5 resultados para Health and poverty
em Repositório digital da Fundação Getúlio Vargas - FGV
Resumo:
This paper investigates the interaction between investment in education and in life-expanding investments, in a simple two-period model in which individuaIs are liquidity constrained in the first period. We show that under low leveIs of health and capital, investments in human capital and in health are complement: since the probability of survival is small, there is littIe incentive to invest in human capital; therefore the return on health investment is also low. This reinforcing effect does not hold for higher leveIs of health or capital, and the two investments become substitute. This property has many consequences. First, subsidizing health care may have dramatically different effects on private investment in human capital, depending on the initial leveI of health and capital. Second, the assumption that mortality is endogenous induces an increase in inequality of income: since health investment is a normal good, the return on education is also lower for poor individuaIs. Third,in a non-overlapping generation madel with non-altruistic agents, the hea1th leveI of the population has strong consequences on growth. For a very low leveI of hea1th, mortality is too high for the investment on education to be profitable. For a higher, but still low, levei of hea1th the economy grows on1y if the initial stock of capital is high enough; bad health and low capital create a poverty trapo Fourth, we compare redistributive income policies versus public hea1th measures. Redistributing income reduces both static and dynamic inequality, but slows growth. In contrast, a paternalistic health policy that forces the poor to invest in hea1th reduces dynamic inequality and may foster growth.
Resumo:
This paper addresses topics - either relevant or confusing or needing more attention - related to measuring the trade and poverty nexus. It sheds a critical light on the existing material and suggests needed research lines. It starts with questions akin to the LAC realities; then, keeping this view, general methodological issues are also examined. In a broader perspective, further ideas for the research agenda are formulated. The main conclusion is that relevant findings still demand considerable efforts. Moreover, the Information-measurement-model-evaluation paradigm is not enough, policy guidelines being usually too general. In LAC, it must be extended and deepened, accounting more for the heterogeneity of cases, including, whenever possible, the physical constraints and incorporating new ways of integrating both the local and global perspectives. Other aspects, like the role of specific juridical measures, should play a role. How all this can be combined into more encompassing evaluations remains open
Resumo:
This paper examines the issue of how tourism affects poverty in the context of the effects of tourism on an economy as a whole and on particular sectors within it. A framework for analysing the channels through which tourism affects different households is developed, and a computable general equilibrium model of the Brazilian economy is used to examine the economic impact and distributional effects of tourism in Brazil. It is shown that the effects on all income groups are positive. The lowest income households benefit from tourism but by less than some higher income groups. Policies that could redistribute greater shares of the revenue to the poor are considered.
Resumo:
Esse artigo estabelece uma base para pesquisas que tratam da relação entre pobreza, distribuição de recursos e operação do mercado de capitais no Brasil. O principal objetivo é auxiliar a implementação de políticas de reforço de capital dos pobres. A disponibilidade de novas fontes de dados abriu condições inéditas para implementar uma análise de posse de ativos e pobreza nas áreas metropolitanas brasileiras. A avaliação de distribuição de recursos foi estruturada sobre três itens: Capital físico, capital humano e capital social. A estratégia empírica seguida é de analisar três diferentes tipos de impactos que o aumento dos ativos dos pobres podem exercer no nível de bem estar social. A primeira parte do artigo avalia a posse de diferentes tipos de capitais através da distribuição de renda. Esse exercício pode ser encarado como uma ampliação de medidas de pobreza baseadas em renda pela incorporação de efeitos diretos exercidos pela posse de ativos no bem estar social. A segunda parte do artigo descreve o impacto de geração de renda que a posse de ativos pode ter sobre os pobres. Estudamos como a acumulação de diferentes tipos de capital impactam os índices de pobreza baseados na renda usando regressões logísticas. A terceira parte estuda o efeito que o aumento da posse de ativos dos pobres tem no melhoramento da habilidade dos indivíduos pobres em lidar com choques adversos da renda. Estudamos a interação entre a dinâmica da renda, imperfeições do mercado de capitais e comportamentos financeiros levando em consideração diferentes horizontes de tempo. As questões de longo prazo estão relacionadas com o estudo das flutuações de renda de baixa freqüência e ciclo da vida da posse de ativos usando análise de coorte. As questões de curto prazo estão relacionadas com o comportamento do pobre e as perdas de bem estar ao lidar com hiatos de alta freqüência entre renda e consumo desejado. A análise da dinâmica de renda e pobreza é conduzida a partir da combinação de dados de painel de renda com dados qualitativos sobre comportamento financeiro de curto prazo das famílias.
Resumo:
O Brasil é um país onde os 50% mais pobres se apropriam aproximadamente de 10% da renda agregada, e os 10% mais ricos detêm quase 50% deste mesmo. O colorário desse alto grau de desigualdade é que se uma pessoa está somente preocupada em maximizar o nível de GPD, a função de bem–estar social implícita adotada devota parte do seu peso ao bem-estar de 10% da população. Em outras palavras, a concentração brasileira de renda cria uma anomalia dentro da perspectiva de agente representativo implícito na análise macroeconômica aonde as pessoas valem aquilo que ganham. A análise da pobreza inverte esse peso estrutural da população, estipulando zero de peso para o segmento não pobre da sociedade e atribuindo pesos aos indivíduos que aumentam com suas necessidades insatisfeitas. Esse projeto estuda as conexões entre a evolução macroeconômica Brasileira recente e da pobreza. A análise é dividida em duas partes: A primeira parte descreve a evolução da pobreza brasileira e seus principais determinantes macroeconômicos durante os últimos 15 anos. A segunda parte tira proveito das mudanças da pobreza e desigualdades medidas durante o período 1993-96 para estudar seus principais determinantes macroeconômicos. Dado a maior importância do Plano Real, uma especial atenção foi dada a análise dos impactos da desinflação no nível e na distribuição de renda e a possível sinergia entre essas duas dimensões de determinação da pobreza. A terceira parte do projeto decompõe as mudanças dos diversos índices de pobreza através dos diferentes grupos dado pelas características dos chefes de família (i.e.; sexo, anos de estudo, raça, classe trabalhadora, setores de atividades, região, densidade populacional). Depois essa decomposição é avançada um passo desatrelando as mudanças nessa diferentes células de pobreza em termos de suas respectivas mudanças em termos de desigualdade da renda per capita. Esse perfil de pobreza ajuda a mapear as diferentes fontes de mudança da pobreza na análise histórica e fornece consistência interna para os exercícios de análises contra-factuais.