadoras. O esporte �� considerado o maior fen��meno social e cultural da sociedade contempor��nea, conectando-se a quest��es como tempo livre e lazer, mercantiliza����o, espetaculariza����o e inclus��o social. Partindo da Gr��cia Antiga at�� chegar �� sua institucionaliza����o, na Inglaterra do s��culo XIX, o esporte sempre esteve ligado ao contexto educacional. Atualmente, a legisla����o brasileira reconhece tr��s dimens��es do esporte: esporte de rendimento, esporte de participa����o e esporte educacional. O foco deste estudo �� a experi��ncia do Instituto Bola Pra Frente, trabalho social dos tetracampe��es mundiais de futebol Jorginho e Bebeto, com esses dois temas: esporte educacional e tecnologia social. Buscamos contribuir para um melhor entendimento desses conceitos e avaliar sua contribui����o para a promo����o social. Este estudo levanta o hist��rico e aprofunda os conceitos atuais de tecnologia social: o que caracteriza e quais as implica����es de uma tecnologia social, al��m de experi��ncias de implementa����o. Como referencial de esporte educacional, esta pesquisa faz um breve hist��rico do esporte e do futebol, analisando a sua rela����o com a sociedade, a educa����o e o terceiro setor. Como referencial pr��tico, este estudo levanta a hist��ria do Instituto Bola Pra Frente, aprofundando sua evolu����o desde 2000, quando foi fundado, no Complexo do Muqui��o, no Rio de Janeiro, at�� os dias atuais, enfatizando quais s��o os seus conceitos norteadores, sistematizando as informa����es acerca de sua organiza����o metodol��gica, metodologia pedag��gica e avalia����o de impacto social, al��m da aplica����o dos quesitos b��sicos de uma tecnologia social ao caso do Instituto.

Cooperativa como forma de melhor viabilizar os produtores de ma����: um projeto para a regi��o do mu��c��pio de vacaria / RS

The association in a form of cooperative can become a guarantee factor to the activities of the small and medium producers of the apple culture in the region of Vacaria-RS, Brazil. The study shows the problems the small and medium producers that grow apples in the city have. After an overview of the literature, the thesis presents a project of a hypothetical structure with the objective of evaluating the financial and economic viability of a cooperative. In this stage the utilized methodology was the collected data available between representatives of the sector and local companies that operate on this activity. The available data was used to construct a cash flow �� projecting costs and expenses to an alleged project; utilizing on the sequence to the evaluation the Net Present Value Method ( NPV / Valor Presente L��quido ), the Internal Rate of Return ( IRR / Taxa Interna de Retorno ) and Pay Back ( Per��odo de Recupera����o do Investimento �� PRI ). The results of the economic and financial evaluation obtained reveal the acceptance of the proposed project. However, on the exemplification phase of the cooperatives that work in other regions, the social, institutional and organizational aspects showed as important as the financial aspects of the project.

Desenvolvendo produtos competitivos: exemplo de um modelo integrando a metodologia Desdobramento da Fun����o Qualidade (QFD)

Investiga o desenvolvimento de produtos competitivos, sejam eles tang��veis ou intang��veis (bens ou servi��os). Especificamente, discute a conceitua����o da competitividade do produto e prop��e a otimiza����o dos par��metros de projeto do produto em fun����o da competitividade. Apresenta um modelo topol��gico para representar o desenvolvimento de produtos competitivos, com base na metodologia Desdobramento da Fun����o Qualidade (QFD).

Estudos de caso : implanta����o de sistemas ERP - uma an��lise cr��tica �� luz da metodologia de Project Management

Este documento constitui-se em uma disserta����o de mestrado, requisito parcial para a obten����o do grau de Mestre em Gest��o Empresaria e P��blica. Este estudo procura mostrar que a ado����o dessa nova tecnologia atrav��s de projetos de implanta����o de sistema de ERP n��o s�� mudam processos administrativos como tamb��m produtos, servi��os e estruturas organizacionais e que a sua implanta����o se constitui em um grande projeto que envolve um n��mero consider��vel de recursos e tempo das organiza����es. Este estudo procurar mostrar tamb��m que os impactos que tais projetos trazem, s��o mais fortemente sentidos ou n��o pela organiza����o de acordo com uma s��rie de fatores, entre eles, a resist��ncia �� mudan��a e o quanto a organiza����o est�� preparada para enfrentar essas mudan��as, o medo da perda do emprego pela ado����o de uma nova tecnologia, problemas com a falta de comunica����o das mudan��as, quest��es relacionadas �� cultura organizacional vigente, a falta de envolvimento da alta administra����o, entre outras. Para gerenciar todas essas vari��veis, as organiza����es modernas adotam t��cnicas para garantir o sucesso da implanta����o dessas novas tecnologias. o estudo aqui proposto tem como objetivo determinar at�� que ponto a utiliza����o de metodologias e de t��cnicas de Project Management �� o suficiente para que esses projetos alcancem o sucesso esperado pelas organiza����es. A quantidade de vari��veis que influenciam o resultado de um projeto s��o muitas e cada uma delas possui um papel importante que deve ser avaliado. As conclus��es desta pesquisa demonstram que o sucesso de um projeto nem sempre se resume a atingir os objetivos inicialmente propostos, relativos ao cumprimento do prazo, escopo e custo de um projeto, conforme define a metodologia de Project Management. Outros aspectos considerados por essa metodologia, se melhor ou pior aplicados, tamb��m contribuem para o sucesso ou fracasso de um projeto de implanta����o de um sistema de ERP sendo o seu fracasso traduzido ou n��o, no cumprimento do prazo, do escopo inicialmente previsto ou no custo inicialmente calculado. Outros aspectos que n��o apenas a aplica����o correta da metodologia de Project Management contribuem para os resultados alcan��ados pelo projeto.

Pol��ticas sociais p��blicas como espa��o para o resgate da cidadania: an��lise de um projeto de educa����o de adultos com fam��lias empobrecidas de cinco comunidades do munic��pio de Campos dos Goitacazes

Este trabalho procura analisar um Projeto-piloto de educa����o de adultos com trabalhadores rurais lumpem-proletarizados pelo violento e acelerado processo de moderniza����o da agro-ind��stria sucro-alcooleira do munic��pio de Campos dos Goytacazes. Expropriados de seus meios de trabalho, 50% destas popula����es foram expulsas do meio rural durante o per��odo de 1950-91, sendo que 25% delas foram obrigadas a se mudar para a cidade de Campos durante a d��cada de 80, multiplicando o n��mero de favelas de 13 para 30, em ��reas insalubres e perigosas. Dados do mGE/IPEA apontam uma popula����o atual de 26.000 fam��lias vivendo na indig��ncia, o que representa 130.000 pessoas ou 33% do total de residentes do munic��pio de Campos que demandam a cria����o urgente de programas habitacionais, de sa��de preventiva, educa����o, lazer, reciclagem profissional, empregos, etc. Dada a brutalidade e intensidade do processo de lumpem-proletariza����o destes trabalhadores rurais, a partir da d��cada de 80, toma-se necess��rio que o Poder P��blico Municipal defina como prioridade de a����o a cria����o de Programas espec��ficos, e com metodologias adequadas, para o atendimento a estas popula����es. O Projeto de Gera����o de Renda atrav��s da Metodologia da Educa����o de Rua, realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Promo����o Social-SMDPS, da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, durante os anos de 1991-92, mostrou-se uma alternativa adequada para estimular a conquista da cidadania por parte das popula����es com elevado n��vel de empobrecimento. Realizado no meio-ambiente destas popula����es e tendo como principal pressuposto pedag��gico o resgate de seus saberes e a identifica����o de seus principais problemas, necessidades, interesses e desejos, este projeto conseguiu mobilizar e envolver as popula����es atendidas por ele promovendo a eleva����o de seus n��veis de participa����o, de auto-estima e auto-confian��a, assim como a melhoria dos n��ves de relacionamento entre os participantes do projeto, tanto entre t��cnicos- educadores e popula����es, quanto destas popula����es com suas vizinhan��as. Esta melhoria dos n��veis de relacionamento entre os participantes do projeto p��de ser observada atrav��s do aumento da capacidade de toler��ncia, di��logo, respeito, reconhecimento e valoriza����o dos aspectos positivos de cada um.

Proposta de amplia����o de escala do projeto "Di��logo com teatro" do Instituto Sou da Paz

O presente trabalho tem por objetivo analisar a viabilidade e propor alternativas para amplia����o do Projeto Di��logo com Teatro, de modo que possa ser incorporado em escala estadual pelo Sistema de Prote����o Escolar, pol��tica p��blica da Secretaria da Educa����o do Estado de S��o Paulo (SEE) que visa prevenir e combater a viol��ncia escolar. O Projeto Di��logo com Teatro foi desenvolvido pelo Instituto Sou da Paz, a partir do Projeto Paz Encena, metodologia desenvolvida para trabalhar com os jovens uma reflex��o qualificada sobre viol��ncia e o desenvolvimento de uma cultura de paz. Desde 2011, o Instituto Sou da Paz e a SEE tornaram-se parceiros na implementa����o desse projeto, cujo objetivo �� capacitar educadores da rede estadual de ensino p��blico para se tornarem aptos na condu����o de reflex��o qualificada sobre viol��ncia e cultura de paz por meio do teatro, metodologia atraente e convidativa ao p��blico jovem, p��blico alvo final do Projeto Di��logo com Teatro. Para constru����o da proposta de amplia����o, foram levantadas diversas informa����es relativas ao Instituto Sou da Paz e �� SEE. Foram realizadas uma s��rie de entrevistas com os stakeholders do projeto visando analisar aspectos positivos e vulnerabilidades para que, enfim, fossem elaborados o diagn��stico e a proposta. A amplia����o tem como princ��pio fundamental a utiliza����o da estrutura e recursos da SEE e a descentraliza����o da execu����o do projeto, por meio da capacita����o de formadores que integrem o quadro fixo das Diretorias de Ensino (DE). Esses ��ltimos passam a ser respons��veis pela capacita����o dos profissionais das escolas que atuam diretamente com os alunos. Para isso se faz necess��ria a adapta����o e a sistematiza����o da metodologia como forma de preservar as caracter��sticas originais e a qualidade de implementa����o do projeto. A gest��o e o acompanhamento para garantir a execu����o qualificada de todo o processo e, principalmente, dos projetos nas escolas cabe ao Sistema de Prote����o Escolar e Cidadania (SPEC) da SEE e ao Instituto Sou da Paz. Por fim, considerando-se a necessidade de um programa de educa����o continuada, prop��e-se a constru����o de um portal do projeto que servir�� como instrumento para a troca de experi��ncia, monitoramento e avalia����o como forma de fortalecer e promover sua sustentabilidade.

Terra do Sal: Projeto de um museu do sal em Praia Seca, Araruama, RJ

O presente trabalho tem por objetivo propor a cria����o de um Museu do Sal na localidade de Praia Seca, Araruama- RJ. O museu tem como objetivo pesquisar e comunicar as mem��rias sobre os saberes e fazeres da atividade salineira e a hist��ria da forma����o da localidade de Praia Seca. Pretende compartilhar com os princ��pios da Nova Museologia quanto ao seu plano de integra����o ao meio-ambiente e �� participa����o ativa da comunidade de Praia Seca. O acervo a ser constitu��do contar�� principalmente com depoimentos de diferentes atores participantes da hist��ria da atividade salineira de Praia Seca, utilizando a metodologia da hist��ria oral. Pretendemos que o Museu do Sal seja um ���lugar de mem��ria��� e que a rela����o dele com a cidade contribua para a valoriza����o das mem��rias e a escrita da hist��ria local assim como o desenvolvimento e dinamismo do lugar.

Avalia����o de floresta nativa do bioma Mata Atl��ntica: uma aplica����o da metodologia de custo de reposi����o

O presente trabalho investigou o valor de uma floresta nativa no bioma Mata Atl��ntica. Para isso, utilizou-se da metodologia de custo de reposi����o. Al��m disso, buscou-se explicitar os principais fatores determinantes desse valor, bem como seus impactos. Foram formuladas quatro hip��teses de pesquisa, a saber, i) o n��vel de degrada����o da ��rea n��o influencia o custo total de reposi����o da floresta nativa; ii) relevos mais acidentados das ��reas a serem restauradas n��o influenciam o custo total de reposi����o da floresta nativa; iii) a dist��ncia da ��rea a ser restaurada em rela����o ao centro urbano mais pr��ximo n��o influencia o custo total de reposi����o da floresta nativa; e iv) a dist��ncia da ��rea a ser restaurada em rela����o ao viveiro produtor de mudas n��o influencia o custo total de reposi����o da floresta nativa. Para chegar aos resultados foram realizados testes simples de diferen��a de m��dias para as vari��veis qualitativas. Os resultados encontrados foram de que pode-se rejeitar a hip��tese de que relevos mais acidentados das ��reas a serem restauradas n��o influenciam o custo total de reposi����o da floresta nativa. No entanto, n��o se rejeitam as hip��teses de que a dist��ncia da ��rea a ser restaurada em rela����o ao centro urbano mais pr��ximo n��o influencia o custo total de reposi����o da floresta nativa e de que a dist��ncia da ��rea a ser restaurada em rela����o ao viveiro produtor de mudas n��o influencia o custo total de reposi����o da floresta nativa. Ap��s essa primeira aproxima����o, �� realizada uma s��rie de regress��es, utilizando o modelo cl��ssico de m��nimos quadrados ordin��rios (MQO). Fez-se uma an��lise de sensibilidade dos resultados obtidos. O levantamento de dados foi obtido por meio da realiza����o de uma pesquisa (question��rio) a uma s��rie de entidades do setor. Foram testadas as quatro hip��teses. De acordo com os testes realizados, pode-se dizer que a hip��tese 2 sobre o impacto de um relevo mais acidentado das ��reas a serem restauradas no custo total de reposi����o da floresta nativa se mostrou n��o significativa em todos os modelos. No entanto, a hip��tese 1 do impacto do n��vel de degrada����o sobre o valor do projeto foi rejeitada em todos os modelos. A hip��tese 3 do impacto da localiza����o da ��rea em rela����o ao centro urbano sobre o valor do projeto foi rejeitada em dois modelos e a hip��tese 4 de que a dist��ncia da ��rea a ser restaurada em rela����o ao viveiro produtor de mudas n��o influencia o custo total de reposi����o da floresta nativa foi rejeitada em um modelo. Chegou-se ao resultado de R$22 mil/hectare para o custo de reposi����o de uma floresta nativa do bioma Mata Atl��ntica. Esse tipo de estudo foi contextualizado no desenvolvimento feito pela economia ambiental ao longo do tempo, ressaltando suas principais caracter��sticas. Nas conclus��es destaca-se os principais pontos do trabalho e s��o discutidas uma s��rie de implica����es te��ricas e gerenciais do presente estudo, bem como apresentadas sugest��es para novos estudos nessa ��rea.

A geografia e a genealogia dos conflitos de consumo: O projeto de P&D e as novas tecnologias

Este 2�� livro �� parte integrante do projeto ���Programa de Preven����o, tratamento e redu����o de lit��gios de consumo no setor el��trico���. O ���Georreferenciamento��� dos processos judiciais contra a Light, uma das relevantes etapas do programa, foi elaborado a partir de uma metodologia inovadora, capaz de indicar a concentra����o de conflitos judiciais. Na ���Genealogia do conflito���, o objetivo era diagnosticar a origem dos conflitos, e em que momento, pelo hist��rico das rela����es do cliente com a empresa, ele decide levar o seu conflito ao Judici��rio. No ���Survey com consumidores���, o intuito foi o levantamento do perfil dos consumidores da Light no que diz respeito ��s suas atitudes e seus comportamentos em rela����o �� concession��ria, e aos servi��os por ela prestados e entender o que motiva o comportamento daqueles que, tendo vivenciado problemas de consumo com a empresa, entraram com uma a����o no judici��rio.

Avalia����o de terras em processo de transforma����o para cultivo de soja e milho no centro oeste : um projeto de agrega����o de valor a terra

A avalia����o de im��veis �� uma pr��tica normatizada pela ABNT que vem desde a d��cada de 60, quando surge a necessidade de se fazer grandes desapropria����es. A normatiza����o para im��veis rurais ganha corpo na d��cada de 70 e desde ent��o a ABNT NBR 14653-3 organiza e padroniza os conceitos da engenharia de avalia����es. O m��todo utilizado para se avaliar im��veis rurais se baseia em pre��os de mercado e este apresenta algumas fragilidades. Neste contexto, o objetivo deste trabalho �� de propor o uso de uma metodologia, baseada no valor presente da renda do im��vel rural, que complemente a metodologia de pre��os de mercado, incorporando assim geradores de valor que s��o importantes para a gest��o na aloca����o de capital em propriedades agr��colas. Discorre-se tamb��m ao longo deste trabalho a exemplifica����o da metodologia proposta por meio de um estudo de caso, abordando a caracteriza����o do im��vel, premissas utilizadas para an��lise e a valora����o do hectare da propriedade, comparando-a com a avalia����o pelo m��todo de pre��os de mercado. Acredita-se que esta abordagem baseada em fundamentos econ��mico-financeiros, aliada ao levantamento de pre��os de mercado trar��o mais robustez para a avalia����o de im��veis agr��colas com prop��sito gerencial, trazendo para discuss��o outras vari��veis de relev��ncia para a gest��o agro imobili��ria.